Chuva

Foto de espiritode luz

No meu olhar eu vi o teu

No meu olhar eu vi o teu
sonhei a tua boca e as tuas mãos,
sonhei ser tua e tu seres meu,
sonhei qual pássaro ferido,
um sonho a dois ,fruto proibido.
Lindo, passageiro qual chuva de maio,
que no fim do tempo era só o meu anseio.
E no meu olhar perdido, ficou a luz,
do teu, ao longe num sonho meu.

Foto de Dari

chuva de verão

A chuva de verão incendeia
meu peito,
mesmo sentindo suas gotas cairem sobre meu corpo
E assim eu via seus olhos, olhando para outras pessoas
e me perguntava "Será que um dia você me notaria", mas
não seus olhos eram cegos demais e meu corpo, invisivel ao seu olhar.
E assim, sua mente distante, não sabe o quanto doi
não ser vista, mesmo com os olhos lacrimejados
vindos de uma fria tristeza
Você é um sonho, que qualquer mulher deseja para si,
pois pra mim é um pesadelo te querer calada sabendo que estou
apaixonada, mas de tanto chorar não poderei mais permanecer viva sem pensar em você, porque dormir não será o bastante
Meu pulsante coração, já não pode guardar esse sentimento ele grita a todo instante, mas é inutil com toda a inconpreenção que te impede de me ouvir, e me enxergar

Foto de Tancredo A. P. Filho

NOIVA DE SÁBADO

Vestida de branco e muito linda
Estampa no rosto muita serenidade
Ela para um pouco. Caminha ainda
No tapete azul, da sua felicidade.

Caminha para ser feliz. -- A sua vinda
Àquela igreja, custou uma eternidade
Mas o amor é forte como a guinda
Para garantir que existirá saudade.

E a noiva caminha para o seu amor
Que está muito tenso junto ao altar
Tendo alianças e um coração para amar.

Prometem amarem-se com muito fervor
Lá fora na rua, uma intensa chuva cai
Na igreja, a voz do amor não se distrai...

:::::::TAPF:::::::

tancredoadvogadopf@yahoo.com.br

Foto de Chuva Heavy

Seja.

Fecundas em mim a força deste olhar
Toma-me para o teu gosto
Terminas este esboço
De um coração inacabado de amar.

Suscitas em mim o desejo
Interrompa a distância
Entre minha alma lânguida
E a solução que é o teu beijo.

Venha!
Tire-me desta penumbra
Não há nada que nos detenha.

Tenha,
Em suas mãos esta alma
E este corpo que esbraveja.

Seja
Meu homem e amante
Que há tanto minha alma corteja.

chuva heavy 22/10/2006

Foto de Gleiciele

Sinto

Agora sinto muitas saudades suas.
Mais me esnoba.
Sinto muito por não sentir o que sinto.
Queria tanto que soubesse que o céu esta mais azul e o mar.
As estrelas mais brilhantes.
A chuva tão pálida.
Como o luar

Foto de MIRZA

Memória póstuma de um grande amor

Por mais que eu tente
Por mais que eu queira
Não há como te esquecer
Não se apaga anos em minutos
E mesmo ao passar dos anos
Você permanece em mim
Entre todos os amores
E todas as minhas dores
Você foi o que marcou
O verdadeiro e infinito amor
Te perder foi meu fim
Tentei ser feliz! Impossível!
Longe de você nada importa
Sepultei-me com você
Minha memória ainda recorda
Seu corpo frio sem alma
Seu rosto já sem cor
A tarde fria, a chuva fina
Quantas lágrimas derramadas
Minha vida acabou ali
No instante em que você se foi
Nada mais me acalenta
Ninguém te substitui
Sua ausência me atormenta
Ao meu lado, na cama, a solidão
Meu destino está condenado
A viver sem amor, sucumbir-me na dor
Tranquei, para sempre, o meu coração
Venha e me leve contigo! desejo partir
Tudo perdeu o sentido! A saudade me toma
Ainda te amo!I Wish you were here!

Foto de Tancredo A. P. Filho

A CHUVA

Naquela época,
Eu ainda me lembro bem,
Ficava na janela pra olhar
A enxurrada da chuva, escorrendo ao longo do passeio...
Trazendo em suas águas, galhos, papeis, flores...
E, eu saia da janela quando a chuva diminua,
Era o momento esperado...
O barquinho de papel já estava pronto,
Abria a porta e indo até o meio fio,
Colocava-o na enxurrada para navegar...
Sem parar um só instante o barquinho deslizava
Nas águas amareladas... O seu rumo parecia ser incerto.
Ia para um lado... ia para o outro...
Aquela brincadeira era uma alegria só...

Chega aos meus ouvidos,
Um barulho de um choro,
E ouço também uma antiga canção de ninar...
É minha mãe,
Cantando para meu irmão caçula...
E eu estava na chuva e bem molhado...
Não queria deixar aquela brincadeira...
Sem saber o que fazer...
Entrei em minha casa
Comecei a beijar minha mãe...

