Cheiro

Foto de von buchman

Tenho saudades de você...( Von & SolEterno) Vem te espero ..... Due

Hoje acordei com saudades de você...
Tenho-te a meu lado
e muitas vezes vejo-te tão longe...

Lembro-me dos primeiros versos que te fiz...
Das primeiras frases de amor que no espelho do banheiro te dediquei...

Este poema que escrevi foi uma das minhas primeiras poesias é uma pura declaração do meu amar...

- Quero um dia poder tocar tua pele macia
Que é um convite ao amar ,
Lançar-me no teu universo de prazeres
Para poder te realizar . . .

Quero minha face na tua encostar
para sentir teu cheiro sedutor...
Deliciar-me em teu olhar de paixão,
neste lindo balé de amor.

Quero dirigir meus lábios aos teus
para um gostoso beijo te dar...
E com muita paixão meu corpo te entregar...
Quero dar-me em um gostoso amar...
Em uma verdadeira sinfonia de amor...
Em um balé de sonhos,
desejos,
e paixões. . .
Quero te realizar...

Teus carinhos, são coisas mui gostosas
e mui loucas !
Que levam-me do dormir ao viajar...

Meu anjo, amar-te é dar-me por completo .
A cada momento um novo amar.
Amar-te é um eterno sonhar.
A cada momento um louco apaixonar.

Tu és minha eterna paixão . . .
Tu és meu eterno amar...
Jamais poderei esquecer-te, meu grande amor ,
ou deixar de amar-te, querida . . .

Tua ausência,
faz minha vida virar um poço de lamentações
e sofrimento ...
QUERO-TE como nunca,
para poder viver um eterno AMOR,
cheio de PAIXÃO e DESEJOS...
Vem para mim meu ANJO do PECAR...
Minha DEUSA do AMOR...
RAINHA do meu ALTAR...
Meu real realizar...

Sinto falta de ti...
Do teu olhar...
Do teu jeito de ser...
Do teu amar...

Quem sabe você não cria coragem
e vem para mim...

Para eu envolver-te num mar
de amor e paixão...

poema resposta ...

Te espero .....

Vem sem pressa
Devagar
Quero sentir você
Salivando pelo meus beijos
Sua boca me explorando
Suas mãos me acariciando
Seu corpo sob o meu...
Seus olhos fitando os meus

Vem...
Me tomar nos braços
Me fazer mulher
De todos os jeitos
Me fazendo tremer
Suspirando de prazer

Vem
Quero tua sede
Tua fome
Teu tesão aflorado
Sua libido a mil...
Vem me realizar

Vem...
Me mostrar o desconhecido
Me levar ao paraiso
Explodir num prazer nunca sentido...
Só você
É capaz de me deixar nas nuvens,
Me fazer perder o Juizo... e
As vezes até a razão..

Vem....
Que Eu Te Espero...
Você é
Pura tentação !!!

SolEterno SolEterno

..............................................
Agradeço a minha querida bela e linda mulher, pelas belos versos e lindas palavras neste due..
Recheada de muito puro amor, paixão, desejo e muita tesão...
Tenhas meu eterno carinho, mil e uma beijocas, um xero e muita paixão ...

.........................................
Este poema dedico a minha musa e paixão,
minha deusa e razão do meu viver...
Lembra-te és e sempre serás meu eterno amar
e o mais gostoso desejar...
Aconteça o que acontecer na minha vida,
serás sempre a minha eterna musa e meu inspirar..
És o meu mais puro amar e desejar...
Anjo quero-te como nunca...
Eu jamais poderei esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
JEG ELSKER DIG ...
küssen mein Herr!
do Von Buchman

Foto de carlos alberto soares

MULHERES

SÃO LINDAS E SÃO TANTAS
A VIRAR MEU PENSAMENTO,
UMAS PECADO, OUTRAS SANTAS
SÃO MINHA ALEGRIA E MEU TORMENTO.

PELO BRILHO PODERIAM SER ESTRELAS,
PELO CHEIRO UMA FLOR,
DOCE MEL DAS ABELHAS
E CERTEZA DE AMOR.

QUANDO É MEU ENCANTO
MAJESTOSA ME VEM EM SONHO,
COM FLOR NO CABELO E VESTIDO BRANCO,
SENDO MUSA NOS VERSOS QUE COMPONHO.

