SÓ O AMOR PODE EXPLICAR
Por: William Vicente Borges
Anjos voam com seis asas sobre o monte iluminado por rosas brancas cintilantes e eu deitado na grama molhada pelo orvalho que surge do infinito e molha meu corpo envolvido por uma fina camadade de lã que tão gentilmente foi tecida pelos nobres tecelães da vida. Correndo ao meu redor centenas de unicórnios brincam, um coral de pássaros cantam "ele espera por você, venha logo".
Na verdade não se pode dizer se é dia ou noite. na verdade é um momento, é o momento, o momento da espera da sua chegada.
Há alegria no ar, há flores por toda parte. de todos os tipos, de todos os cheiros, perfumes sobre perfumes, tudo é tão limpo, tudo é tão puro. Tudo preparado para a tua chegada. O que for necessário apra que te sintas princesa, para que sintas em casa, isto tem sido preparado, cada espaço está preenchido com amor.
Sou o sobrivivente de minhas jornadas, onde procurei um amor assim como o seu. Aqui ao meu lado você não precesirá dizer desculpas, você não precisará sair as escondidas, você não precisará ter horário para voltar. Não precisaremos mais voltar, pois estamos juntos e dizemod um ao outro
EU TE AMO! Aqui você podera fazer o que quizer sem medo de ser feliz para sempre. Pois assim será.Aqui eu poderei falar com você e seu coração irá comprender, e tocará minha mão com a delicadeza que me estonteia.
Só o amor pode explicar tuso o que acontece em minha mente, em minha alma.Seu amor por mim é real e é isto que faz om que cada minuto em que te espero se encha de magia de encanto de mais anjos, mais corais, mais flores, mais perfumes, mais vida, mais risos.
Neste cantinho chamado carinho. Neste momento chamado nosso.
Enviado por MAGNO RIBEIRO em Sex, 03/04/2009 - 13:56
Do negrume daquele instante,
Enxerguei o facho da Tua luz;
Ilhado pelo que me maculou,
O que a partir de Ti reluziu,
Transformou-me numa possibilidade.
Esta possibilidade em espera;
E a espera na Tua definitiva chegada;
Do clarão deste novo instante,
Vi-me carinhosamente embarcado por Ti;
Daquilo que me ilhava, salvação!
Agora em águas claras,
Navego somente em Tua direção;
Tu já és o caminho,
E a verdade de minha vida.
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 24/02/2009 - 20:20
ENFEITEI TUA CHEGADA
Eu te busquei nos recantos mais absurdamente acobertados.
Te busquei nos meus sonhos calados.
Erotizados.
Te busquei...
Pensava, meu amado.
Se este querer é pecado...
Ah, se é... estou pecando a todo instante.
Nunca vai ser o bastante.
Te busquei sim nas minhas noites insones,
nos meus dias infinitamente longos...
Nas minhas tardes monótonas, nas manhãs radiantes.
Te busquei nas minhas entranhas.
Senti tremendo calor.
Ardor.
Por ti.
Te buscando fui pensando.
Este homem vive em algum canto deste imenso mundo.
Sempre pressenti que te encontraria.
Sempre.
E enfeitei tua chegada com poesia.
Fiz de nossos dias vazios uma linda... uma linda e doce fantasia.
Dedicado a J. Sempre me ensinaram que anjos têm asas, mas agora sei que isto não é verdade. Anjos também sofrem acidentes, caem e se machucam. Mas eu sei que você vai superar tudo isto, minha querida, e voltar a pisar com seus lindos pés este chão que é abençoado com seus passos.
- Mais alguma coisa, Barão?
Respondi negativamente, com um gesto. Pedro, meu mordomo de tantos anos pegou suas malas e saiu da mansão vazia. Olhei para aquelas paredes que antes estavam tão repletas de quadros, aqueles cômodos outrora adornados por móveis caros... Agora vazios. A mansão, herança de meus antepassados que agora pertencia a outra família, novos ricos que investiam nessas velhas mansões que resistiam ao tempo, à especulação, fomentavam sonhos e sofriam com o alto valor do IPTU.
Além do mais, minha antiga mansão precisava de empregados, e eu já não podia mais contratá-los. Aos 98 anos, só me restava partir como fizera Pedro. Mas a partida de Pedro tinha um destino traçado por sua aposentadoria. Quanto a mim, iria me aposentar da vida. Aproximei-me da janela e vi o mar lá embaixo. Uma linda vista para a praia particular que já não me encantava como antes, em minha infância e juventude. Em minha juventude antes de encontrá-la.