Meu irmão não chorava mais,
Dormia a sono solto...
Eu bem depressa me aninhei na cama...
Lembro-me bem, que chovia muito,
Chovia sem parar, mas logo anoiteceu...
... e a chuva intermitente foi até ao amanhecer...

Foto de lady manu

Chuva

A fina chuva caia
como se caem os olhos
a chorar.Não saberei mas se são
lágrimas ou
a simples gota d'agua.Meu corpo se esfriava como se a chuva aumentasse.Precisei me esconder nas asas de um pássaro.Logo a chuva que parecia não ter fim para mim chegara ao ponto extremo.Achei que fosse desmaiar.Foi quando a mais gota fria d'agua me tocou e pude perceber os lábios consoladores de um eterno e grande amor.

Foto de pedacinhos de mim poemas

Em Busca

Os pingos da chuva sobre as folhas
de uma árvore solitária assim como eu
Mistura-se com a minha saudade...
Há um caminho sombrio e longo
Como posso resistir a tamanho mistério
que me excita e me leva a seguir?!...
Procurar o quê?
Como saber quem tu és?
Tu és a essência
extraída de tudo que se faz existir.
Dia, noite, tempo, mundo
Partículas de cores
Amores...
Uma palavra perdida no ar
fragmentos de um tempo
amor latente.
Um pedaço de mim ao longo desse caminho
Não vou desistir, quero prosseguir
aqui, acolá, procurando, hei de encontrar!
Hoje já não sei quem eu sou,
possuída pela febre desse louco amor
Que me faz percorrer caminhos desconhecidos,
no meio da chuva...
Na busca incessante de um amor perdido
perdido no tempo...
Mas, que vive em mim.

Autora: Célia Torres

Foto de Fernanda Queiroz

Conto Uma tarde de Domingo

A Arte da Escrita será o tópico do encontro dos poetas, figurando como uma oficina de redação.

Bom a idéia já vem de longe, acredito que será tão importante quanto agradável nos exercitar em conjunto uma idéia, segmentada por mentes diferentes em construção de textos que poderão vir a ser contos, até mesmo editados.

Escrever não é difícil, mas também não é tão fácil, queremos através deste, justamente resgatar a ampliar o dom já existente em cada um dos poetas de Poemas de Amor.

Vamos começar com Contos.
Um Conto é mais difícil de escrever que uma novela, isto porque em um determinado espaço ele tem que se desenrolar com principio meio e fim, isto é dando a idéia inicial a qual seguida de uma narrativa que finaliza o enredo, então poderemos dizer que ele tem três partes.

Aqui neste exemplo vamos usar um dos temas sugeridos no V Concurso.

Uma tarde de Domingo.

Lendo o título podemos pensar em: Apartamento -Visitas – Impacto – Praça – Animais – Sorvete – Obstáculo – Jardim - Flores -De 3 a 5 Personagens

Então já temos as palavras que irão nos auxiliar nesta construção de texto.

Agora faremos um exemplo de narrativa: Narrar é como escrever olhando para os lados, observando todos os pormenores que podemos explorar na palavra a ser trabalhada, como por exemplo.
Uma praça, esta pode ser: Grande, arborizada, florida, iluminada, escura, abandonada, solitária, etc.

Baseando nestas informações podemos construir um parágrafo, o que daria origem a um conto narrativo.

Uma tarde de Domingo

Ao atravessar a rua, fazia um enorme esforço para não pisar nas poças ali deixadas pelo temporal que caíra, o tempo ainda estava úmido deixando a ruela mal iluminada mais soturna que realmente era. Andei mais depressa, queria chegar logo a enorme Praça que ficava a duas quadras do meu apartamento.

Um carro que passava sentido contrário iluminou com teus faróis a pequena distância, foi com grande alívio que pude sentir o delicioso aroma de jasmim, decididamente há três anos atrás, foi exatamente este aroma que me fez optar pela compra do meu sonhado apartamento.

Nascida e criada na zona rural, o que mais sentia falta era do contato com a natureza, a Praça dos Jasmins, era como se fosse a extensão de minha casa, era lá que eu passava grande parte do dia, entre frondosas árvores ou debaixo do solitário caramanchão, onde podia abrir minha cesta e tricô, recostada na pilastra de pedras polidas.

Balançando minha inseparável capa de chuva, pisando no meio fio para fugir, da lama que se acumulavam ao redor do passeio, mostrando claro desleixo das autoridades locais em manter os devidos cuidados sanitários ao município, entrei a direita, mesmo sabendo que era o caminho mais longo, mas certamente o mais agradável, pois passaria pela fonte onde os jasmins floriam em maior profusão.

Passo a continuidade a poeta Izaura Dias.

Obrigada Iza.

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