TUDO DE BELO TÊM ELAS
CHEIRO FRESCO DE JARDIM
SORRISO DAS TARDES MAIS BELAS,
DOCE OLHAR MEIGO, QUE É TUDO PRA MIM.

SÃO A CERTEZA DA DÚVIDA
E A RESPOSTA ESPERADA,
O CAMINHO QUE CONDUZ À SAÍDA
E A BELEZA DESEJADA.

DESVENDAR SEUS SEGREDOS, DESISTI
PREFIRO NÃO TENTAR
BOM MESMO É O QUE VIVI
LEMBRANÇAS SÓ CARREGO NO OLHAR.

SE A SORTE ME FALTAR,
VOLTE QUANDO QUISER,
ANTES QUE EU POSSA CHORAR,
COM AS LEMBRANÇAS DE VOCÊ MULHER.

Foto de von buchman

ATÉ QUANDO VOU TE ESPERAR (von) & NÃO PRECISA MAIS ESPERAR (SolEterno) ...

Até quando vou te esperar...
Tu não vês que meus poemas e versos
falam de meu amor por ti,
de minha pura paixão e do meu eterno aguardar...

Vem para mim minha eterna paixão,
não me deixes aqui só a te esperar !
minha tesão não me faças mais sofrer
e não me deixes aqui só a sonhar,
tua ausência faz-me um real sofrer,
não suporto mais minhas lágrimas enxugar...

Meu pobre coração vive só a lastimar ...
Pelo teu amor, teu corpo e o teu amar...
Que mais posso fazer?
Para um dia poder ter-te,
poder beijar-te ou tocar-te...

Se eu pudesse juntar como grão de areia
o quanto te amo querida...
Talvez toda areia da terra,
não seja suficiente para mostrar
o quanto te amo . . .

Meu amor,
toda água do mar seriam as lágrimas de paixão
que derramo por ti minha tesão...
Vem minha deusa do amar,
satisfaz a minha carne
e deixa-me mostrar-te o meu puro amar...
Meu anjo do pecar não suporto mais por ti esperar....
Tenho limitado-me em ler-te e ficar a sonhar com teu amar...

Sonho com teus beijos molhados e tentadores ...
Sonho com teu olhar sedutor que fico a delirar ...
Sonho com teus carinhos ousados..
com tua boca gostosa,
e teus lábios carnudos que quero morder e ousar...
Sonho com o teu corpo tentador que muitas vezes
levou-me a tocar-me...

Ah... Teus seios tesudos que tanto desejo apertar...
Quero poder navegar o teu tentador corpo cheio de tesão.
Quero levar-te nos braços a uma banheira
e passear minha ousada língua no teu poço do amar...
Quero ver-te gemer, pedir-me um gostoso penetrar...

Amor, saciarei teus sonhos e desejos,
uma a uma, tuas fantasias quero realizar...
Só interessa-me fazer-te gozar...

Escutando teus gritos e gemidos,
prometo-te que todas as posições irás provar...
Quero dar-te uma gostosa noite de orgia
e orgasmos múltiplos para realizar-te...

Poema resposta

Não precisa me esperar ...
Vou ao teu encontro...
Desnudo minha alma...
Dispo-me de pudores...
Mistérios...
Quero que me abrace...
Possua-me...
Seduza-me...
Preciso te experimentar...
Sentir teu cheiro...
Teu corpo inteiro...
Colado ao meu...
Sentir tua pele...
Roçando na minha...
Minhas pernas estremecem...
Enfraquecem...
Tua respiração ofegante...
Faz meu corpo amolecer...
De prazer... De desejo...
Minha boca implora...
Por um beijo teu...
Pelo duelo... De nossas línguas...
Que se tocam com furor...
Explorando cada curva...
De nossos corpos...
Diferentes odores...
Misturando sabores...!
Faz-me tua mulher...
Tua fêmea...
Teu amor...
Sacia minha tara...
Desvenda meus segredos...
Deixa que meu gozo se misture ao teu...
Depois...
Abrace-me...
Beije-me..
.Acaricie-me...
Como se fosse tua menina...!
SolEterno
...............................
Agradeço a minha querida poetisa Soleterno pelas belas e lindas palavras neste lindo due..
Recheada de puro amor, paixão, desejo e muita tesão...
Tenhas meu eterno e puro carinho, mil e uma beijocas de mel , um xero e muitos mimos paixão ...
. . . . . . . . . . . . .

