Chuva

Foto de Melquizedeque

A deusa onírica

Seus olhos cortantes e sedutores transpassam as cadeias dos mais íntimos desejos de um reles amante em suas loucuras de adolescência. Seus cabelos pretos, curtos e lisos, manifestam em si o reflexo de um espelho que foi pintado por um artista em pleno estado de euforia. Parecem ser lambidos pelo orvalho da noite de um gélido coração parisiense

O seu sorriso se alastra como um rio em busca do mar. Sereno, mas ao mesmo tempo tempestuoso. Hipnotizador desde sua nascente, proveniente das fontes celestes do encanto. A maravilha de vê-la sorrindo é mais compensadora que ver o vôo dos pardais. Uma cena que é vista em câmera lenta, que se arrasta pela retina e se aloja na memória.

É admirável olhá-la ao entardecer, sentir sua fragrância ao passar ao lado. Como é doce e sensível seu cheiro, uma mistura de sorrisos e nostalgia. Ao seguir seu rumo, esse aroma é admirado e reverenciado pelo vento do outono.

Percebo sua presença e nada mais me importa... Esse momento se torna minha arte. Eu a admiro em um silêncio ensurdecedor, imóvel quase sem vida. Mas dentro de mim escuto uma multidão de aplausos, semelhante ao som da chuva que cai em uma longa e rara chuvosa noite de verão.

Não! Não irei embora, até que ela tenha partido. Mas não se vá agora, não antes de olhar nos meus olhos por pelo ao menos três segundos. Deixe-me sonhar nesse infinito instante! Não fuja do meu alvo, sem que as minhas palavras lhe encontrem. Mas essas súplicas ninguém consegue ouvir. Falo, mas parece não haver voz que dê carona aos meus pensamentos.

Ouço o som de seu caminhar que se vai passo a passo, destrinchando minhas dúvidas, como faz o filósofo quando sonha e acorda na sala de estar de um trauma infantil. Ela prossegue e some na luz das pérolas que encontramos no fundo dos olhos daqueles que a rodeiam. Onde estão meus pensamentos, se não nessa idéia fixa que me consome até a alma? Pensamentos que são engolidos pelo monstro do medo. Nunca a alcançarei! Parece que jamais entrarei nos seus oceânicos olhos. Esse guardião me amedronta de dia e de noite e sem piedade nem compaixão crescer com o correr do ponteiro do relógio.

Meu coração é espremido, e se despedaça no caminho da ilusão. Guardada está aquela que me fez sentir o que é amar, que entrou em meus sonhos e ali habitou sem se preocupar, sem admirar aquilo que lhe dei. Ela é a rainha que veio de longe e dominou meu império. Roubou meus desejos e agora a busco em uma caçada infindável.

Sentir o voar das borboletas dentro de si nos faz sorrir com a dor, mergulhar nas ondas do ódio e flutuar no lago da paciência. Tornam-se loucos aqueles que se deliciam experimentando esse saboroso delírio. Mas diga-me como não desejar essa sobremesa?Impossível fugir sem se machucar, sem ferir o sagrado e explorar o profano.

Espero sua próxima visita. E já estou sentado em um banco chamado desespero, lugar de angústia e solidão. Aguardo olhando para o relógio, porque sei que na vigésima quinta hora você retornará. Fecho os olhos, sabendo que seu retorno ao meu mundo onírico não tardará. Já estou quase acordando, e um sorriso escuto de longe. Ela ri e a luz do dia entra no meu quarto sem pedir licença. Percebo que novamente voltei ao mundo onde os sonhos são loucuras vestidas com o terno da desesperança. Mas sei que meus olhos novamente se fecharão, e isso me faz seguir pensando no seu mágico caminhar.

Foto de Phenix

Mais uma vez vejo o sol se pôr.

