Chuva

Foto de nowmoon

“sem rumo”

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Comprava o tempo,
Se fosse possível,
Esmagava esta dor,
Se deus me deixasse,
Destruía o coração,
Se o mundo não parasse,
Esmago-te na minha mão,
Com toda a raiva que tenho,
Não pedis-te para te amar,
Não te pedi as mentiras,
As amigas e a traição…
Mas enfrento a tempestade,
Um dia vai acalmar,
Meu coração vai-se esquivar,
De ti tudo quero apagar.
Ainda dói na alma,
Na noite não acalma,
Mas vou-te esquecer,
Nem que tenha de morrer…
Os dias que não passam,
São eternas tempestades,
No meu veleiro à deriva,
Com frio e chuva,
Mas tenho coragem…
blackmoon

Foto de Cecília Santos

FLORES, BORBOLETAS E BEIJA-FLORES

FLORES, BORBOLETAS E BEIJA-FLORES
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As manhãs primaveris nascem, com nuances diferentes.
Um quê de perfume, embriaga o ar.
Borboletas coloridas, dançam pra lá, e pra cá.
Balés irrequietos, coreografias, mais que ensaiada.
Dançam as borboletas, entre as flores perfumadas.
Nesgas de luz, por entre as frestas solares, visão de
encanto e magia.
Dão vida às borboletas, coloridos, que se multiplicam.
Os lindos beija-flores, uma visão esplendorosa, beijam as
flores, em efusiva alegria.
Dançam com as borboletas, em perfeita harmonia.
Nas manhãs primaveris que se anunciam, cada dia é um
dia diferente.
Mesmo que os raios de sol se escondam, mesmo que
haja chuva, ou brisa fria.
Haverá sempre flores, borboletas e beija-flores,
encantando a natureza.

Cecília-SP/10/2010*

Foto de Cecília Santos

QUERO A LIBERDADE

QUERO A LIBERDADE
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Não quero ficar presa, nesse baú!
Tudo tem cheiro de saudade.
Tudo tem cores apagadas.
Tudo tem uma névoa que encobre.
Tudo tem um ar que sufoca.
Aqui não vejo a noite, nem o dia.
Os raios de sol escaparam pelas
frestas que restaram.
Não sei se o frio, já foi embora,
sei que meu corpo está gelado.
Não sei se a chuva já cessou,
se o arco-íris já voltou.
Sinto um vazio enorme em meu peito.
Como uma cortina que se fecha,
separando nós dois.
Tento tocar-te, mas, não te acho.
Tento arredar a tampa, mas,
as forças me faltam.
Continuo pressa, esperando...
Que alguém por aqui passe, e liberta-me,
desse baú de lembranças.

Cecília-SP/09/2010*

Foto de Shyko Ventura

" TORNAR"

"Tornar"
Estão aqui as mesmas coisas;
O lugar ainda é o mesmo;
As paredes ecoam teus sussurros;
O perfume que passeia pelo ar
E permanece até hoje, ainda é o teu;
Uma presença constante que quase posso toca-la;
Se já foram os dias,
Ou se já passaram meses, anos,
Isso não importa mais;
Pois aqui o tempo parou,
A semente que germinaria,
Aguarda os pingos da chuva.
Da terra que brotariam mudas,
Surgiram trincas, rachaduras que se formaram
Diante da sêca decisão de ir;
O dia retirou o seu vento,
E a noite, sua brisa.
Tudo parou,
Imóvel está,
Inanimado tornou-se.
Ficaram só as lembranças vivas, latentes;
Como um ferro em brasa, marcando a pele,
Tornando visível Voce em mim.
Estão qui as mesmas coisas,
Que por outras coisas foram trocadas,
Mas que te esperam eternamente por voltar!"
_________________by Shyko 190209.

Foto de Carmen Vervloet

LEMBRANÇAS

Lembra-se, amor?
Você partiu e eu fiquei sozinha
perdida numa ilha de solidão...
Chuva, de lágrimas, gotejava
do meu triste coração.
Num impulso lhe escrevi
uma carta amorosa
coloquei dentro dela
pétalas vermelhas de rosa
símbolo da minha paixão.
Meu pensamento rápido
voava sobre as linhas
e as palavras quais borboletas amarelinhas
exprimiam meu sentimento latente
que eu ocultei em orgulho
atrás de uma opaca lente.
Não resistindo você voltou,
nuvens de fumaça para sempre soprou...
Caminhamos de mãos dadas sozinhos
sob o mesmo céu, pelos mesmos caminhos
e construímos com carinho
uma longa história de amor

Carmen Vervloet

Foto de Ana_Rosinha

Eu oiço...