Este poema dedico a minha musa e paixão,
minha deusa do amor e razão do meu real viver...
Lembra-te és e sempre serás meu eterno amar
e o mais gostoso desejar...
Aconteça o que acontecer na minha vida,
serás sempre a minha eterna musa e meu inspirar..
És o meu mais puro amar e desejar...
Anjo, quero-te como nunca...
Eu jamais poderei esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
JEG ELSKER DIG ...
Von Buchman

Foto de Izaura N. Soares

Excitação à flor da pele

Excitação à flor da pele
Izaura N. Soares

Sinto meu corpo desvanecendo lentamente,
Sentindo tua falta, tua ausência.
Minhas mãos tateiam a tua procura para sentir
A maciez da tua pele, o calor do teu corpo,
O aroma do teu perfume.
O cheiro que exala do teu suor me faz sentir
Tua presença inebriante de desejos.
Olhos vagos, tristes, encontram-me só...
Na cama vazia, teu lugar está vazio.
O frio entorpecente deixa meu corpo por um fio,
Quase num sopro, sem vida,
Esperando ser amado, ser curado.
Meus desejos se envolvem com a paixão
Onde sinto a minha excitação à flor da pele.
Desejo você meu amor, preciso me sentir!
Só você é capaz de reacender essa chama
Que me dá vida, que cura minha tesão.
Sofregamente me excito só de pensar em você.
Com teu toque suave, silencioso, meu corpo
Delira de tanto te querer.
Não penso em mais nada...
Só penso em amar-te te sentir penetrar-me...
Na orgia desse amor o calor me queima...
É um fogo ardente que me faz soar como se
Eu estivesse numa sauna transpirando todos os
Vestígios dessa louca e ardente paixão!
Por isso que meu corpo grita de desejos,
Devora o silêncio com minha nudez,
Ecoa a voz num mundo onde só existe um
Fadigoso silêncio que ninguém mais ver,
Ninguém mais sente só eu. Fico inerte, pois
A minha inércia está sem nenhuma visão...
E procuro teus lábios úmidos para selar
Com um beijo; essa magia da ilusão!

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Espelho - Poema Resposta ao poema "Simples Assim"

Esse poema resposta é de autoria de Nellyra

A loucura de nossos corpos
Ainda se estampa na cama desarrumada
No cheiro do cio, no desejo vadio
No prazer da lembrança, já tão desejada

Com lábios entreabertos
Qual menina serelepe num grito proclama
Sou teu homem, teu olhar espelha
O prazer que adivinha, já deitada na cama

Que frescura amiudaria o calor
Que inflama o desejo, nua, vadia
Minhas mãos, o toque, teu sexo já umido
Aceita o prazer, na alcova a magia

Nos tocamos... libertos no prazer
Bocas se abrem, olhos se fecham, a alma acalma
Sem limite, padrão, nem restrições
Descobrimos um mundo de luz e de paixões

Meu cheiro te marca o corpo com meu gosto
E tu me invades pronta para amar
Excitada, faminta, loba descontrolada
A mim entregas teu desejo, a gana de gostar

Devassa em cárcere de amor confesso
Qual Cleópatra, me faz teu César
Submissa e louca, sempre amada por mim
É..."Nosso amor é simples assim!"

Foto de Osmar Fernandes

Promessa é dívida (Sexta-feira treze no cemitério...)

Promessa é dívida
(Sexta-feira treze no cemitério...)