Mas uma vez vejo o sol se por
O laranja se misturando com o azul do céu
No horizonte posso ouvir o chiado da água quando o Sol a toca
Sinto o gosto do sal na pele e posso sentir o cheiro da chuva se esvaindo
Vejo toda essa calmaria, meus pensamentos me perturbam
E eu sinto que estou mais longe de mim

Mas o tempo nos rouba muito tempo
E se dermos um tempo as primaveras passam
E então vemos um novo dia nascer
Navego em um mar turbulento onde não há água
Penso no tempo que passamos juntos contando as estrelas e descobrindo outras novas

Não posso dizer mais aquelas palavras
O tempo é relativo, como posso estar livre se meu coração continua preso?
Mas vou para longe voar como os pássaros e tentar novas coisas
Enquanto as pétalas das rosas continuam caindo
E depois que todas caírem tudo acabará
E encontrarei a verdadeira liberdade

A liberdade que experimento quando ainda sou dono dos meus pensamentos
Quando ainda tenho o controle de minhas ações
Quando não posso mais andar sem tropeçar nas idéias que rodam a minha mente e que escorrem entre meus dedos

Estou magoado,mas não estou morto
Eu me deito e sangro um pouco
Então eu vou me levantar e lutar novamente
Para que as pétalas das rosas caiam mais depressa
E finalmente eu encontre a verdadeira liberdade.

Foto de Diario de uma bruxa

Lagrimas

Há gotas de chuva
Correndo pelo seu rosto
São lagrimas
Que correm sem cessar
Lagrimas de um coração
Que sofre sem explicação
Sofre pela dor
Causada por desilusão
Lagrimas caem
Com soluços na escuridão
Soam como trovoadas
Gritando na tempestade
Chuva densa
Que não para
Molhando constantemente
Seu coração
São gotas de chuva
Lagrimas
Transbordando de seu coração

Poema as Bruxas

Foto de Miguel Vieira

Poemas diários

Miguel Vieira

“Traz no peito a tristeza mórbida dos poetas malditos e lança a última maldição: O suicídio irreal que é a vida na sua mais absoluta crueldade”.

VÍCIUS*

Sonhei desertos dos sorrisos fáceis
Majestosamente pus minha solidão
No espelho do quarto escuro
Reluzia um espírito triste

Avesso a afetos e alegrias
Subitamente e, de estranho fato
Aproximei-me da luz de cores claras
Igual a mim, antes do contágio pela cor!

Fiz-me inerme, soluços e desejos
De quem procura mesmo que na memória
Fragmentos de uma alegria para sempre

Dispersa em sombras, desfiz os sonhos
Para não acordar ao pasmoso destino próprio
Dos que sofrem misteriosa dor.

*em homenagem a Vinícius de Moraes

Miguel Vieira

SOL NEGRO

Um dia eu tenho que pagar por tudo que devo
O dinheiro, o amor, a dor, o tédio e a solidão
A loucura, a depressão...
Os dias de sol negro e a angustia dos que vivem
A verdade e o medo da mediocridade
Os sonhos e a total falta de esperança
A lascívia de quem já passou em minha cama
A morte e a escuridão da vida
A fé e toda a idéia maldita
O poder e a necessidade de nos tornarmos livres
Ser mesmo que invisivelmente forte, colher cada
Pedaço de carne de nossos próprios corpos que
Talvez sobre, voar mesmo que tarde , gritar
Seu nome quem sabe um dia se pode
Criar versos na miséria que nos cobre
Ejacular nas suas vísceras apodrecidas
Toda maldição que você suporte
Dizer que sou livre e estou farto de pedir
O pão, compaixão e seu perdão.

Miguel Vieira

TRUST ME II

Estou tão triste, baby.
Que chego a pensar,
Em tudo que já passou,
E na memória um grito de amor,
Simbolicamente delírio em paixão,
Loucuras e saudades
De um eterno abandono
Isso é o meu amor
Você nem imagina, baby.
Toda essa dor no peito,
Ontem, chorei...
Pedindo socorro,
Beija-me, baby,
Salva-me...
Não suporto mais os dias,
Por favor, resgate-me!
Mostre o lado claro da vida,
Com seu amor é possível, baby.
Só seu amor é capaz,
De curar minhas chagas
Nesse longo dia há um paraíso distante,
Feito para nós, baby.
As flores têm seu cheiro,
E cada amanhecer é de puro amor.
Sou louco por seus olhos
Agora eu tenho paz
Ajude-me
Ame-me, baby.

