Cheiro

Foto de Lu Lena

RENDO-ME

ao teu olhar matreiro e
sedutor
que passeia pelo meu
corpo com ardor

rendo-me às tuas mãos
atrevidas
percorrendo meu corpo
provocando sensações
libidinosas e descabidas

rendo-me
ao teu cheiro
que me hipnotiza
deixando-me louca de desejo

Rendo-me
ao perfume de teu prazer
dessa vontade implícita e
louca de me querer

rendo-me
quando arranca minha roupa
com voz ardente
e rouca
sussurras que me quer

rendo-me
quando vejo a nudez do teu
sexo na luz do luar e
me possuis de um jeito
que sinto que vou levitar

rendo-me
à esse fogo que me inflama
deixando meu corpo em chamas

rendo-me à ti anjo, demônio
miragem e perdição
és meu devaneio erótico
êxtase e paixão...

Foto de Lu Lena

RENDO-ME

ao teu olhar matreiro e
sedutor
que passeia pelo meu
corpo com ardor

rendo-me às tuas mãos
atrevidas
percorrendo meu corpo
provocando sensações
libidinosas e descabidas

rendo-me
ao teu cheiro
que me hipnotiza
deixando-me louca de desejo

Rendo-me
ao perfume de teu prazer
dessa vontade implícita e
louca de me querer

rendo-me
quando arranca minha roupa
com voz ardente
e rouca
sussurras que me quer

rendo-me
quando vejo a nudez do teu
sexo na luz do luar e
me possuis de um jeito
que sinto que vou levitar

rendo-me
à esse fogo que me inflama
deixando meu corpo em chamas

rendo-me à ti anjo, demônio
miragem e perdição
és meu devaneio erótico
êxtase e paixão...

Foto de Dirceu Marcelino

JARDIM ENCANTADO II - SAUDADE

*
* S A U D A D E
*

Descubro que a saudade é um fado
Sinto-a na alma só de em ti pensar.
Não sabia até pouco o que é ser fadado,
Não imaginava ser sintoma do amar.

Sinto-me a caminhar ao teu lado,
E a abstrair teu perfume do ar,
E cheiro-a como prometeu alado
E acaricio com a força do meu olhar.

Ou com o calor de mim emanado
E transmito-o num leve e sutil roçar
Dos pelos dos braços de enamorado

E te faço aconchegar e me beijar
Com os lábios, com os braços atados
E com o ardor de peito a suspirar...

Foto de Dayane Rodrigues

Flor do Meu Jardim

Tu és a flor do meu jardim
E me faz plantar a semente de sonhar
Que você vai nascer no meu jardim
E bela bem grande vai ser

Oh sol venha secar as lagrimas
Que venho a regar essa minha flor
Pois demora nascer
Eu anseio a conhecer

Num dia lindo você apareceu
Um brotinho , verdinho
Já sabia que seria perfeito
E contava os dias pra você nascer

Aspirando bem profundo o teu cheiro
Sabia que iria ser as melhores das flores
Quando te plantei já sabia dos seus valores
E sabia que teria variadas cores

Cresceu e tornou as mais lindas flores
Sorriu mais um dia murchou
Estava perdendo as forças de se levantar
Com pauzinho tentei te levantar

Sabia que não ia durar
Num jardim fértil
Cresceu mais se deixou levar
E as abelhas tiraram o melhor de si

Com as pétalas tentei te refazer
Sua cor tentei repintar
Tua graça e formosura tento lembra
Dos dias lindos que me fez sonhar

Foto de Lu Lena

ILUSÃO ALADA

alquimia num fenecer da tarde
hipnotizados numa ilusão alada
toque eletrizante e adocicado
cúmplices num acordo exato

silêncio eletrizante improvisa
respiração ofegante lado a lado
caminho de momentos inesperados
outrora imensamente desejados

árvores flores perfume no ar
estado de encanto sem raciocinar
e na penumbra dessa magia
pele cheiro toque sem parar

entre beijos insanos e ardentes
roupas soltas em despedaços
nesse apego louco e imprudente
num movimento de pernas e braços

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

ANSIOSA ESPERA....POR VOCÊ.