Eu oiço a chuva a cair.
São as tuas lagrimas que
caem por não me veres.
O sol brilha.
São os teus olhos a brilhar
quando me viste chegar.
E quando o sol se foi deitar.
Era a hora de me vir embora.
Mas disses-te para não ir então
eu fiquei.
Ouvi o mar a dizer que querias falar
comigo.
Apenas o que me querias dizer era
que me amavas e para ficar contigo.
Não tinha resposta apenas tinha
uma vontade dentro do meu corpo.
Essa vontade era beijar-te.
E tudo acabou por acontecer.
Sentimos ambos amor.

Foto de Cecília Santos

DOCE AUSÊNCIA

DOCE AUSÊNCIA
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Não estou só, uma ausência mora comigo.
Ela tem nome e sobrenome.
Veste-se, de fantasia.
Tem alma de poeta, e o encanto de uma fada.
Num piscar de olhos, muda o rumo da minha vida.
Transforma minha tristeza, em alegria.
Meu choro, em risada.
Meu cansaço, em cama macia.
Ficamos, frente à frente.
Nossas conversas são longas, falamos em demasia.
Pergunto-te, qual é a cor da saudade?
Da cor que você a pintar, ela me responde!
Como se mede, a dimensão de uma dor?
Pelo tamanho do seu amor, ela me diz!
Como conter o pranto? te pergunto.
Junte cada lágrima, e espalhe ao vento,
ele se encarregará de transforma-las em chuva!
Assim, é a minha vida.
Assim, não me sinto mais sozinha.
Tenho uma doce ausência, morando aqui comigo!

Cecília-SP-09/2010

Foto de jessebarbosadeoliveira27

Á MARGEM DA EQUAÇÃO DA ALEGRIA

Lá fora,
A chuva molha o asfalto;
Aqui --- dentro de meu peito,
A imensurável savana indomável ---
Sinto-me perpétuo amanhecer calcinado.

Tenho tantas dúvidas
Pesando sobre meus ombros:
Ah, a mente prefere, entretanto,
O elixir da solar primavera
Á indigesta verdade impressa
Nas dolentes páginas gélidas
Do inexorável inverno-escombro.

Quero chegar ao cume
Da montanha dos sonhos:
Pegar seus atóis e espólios
Á mão do arco-íris-estanho,
Convertendo-os em estela de ouro
Ou num esplendoroso sol de titânio.

Todavia,
Quando regresso
Desta tão libertária viagem-gerânio,
Novamente me encontro
Aprisionado em nosso cotidiano-escafandro:

Aí, então,
Eu me readapto
E me rearranjo,
Esperando que um dia talvez
A nossa consciência
Reduza a pó
O cárcere-verdugo
Da sua Fogueira-Soprano,
Tornando-se --- enfim ---
O eterno, libérrimo, belo,
Etéreo e soberano
Pégasus-Oceano!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Foto de jessebarbosadeoliveira27

Á MARGEM DA EQUAÇÃO DA ALEGRIA

Lá fora,
A chuva molha o asfalto;
Aqui --- dentro de meu peito,
A imensurável savana indomável ---
Sinto-me perpétuo amanhecer calcinado.

Tenho tantas dúvidas
Pesando sobre meus ombros:
Ah, a mente prefere, entretanto,
O elixir da solar primavera
Á indigesta verdade impressa
Nas dolentes páginas gélidas
Do inexorável inverno-escombro.

Quero chegar ao cume
Da montanha dos sonhos:
Pegar seus atóis e espólios
Á mão do arco-íris-estanho,
Convertendo-os em estela de ouro
Ou num esplendoroso sol de titânio.

Todavia,
Quando regresso
Desta tão libertária viagem-gerânio,
Novamente me encontro
Aprisionado em nosso cotidiano-escafandro:

Aí, então,
Eu me readapto
E me rearranjo,
Esperando que um dia talvez
A nossa consciência
Reduza a pó
O cárcere-verdugo
Da sua Fogueira-Soprano,
Tornando-se --- enfim ---
O eterno, libérrimo, belo,
Etéreo e soberano
Pégasus-Oceano!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Foto de Cecília Santos

PARE O TEMPO

PARE O TEMPO
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Quebrem os relógios, congelem o tempo.
Peça a ele que não passe mais.
Diga ao tempo que erre o caminho,
Pra que passe, bem distante de mim.
Só assim não terei lagrimas,
Pra chorar por ti.
Dói o tempo, em minha alma,
Entristece-me pensar.
Que quanto mais o tempo passa,
Mas me distancio de ti
Pare o tempo, pare tudo,
Pare a brisa, pare a chuva.
Pare a dor que existe em mim.
Somente parando o tempo.
Não chorarei mais por ti!

Cecília-SP/09/2010*

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