Céu

Foto de Paulo Gondim

Todas as vezes

Todas as vezes
(Paulo Gondim)
18.07.2001

Daquela vez, não foi o céu
Nem o vento, nem o sol
Que me fizeram ver
O gesto sutil do teu olhar

Dessa vez, não foi o sonho
Nem a fé, nem o desejo
Que me fizeram crer
Na doçura fugaz do teu sorrir

Desta vez, foi a saudade
Essa triste companheira
Como espelho limpo e claro
Ali, na minha frente
A refletir tua imagem

Em todas as vezes, não me enganei
Juro pelo sol, pelo céu, pelo vento
Não perdi a fé, nem a crença
Vejo no Tarô, já vi nas Cartas
O desejo forte, incontinente
De sentir, aqui, tua presença

Foto de Fernando ARC

O que gosto em ti....

.
.
.
.
Gosto do teu jeito de ser,
a forma como só tu sabes falar,
os sorrisos do teu rosto,
e da tua forma de andar.

Gosto da tua alegria,
e tudo o que sabes dizer.
gosto dos teus beijos,
e o teu corpo bonito ver.

Gosto da birrinha,
quando não queres falar.
e se pedes alguma coisa,
eu gosto de te dar.

Gosto da tua simplicidade,
de tudo o queres ter.
da musica que escutas,
que fala para eu saber.

Gosto de estar a teu lado,
quando o céu está a chorar.
sempre que o sol está no alto,
e à noite com as estrelas a brilhar.

Gosto da tua coragem,
o teu desejo da liberdade.
e quando ficas longe,
eu gosto de sentir saudade.

Gosto de teu cabelo,
o brilho do teu olhar.
mas o que mais gosto,
é tudo o que me queres dar.

Gosto do que gosto,
e do que ficou por dizer.
mas é de ti que eu gosto,
e não sei como te dizer.

Foto de Arnault L. D.

De amor e primavera (Louco de amor)

Por amar, eu fiz loucuras,
fiz torturas em mim mesmo.
Afaguei facas e leões,
tropecei noites escuras
e vaguei, feliz e a esmo.
Feito a dançar canções...

Por amar, pintei miragens
do que vi, um quadro lindo.
Por amar e apenas pelo amor,
dei passos para além das margens
e voei um pouco, ao céu caindo
em derramar-se em pétalas de flor.

E fiz, todas as loucuras
que a verdade desconhece.
Pois, se esquece das ternuras
de amar além da prece...
Reza a alma a ti e cessa em juras,
a fiar que o tempo cesse.

E ando assim... O louco.
Que não sabe pouco, apenas muito...
E trago em rédia solta
o dizer sandices, mas, não minto.
Pois, são reais a mim; avulto...
O que é; por causo do que sinto.

Sei, sou e sabes-me, enlouquecido.
A fazer o que se espera
de alguém que é perseguido
pelo anjo, sonho e a quimera
que chamo apenas de sentido,
de amor... De amor e primavera.

Foto de Daany

*Saudadeee ,,,

Jorge e Mateus

Seus efeitos ainda dominam em mim.
As lembranças só me distanciam do fim
Da batalha travada em tentar te esquecer.

Te vejo nos meus sonhos me devolvendo o céu.
Então sinto na boca o gosto do mel
Que eu sentia sempre que beijava você

Só sei que esse romance ainda vive em mim
O efeito do seu beijo que me deixou assim.
Preciso de um remédio que cure essa saudade
Que diminua a dor que no meu peito invade

Que me cure ou me ajude a esquecer.
Preciso de um antídoto que salve esse amor,
Que tire os sintomas que me causam dor.
Eu não sei mais o que vou fazer,
Se pra curar o meu remédio é você.

....

Foto de Carmen Lúcia

Assim te vejo...Assim tu és...

Em meio a um campo de vibrações
a emanar sensações, emoções, comoções,
submerso em riquezas de cores inexplicáveis,
trazendo a brandura de momentos fugazes
e a doçura do mel, passagem para o céu...
Cores mansas, suaves nuanças;
tons de azuis, de muita luz...
Violetas angelicais, sons musicais,
és vento que me arrepia
levando-me em espirais.

