Chegada

Foto de angela lugo

De mãos dadas

É preciso que a humanidade de as mãos
Olhando com um sorriso nosso irmão
Esquecendo o ódio no fundo do coração
Aquecendo o amor com a união
Deste reino de caminhantes em desolação
Que todos esquecem que temos ligação
Vem... Dá-me tua mão sejamos atração
Para os outros que virão
Temos que pensar que tudo é ilusão
Que não passamos de um raio de sol
Um grão de areia no deserto
Um pingo d’água da chuva
Uma folha verde da floresta
Que o vento carregou e... Desapareceu!
Em tudo é dito que o soberano voltará
E vai querer saber onde estará
O amor que um dia ele pregou
Neste momento com olhos umedecidos
Lamentaremos o porquê ter esquecido
Aquele homem que tanto nos amou
Chegou a dar sua vida por aqueles
Que o esqueceram pelas andanças da vida
Agora aqui desolados vemos mudança
Com a chegada daquele que é o começo e o fim
Os anjos do céu desconsertados choraram
E suas lágrimas do céu caíram
Molhando a terra na sua nova era
Aquela que não tem limites
Onde tudo pode nada é proibido
Demo-nos as mãos e cantemos uma canção
Elevando a voz em plena oração
E nos juntemos como verdadeiros irmãos

Foto de edileia

O PEDIDO

Meu coração está vazio,
Triste e desabitado
Como uma velha cabana
À margem de uma estrada erma.
Vai, amor,
Vai buscar suas coisas,
Se instala pra sempre
Aqui dentro de mim!
Que eu serei sossego
Para o seu labutar
E à noite o aconchego
Quando se deitar.
Deixa pra trás suas mágoas,
Vem ao conforto do meu bem querer,
Que eu farei suave sua caminhada
E serei descanso ao seu padecer.
Ouça, amor meu,
A canção que canto à sua chegada,
Contempla a luz que cintila em meus olhos
Quando lhe vejo à porta da entrada.
Corre, depressa,
Ao coração que lhe chama,
Que não pede nada
A que muito lhe ama.

Foto de Ednaschneider

Sou...

Sou uma nuvem negra no céu
Prestes a chover
Sou a letra triste no papel
Que o poeta começou a escrever.

Sou a mulher branca, negra, mulata,
Sou a loura, a morena e a parda.
Sou a mulher magra e a alta.
Sou a mulher pequena e a gorda.

Sou enfermeira
E psicóloga
Sou professora
Sou sexóloga.

Sou a dona de casa e chefe também.
Sou doméstica no meu lar.
Sou guia espiritual que diz amém
Sou eu mesma quem guia meu caminhar.

Sou do Norte e do Nordeste
Represento a mulher brasileira
Sou do Sul, Sudeste, Centro-Oeste;
Sou do Brasil, mas não discrimino a estrangeira.

Sou a tristeza e a alegria
Sou o riso, o choro, a amizade.
Sou a melancolia e a euforia
Sou o abraço da saudade.

Sou a mulher labareda
Onde o fogo foi meu algoz
Sou a vitória e sou a perda
Sou a nascente de um rio e sou a foz.

Sou Joana Darc não tenho medo
Sou a chegada e sou a saída
Sou o calor dos ágeis dedos
Da poetisa que me deu a vida.

28 de abril de 2007 JOANA DARC

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de CarolComPoesia

Você ainda não chegou,

por isso o dia vestiu-se em cinza,
largou as roupas domingueiras de lado,
e entre enfados, travestiu-se de terça modorrenta
e não há quem aguente dias assim.

Você ainda não chegou,

por isso a rede balança solitária
numa varanda qualquer, que imagina,
inocente, deitar-se sobre ela em amores
seu corpo e o meu, complacentes na mesma paixão.

Você ainda não chegou,

por isso a noite tem caído sem magia
e nem as saltitantes estrelas aparecem mais,
e a lua, que espreita na janela,
apesar de bela, nem veste a roupa de prata.

E você que não chega,

para reacender a sintonia,
para aliviar a falta,
agasalhar a alma e satisfazer o peito,
Pousar o seu olhar sobre minha vida, e,
simplesmente ser chegada ao invés de partida.

Mas você não chega!

(Carol)

Foto de fer.car

Com você aprendi

Você que cala minha vontade de ser amada
Que sacia meus mais loucos desejos
Que se entrega em corpo e alma
Que me diz juras nunca ouvidas por outro
E ainda acredita em conto de fadas
Você que de mansinho se tornou parte efetiva de minha vida
E hoje me deixa em seus braços perdida de tanto amor
Você que é meu caminho de chegada e partida
Meu oásis e meu todo
Depois de tempos penando em um amor enganoso
Encontro em seus beijos a pureza de um homem bom
Uma alma livre de maldades e inseguranças
Um homem que nasceu para me completar
Sim, sou parte sua que o faz pleno
Você, parte minha que me enobrece, me comove e ensina
Somos um em dois, partes e metades sem fim
Com você aprendi o que é amar...

Foto de Carmen Lúcia

O trem

Não quero saber das partidas,
Das idas sem vindas
Que vão e não vêm...
Causando transtornos e danos,
Levando os sonhos nas rodas de um trem.