Miguel Vieira

FULGAZ

O que sou afinal?
Sou apenas
Vestígios!
De toda
Afirmação humana
Choro
E morro
Ao entardecer...
Se toda minha poesia
Coubesse em meu
Sofrimento
Talvez de fato
Seria poeta
E, não essa carne
Podre
Que insiste
em estar
de pé.
Gostaria de sorrir
Mas a dor é maior
Maior angústia
Maior que o amor!!!
Pois sendo assim
Não cabe a mim
A alegria,
Mas a demasia
De ser infeliz.

Miguel Vieira

ATRIZ DE FILME PORNÔ

Minha alma é negra
Como é negro o meu olhar
Como são negros
Os meus sentimentos.
Já que não tenho coragem
De botar uma bala
Na minha cabeça...
Deixe o colesterol
Tomar toda artéria!!!
Sou suicida indeciso
Poeta maldito...
Homem frustrado!
Praguejei à vida
Sorri para à morte
Abracei o tédio
E, cuspi na sorte!!!

Miguel Vieira

DEMÔNIO DA TANZÂNIA

Lágrimas de cicatrização
Em conteúdo utópico, ilusório
Quase... solidão
Procuro o êxtase
Dos dias mais brilhantes
Talvez, seja algo de incorreto
Do cérebro
O meu coração
É apenas uma bomba
De sangue sem valor
Vivo toda essa dor!!!
Sinto frio
Saudades dos dias de sol
O que devo encontrar
Arco-íris?
Ou sombras
De presente cruel?
Gosto de estar só.
Sozinho, solitário, solidão!
Que minha doença mental
Não progrida
Já basta pensar
Ser... poeta!

Miguel Vieira

SUAVE MOMENTO

Imagino eu,
Em nova orleans
Pairando em cada casa,
O seu canto!
Até parece que já estive lá,
Será que eu pertenço a esse tempo,
Talvez seja apenas um sobrevivente
Que não sente mais o tempo passar
Estou aqui repetindo todas essas retóricas
Lembrando do passado e fico triste
Com esse som que inunda a alma e a vida.
Frases soltas de um louco suicida
Que quer apenas mais um dia
Ame-me com furor
Capaz de derreter o sol
Com força e suavidade
Dos que vêem na sua própria retina
Toda maravilha que senti
E não importa as lágrimas
Também sou parte e criador
De todos esses mistérios.

Miguel Vieira

NOSSA LINGUA

Não acredito mais no amor
Ou é não creio?
Não sei
Só sei que ignorei
Regras simples do saber amar
Não só dizer do amor
Mas do sentir
Sentir cor, dor e calor
Sentir seus beijos
E ainda assim não sentir
Disfarçando o sentimento
Que seu ser representa
Uma fortaleza...
Na imensidão do mar vazio que sou.
Ouço os pássaros á cantar
Igual aos versos portugueses
Que sua boca pronuncia
De amores e solidão.
Canto os versos de nossa mãe: A língua!
Único elo do amor desconhecido
Não só por mim
Sangro, sangue liso
por que é de mim a essência
e de ti esse amor.

Miguel Vieira

ABRIU-SE

Primeiras horas do outono
Planto milho ao cair chuva,
Na ilusão da colheita,
Nesse desafio constante pela vida,
Pensamentos e sonhos,
Chocam-se em minha mente,
Já não sei se é calor ou frio? !
Se é censura ou punição?!
Sei que é estação do mês de abril!
Uma voz canta dentro de mim,
Melodias já ouvidas,
Sentidas em todas partes,
Mesmo em caminhos distantes,
Camuflam cores e vícios
Sons e saudades em pleno mês de abril!
Sinto o verde do mato
Enxergo o cheiro da terra
Bebo o doce do mar
Choro as lagrimas do vento
Sim, faz calor no mês de abril!
Canto estradas errantes,
De destino próprio das causas perdidas.
O mar evapora gotas de azul anil
O rio recebe gotas de amarelos cintilantes.
E, eu? Contemplo tudo isso
Nos meus poucos meses de abril!!!

