Cidade

Foto de Eveline Andrade

Te amar

O meu desejo é constante.
O meu querer é infinito.
É totalmente perceptível que somos pessoas diferentes.
O amor nos complementa, ele faz com que agente se complete.
Não existe momento melhor na minha vida, se não os que passo contigo meu amor.
Ter-te em meus braços sabendo que você quer estar neles é totalmente único.
Ter a tua respiração junto a minha é navegar pelas águas tranqüilas do sentimento,
É ter a certeza de que não quero mais nada na vida, a não ser teu corpo,
Teu calor e tua respiração colados a mim.
Sobre o teu peito, me sinto segura e descanso no suave vai e vem da tua respiração,
O teu sutil cuidado comigo é lindo, o teu rosto não nega a satisfação, a felicidade e o prazer de estar me abrigando em teus braços, depois de um delicioso e ardente ato de amor.
Adoro te dar meu corpo para que descanse, adoro teu jeito de me seduzir.
Amo ouvir tua voz baixinha no meu ouvindo a me chamar ao ápice do prazer, amo as nossas demoradas conversas “olho no olho”, sorrir a teu lado é hilário.
Nossas vidas estão entrelaçadas de sentimento, e sou muito feliz e realizada em ser tua.
Te amar é fazer amor na praia, te amar é viajar para o outro lado da cidade para passar uma hora e meia contigo, te amar é dormir e acordar te querendo,
Te amar é fazer questão de te declarar meu amor todos os dias,
Te amar é dormir a tarde inteira depois do almoço abraçadinho a ti,
Te amar é sofrer a cada vez que você precisa ir,
Te amar é te dizer “por que agente num casa logo amor”,
Te amar é agradecer a Deus todos os dias por ter te colocado em minha vida,
Te amar é ter orgulho de ti e do teu trabalho, te amar é respeitar teus limites, mesmo quando sinto a necessidade de te ouvir dizer que me ama, te amar é gostar de tudo que há em ti,
Te amar é ser feliz!

Evelyne Andrade

Foto de LillyAraujo

Adeus?!

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Sozinho, perdido, chorando, rasgado
é assim que estarás.
Sozinha, perdida, chorando, rasgada,
assim estarei.

Adeus meu grande amor,
nós já temos que partir.
Promessas! Momentos! Palavras!
Quando foi que mentimos pra nós mesmos
e nos perdemos?...

Sonhos perdidos!
O nosso amor se quebrou.
Agora onde irei ancorar minha alma?!?
Estarei sozinha, perdida, jogada, largada.
Rasgada sem aquele que nunca foi meu.

Nas canções eu ouço as palavras de dor
que eram para ser só minhas.
Ah! Nada é só meu. Tudo parece já
pertencer a outro alguém antes de mim.

Nem eu pertenço a mim mesma,
pois se assim fosse, eu seria totalmente sua.
Há um lado gritante dizendo que sim,
e um sussurro latente dizendo que não.

Cada instante contigo faz com que
eu me perca sem saber me encontrar,
(sem saber, sem poder e sem querer),
querendo apenas cada vez mais me perder.

Quero-te. Quero-te. Quero-te. Quero-te...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
e jamais o terei?
Perdi-me. Perdi-me. Perdi-me.

Adeus! Agora pego meus cacos espalhados
neste cenário de um sonho
que nunca mais será sonho.
Fui atingida de morte! Fui atingida de Vida!
Vida que só foi vida em tua vida.

Adeus!
Mas eu não queria ter que partir.
A vida foi quem escolheu por mim.
Não pergunte as razões,
mas eu as trago, imponentes e amargas.

Adeus!
E desta vez minha fuga não será
para uma cidade tão próxima que possas alcançar-me.
fujo agora de mim mesma, e ainda assim
continuarei no mesmo lugar.
Não tentes me deter ou morrerei.

Adeus?!
Vou partir querendo, mas não podendo ficar.

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

Foto de LillyAraujo

Sem Pressa

Ah, eu estou me sentindo meio descrente da vida, sabe? Com meu corpo sedentário sobre a cama por horas a fio, e já quase atrofiando a alma.