Era meia-noite, sexta-feira treze. A noite estava escura e sem estrelas. O portão do cemitério estava lacrado. E Wilson e Eliezer, com as velas nas mãos, pensavam que pecados haviam cometido para estarem ali, naquele lugar.
Medroso, desconfiado e já arrependido, Eliezer, gaguejando, disse ao amigo:
— Sinto-me pesando uma tonelada e meia. Esse negócio de pagar promessa é bobagem. Já passamos de ano mesmo! Vamos embora, cara?!
— Não! Nós fizemos uma promessa e vamos pagá-la, custe o custar! Prometemos acender três velas no cruzeiro da igrejinha do cemitério e vamos cumprir o nosso juramento à Nossa Senhora. Lembre-se de que estávamos praticamente reprovados.
— Ah, mano, pelo amor de Deus! Vamos para casa! Estou com muito medo de entrar lá dentro. Alguma coisa me diz que isso não vai dar certo. Nossa Senhora vai entender, afinal como vamos entrar se o portão está lacrado com cadeado?
— Vamos pular o muro!!
— Pular o muro?! Você endoideceu, está maluco!
— Maluco! Maluco eu vou ficar se você começar a me irritar com esse papo. Pegue aquele pau ali e coloque-o, em pé, encostado no muro.
Ao encostar o toco junto ao muro do cemitério, as luzes todas se apagaram. Eliezer deu um grito... e pulou, abraçando o amigo:
— Não falei? Não falei? Vamos sumir daqui!
Wilson, corajoso, do signo de Leão, teimoso feito uma mula, respondeu-lhe:
— Se você repetir essa conversa mais uma vez vou amarrá-lo aqui neste portão e vou deixá-lo aí sozinho a noite inteira.
— Se você fizer isso comigo pode encomendar meu caixão, porque só de pensar nisso já começo a morrer agora.
Depois de tanta lengalenga saltaram o muro... Do local onde estavam até o cruzeiro tinha mais ou menos trezentos metros.
Eliezer quis segurar na mão do amigo, mas Wilson não o deixou. Começaram então a andar a passos lentos. Os dois, uniformizados, vestidos de camisa branca e calça azul, pareciam fantasmas... A cada tumba que passavam, Eliezer tremia e enrijecia todo o corpo, batia o queixo, dando a impressão de estar com a febre malária.
Dentro da igrejinha do cemitério um velhinho cochilava tranqüilamente. Jamais concordara com os filhos em morar num asilo. Por esse motivo, e sem ter onde morar, abrigava-se ali.
De repente, Eliezer tropeçou num túmulo e gritou:
— Valha-me Deus!!!
Wilson, imediatamente, tapou-lhe a boca e disse:
— Cala-te, infeliz, aqui é um lugar sagrado!
— Então não me solta, não me solta! Deixa eu segurar na sua mão?
E continuaram em busca do lugar sacrossanto.
O velhinho, seu Mané, como era conhecido, levou um susto com o grito. Nunca ouvira nada igual antes. Ficou agonizado e começou a tremer de medo e a pensar: “Meu Deus, o que foi isso?!”. Levantou-se do chão, olhou pela fresta da janela, e viu um vulto vindo em sua direção.
Eliezer teve uma idéia fascinante e falou baixinho no ouvido do amigo:
— Mano, nós somos dois idiotas, mesmo!
— Por quê?
— Vamos acender as velas, rapaz!
Alegre com a idéia, pegou o fósforo... Mas Wilson, mesmo tenso, lembrou-se de que a promessa era acender as velas no cruzeiro, não no trajeto do cemitério, e retrucou:
— Não faça isso! Se acendê-las agora quebrará a promessa. Não acenda as velas de jeito nenhum. Se fizer isso vou amarrá-lo aqui neste túmulo.
Seu Mané pegou seu rosário e começou a rezar... Apavorado, pegou um lençol branco e se enrolou, tentando se proteger. Mas, de olho arregalado pela fresta, imaginou:
“Meu Deus! Hoje é sexta-feira treze. Dia das bruxas! Dia de fazer despacho, macumba... Estão vindo me pegar”.
Os dois amigos estavam a dez metros da igrejinha. Seu Mané, vendo a aproximação fantasmagórica em sua direção, sentiu o seu coração disparar e soltou um Pum... O desgraçado soltou barro por todo lado, tinha mesmo defecado; mas o medo do fantasma foi tão grande que nem sentiu o mau cheiro, nem se deu conta de sua obra-prima. Não pensou duas vezes, abriu a porta da capelinha e saiu em disparada...
Os dois amigos, vendo esse fantasma desabar na frente deles, gritaram:
— Meu Deus!!!
