Compaixão

Foto de LuzCintilante

TEMPOS DE PAIXÕES

*
*
ACRÓSTICO
*
*
T udo inicia
E moção e reação
M unidos de razão
P onderando a ilusão
O desejo de concretização
S onhando com a redenção

D e constante determinação
E laborando com dedicação

P aixão sem compaixão
A transcender em meditação
I luminando o rubro coração
X ale místico e envolvente
O s sentidos com ternura
E levando os sentimentos
S ublimando as relações.

Foto de Gideon

Hotel de solidão

A noite cinzenta no hotel de solidão
A foz do Iguaçu que não ecoa na escuridão
O frio do Sul que sufoca o meu coração
Os pés trepados um no outro, protegidos, no chão.

O filho no MSN pedindo explicação
A sobrinha adolescente exigindo uma benção
Uma amiga solitária pedindo atenção
E o meu coração, esse, bem, sofrendo de solidão.

Ao fundo um smooth jazz tocando uma bela canção
Que me faz murchar de saudades do meu violão.
A distância de casa, dos filhos, amor, amigos e do cão,
Quero voltar correndo pro meu Rio, pisar no meu chão.

Escrevo sempre que estou triste
Melhor isso que ficar remexendo na cama.
Há tempo não sei como sorrir.
O afago de um beijo e o aperto de mão.
O som de meu sax, flauta, violino, latido de meu cão.

A saudade veio escondida na bagagem, no avião
Intrometeu-se no 206, em baixo de meu colchão
Ainda bem que não trouxe a sua irmã, a decepção.
Dias desses a vi escondida, telefone na mão.

Deixa estar, se desconfiar que chama a sua irmã
A despacho de volta pro Rio, sem compaixão.
Também vou, claro, em outro vôo, correndo pro meu violão.
Não quero a companhia da Decepção.
Em Foz do Iguaçu, não.

O som das águas que abundam por aqui
Não chegaram ainda ao meu coração.
Ledo engano, pois dissera a uma amiga
Que, cá, tocaria meu violino, na escuridão.

Olhando pro manancial de águas turvas
Misturaria os sons vindos da imensidão
Com a minha débil música, sofrida.
Pois bem, não vieram o sax, o violino e nem o violão.

E cá estou eu, MSN, estudando com meu filho
Que insiste não precisar do Inglês.
E nada de música, som, alegria e criação.
Sobra-me, somente, a melancolia
Nesse hotel de solidão.

Foto de Gideon

O Trem da minha sina

O sentido da vida
jamais poderemos saber,
os dias corridos e apressados
jamais poderemos reter.

Observo os outros, próximos,
que ao meu lado movem-se
pelo instinto do viver.
Vão e vêm sem perceberem
que uma sina oculta
cumprem sem merecerem.

Eu também da minha sina
não consigo fugir,
de tudo fiz, de tudo aprendi.
Faculdade de gente rica,
como diziam lá na vila,
profissão de família boa,
que não se consegue à toa.

Pois bem, por mais que tentasse
e tudo fizesse ao meu alcance,
cá estou em pé no trem parador
seguindo obediente pro meu labor.

A trilha do ruído dos trilhos
remete-me às histórias de meu pai,
que cumprindo por si também a sua sina
nos mesmos trens paradores e diretos
apertado e inconformado subia e descia.

Não, não entrego os pontos assim facilmente,
da bolsa de couro macio
saco a caneta e o caderno, paciente.
Anoto as expressões dos pobres coitados
e transformo-os em atores,
essa gente de recursos tão parcos.

Pelo vagão procuro feições tristes
prá rechear os meus tristes escritos,
mas sorrisos ingênuos e olhares candentes
surpreende a minh’alma de poeta reticente.

Volto-me para a minha própria condição,
passageiro desta tão pobre e nobre condução.
Na chupeta pendente agarro a minha mão,
pro balanço do trem não jogar-me na solidão.

Por de trás de meus óculos, disfarçado,
observo Maria de cabelos ondulados
e tosca roupa na moda dos rebolados.
Mastiga um chiclete já meio deformado.

Ela serve, quem sabe,
prá ser a minha heroína dum conto qualquer,
que insisto escondido ali existir,
e naquele cenário tão pobre
tento ainda alguma arte produzir.

Com uma das mãos sustento o caderno
com a outra a caneta retiro do terno.
Próximo à porta apoio as minhas costas.
As histórias de Maria
vou tentando dar forma
com letras tortas.

A sina da vida sofrida de Maria
insisto incluir no meu conto,
mas ela é bonita demais
e distraio-me com o seu encanto.