Sim, antes de encontrá-la. Foi um único encontro, e desde então eu quero que ele se repita. Ela me prometeu que viria me buscar, e cá estou esperando. Por isso, deixo a mansão e vou até a praia. A lua se reflete nas águas escuras do mar que, revolto, se choca contra a areia. Deito-me distante, recostado numa pedra, triste porque sei que ela não virá. Prometeu que viria me buscar, mas minha esperança de que sua promessa iria se cumprir, é em vão. Qual a razão de tornar a ver este velho, ela que está tão jovem e linda como antes? Sim, como naquela época...
Eu tinha vinte anos, naquela época, e estava no Rio de Janeiro, participando de um réveillon e gastando em demasia a fortuna de meus pais, como sempre fazia. O baile no grande hotel estava animado, com figuras de escol, todos bem vestidos. Lindas damas, gentis cavalheiros, nobres decadentes, empresários espertos, políticos corruptos, agiotas rapaces, toda a elite brasileira e estrangeira se encontrava comemorando a passagem de ano. Eu já havia beijado e agarrado em segredo mulheres casadas, solteiras, viúvas, desquitadas, ou seja, tudo aquilo que é permitido a um descendente direto dos primeiros colonizadores da nação.
Uma donzela, filha de paulistas produtores de café, flertava comigo a todo instante. Esperei a hora certa de agir. Quando a moça olhou para mim e se dirigiu ao corredor que, naquele momento estava deserto já que todos se reuniam como gado nos últimos minutos do ano velho, percebi que deveria agir. Eu a segui com dificuldade, abrindo caminho entre a multidão de felizes e embriagados foliões. Já a perdera de vista e temi que não a encontrasse mais. Finalmente consegui ter acesso ao corredor, mas não a vi. Andei lentamente pelo corredor, sem ver a donzela. No caminho, encontrei seu lenço caído no chão. Percebi que uma surpresa não muito agradável poderia estar à espreita. Dei mais alguns passos, quando ouvi um gemido vindo atrás de uma das portas fechadas. Auscultei com atenção. Uma voz feminina tentava gritar por socorro, mas estava muito fraca. Tomei coragem e empurrei a porta, conseguindo abri-la.
A donzela estava desfalecida nos braços de uma garota vestida de negro. Fiquei estupefato, a princípio, mas depois fui tomado pelo horror. Do pescoço da donzela jorrava sangue, sua jugular fora atingida por algum objeto cortante. Então, com maior horror, notei que o corte partira dos dentes da outra garota. Recuei alguns passos. A garota largou o corpo da donzela, que tombou ao chão, e literalmente voou até mim. Caí para trás, ao chão, quando a garota me pegou pelo pescoço com a mão direita, enquanto sua mão esquerda amparou minha cabeça ao segurar minha nuca. Fiquei estendido no chão do corredor, com a garota sobre mim.
Foi assim que eu a conheci há mais de setenta anos. Ela me olhou profundamente. Seu corpo era esguio, ágil e leve. Sua pele morena e suave, as mãos, que seguravam meu pescoço e minha nuca, firmes. Os braços compridos e fortes. As pernas também fortes, as ancas discretas. Cabelos curtos e castanhos. Os pequenos seios comprimiam meu peito. Olhei diretamente em seus olhos. Eram negros como a noite. Nunca havia visto olhos de um tão belo negror. De sua boca, onde dentes alvos e perfeitos sorriam ironicamente para mim, exalava um aroma de morangos silvestres. Seu corpo tinha o cheiro do mato molhado que, na fazenda de meu pai, tanto alimentava meus sonhos infantis.
- Vale a pena deixar que você morra em meus braços? ela me perguntou com sua voz grave, mas com uma docilidade infantil.
Eu não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Fiquei extasiado com a beleza daquele ser misterioso. Ela me largou e se ergueu agilmente. Levantei-me também e, num gesto ousado, segurei-a pelo braço.
- Quem é você? consegui perguntar.
Ela me olhou como um felino. Desvencilhou-se de mim, mas eu tornei a segurá-la.
- Me solte! ela ordenou.
- Então, me diga quem você é. insisti, largando seu braço. Ela caminhou até a janela, e eu pensei que iria fugir. – Por favor. pedi. – Me diga quem você é.