Eliezer desmaiou ali mesmo. Wilson se escondeu próximo a uma tumba. Seu Mané, coitado, caiu desfalecido sobre uma sepultura. Wilson começou a rezar:
— Minha Nossa Senhora, tende piedade de mim e do meu amigo. A senhora sabe o que viemos fazer aqui. Imploro-lhe, por todos os santos que não deixe meu maninho morrer, é muito medroso.
E em seguida começou a rezar o terço...
Nossa Senhora, ouvindo suas preces, fê-lo dormir.
No dia seguinte, o sol já acordado... Como de costume, o coveiro veio zelar o cemitério. Ao se deparar com um corpo estendido ao chão, levou um susto: “O que é isto, meu Deus?! Mesmo acostumado a lidar com defuntos, suas pernas tremeram, mas, como era corajoso, tocou no corpo, que se mexeu e resmungou estranhamente... O coveiro exclamou:
— Credo em Cruz, minha Nossa Senhora!
O corpo perguntou-lhe:
— Aqui é o céu? O senhor é São Pedro?
— Que São Pedro! O senhor está doido? Quem diabos é você, afinal?
— Virgem Maria! Acho que vim para o inferno. E o senhor, então, só pode ser o Capeta, o Cão!
— Não! Aqui não é o inferno, nem sou o Diabo! Aqui é o cemitério da cidade, você não está vendo, seu idiota?
Somente aí se deu conta de que estava realmente na terra e insistiu:
— Então, quem é o senhor?
— Sou o coveiro.
— Então eu morri mesmo! E o senhor vai me sepultar. Valha-me meu Padim Ciço!
— Não, seu imbecil! Você não está morto! Morto não fala, não respira. Quem é você, rapaz? Como é seu nome?
Eliezer respirou fundo, já se acalmando, respondeu:
— Eu sou Eliezer! Sou estudante! O senhor viu meu amigo?
— Que amigo?
— O senhor não conhece o Wilson, o fotógrafo?
— Todo mundo o conhece, e eu também.
— Então! Ele veio comigo. E quero saber dele!
Eliezer, já de pé, viu um corpo estendido mais adiante e, de supetão, gritou:
— Olha, olha lá, seu coveiro! Eu não lhe falei que ele veio comigo?
Correram até o corpo e, ao chegarem bem próximos, Eliezer, assustado e confuso, não entendeu nada e falou para o coveiro:
— Esta coisa gorda e “cagada” não é o Wilson.
O coveiro ficou de cabelos em pé. Desenrolou o lençol e viu que era um senhor idoso. Acordou-o e indagou:
— O que o senhor está fazendo aqui, todo podre desse jeito?
Ainda meio perturbado, este lhe respondeu:
— Sei lá, moço! Eu estava aqui, dormindo no meu cantinho, quando vi uma assombração querendo me pegar. Saí correndo e caí.. É tudo que me lembro.
O velhinho tomou banho numa torneira ao lado da capelinha... O coveiro, ainda nervoso, continuou interrogando-o:
— Em que cantinho você estava dormindo?
— Na capelinha.
— Ah! Então você é o fantasma do cemitério? Seu safado! Seu velho caduco!!!
— Não, senhor! Pode parar com isso! Respeite-me. Apenas não tenho para onde ir. Ninguém me aceita, nem mesmo meus filhos, que trabalhei tanto para criá-los. Agora não venha o senhor me dizer essas asneiras, não! Nunca assustei ninguém, nem tive essa intenção.
Eliezer procurava o seu amigo, e de repente gritou:
— Seu coveiro! Hei! Hei! Aqui está o Wilson, o meu amigo. Eu não lhe disse que ele tinha vindo comigo?! Venha ver, corre! Corre!
E de fato lá estava ele, ainda dormindo, estendido ao chão. Os dois chegaram bem próximos dele e o seu Mané gritou:
— Sangue de Cristo tem poder!!!
Wilson acordou agoniado e, assustado, falou:
— Eliezer, cadê as velas?
— Estão aqui.
— Vamos pagar logo nossa promessa!
Seu Mané e o coveiro fizeram as pazes e seguiram com os dois amigos até o cruzeiro. Acenderam as velas e fizeram orações agradecendo à Nossa Senhora por terem passado de ano. Depois, foram até a casa do coveiro, tomaram o café da manhã e contaram-lhe toda a história...
Seu Mané prometeu para o coveiro que iria procurar o asilo dos velhos naquele dia mesmo.
O coveiro conta esta história para todo mundo até hoje.
Os dois amigos ficaram felizes, e nunca mais brincaram com o estudo. Passaram a ser os alunos mais estudiosos do colégio. E para todo mundo Wilson alertava:
— Promessa é coisa séria. Só prometa uma que possa cumprir, por que promessa é dívida.