Eu quero é ouvir seu apito,
Acenar com agito em cada estação...
Sorrir ao sentir a chegada
Daqueles que foram buscando emoção!

Quem dera poder ir embora,
Partindo com ele nos trilhos do além...
E ver nas janelas,lá fora,
O tempo ficando distante de mim...

Já ouço o trem apitando
Na linha da vida,sem rumo,enfim...
Será que está indo ou chegando,
Trazendo ou levando,o começo ou o fim???

Foto de Neryde

Ausência...Dói!

Esta noite fui afligida,
Pela dor da tua ausência!
Chamei teu nome,
Mas você não respondia.

Mesmo sem te ver, sonhei...
Ao compasso de suas carícias,
Meu corpo te entreguei
E, recordei as suas palavras.

Acordei várias vezes,
Esperando a tua chegada.
Anciosa para te ver
E, te amar até o amanhecer.

Não quero só sonhar,quero te ter!
Quero acreditar,que não estás longe.
E que ao meu lado estará,
Quando a luz do dia chegar!

Foto de Thyta2000

Meu amor

Oi meu amor, tudo bem com você?
Hoje você não saiu do meu pensamento, o dia foi tão longo e a noite parecia eterna, e eu até quis assim porque te sentia tão pertinho de mim. Me deitei pensando em você, lembrando dos nossos momentos tão intensos, de cada carinho, cada palavra que trocamos, pela net nos emails, mensagens e toques no celular.
Você me faz muito feliz, me sinto tão mulher, tão amada, e mesmo longe de mim, tua presença é infinita.
Estou muito anciosa, por tua chegada, sua falta me tortura.
Aguardo cada momento. Minha tristeza dorme no sono da madrugada.

Beijos cheio de saudade,
carinhosamente

Foto de Carla Trein

Já fui guerreiro

Já fui guerreiro,
Um bravo e habilidoso guerreiro.
Nunca perdi uma luta.
Sempre comemorei minhas vitórias.
A tribo se pintava e aguardava sempre
Minha esplendorosa chegada,
Cheias de aventuras.

Conquistei o mundo,
O meu mundo,
Da minha forma.
Conquistei o respeito
E a vontade de viver.
Alimentei meus filhos,
Minha família,
Minha tribo...

Mas, quando a noite chegava,
Eu tinha medo...
Sentia-me só.
Meu pajé,
Sempre me orientou:
Que o medo dava um sentido de alerta aos bravos guerreiros.

Mas eu, não tinha medo da noite,
Dos espíritos da floresta
Muito menos de outros guerreiros
Tinha medo da solidão
Do oposto, do sublime.
Tinha medo do sentimento,
Das emoções, do sofrimento.

Depois de tantas batalhas,
Exatamente uma batalha,
Perdi parte do meu coração.
Um guerreiro bravo e vistoso o cortou,
E carregou-o como um troféu.
Em sua aldeia todos comemoravam
Menos ela,
Com seu olhar parado
Em um perdido horizonte
Com sua pele queimada
E seus negros cabelos
Deixava rolar uma lágrima;
Apenas uma lágrima
No canto de seu olho esquerdo;
E apertava o seu peito
E seu ventre
Com tanto desespero
Que todos perceberam.
Então ela saiu correndo
Entranhou na profunda floresta
Clamando por meu nome
E eu, escutava
E me lembrava de nossas noites
Onde a mãe lua nos abençoava
E quando chovia
Era o suor de nossos corpos
Escorrendo para o rio.

Ela se perdeu,
Na imensidão da floresta,
Se perdeu.
E lá deixou
A metade de seu coração
Enterrada na mais profunda raiz de um carvalho
Onde muitas vezes foi o repouso de nossos corpos.
E se juntou,
Aos mais sublimes seres
Com sua tristeza.

Ainda hoje,
Várias vidas depois
Ainda sinto que ela está lá
E continua a derramar
Aquela única lágrima
Que escorre pela sua iluminada face
Que sempre foi radiante
Como o Deus sol.

Mas também, às vezes,
Vejo-a correndo por dentre as matas
Rindo, rindo, rindo
Como costumávamos a fazer
E quando ela chega à beira do rio
E fica nua como o mais encantador ser
Entra na água
E banha-se,
Só ela e a lua
E depois, desaparece,
Debaixo de uma imensa cachoeira.

Isso virou um ritual
E desde então,
Todas as noites são assim
Ela me ama...
E eu morro afogado nas águas cristalinas de um rio...
Debaixo de uma grande cachoeira.

Foto de Zedio Alvarez

Minha visinha

Estamos em continentes diferentes?
No Rio não existe mais águas correntes?
Nossa ponte não mais se chama união?
Nossa paixão foi destruída pela razão?

Você não mais espreita na janela
Sinalizando para minha chegada
Quando deixava ela sem tramela
Preparando o cenário para ser amada

Você ditava a forma da gente amar,
Com tua pedra de toque para lapidar
Vivíamos um sonho interminável,
Acordando a cada explosão do néctar.

A minha solitude insiste em me contaminar.
Quero ver brilhar muitas jóias da tua mina.
Volta antes do rio descer pro mar...
Para me acordar com o cheiro de Petrolina

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