Ela tornou a me olhar, veio até mim e me abraçou. Disse-me:
- Sua vida não existe. O que você faz é arrastar-se por este mundo ilusório. Mas você pode viver novamente.
Neste momento, ela me deu um beijo ardente no rosto e depois na boca. Apertei-a fortemente. Nunca tinha sido beijado daquela forma. Foguetes estouraram, gritos animados explodiram, pois chegara o novo ano. Não sei quanto tempo se passou, mas ouvi que algumas pessoas estavam vindo ao nosso encontro. Ela abriu os olhos negros. Quando nossos corpos se separaram, ela tornou a caminhar até a janela.
- Não vá. tornei. Apontei para o cadáver da donzela, estendido no outro cômodo. – Eu posso dar um jeito nisso.
Ela sorriu para mim.
- Você está tão morto quanto ela. disse. – Mas você pode viver novamente. E quando for morrer de verdade, virei te buscar.
Terminando de dizer estar palavras, saltou pela janela. Fiquei desesperado, imaginando que se suicidara. Estávamos quase no terraço do grande hotel. Mas, quando cheguei à janela, eu a vi voando... Sim, voando ela fez um rápido vôo contra a claridade da lua e desapareceu no manto da noite.
Gritos me despertaram de meu torpor. Acharam o corpo da donzela, as pessoas outrora alegres pela chegada do novo ano, estavam aterradas. Fui forçado a responder uma série de perguntas. Fui conduzido à delegacia, tive que lá voltar várias vezes, mas após algumas semanas minha inocência foi comprovada e me deixaram em paz.
Assim me lembrei das palavras de minha amada. Eu estava morto sim, pois tinha uma vida dependente dos sucessos de meus pais. Mas poderia viver novamente. E assim terminei meus estudos, formei-me, fui dar aula de filosofia num seminário e depois numa faculdade que acabou sendo incorporada, posteriormente, a uma universidade federal. Casei e tive filhos. Viajei pelo mundo. Mas meu único objetivo era reencontrar aquela garota. O tempo ia passando para mim, deixando suas marcas. Herdei uma fortuna de meus pais. Fiquei viúvo aos 59 anos. Quando ultrapassei os setenta anos doei meus bens a meus filhos, à exceção da mansão onde vivia, buscando evitar para eles o martírio de um inventário.
Estava me acabando, e não a via mais. Sempre olhava para a lua, sabendo que em algum lugar deste mundo ela voava contra sua claridade. Sabia que ela era a personificação do amor, mesmo sendo uma criatura sombria. Eu a amava mais do que tudo. O que importa se era um ser noturno? Ora, a claridade da lua só pode ser vista à noite, mas ela pertence ao sol que lança seus raios luminosos contra este frio satélite. E esta claridade lunar inspira histórias de amor e, claro, de lobisomens. De seres perdidos como eu. Eu estava perdido sim, pois minha vida, embora recuperada, não era completa sem aquela garota que eu encontrara há tantos anos.
Dissera para mim que viria me buscar quando eu fosse morrer de verdade. Por isso estou nesta praia. Já não tenho mais nada. Como eu disse, doei meus bens para meus filhos, exceto a mansão onde vivia, mas que agora eu a havia vendido porque não poderia levá-la para o túmulo, e depositara o dinheiro na conta bancária de meus netos. Dispensara os empregados, após lhes arrumar colocação em outras casas e empresas. Meu mordomo Pedro conseguira se aposentar. Tudo estava em ordem, mas eu não conseguia morrer assim, feliz, já que esperava por ela e ela não vinha.
Aqui estou olhando as vagas do mar que choca contra a areia da praia. Não me incomoda a pedra sobre a qual estou recostado, pois minha dor pela saudade é maior do que a dor que a pedra impinge a este corpo de velho. A lua está lá, como sempre, iluminada pelo sol. O mar negro se agita. E eu aqui, sozinho, sabendo que minha hora chegou, mas a promessa dela não será cumprida.
Neste momento de desespero, desesperança e descrença, sinto um toque de uma forte mão em meu ombro. Ergo os olhos e a vejo, jovem e linda como antes. Sorri para mim, seus olhos negros brilham em contraste com a lua.
- Eu não disse que viria? ela diz.
Sim, neste momento único ela cumpriu o que dissera no dia em que eu encontrei o verdadeiro amor. E agora posso também cumprir meu destino, tão diferente do dela que é viver para sempre, mas o cumprirei em seus braços. Sua mão roça meu ombro, e ela, ao voltar, me deu a paz.