(Respeite o direito autoral...)

Foto de DAVI CARTES ALVES

AOS PAIS

AOS PAIS

Uma hora e quarenta de antecedência
a brisa sopra uma melancolia adocicada
os que partirão, levam de nós fragmentos,
momentos retirados com suas raízes fundas em sangue

slides, filmes curta – metragem,
pôr – do – sol da varanda, canções de ninar
roubam o pensamento, empossando olhos pisados
a dor, solícita
ajuda o motorista abrir o porta - malas

De repente
tardiamente percebemos
estarmos siderados pelo trabalho
pelos estudos
em busca de certificados de papel couchê
sem blindagem anti -traça
e o narcisismo que derramamos
aos nossos deuses do egoísmo
tem cor e cheiro de maldade

como sal farfalhado num manto negro
a garoa chega com a noite fria das nossas almas
para crepitar em nossas chagas
com a ardência causticante
qual tiro certeiro de candiru
no vertedouro

abrindo n’alma os vincos escarlates
dos perdões que não pedimos
dos horários que violamos
das sovas que merecíamos
mas não ganhamos
do sair triunfante com a última palavra
e a dobradiça quebrada

e mais um bode ofertado
putrefa ao deus do egoísmo
umedecendo pupilas
levando ao chão dos arrependimentos
nossos castelos de argila

quando o ônibus parte
inapelavelmente
uma dor nos abraça mais forte
como o “ carrapato em seu cão bem quentinho”

e na plataforma S
avistamos resignada, a saudade
esmirilando ainda mais
suas lâminas tão certeiras...

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Ayslan

foda de agüentar.

Cadê você, pra onde você foi não vá fique aqui comigo... Volte... Não pode ter sido apenas um sonho eu senti você, senti seu cheiro, pode tocar seus lábios e sentir seu coração bater junto a meu peito.
Que dia é hoje... Eu não posso desistir, mesmo que esse relógio nunca pareça vivo, vou agüentar meu amor só um pouco mais.
Nossa! Todas as coisas que quero dizer não estão saindo. Talvez ainda esteja viajando com aquele sonho minha mente estar girando e meu coração chorando.
Não foi bem assim que eu planejei, mas parece que a vida tenta complicar os ensaios.
Bom viver sem estar com você não da, noites longas, lagrimas incontroláveis, aperto no peito, saudade de matar tudo isso é foda de agüentar.

Foto de Fallen_AnGel

Desejo *-*

Ainda sentia o desejo dele...
O seu cheiro tava em mim
Lembrava o toque dele deixava meu corpo em fogo
Era como adrenalina pura

Queria beber dos seus labios
Sentir-lo dentro de mim..
Outra e outra vez...
Como se nao houve-se outro dia

Minha alma sombria o queria
Era como outro mundo ou assim
So sei que o queria so pra mim
Que aquele homen me enlouquecia

Com a chuva a cair o nosso desejo
Foi cessado..
Na quela tarde de outono
O sonho foi encerrado

Foto de caetano trindade

ode a Manuel Bandeira

Ode as Baratas
Dedicado a Manuel Bandeira

Envaidecendo as baratas,
Levanta do bueiro.
Aos vôos, as baratas.
A noite do matuleiro.

Em antena ligada,
Grita estapafúrdico baratão cascudo:
__ “Meu trono!”__ “O dono!” __ “Sou chifrudo!”

Quanto conceito e norma,
Normalmente moral,
Nas ciladas humanas
A barata se dá mal.

Elas ainda resistem,
Bravamente em épocas atomizadas,
Contando a história de um povo
Que viveu marginalizado.

Ainda insiste:
“Ninguém desista!”

“Os sapos” de Manuel Bandeira grita ao modernismo.
Marginalmente enfunando os urubus rei,
Entro desvalido,
Ao cheiro de espírito deliquente,
Estonteante progresso crente.

“Homens partido”
Púnicos mantos cobrem a face.
O espírito cérbero de Caronte vagueia.
Túnicas circulares em tônico ser figuraste.

“quem casar com dona baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?”
Peituda barata cascuda
Que ainda canta dote oferecendo a caixinha.

Zé Capeta

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