Um lugar prá Maria, enfim,
não encontro no meu conto.
Contudo logo percebo,
que o personagem que descrevo
sou eu mesmo,
que do trem da Central do Brasil
ainda é prisioneiro.

A sina da vida, insisto,
ainda quero incluir no meu conto.
Mas não é a realidade que de fato vivo?
Pergunto-me com desencanto.

O sofrimento do enredo
que sobrepõe a minha inspiração
vai desfazendo daquele conto
que não consigo continuação.

A minha sina parece que segue
no trem da minha vida
e cá estou de caderno fechado,
caneta no bolso borrado,
observando Maria que com charme
o chiclete ainda mastiga.

O balanço desse sofrimento
atormenta o meu coração
que é solitário de paixão,
Maria, quem me dera,
que prá ter o seu olhar tudo faria
mesmo que fosse por compaixão!

Na estação da Central
o meu sofrimento fita o chão.
O olhar de Maria se foi na multidão.
Meu caderno de escritos agora
descansa triste na minha mão.
Ainda ouço, ao longe, com emoção
o clamor da última pregação.

Anúncios saindo dos alto-falantes da estação
ecoam agora inundando o saguão.
Eu caminho apressado
esbarrando nos braços
de tantas marias
e em tantas mãos.

O poeta desce pro Metrô, frustrado,
e na escada rolante, agarrado.
desvia-se dos braços de esmola, esticados,
pendendo o seu corpo pro lado.

O conto sobre Maria
e o trem dos amontoados
ficarão prá outra viagem.
Quem sabe um dia sem esperar
a inspiração virá
e outras marias com outros penteados
serão heroínas do poeta,
que segue a sua sina
no trem dos desafortunados.

Foto de Sonia Delsin

AINDA

AINDA

Ainda que a sacola pese demais.
Ainda que não tenhas paz.
Ainda assim o orgulho não te abandona.
Dizem que só posso sentir compaixão.
Tenho vontade de te dar minha mão.
Mostrar qual a melhor direção.
Mas a vida está lhe mostrando...
Em cada passo que estás dando.

Foto de Dirceu Marcelino

3º EVENTO LITERÁRIO DE 2008 - MINHA ETERNA NAMORADA - RECEBA AS FLORES QUE LHE DOU - EDNA

POESIAS:

1ª - MINHA NAMORADA REAL

Homenagem à minha Namorada EDNA, Meu bem!!!

Acordei nesta fria manhã a recordar
Dos momentos em que muito distante
Eu queria contigo Amor me reencontrar
E então a agradeço neste instante,

Por estares ao meu lado e por me amar
Peço-te que recebas deste amante
Eterno esta flor a simbolizar
Nossa vida e a boda de diamante

Deste longo tempo que estou a namorar
Contigo e te peço que me encante
Assim como fazes e por me esperar

Na estação de nossa vida e cante
Comigo a canção que estou a recordar
Isto mesmo, antes que o sol se levante!

2ª - MULHER DE MINHA VIDA

Você me fascina luz de m’inha vida!
Recebeste o gozo de minha paixão,
Apesar de estares tão combalida
E não gozares da mesma emoção.

Foste assim em toda nossa longa lida.
Desde o início agiste com compaixão
Renunciaste enfim a tua própria vida
Dando – nos por inteiro teu coração.

Por tudo, agradeço-te minha querida.
Esforçaste e saíste por pura compaixão
Da beira da morte e recuperaste a vida.

E dá – nos agora alegria e emoção,
De ver – te em pé e andando revivida
Por toda casa, quintal e até no fogão.

NB. Resolvi reeditar esta poesia do 4º Concurso, NESTE VÍDEO POEMA, pois quero deixá-la no meu blogue, como está junto, com outras duas religiosas que postei a algum tempo, principalmente, por ver que a música do You Tube, cantada por MARA LIMA, corresponde, exatamente ao que aconteceu como minha esposa, ( mas ela é de outra religião), porém, é muito cristã.

http://www.youtube.com/watch?v=B6CXpKvzYpM

3ª - A VIDA SE GERA ASSIM - (Da minha série de poesias sobre o MISTÉRIO DA VIDA )

Na tua casa em pequeno jardim
Deste-me a primeira gota de mel,
Em teus lábios ardentes de carmim
E selamos a aliança com um anel.

Com um amor crescente e sem fim,
Desenleamos os fios do carretel
Das nossas vidas e aos poucos assim
Confirmamos os mistérios do céu,

Gerando frutos de nossa paixão.
Todos perfeitos como um jasmim,
Dois crescidos, duas rosas em botão,

Das duas mulheres formadas enfim,
Da luz do nosso próprio coração
E da semente expelidas por mim. (Dirceu Marcelino, em 1º de junho de 2008 )

Foto de Carmen Vervloet

II Evento Literário de 2008 - Mãe

POR QUE TÃO VELHA ASSIM?