Enviado por von buchman em Sáb, 31/01/2009 - 10:08
V O C Ê . . .
Não importa o tempo que vou levar,
para cativar o seu coração ...
Ele é o alvo de minha vida,
do meu sonho,
do meu objetivo,
da minha realização...
Você...
meu importante ponto de chegada!
É o meu porto seguro.
Meu lugar de descanso .
Meu lugar de paz...
Lugar este pra me fazer bem presente e nunca ausente,
me faço presente neste lago de paixão ...
Você...
Minha fonte de inspiração
Me faz realizar sonhos impossíveis
nunca alcançados ...
Sabe ... Não são as coisas bonitas que
marcam nossas vidas.
Mas sim o objetivo de nossos sonhos.
E meu sonho é seu coração...
Você ...
Tem o dom de jamais ser esquecida na minha vida !
É uma pessoa que me faz sonhar!
Por isso estou aqui pra lhe dizer:
Você...
Pessoa muito importante pra minha vida!
Mesmo estando tão longe...
Você está sempre muito perto de mim
bem dentro do meu coração.
Você realmente marcou e marca minha existência!
Com este seu jeitinho de menina mulher,
Um verdadeiro anjo de luz...
Veio pra ficar e tomar conta deste louco
e apaixonado coração..
Von Buchman
................................
Respósta Cheia de Manha
Trazia comigo uma duvida ......
Gostaria de saber o que você sente realmente por mim.
No primeiro olhar já soube que .........
Eu seria sua .......... e você seria meu ...........
Agora sei .......que
Quando fecho os olhos penso em você, é muito bom saber
Que você também pensa em mim ...
Que também faço falta em sua vida
Ah!! Pois você também é meu objetivo ........
Que o verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar para nós dois.
Estava impaciente .......
Esperava um sinal de você
Vou te agradecer para o resto da minha vida........
Por um dia teres entrado para a minha vida e sido meu amor.
Não quero que me prometa a lua!!!
Quero apenas o seu sorriso.
Não quero que diga que me ama e que sente desejo por mim ........
Quero que me demonstre .....
Não que ouvir que esta com saudades ..........
Quero que você diminua essa distancia
Vamos viver esse momento intensamente
Quero sentir o teu perfume ...
O gosto de sua boca .........
O cheiro da sua pele ......
Sonho com o momento de poder te abraçar......
Meu sonho é ter você perto de mim, você e meu vicio .
A distancia é so um espaço sem sentido...
Não........... vou nunca esquecer desse amor........
Esperado........
Sem preconceito.........
Transparente ....
Verdadeiro..........
Só nos podemos explicar esse sentimento ........
Um amor tão bonito ...........
....... .... ღ (\__/) ღ¸,.•´´¯)
...............(='.'=)Cheia de Manha
...........................................
resposta keila Patricia Novo
Você
Encanta com palavras,
Traz luz ao meu sorriso,
Sabe mexer no intimo,
E me levar ao paraíso...
Você
Suave neblina da alvorada,
Noite onde a serenata.
Singelo, encantador e belo,
És o meu sonho infinito.
Você
Poeta apaixonado,
Que me leva pro espaço,
Flutuando pelos ares
Chegarei ate o mais profundo dos mares.
Você
Delírio constante
Com seu brilho dominante.
Jóia rara de se ver
Invadi com palavras meu ser.
Você
Poeta apaixonado
Guie meus passos
A flutuar em teus versos
Trazendo luz a meus pensamento,
Me apaixonando por um momento.
Amigo seus versos me inspiraram
e não pude deixar de escrever esse texto aqui
Beijinhos sua amiga sempre Keila Patrícia.
Respostas
Cheia de manha & keila Patricia
Meu carinho ...
Meu eterno admirar ...
Bjs e mimos de paixão...
Von
Enviado por Sonia Delsin em Qui, 22/01/2009 - 13:21
“O tempo passa...”
O tempo passa.
O tempo passa...
...
O tempo voa.
Me atordoa.
O passar do tempo.
Os rios.
Os rios caudalosos.
Rios silenciosos.
O encontro com o grande oceano.
O rio no mar se encontra.
Ele sabe que já no momento da chegada terá sua vida mudada.
Deixará de ser rio.
Será mar.
O tempo passa.
Estou a passar.
Em busca do meu mar.