Estou com vontade de fugir de tudo que é urbano. Esquecer os fios conectores, o Bluetooth, Ipods, ou qualquer coisa que tenha teclas, ou telas, ou façam qualquer som frenético. Vontade de deixar esse mundo que se tornou tão aflito, e que tem sempre muita pressa. Onde tudo é manejado por um apertar de botões. Meus ouvidos estão feridos!

Estou com sede de terra molhada, de sentir o aroma de grama amassada, de formiga esmagada, enquanto o único som que se possa ouvir seja dos pássaros lutando no ar, numa dança de acasalamento, paz e alegria; que seja o som das cortadeiras picotando suas folhas e marchando por entre os trieiros, como se fossem soldadinhos; que seja o som dos estalidos dos gravetos que se desprendem das árvores ou do bico das passarinhas que ajeitam maternalmente o ninho dos seus filhotinhos. Quero ouvir o som das águas batendo contra as pedras e fazendo esculturas infinitas.

Quero adentrar-me no rio e me deixar levar pelo seu leito tortuoso, e sentir a água me abraçar, e a brisa me acariciar. E ir percorrendo o seu caminho sem pressa. E ter tempo de observar o céu azul claro, e uma diversidade de aves cortando o seu espaço, todas leves e belas, alheias ao meu observar. E sentir o sol bater intermitente no meu rosto, entrecortando os ramos das matas ciliares que circundam o rio onde meu corpo bóia, como uma pluma, feliz!

E assim continuar percorrendo juntos às águas, caminhos que eu nunca conheci, até que o dia seja noite. E sentir agora os dedos enrugados, e o bater das minhas mandíbulas pelo frio do rio, e isso também me deixar feliz.

E me refugiar depois em uma das margens. Jogar meu corpo na areia e ficar inerte. Observar cuidadosamente que o céu trocou sua roupa anil por saias alaranjadas, que pouco a pouco vão se tornando azul turquesa, e salpicos como lantejoulas vão lhe sendo cosidas, em forma de estrelas.

E no frio acolhedor da areia me deixar ficar um pouco mais, e notar que os sons também se transformaram. Agora, o bater das asas dos pequenos passarinhos silenciou. Dormem aconchegantes em seus galhos e ninhos. E as cortadeiras também foram descansar. Ainda estalam os pequenos gravetos que se desprendem, e o som das águas escultoras também continua o mesmo. Lentamente os anuros começam a reger a orquestra do anoitecer: sapos; pererecas e rãs, “gritam” e saltam desenfreadamente, como se quisessem alcançar os pirilampos piscantes pregados à grande teia que é o céu, e assim, comer uma a uma, cada estrela.

Estou com sede dessa paz que há muito não sinto. Estou com medo de jamais torná-la a sentir. Presa na cadeia Cidade-Grande, onde os sons são sempre de botões, buzinas, palavrões e, acima de tudo, de pressa. Muita pressa.

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

Foto de odias pereira

" ADMIRAÇÃO DE UM CAIPIRA"...

Quando você passa morena,
Com seu jeito faceiro toda prosa.
Chamando a atenção rouba a cena,
Mostrando o seu jeitinho de dengosa.
As ruas da cidade,
São as tuas passarelas.
Elas revelam a verdade.
De como tu és bela.
Quando te vejo desfilando,
O teu charme em minha rua.
Fico parado e admirando,
O que fez a natureza, com essa beleza tua.
Meus olhos soltam pra fora,
E explode o meu coração.
Benzo a Deus e nossa senhora.
Não aguento, tamanha é a minha emoção.
Tu sabes que és linda,
Mais esnobas quem te admira.
A beleza um dia finda.
E a vitória será do caipira...

Foto de Carlos Henrique Costa

Forma humana

O ser corrupto, abrupto pela maldade,
A sombria calada noite, o ser espreita,
Nas vielas, fumaça, desgraça bem feita,
A droga, maldita, dita forjada felicidade.

Mundo moribundo, corroído na cidade,
A vida ensina o que nada se aproveita:
A ira, a dor, a morte é o que se suspeita!
A voz atroz sucumbe à paz e liberdade.

Deforma a forma humana em vira-lata!
Tudo que na vida tem nela se consome,
Sempre mais um trago, um toco cata!

Corpo quase osso, desprovido da fome,
Pela quantidade da droga que o mata!
Pobre homem, nem mesmo sabe o nome.

