Começo

Foto de Ana_Rosinha

Sonhos de Amor

A noite quando estou a dormir
começo por ver a tua imagem na minha cabeça.
As vezes penso que são alucinações por estar
tão quente.
Mas quando acordo tudo desaparece da minha
cabeça.
Mas quando acordo tudo desaparece da minha cabeça
Mas só agora e que percebi que são sonhos.
Sonhos estes que estou recordando-te a noite da
minha cabeça.
Mas só sonhava contigo não sabia a razão pelo
qual acontecia.
E voltou a acontecer mais uma noite quando percebi
de que algo estava errado.
E perguntava-me várias vezes.
Porque é que isto me acontece?
E fui-me perguntando.
Até que um dia me apercebi que eram sonhos de amor.
Sonhos que sonhava contigo todos os dias a noite.
E quando estou contigo e que percebo realmente aquilo
que sinto por ti,
E aquilo que sinto por ti e um grande amor.
Um amor verdadeiro de que nunca será esquecido.

Foto de Rute Mesquita

Os três desejos e os cinco sentidos

Quando sonhamos de olhos fechados tudo se realiza. Todo o impossível se torna possível. Todo o ocasional se torna evidente. Todo o curto se torna demorado e intenso. Todo o celeste se torna terreno. E é após esta breve apresentação que vou fechar os meus olhos e sonhar…

Vejo uma pena, que baloiça no ar à música do vento, vai para lá e vem para cá… e falta pouco para nas minhas mãos quentes e ansiosas pousar. Talvez eu possa apresa-la, dançando com ela. Balanço-me para cá… balanço-me para lá e aqui está ela nas minhas mãos.
Traz consigo um recado, diz que peça três desejos que ela mos irá realizar esta noite. Pois vou pedir muito silenciosamente o primeiro.

I.Desejo: o seu encontro, o despertar dos cinco sentidos.

Avisto a sua casa, entro por aquela porta pela primeira vez sem precisar de chave ou de um convite, atravessei-a por e simplesmente. Sinto os meus pés a gelarem com a fria madeira do chão de uma sala colorida. Continuo a andar… atravessei outra porta e eis um corredor. Um corredor estreito e confortante que acaba numa pequena varanda. Sinto presenças vindas de dois quartos situados na lateral direita do corredor e uma atracção que me chama ao segundo quarto. Eu deixo-me ir, deixo de conseguir resistir de controlar o meu corpo. Entrei… vejo um quarto cheio de memórias de momentos de amor, de paixão, de partilha, de cumplicidade, de entrega. Vejo recordações, vivi-as em milésimas de segundo, mas mais que isso vejo o seu corpo coberto de um lençol fresco. Pareceu-me que fiquei uma vida a contempla-lo. Aproximei-me, como se os meus cinco sentidos quisessem mostrar-se apurados. A Visão foi o primeiro sentido a fluir. Contemplei aquele corpo durante uma vida sem um único pestanejar, com as pupilas contraídas, fazendo o seu trabalho, regular toda aquela luz vinda daquele ser angelical.
O Olfacto seguiu-se. Cheirei a sua pele, cheirava a um aroma único e só vindo daquele corpo, chamava-se ‘sedução’. Qual será o cheiro da sedução? Não sei responder, pois ainda só vi e cheirei.
A Audição apressando-se, foi o terceiro sentido a fluir. Ouvia atentamente o seu respirar, que me lembravam o som das ondas do mar, ora avança onda, ora rebenta onda… retrocede areia e assim repetindo-se infinitas vezes. Oiço um palpitar desequilibrado, quase que um chamamento. Oiço os seus olhos adormecidos a mexerem-se, estará também a sonhar? Estará à minha procura?
Irrequieto o Tacto quer ser o próximo. O Tacto que se concentra todo em usar as minhas mãos. E é então que começo a sentir um manto fofo, que pica um pouco e se entranha por entre os meus dedos, é o seu cabelo confirma a Visão. Continua o Tacto… percorre a sua face com todos os pormenores, as sobrancelhas, as pálpebras, as suas pestanas, o seu nariz inconfundível e os seus lábios carnudos. ‘Como são belos, Tacto’, diz a Visão. E o Tacto não pára… sente agora as suas orelhas perfeitas de tamanho ideal. Desço mais um pouco… as minhas mãos descem o seu pescoço como se fosse um simpático escorrega. Finalmente o seu peito… um peito que sobe e desce em curtos espaços de tempo. ‘Está a respirar’, diz a Audição. ‘E o seu coração está a bater mais que nunca, Audição’, acrescenta o Tacto.
O Paladar impaciente quer acabar em grande mas, o Tacto pede-lhe que o deixe pelo menos sentir as suas parceiras, as suas outras mãos. Então lá foi o Tacto percorrendo aqueles seus longos e musculados braços até às suas metades. As suas mãos, grandes, suaves… onde as minhas encaixam perfeitamente como o sapato no pé da Cinderela. ‘Agora tu Paladar’, diz dando uma força a seu sortudo contíguo.
O Paladar, como seu instrumento usa a minha língua. Sinto um gosto doce… um gosto que sabe a amor. Como se saboreia o amor? A Visão diz, ‘ao ver este corpo esbelto’, o Olfacto atropelando diz ‘ao cheirar a sua pele’, a Audição unindo-se ao Tacto responde: ‘É mais que isso meus caros companheiros, o amor provém do batuque do seu interior’.
Curioso e surpreendido continua o Paladar. Sinto que estou a passar a minha língua agora na sua orelha, tão macia com pequenos pelos que cobrem provavelmente todo o seu corpo quase que imperceptíveis. Pairo agora nos seus lábios, provo a sua sede, o seu desejo. Como se prova a sede? Como se prova o desejo??
O Paladar continua sem se surpreender pelo silêncio dos outros sentidos. Percorro agora o seu queixo, o seu pescoço e agora o seu peito… encontro uma pequena cova por onde passo e passo lambuzando a sua pele. Até que o Paladar indignado sente uma outra pele... uma pena, é isso era uma pena e pede ajuda à Visão para que lhe explique o que significa. E a Visão atentamente observa a pena e lê no seu verso: ‘Pede agora o teu segundo desejo’ e ai os sentidos perceberam que o seu tempo tinha acabado…
Pedi então o meu segundo desejo, levando todos estes aromas, todos estes sons, todas estas cores, todos estes relevos e todos estes gostos.