Neste momento
um vento,
um alento
espero você,
com todo tempo.
Sinto a brisa, em meu rosto,
sei que esta perto.
minha ansiedade cresce,
meus pensamentos padesem
se você comigo não esta.
Sinto o vento me pedindo
permisão para entrar,
para anunciar,
que estas a chegar,
meu coração pulsa,
salta de alegria,
porque esta chegando
esta bem perto ,
já sinto seu cheiro,
bem próximo esta.
Pronto, aqui você esta!
ja estou de braços abertos,
louca para te beijar,
louca para te amar,
mata minha saudade...
como eu amo te amar!
valeu a pena te esperar.

Foto de diny

PRECISO...

PRECISO,,,

... Imensamente tocar você, falar com você
... Profundamente amar você, com as mãos,
com os lábios com o corpo!
... De todas as expressões do amor com você
... Sentir você rodopiar, endoidecer, flutuar no
prazer de amar, na paixão que sinto!
... De seus lábios, suas mãos, seu olhar,
seu corpo no meu corpo!
... Do seu toque, seu cheiro. seu gosto
... Desesperadamente de você em minha vida
... Te alcançar, chegar até você pra me afundar
me afogar no teu ser
... Me abrigar, me esconder
no paraíso que é seu coração
... preciso tanto de você
... Pra levitar com sua alegria,
com a doçura de seu sorriso
... Pra sentir sempre o coração doido
quando ouço a sua voz e sinto você feliz!
... Pra realizar meu grande sonho de amor
... Pra afagar minha solidão
... De você pra chorar em paz
pra te adorar
,,, Pra... tanto... tanto!
... De amor, do seu amor pra ser completa
... De você pra ser feliz ou simplesmente dizer:
te amo tanto meu amor
... De você!

Diny Souto

Foto de Lu Lena

QUERO TE BEIJAR

Quero beijar teus lábios
em espasmos te arrepiar
tua língua na minha
quero entrelaçar

Quero te beijar
morder o lóbulo da orelha
sentir teu libido fervilhando
como um enxame de abelha

Quero te beijar
pelo teu corpo inteiro
transmutar na minha pele
o desejo do teu cheiro

Quero te beijar
queimar em fogo da carne
consumir e me perder
na fonte de teu prazer

Quero te beijar
em teu ouvido sussurrar
libidinosa te chamo
e digo que te amo

Foto de Lu Lena

QUERO TE BEIJAR

Quero beijar teus lábios
em espasmos te arrepiar
tua língua na minha
quero entrelaçar

Quero te beijar
morder o lóbulo da orelha
sentir teu libido fervilhando
como um enxame de abelha

Quero te beijar
pelo teu corpo inteiro
transmutar na minha pele
o desejo do teu cheiro

Quero te beijar
queimar em fogo da carne
consumir e me perder
na fonte de teu prazer

Quero te beijar
em teu ouvido sussurrar
libidinosa te chamo
e digo que te amo

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 4)

A se catar, como passara a fazer diariamente durante os últimos anos, a montanha se surpreendeu com algo estranho, entre ramos franzinos de um jovem arvoredo. Já havia visto coisa parecida e sabia não ser nada que a natureza produza de boa vontade. Logo a brisa trouxe um cheiro desagradável e ameaçador de fumaça, e tudo então ficou claro. Aquilo era uma gaiola, dentro havia um pássaro aprisionado e do lado de fora uma rede. O pássaro preso cantaria o seu canto, isso provocaria outro pássaro da mesma espécie, que viria reclamar seu direito aquele território e pronto, ficaria também este aprisionado para o resto da vida. Só pode ser coisa de gente ― asseverou a si mesma ― em nenhum lugar do mundo a natureza é tão cruel por tanto tempo. Embora possa parecer também cruel, o fardo do Criador é leve e o seu jugo é brando. A alguns metros para baixo dois homens, um maduro e outro bem jovem, fumavam os seus cigarros de palha, e riam, sabia Deus do que, tentando não fazer barulho.