Miguel Vieira

TIME OF DAY

A incerteza...
Mãe de todos os medos!
Senhora das dúvidas,
Irmã do sofrimento;
Capaz de chorar
O mais forte dos homens
E lamentar o covarde em soluços...
Diante de ti,
O limite transforma-se em sonhos,
Em ecos...
Sombras do passado,
Reprise do presente,
Incapaz este de viver plenamente,
O mais simples dos dias.
Grita bem baixinho,
Seu lamento,
Não desperte as ninfas do impossível,
Não seria bom,
Acorda nas frustrações do desejo,
Melhor caminhar,
Tranqüilamente pelo vento,
Abrindo as asas lindamente,
Bebendo silenciosamente os seus beijos,
Disfarçando misteriosamente com o tempo...

Miguel Vieira

RUA ÁGUAS BELAS, 12

Andei pelas ruas
De minha infância
O sentimento de solidão
E abandono voltou
Em saber que antes pisei
O chão de terra da época
De inocência
E hoje, velho
Relembro o passado e o
Presente
Procurei nos rostos o
Reconhecimento, só havia
Estranhos, separados de
Mim pelo tempo.

Miguel Vieira

A BELEZA

Ao poetas sonham
E em seus sonhos
Buscam enigmas
Que antes acreditavam
Ser pesadelos.
Alimento pequenas ilusões
Pois é necessário tê-las,
Antes do homem
Sonhar com o universo...
Pensou primeiro em
Sua mediocridade
E para compensar
Suas frustrações
Imaginou ser grande!
Ser belo.

Miguel Vieira

Poeta : Miguel Vieira
E-mail: mvsprofessor@hotmail.com

Foto de Paulo Gondim

Enamorado

Enamorado
Paulo Gondim
18/10/2010

O tempo não passa para quem ama
Ele nem existe.
A não ser pela ausência da pessoa amada
Aí, o tempo é impiedoso, lento, infinito...
É aí que a vida se torna quase nada

Mas os dias de chuva se tornam claros
E o sol brilha com seus raios dourados
Quando se tem ao lado o aconchego do sonho
Entre abraços e beijos tão esperados

É assim que se desafia o tempo
Quando se tem o amor sempre ao lado
Todos os conflitos se resolvem
Na paz de um casal enamorado

Foto de Cecília Santos

DOCE ESPERA

DOCE ESPERA
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#
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Inúmeras vidas eu vivi, esperando você chegar.
Fui mil canções de amor, pensando em ti.
Te esperei imóvel, como as pedras cravadas nas montanhas.
Como flores noturnas, esperando o orvalho ao amanhecer.
Como um sopro de vento forte, desfazendo a calmaria.
Esperando você chegar, fui os dias que se seguiram.
As noites que chegaram, as manhãs com cara de preguiça.
Eu fui a chuva caindo, o arco-íris se abrindo.
Fui as flores se abrindo, numa melíflua magia.
Fui areia solitária, esperando a maré inconstante chegar.
Fui versos de amor, em poemas que escrevi.
Fui a distancia entre nós dois.
Fui a espera, longa e interminável.
Fui eu, fui você, fui nós.
Fui muito mais que tudo isso...
Fui o tempo perfeito, esperando você chegar!