II.Desejo: o despertar do corpo adormecido.

Pedi, pedi que este corpo adormecido acordasse. E assim aconteceu, o corpo esbelto que havia explorado despertou e eu estava deitada a seu lado contemplando-o. Ficámos eternidades a olhar-nos olhos nos olhos… e sei que não foi um desperdício de um desejo nem de tempo.

III.Desejo: A união dos dois corpos e os seus respectivos sentidos.

No seu olhar vejo ‘Pede agora o teu último desejo’ e foi então que pedi, pedi que os sentidos se unissem de novo e provassem a sedução, o amor, o desejo, a ardência, a paz, a magia, a sintonia, daquele corpo e assim se realizou… por entre aqueles lençóis que antes frescos e agora quentes e transpirados, numa luta escaldante e exploradora entre os cinco sentidos de ambos os corpos.

E ainda bem que não há um quarto desejo e sabem porquê? Porque não queria pedir para acordar…

Foto de Ayslan

Beijo com sabor de amor

Então eu estou procurando palavras que se comportem que sejam bem colocadas nesta folha... Quero falar de amor e começo a descrever você. Vou passeando com as palavras sobre você dando formas dedilhando seu corpo e no desenvolver percebo que minhas mãos soam e embaraço os traços tomando outro rumo, meu pensamento se perde em desejo e sem perceber estou a passar minha língua sobre meus lábios secos... Neste instante percebo uma inquietação em minhas mãos devo esta ansioso esperando as próximas palavras... Não essas linhas são terrivelmente retas para poder descrever-te o que anseio agora, me sinto um pintor te vendo pousar sim é assim torturante, vertes e não poder te ter tocar ah sim tocar avançar feito um leão faminto que devora sua presa e se delicia a cada pedaço... Ah sim nada pode me impedir de te deixar despida aqui são meus os desejos faço deles o que bem quero de você... Agora deixo de querer pintar o que quero é compor sim essa parte de você seria uma bela musica... Sim teus lábios atrevidos de traços tão harmoniosos em ritmos em sorrisos formam essa boca pidona que me da beijos com sabor de amor que soa como um refrão e eu completamente extasiado peço bis.
Ai que vontade de te beijar.
Eu te amo Priscila.

Para: Priscila

Foto de Monique Souza

Mais uma façanha do acaso.

Desviei meu caminho para mais rápido chegar, mas no meio do caminho seu olhar me fez parar. Seu sorriso discreto me alegrou, seu jeito tão simples foi o que me desviou. E fui com você, mesmo sem saber pra onde,pois só o que eu queria era te vê hoje. Eu não me programei e nem te consultei, mas o acaso calculou e em seu caminho me colocou. Essa foi a história de mais um dia mágico onde tudo o que eu quis, aconteceu por um acaso, porém hoje pode ter sido um começo de uma amizade,mais um laço.