Morada da poesia...
Possuis a porta que se abre
ao apelo de minha inspiração.
Reino de palavras e rimas
alçando voo ao cume do belo,
irradiando o simples, o singelo
e, sem alarde, conduzindo à liberdade!
 És fonte dos prazeres e amores!
A chama a reacender calores,
a inflamar nossos corpos entrelaçados
incendiando nossas almas inquietantes
em variações de abraços incessantes.

Revelas o segredo da escuridão
que há entre as estrelas, rastros de ilusão,
passado de astros e cintilações
que se apagaram, já não brilham mais,
deixando luz em nossos corações...
 
És, dos mistérios, revelação...
És, da poesia, todos os versos...
És, para mim, o universo!

_Carmen Lúcia_

Foto de Joaninhavoa

Há sempre um céu... (poema em construção... )

***
**
*
«Há um polén no ar
suspenso cheio de calor
para dar
um chapéu um lenço
aberto um manto azul um céu
para sonhar
e a música sai tímida
soa a madrugada e atenua
na cama lavada
os compassos dos corpos
na levada ...».

Joaninhavoa
(helenafarias)
2012/05/15

Foto de leandro landim

Seu Amor

Posso me esconder da luz do sol,
Da noite de luar
Correr da chuva que cai,
Fazer o vento não soprar
Mas o amor que sinto por você
Esse eu não consigo negar;

Posso subir a mais alta montanha
E numa simples caminhada
Com as pernas cansadas, cair
Mas com o seu amor
Sempre conseguirei me levantar;

Posso matar a saudade
Partir sem ter hora pra voltar,
Esquecer do céu
E do sistema solar,
Mas do seu amor eu não esqueço
Passe o tempo que passar.

Foto de Arnault L. D.

Na alma uma estrela

Lua imensa, feiticeira,
busco em tua aura
um leito de abrigo.
Nesta eira e beira
que na noite, se instaura,
nos desnortes que sigo.

Vens, perde-me em devaneios.
deites meu sol em trevas.
Como se, uma estrela a mais,
neste cetim, céu de permeios
que a alma me enleva,
aonde for... Enquanto vais...

Trago na alma, perdida,
uma estrela pequenina
Que espera o escuro céu.
Pequena estrela, caída
da noite, a chorar a sina,
de ver-se ao chão deste léu...

Foto de Marilene Anacleto

Mãe

Esparge, a lua, sua luz em raios,
No anoitecer de outono, em dança,
Ilumina as ondas em pequenos fachos,
E a mãe ora por sua sempre criança.

No movimento da onda, a lua
Penetra mais fundo na água.
A oração vem banhar o semblante
Enquanto ilumina a minha alma.

Entre suspiros e palpitar de coração,
Crescente, nova, minguante e cheia,
Há sempre um consolo ou um perdão.
Traz-me as bênçãos das manhãs serenas.

E no encontro depois de tempos,
Enquanto a lua faz dia no despido céu
Paira o anjo, de leve em meus ombros:
Beijo de mãe, saudade transformada em festa.

Foto de Carmen Lúcia

Amor de mãe(dor sem nome)

No peito, o coração chora...
Em silêncio emite uma oração
levada a todos os cantos
pelo poder da emoção
que transcende o limite das horas,
do tempo, do espaço, do cansaço...
O limite de si mesmo.
Prostra-se ao chão
em sublime submissão,
em forma de cruz, simbolizando Maria,
Jesus!
Há muito o ritual é executado,
desde o dia em que ele fora levado.

Chora sem lágrimas...
O pranto secou
sem estancar a dor que ficou
e sangra a saudade infinita que arde,
queima, persiste, invade.
De joelhos, implora...
Senhor, traz meu filho agora!
O vazio instalado na alma a escora,
o colo que o acalantava ainda balança,
no regaço ainda envolve num abraço, a criança,
que mesmo crescida, sempre o será,
que não estando aqui, sempre estará.
E a voz entoa a velha cantiga de ninar...

Olha para o céu...
A última estrela ainda não se apagou.
Seria um sinal de que ele voltou?
Seria o filho, a estrela que ali se postou?
Transmuta-se para lá
seguindo aquele brilho a lhe guiar.
Amanhece o dia, desfaz-se a magia...
E a dor( sem nome) ocupa seu lugar.

(Carmen Lúcia)

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