Cecília-SP-10/201*/
PS/ inspirado no poema "Canção da Espera, do livro Velho Moinho"

Foto de Shyko Ventura

" A Árvore "

" A Árvore "

"De uma semente pequena,
Insignificante ao solo,
Mas com destino estabelecido;
Com a chuva, com a luz do Sol,
Com a brisa que acalma suas noites,
Ela germina;
De um broto, ganha folhas e
Torna-se uma plantinha,
Que anseia pelo crescer,
por ser árvore.
Ingênua ao saber que,
O que retira do solo,
Não serve só para as suas folhas,
Mas, aos frutos que surgirão
No tempo certo, e que servirão
Para subsistência da espécie.
Os dias passam, e com eles,
Os anos, e a pequena plantinha
Não percebeu que se tornou Árvore.
Mas sente em sí, que não vive pra sí,
Pois muitos pássaros, animais e até mesmo,
Nós, os Humanos,
Precisamos de sua sombra para continuar
O caminho."
______________by Shyko121010.

"Dedicado à todos os professores pelo seu "Dia"."(Embora seja todos os dias, mas, somente em um dia são lembrados.) Deus vos abençõe!!!!!!!

Foto de Jefferson princeman

Lugar Maravilhoso

A noite esta caindo
E não há nada que eu possa fazer
Para impedir a tempestade que esta vindo.
O céu esta cinza, nublado, cheio de nuvens
Nuvens carregadas de ódio, de despreso
Do seu ódio, do seu despreso
Que se transforma em meu desespero.
A noite está caindo
E eu estou aqui sozinho
Sozinho e perdido nesta estrada
Nesta estrada da minha vida solitária.
Nada eu tenho para me aquecer
O frio que a cada minuto aumenta
Faz com que eu perca a vontade de viver.
A noite agora ja caiu
E com ela também veio a chuva
Que vontade dessa chuva me levar
Me levar para um lugar bem distante
Onde eu não sinta frio e nem fome.
A noite já foi embora
E com isso um lindo dia reinou
O seu Deus, o meu Deus escutou a minha prece
E hoje eu não sinto frio e nem fome
Pois estou ao lado Dele
N'um lugar maravilhoso e não distante.

Foto de ushihaxandre

CHUVA DE NOVEMBRO!!!

Quando eu olho nos seus olhos
Eu posso ver um amor reprimido
Mas, querida, quando te abraço
Você não sabe que eu sinto o mesmo?
Pois nada dura para sempre
E ambos sabemos que corações podem mudar
Nós estivemos nisso por um longo tempo
Só tentando matar a dor
Pois amantes sempre vêm, e amantes sempre vão
E ninguém realmente tem certeza de quem está se deixando ir hoje
Indo embora
Se nós pudéssemos ganhar o tempo para deixar tudo na linha
Eu poderia descansar minha cabeça
Apenas sabendo que você é minha, toda minha
Portanto, se você quer me amar
Então, querida, não reprima-se
Ou eu acabarei caminhando na fria chuva de novembro
Você precisa de um tempo... pra você?
Você precisou de um tempo... sozinha?
Todos precisam de um tempo... para si
Eu sei que é difícil manter aberto o coração
Quando, até mesmo os amigos parecem te prejudicar
Mas se você pudesse curar um coração partido
Não haveria tempo para te encantar
Às vezes eu preciso de um tempo... pra mim
Às vezes eu preciso de um tempo... sozinho
Quando seus medos baixarem
E as sombras ainda permanecerem
Eu sei que você pode me amar
Quando não houver ninguém para culpar
Então, deixa pra lá a escuridão
Nós ainda podemos achar um caminho
Pois nada dura para sempre
Nem mesmo a fria chuva de novembro
Todos precisam de alguém
Você não é a única!

"November Rain"é uma canção pelo americano de hard rock da banda Guns N 'Roses, escrita pelo vocalista Axl Rose e lançada como single em junho de 1992

Foto de Ana Rita Viegas

Verso

A chuva que está lá fora
Em casa me faz ficar
Rendida nos teus braços
Presa ao teu olhar

A chuva que está lá fora
Em casa me faz ficar
Beijando tua boca
Saboreando teu paladar

A chuva que está lá fora
Em casa me faz ficar
Para um pouco sentir
Para um pouco te amar

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