Foto de Edigar Da Cruz

A VIDA E AQUILO QUE ACONTECE

Não se preocupe mais com tantas bobagens, apenas viva! Dê valor a quem te ama, guarde as cartas de amor, jogue fora as ofensas. Não tente entender o mundo, nem as pessoas, é perda de tempo. Não deixe de fazer nada agora, porque você não vai ter chance de fazer depois. Viva sem medo do futuro, ele é apenas uma conseqüência do que você faz no presente. Não se preocupe tanto assim com o que vão pensar ou dizer de você, o único que te conhece como ninguém é você mesmo. Vá a lugares novos, conheça novas pessoas, mais não deixe os velhos amigos de lado. Acostume-se com a idéia de que nada é pra sempre e que as pessoas que amamos são tomadas da nossa vida muito depressa. Não tenha medo de chorar, ouça músicas que te façam bem. Não deixe de demonstrar carinho por quem você ama e não pense no que deve sentir para evitar sofrer. Dê valor às coisas enquanto as possui, pois sentir saudade não é motivo suficiente para tê-las de volta.
. Na vida todo fim é apenas um novo começo vamos começar a descrever um novo manuscrito de um fim hoje . sz

Como disse:><><>< John Lennon, a vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro.

Foto de Carmen Vervloet

Verde de Amor

Ontem, voltava da minha bucólica Santa Teresa, quando dei carona a uma conhecida que vinha para Vitória, a cidade que me adotou. Minha Ilha do Mel! Uma viagem tranquila, transitando entre matas preservadas, vigiadas pelos olhos atentos dos bravos descendentes de italianos que guardam e cuidam de suas origens e cultura e resguardam com amor e gratidão, principalmente a terra que acolheu seus antepassados, hoje considerada uma das melhores qualidades de vida do país. Mas minha conhecida não era uma teresense e muito menos uma cidadã sustentável. Logo no começo da viagem atirou pela janela do carro uma garrafa de água mineral que havíamos acabado de beber. Parei o carro imediatamente e fui lá recolher a garrafa colocando-a no lixinho do mesmo. Vi-a espantada com meu gesto e logo me perguntou:
- Qual o problema de se jogar uma garrafinha na beira da estrada?
- Tive que desfiar um rosário de inconveniências começando pela dengue e acabando com enchentes também causadas pelo lixo que não deteriora. Mas percebi, na minha sensibilidade, que ela não disse amém!
Depois deste incidente comecei a refletir o quanto o próprio cidadão, com pequenos gestos como o que acabara de ocorrer, é responsável pelas catástrofes que estão acontecendo por todo o mundo, ceifando vidas, deixando tantos desabrigados, derramando rios de lágrimas, causando tanto sofrimento. E pensei:
- Por que não começar pela internet uma conscientização do cidadão sustentável? Já que as indústrias e as empresas não deixam de poluir porque não abrem mão de seus lucros, já que os meios de comunicação nem sempre denunciam porque precisam dos anúncios dos mesmos, já que o governo pouco faz, por que então, nós cidadãos que pagamos nossos impostos e que não temos nada a perder, (a não ser nosso próprio planeta que a cada dia reage com mais violência às agressões dos homens, além de nossa saúde, nossa alegria, nossas vidas) por que não iniciarmos uma educação do cidadão sustentável?!
Chegando em casa vi um artigo no jornal A Gazeta, falando sobre o profissional sustentável. Tomei então conhecimento que na minha querida cidade de Vitória, vários profissionais estão fazendo sua parte. O gerente de uma empresa, por exemplo, que mora relativamente próximo ao seu trabalho, aproveita seu “hobby” que é andar de “skate” para chegar até lá. Junta prazer e saúde à sustentabilidade, pois deixando seu carro na garagem evita a poluição causada pelo automóvel, além de se exercitar e economizar combustível, assim evitando desperdícios. Se não vai de “skate”, vai de bicicleta, e segue os ensinamentos de sua mãe que sempre lhe dizia para não deixar a porta da geladeira aberta por muito tempo e apagar a luz ao sair de um ambiente. Fica aqui um alerta, para as mães, que desejam um futuro mais seguro e mais alegre para seus filhos. Educação começa no berço, torne seu filho um cidadão sustentável, principalmente com seu exemplo.
Talvez, alguns perguntem:
- O que é um “cidadão verde” ou um cidadão sustentável?
- O “cidadão verde” é aquele que tem comprometimento com a consciência ambiental, reduzindo o impacto do planeta, transformando-se num exemplo para os outros. Poderia listar uma série de hábitos do nosso dia a dia que precisam urgentemente ser mudados, como comer carne bovina, usar copos descartáveis e sacolas plásticas, separar o óleo utilizado em nossas cozinhas para ser reciclado, da mesma forma que o lixo, deixar mais vezes o carro na garagem, dentre outros procedimentos. Deixo aqui meu apelo para que os cidadãos pesquisem, planejem e alterem seus hábitos, pois estamos assassinando o PLANETA TERRA. Terra que nos dá o alimento, a água que bebemos, enfim, a vida! Amo esse nosso Brasil, de verdes matas, rios caudalosos, límpidas cachoeiras, flores multicoloridas, praias morenas e povo gentil. Vamos salvar “Gaia” e assim estaremos salvando o Brasil e em consequência, aos nossos descendentes. Fica aqui meu apelo de amor!