Mãe...
Quero que envelheça mais e mais...
Quero-a madura, capaz...
Quero-a saudável, realizada...
Divinamente eternizada!

A idade te fez sair da paixão...
Enveredar pelo caminho da compaixão...
Penetrar em qualquer coração,
Sem restrição...
Sanar a dor com devoção!

A maturidade te fez reencontrar...
A serenidade longínqua da infância...
A grandeza do resplandecente amar...
Teu sorriso largo de criança!
Infinita esperança!

Hoje, nos teus olhos brilha a luz...
Ontem brilhava a chama, o arrebatamento...
Esta luz suaviza o peso da cruz...
Não precipita os acontecimentos!
Lume do conhecimento!

Quero esta tua luz sempre acesa...
Iluminando cada um de meus passos...
Quero em mim tatuada a tua pureza...
Ocupando no meu coração, todo espaço!

Talvez não me entendas e perguntes:
Filhinha, por que me queres tão velha assim?
E eu te respondo mãezinha,
Esta foi à única forma que encontrei
Para que vivas... Muito... Muito...
Perto de mim!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à Autora

Foto de angela lugo

Psiu... Silêncio

Psiu... Silêncio lá vem os anjos
Em suas roupas brancas
De tão alvas transparentes
Suas faces em seriedade
Com seus corações nas mãos
Medo? Não! Compaixão
Daqueles que sofrem
E dependem deles para si
Anjos brancos translúcidos
Que com suas mãos amenizam
Dos enfermos dores e prantos
Que quando alguém grita aflito
Lá estão eles para acudir
Anjos iluminados
Amenizando as dores
Muitas vezes Psicólogos
Sócios das dores
Outras Sociólogos
Compartilhando as vidas
Assim são os anjos que cuidam
Zelando por todos em vida
Estes enfermeiros (as) maravilhosos
Parabéns pelo seu dia

Foto de von buchman

QUAL É O VALOR ?

Qual é o valor ...
.. do sorriso num momento de tristeza?
.. do simples olhar, apaixonado?
.. da flor, quando se abre?
.. do nascer do sol?
.. da luz da lua para um casal de namorados?
.. do poder da fé nos momentos difíceis?

Qual é o valor...
.. de um aconchego com seu amor?
.. de uma lágrima de paixão?
.. de um carinho?
.. do viver a dois?
.. da sinceridade nas palavras?
.. da compaixão?

Qual é o valor...
de um grande amor?
da mais pura paixão...
do teu amor na minha vida?
do teu perdoar, após meu errar...
dos teus beijos molhados...
das noites de fantasia e desejos...
do nosso eterno amar...

QUAL É O VALOR ?

. . . . . . . . .

TENS MEU CARINHO E O MEU ADMIRAR...

BEIJOS E MIMOS DE PAIXÃO. . .

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

MEU CORAÇÃO

*
*
*
*Meu coração esta pedindo socorro,
Socorro para te ver, para te ter...
Esta pedindo atenção,
Para te amar, te cuidar.

Meu coração esta pedindo
Para que fale sonetos de amor,
Ele quer te ouvir, quer te responder.
Ele quer você, ele quer te contemplar.

Meu coração quer te conquistar
Quer te ensinar,
Quer te proteger, te enriquecer.
Quer contigo envelhecer.

Meu coração esta perdido,
Entre a esperança e a razão
Esta sendo escravo de você.
Escravo de seus caprichos.

Tenhas compaixão deste pobre coração,
Só tem você em direção.
Que sentimentos poderão ser estes,
Que só penso em você, meu coração
Parece ter espaço somente pra você.

Meu coração esta desorientado,
Pergunto-me... Que sentimentos são esses?
Que me tornam egoísta.... Meu coração
Chora por ti... Ele te chama,
Ouça a voz do meu coração

*-* Anna A FLOR DE LIS.

10/04/08

Foto de Anahí Raphael

Meu desejo por você

Meu desejo por você
É algo intenso e indiscritível
Que se rasga em meu peito
E fortalece minha alma
Te desejo a cada minuto
Como se o amanhã não existisse
E o ontem já não interessa-se mais
Te desejo com um amor sublime e profundo
Onde as labaredas da chama da paixão
Jamais se extingue
Peço-lhe, então,
Compaixão por esta pobre e pecadora alma
Que tenta sobreviver neste mar de angústia e distância
Onde meu alimento apenas se resume
Em um pequeno afeto loucamente me ofertado
Por esse corpo sublime e apaixonante

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