Foto de Carmen Vervloet

(7o CONCURSO) VERDE DE AMOR!

Ontem, voltava da minha bucólica Santa Teresa, quando dei carona a uma conhecida que vinha para Vitória, a cidade que me adotou. Minha Ilha do Mel! Uma viagem tranquila, transitando entre matas preservadas, vigiadas pelos olhos atentos dos bravos descendentes de italianos que guardam e cuidam de suas origens e cultura e resguardam com amor e gratidão, principalmente a terra que acolheu seus antepassados, hoje considerada uma das melhores qualidades de vida do país. Mas minha conhecida não era uma teresense e muito menos uma cidadã sustentável. Logo no começo da viagem atirou pela janela do carro uma garrafa de água mineral que havíamos acabado de beber. Parei o carro imediatamente e fui lá recolher a garrafa colocando-a no lixinho do mesmo. Vi-a espantada com meu gesto e logo me perguntou:
- Qual o problema de se jogar uma garrafinha na beira da estrada?
- Tive que desfiar um rosário de inconveniências começando pela dengue e acabando com enchentes também causadas pelo lixo que não deteriora. Mas percebi, na minha sensibilidade, que ela não disse amém!
Depois deste incidente comecei a refletir o quanto o próprio cidadão, com pequenos gestos como o que acabara de ocorrer, é responsável pelas catástrofes que estão acontecendo por todo o mundo, ceifando vidas, deixando tantos desabrigados, derramando rios de lágrimas, causando tanto sofrimento. E pensei:
- Por que não começar pela internet uma conscientização do cidadão sustentável? Já que as indústrias e as empresas não deixam de poluir porque não abrem mão de seus lucros, já que os meios de comunicação nem sempre denunciam porque precisam dos anúncios dos mesmos, já que o governo pouco faz, por que então, nós cidadãos que pagamos nossos impostos e que não temos nada a perder, (a não ser nosso próprio planeta que a cada dia reage com mais violência às agressões dos homens, além de nossa saúde, nossa alegria, nossas vidas) por que não iniciarmos uma educação do cidadão sustentável?!
Chegando em casa vi um artigo no jornal A Gazeta, falando sobre o profissional sustentável. Tomei então conhecimento que na minha querida cidade de Vitória, vários profissionais estão fazendo sua parte. O gerente de uma empresa, por exemplo, que mora relativamente próximo ao seu trabalho, aproveita seu “hobby” que é andar de “skate” para chegar até lá. Junta prazer e saúde à sustentabilidade, pois deixando seu carro na garagem evita a poluição causada pelo automóvel, além de se exercitar e economizar combustível, assim evitando desperdícios. Se não vai de “skate”, vai de bicicleta, e segue os ensinamentos de sua mãe que sempre lhe dizia para não deixar a porta da geladeira aberta por muito tempo e apagar a luz ao sair de um ambiente. Fica aqui um alerta, para as mães, que desejam um futuro mais seguro e mais alegre para seus filhos. Educação começa no berço, torne seu filho um cidadão sustentável, principalmente com seu exemplo.
Talvez, alguns perguntem:
- O que é um “cidadão verde” ou um cidadão sustentável?
- O “cidadão verde” é aquele que tem comprometimento com a consciência ambiental, reduzindo o impacto do planeta, transformando-se num exemplo para os outros. Poderia listar uma série de hábitos do nosso dia a dia que precisam urgentemente ser mudados, como comer carne bovina, usar copos descartáveis e sacolas plásticas, separar o óleo utilizado em nossas cozinhas para ser reciclado, da mesma forma que o lixo, deixar mais vezes o carro na garagem, dentre outros procedimentos. Deixo aqui meu apelo para que os cidadãos pesquisem, planejem e alterem seus hábitos, pois estamos assassinando o PLANETA TERRA. Terra que nos dá o alimento, a água que bebemos, enfim, a vida! Amo esse nosso Brasil, de verdes matas, rios caudalosos, límpidas cachoeiras, flores multicoloridas, praias morenas e povo gentil. Vamos salvar “Gaia” e assim estaremos salvando o Brasil e em consequência, aos nossos descendentes. Fica aqui meu apelo de amor!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

(7o CONCURSO) VERDE DE AMOR!