Carmen Vervloet

Foto de Anderson Maciel

UM AMOR DE NAMORADOS

Aquele dia que não me sai da cabeça
era tarde quando você me encontrou
linda, perfeita em toda sua beleza
encantava meu coração partido

Juntos iamos construindo o começo
lado a lado estavamos a nos beijar
você maravilhosamente me mechia
e nosso amor só aumentava, crescia

Tarde maravilhosa que passei nos teus braços
cheio de amor, carinho e compreensão
amando-te a cada vento soprado
um amor assim de namorados. Anderson Poeta

Foto de Allan Dayvidson

SÓ POR HOJE

"O último poema de uma coleção pessoal que chamei de Brainstorms... Este resume bem o que tentei falar nos outros... Viver, experimentar, não analisar cada aspecto separadamente para tentar se sentir menos vuneralvel. Não estou falando sobre existencialismo integral, sem pausas, sem reflexões, mas, sabe, é a vida, todos somos vuneráveis à ela... De vez em quando, apenas viva... "

SÓ POR HOJE
Por Allan Dayvidson

Estar ofegante me lembra que respiro.
A febre me remete a chuvas e delírios.
Quero chegar sem reservas bem perto do real.
Quero o presente como prato principal.

Uma vida em repouso na segurança de dissecar,
mas você é um quebra-cabeça que não pretendo remontar.
Não vou etiquetar cada fragmento do aqui.
Quero o melhor de tudo isso até hora em que acabar.

As cicatrizes podem pesar como arrependimentos
e, de repente, tudo que tememos é nos ferir.
As cicatrizes podem pesar como arrependimentos,
mas preciso seguir...

Sempre na ponta dos pés para não pisar em tristes memórias,
mas hoje o que quero é não me preocupar com velhas histórias.
Posso traçar cada caminho para perto ou para longe de você,
mas hoje não é definitivamente algo que eu queira prever.

Minha alma espreitando por cada porta entreaberta,
esquecendo que viver, em geral, não tem hora certa.
Quero ver este dia para além das frestas.
Estou cansado de viver limitado ao que resta.

Eu quero ter tudo!
Tudo agora, tudo aqui.
Quero sorrir e chorar!
Só por hoje,
começo e fim.

Foto de Joel Fonseca Reis

Ao Estudante

Ontem fui veleiro de muitos sonhos
E brincadeiras de tanto querer:
Profissões e super-heróis de mundos.
O querer mudou. Mais, quero aprender.

Vislumbro minha capa e trovo ensejos.
Colorida pelos entes dos cursos
Que são artistas por pintarem percursos
E inspiradores para os meus despejos.

O espelho da alma veste-se de pranto
Nostálgico, o tempo que foi, passou.
E os momentos? Aqueles que deixou
Presentes memórias que não acrescento.

Fito agora o fado que desconheço
Enquanto amontoo meus livros na estante.
Desafios e metas terão começo
De um futuro apetecido e brilhante.

Joel Fonseca Reis (14.Junho.2011)

Foto de Felipe Ricardo

Ultimo Soneto sobre o Tempo

"De nada mais vale o sinuoso pensar
Daquele que não ver mais o seu próprio
Tempo passar diante seu fronte já velha
E pálida, pois para ele o tempo morreu

De nada vale o sincero sopro de vida
Que agora o tempo dá a quem aqui nasce
Se ele mesmo, pobre infante desconheces
A maravilhosa dor de passar o tempo

Ah! Mas se aquele tempo resolve-se brinca
Será que ela seria gentil ou simplesmente
Deixaria-me escolher os meus caminhos?

Ah! que triste fim o meu ser cativo a escuridão
Do fim das eras... Quem me dera poder ser como
Voce com começo e fim aqui dentro de mim [...]"

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