Indignada pelo uso das suas encostas para tais fins, ela pôs-se a matutar numa forma de fazê-los correr de ladeira abaixo. Depois, em um segundo passo, encontraria um jeito de libertar o bichinho, de quem já se compadecia por demais. Até porque, ele parecia um pouco com o seu querido pintassilgo. A montanha começou então a produzir uma série de truques, como fogos-fátuos e sismos comedidos, pequenos segredos de uma velha montanha que, entretanto, não surtiram o efeito desejado e ainda assustaram a bicharada. Impaciente, a montanha batucava numa laje com as pontas dos dedos, usando para isso a queda d’água de uma tímida cascatinha que havia por perto, quando o pássaro da gaiola começou a piar a cada vez com mais disposição. Era um indício certo de que logo ele estaria cantando a todo peito. Necessário se fazia que agisse mais rapidamente, o que, para uma montanha milenar, não é lá uma coisa das mais fáceis e cômodas, a se fazer naturalmente.

Como os homens se mostravam inabaláveis, talvez insensatos por sequer imaginar o imenso poder de uma montanha, pensando bem, por demais burros simplesmente, ela optou por tentar impedir que o passarinho desse vazão aos seus impulsos canoros. Para isso, ela se aproveitou de um ventinho e se aproximou do arvoredo dissimuladamente. Chegou-se bem pertinho e, respirando antes profundamente, entrou na gaiola. Todavia, tamanho foi o seu susto, que saltou do ventinho e recolheu-se nas suas profundezas. E lá perambulou durante algum tempo. Aquilo tudo mais lhe parecia uma peça do destino. Vagou por entre as suas lembranças sem fim, relaxou nas suas profundas escuridões, onde os sóis jamais chegaram, e banhou-se nos seus refrescantes lençóis subterrâneos. Reconheceu por fim, que poderia estar fugindo da verdade, e isso é algo que uma boa montanha jamais deve fazer. As montanhas são sábias e fortes. Vivem muito e é justo que o sejam. Não conhecer uma determinada verdade pode ser um direito, mas tentar impedir a sua revelação é uma idiotice, uma fragilidade. A mentira ou a ilusão podem ser mais agradáveis à razão em certos momentos, no entanto corrompem os sentidos de ser e existir. Estava tentando criar uma certa realidade paralela e perdendo com isso um tempo muito precioso, que talvez custasse caro a outros pássaros.

Outra vez tomou-se de ânimo e voltou à gaiola. E lá, todas as suas parcas esperanças se dissolveram, à luz claríssima do sol que já se erguera todo acima do horizonte. Não podia mais negar, era mesmo o seu pintassilgo e, misteriosamente, cantava como um menino. Mas que ironia cruel! Teria que tentar interromper a sua inspiração, depois de tanto tempo lamentando a sua ausência. E nem tinha naquele momento mais tempo para as suas reflexões, pois um outro pintassilgo, pleno dos arroubos naturais da sua evidente juventude, já cantava e fazia manobras rasantes cada vez mais próximas à rede, com intuito de intimidar o outro, um velho inconveniente e abusado, um intruso, imperdoável. Embora não pudesse concordar inteiramente, a montanha percebia os pensamentos e a determinação do jovem, corajoso e afoito como todos os jovens. Mas a Providência concede maior proteção a eles, e ela estava ali para exercer esse papel. Ao antecipar que no próximo rasante ele ficaria preso na rede, numa atitude exageradamente emotiva para uma montanha, ela pressionou suas entranhas com tanta força, que os gases subterrâneos liberados provocaram uma ventania súbita e empoeirada. Correndo para encontrar um abrigo, os homens se afastaram, sem se dar conta de que o ramo não suportara o peso e a gaiola havia caído na relva.

Os segundos tornaram-se angustiadas eternidades. Ela viu os ventos se enfraquecerem até pararem por completo. A gaiola tinha uma pequena porta corrediça que com o tombo se abrira, os homens voltariam para buscá-la a qualquer instante, porém desgraçado era o desespero da montanha, porque o pintassilgo não encontrava a saída. Pulava pra lá e pra cá, estranhava os poleiros que estavam então na vertical, pendurava-se nas varetas de cabeça para baixo, porém nada de sair. Enfim, o mais jovem dos homens chegou a tempo de fechar a portinhola, satisfeito por ver o bichinho ainda do lado de dentro, e voltar ao encontro do mais velho. E a cascatinha afinou-se mais ainda, como o choro triste da montanha, perdeu a ansiedade.

(Segue)

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