Ontem, voltava da minha bucólica Santa Teresa, quando dei carona a uma conhecida que vinha para Vitória, a cidade que me adotou. Minha Ilha do Mel! Uma viagem tranquila, transitando entre matas preservadas, vigiadas pelos olhos atentos dos bravos descendentes de italianos que guardam e cuidam de suas origens e cultura e resguardam com amor e gratidão, principalmente a terra que acolheu seus antepassados, hoje considerada uma das melhores qualidades de vida do país. Mas minha conhecida não era uma teresense e muito menos uma cidadã sustentável. Logo no começo da viagem atirou pela janela do carro uma garrafa de água mineral que havíamos acabado de beber. Parei o carro imediatamente e fui lá recolher a garrafa colocando-a no lixinho do mesmo. Vi-a espantada com meu gesto e logo me perguntou:
- Qual o problema de se jogar uma garrafinha na beira da estrada?
- Tive que desfiar um rosário de inconveniências começando pela dengue e acabando com enchentes também causadas pelo lixo que não deteriora. Mas percebi, na minha sensibilidade, que ela não disse amém!
Depois deste incidente comecei a refletir o quanto o próprio cidadão, com pequenos gestos como o que acabara de ocorrer, é responsável pelas catástrofes que estão acontecendo por todo o mundo, ceifando vidas, deixando tantos desabrigados, derramando rios de lágrimas, causando tanto sofrimento. E pensei:
- Por que não começar pela internet uma conscientização do cidadão sustentável? Já que as indústrias e as empresas não deixam de poluir porque não abrem mão de seus lucros, já que os meios de comunicação nem sempre denunciam porque precisam dos anúncios dos mesmos, já que o governo pouco faz, por que então, nós cidadãos que pagamos nossos impostos e que não temos nada a perder, (a não ser nosso próprio planeta que a cada dia reage com mais violência às agressões dos homens, além de nossa saúde, nossa alegria, nossas vidas) por que não iniciarmos uma educação do cidadão sustentável?!
Chegando em casa vi um artigo no jornal A Gazeta, falando sobre o profissional sustentável. Tomei então conhecimento que na minha querida cidade de Vitória, vários profissionais estão fazendo sua parte. O gerente de uma empresa, por exemplo, que mora relativamente próximo ao seu trabalho, aproveita seu “hobby” que é andar de “skate” para chegar até lá. Junta prazer e saúde à sustentabilidade, pois deixando seu carro na garagem evita a poluição causada pelo automóvel, além de se exercitar e economizar combustível, assim evitando desperdícios. Se não vai de “skate”, vai de bicicleta, e segue os ensinamentos de sua mãe que sempre lhe dizia para não deixar a porta da geladeira aberta por muito tempo e apagar a luz ao sair de um ambiente. Fica aqui um alerta, para as mães, que desejam um futuro mais seguro e mais alegre para seus filhos. Educação começa no berço, torne seu filho um cidadão sustentável, principalmente com seu exemplo.
Talvez, alguns perguntem:
- O que é um “cidadão verde” ou um cidadão sustentável?
- O “cidadão verde” é aquele que tem comprometimento com a consciência ambiental, reduzindo o impacto do planeta, transformando-se num exemplo para os outros. Poderia listar uma série de hábitos do nosso dia a dia que precisam urgentemente ser mudados, como comer carne bovina, usar copos descartáveis e sacolas plásticas, separar o óleo utilizado em nossas cozinhas para ser reciclado, da mesma forma que o lixo, deixar mais vezes o carro na garagem, dentre outros procedimentos. Deixo aqui meu apelo para que os cidadãos pesquisem, planejem e alterem seus hábitos, pois estamos assassinando o PLANETA TERRA. Terra que nos dá o alimento, a água que bebemos, enfim, a vida! Amo esse nosso Brasil, de verdes matas, rios caudalosos, límpidas cachoeiras, flores multicoloridas, praias morenas e povo gentil. Vamos salvar “Gaia” e assim estaremos salvando o Brasil e em consequência, aos nossos descendentes. Fica aqui meu apelo de amor!

Carmen Vervloet

Foto de Lefurias

Morrendo de saudade

Te escrevo cartas de amor,
E me devolve assim,
Não sente meu amor,
Me faz estar ruim.

Tô na pior, tô no fim,
Só por você me maltratar,
Pra me curar, melhorar,
Só com você a me beijar.

Sabes que eu ainda te quero,
Mas me ignora, me faz delirar,
Já tô piorando, não vou aguentar..
Meu coração tá machucado,
Por favor me diz:
Quando você vai voltar?

Tô morrendo de saudade,
Da era de ouro, em nossa cidade,
Sem manha, sem nada,
Sem sacanagem,
Até de madrugada, ia lá na minha casa,
Pra me visitar,
E eu fazia sua vontade,
Como tu podes mudar...

E agora, que tudo mudou,
Tudo você apagou, fingiu que esqueceu,
Fez de tudo um terror,
Se arrependeu, se esqueceu do meu amor,
Só posso pedir:
Se lembra, por favor!

Foto de Melquizedeque

Amor de um vassalo

Ele a observa com olhos vidrados. É ela, uma jovem moçoila que mora ao lado
Com cores azuis o céu a pinta os olhos. Dando vida, amor, e dons maternais
Pensa ele no possível encontro que a vida pode lhes dar;
Perdendo o medo de amar, assim continua a observar tão nobre beleza

Dois amantes que nunca se tocaram. Pulsantes vidas com lábios errantes
A espera de um beijo ambos sonham acordado. Impossíveis desejos no mundo real
Ela é nobre e ele um simples empregado que limpa o gramado no inverno e verão
Cabelos cumpridos, macios e alongados... Ela é a deusa desse jovem rapaz

Um encontro é marcado, calculado pelo destino. Ás cinco da tarde no campo se cruzam
Somem as palavras... Cessa-se o respirar. Gaguejam nervosos em cada sílaba emudecida
Ele se aproxima tão nervoso e inconseqüente. Ela o abraça cingindo-o com o calor
Sem escutarem palavras conversam com os corpos. Flamejantes sentimentos
Que crescem e ardem aos ventos de uma primavera açucarada

Amantes parados no tempo, um fotográfico momento que se eterna na memória
Após os beijos untados... Pedidos de amor, com força e vigor, se ouvem declamados
Paixões ardentes lhes vinham à mente e, com o coração dormente se olhavam calados

Uma estória de amor sem o final esperado. Os pais da donzela descobrem o ocorrido
Não podem aceitar esse amor proibido... O jovem é mandado para longe do recinto
Da boca dos nobres maldades se proferem; amantes separados às vésperas da lua cheia
Assim termina um sonho juvenil. Impedido e destroçado por um preconceito infantil

Desiludidos buscam alguma forma de contato. A empregada da donzela, então ajuda de bom grado
Leva as cartas do rapaz ao quarto escondido... Lágrimas caem ao ler as palavras e ao final vê um pedido
Fuja comigo para longe de seus pais. Assim seremos felizes como já mais imaginaste
Quero dar-te o mais puro dos sentimentos; corações entrelaçados dois amantes imortais

Ela pensa com carinho, com cuidado e atenção. Decide assim fugir na calada da manhã
Poucos metros depois seu pai então a vê. Não acredita na loucura que ela acaba de fazer
A jovem tenta fugir, mas não é muito veloz... Seu pai enfurecido torna-se um algoz
Arrasta-a para casa sem carinho ou pena. Com um choro bem profundo grita sem parar
Assim acaba aquele sonho tão feliz: de poder ficar junto do amado que a quis

O rapaz ainda espera semana após semana que sua amada o encontre
Mas a triste notícia ele recebe pelas cartas. A moça é internada num convento da cidade
O desespero nele bate, pois perdeu sua paixão...
A loucura o abraça e conforta sua dor. Essa é a estória de um jovem vassalo
Que descobre um grande amor, mas no delírio é encontrado.

(Melquizedeque de M. Alemão, 21 de janeiro de 2011)

Foto de Mary Escritora

Noite Serena

Oh! Açucena és a mais bela entre as morenas
Noite serena, pra este poema escolhi Açucena.
Mansa e perigosa de olhos verdes castigantes,
Chama que me consome, estranha menina de outro planeta
De cidade mágica.

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