Certos

Foto de Teresa Cordioli

ALÉM DO HORIZONTE...

*
ALÉM DO HORIZONTE...
*

Além do horizonte eu quero ir
À busca de meus sonhos perdidos
Quero seguir confiante
Nunca parar, sempre adiante.

Que o meu caminhar seja reto
Que me leve por caminhos certos,
Para que seja cheio de sonhos
E nesses sonhos encontrar o amor.

Que meu caminho seja livre de obstáculos
Para que eu siga poetando,
Ou até mesmo cantando
Em busca de teu encanto.

E nesta busca incessante,
Quando te vejo radiante,
Mesmo sabendo ser miragem,
Não importo, sorriu, apenas para tua imagem...

Foto de DAVI CARTES ALVES

GARIMPAGEM DE DIAMANTES NAS SEARAS DA LITERATURA 06

“ A resignação é um suicido cotidiano ”

Goethe

“ Poeta é um ente que lambe as palavras e se alucina ”

Manoel de Barros

“ Tu te tornas eternamente responsável aquele
a quem cativas ”

Saint Exupéri

“ Liberdade é fazer tudo o que a lei permite ”

“ Ninguém consegue escrever sem ter ao menos cem escritores em suas mãos...
ser irmão do silêncio, da areia, do céu constelado...”

“ Não há paraísos, há provisórias suspensões da dor ”

Cees Noteboom – Escritor Holandês

“ Cresci naturalmente, como crescem as magnólias e os gatos...”

“ Antes cair das nuvens, que do terceiro andar . ”

Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas

“ A literatura infantil, em vez de ser a que se escreve para crianças, teria que ser, a que as crianças lêem com agrado.”

“Literatura não é um passatempo, é uma nutrição”

Cecília Meireles

“ O autor, poeta, tenta esmaltar e envernizar com recursos estéticos, o que em outros é neurose pura ...”

“Não existem gêneros menores, mas pessoas menores diante de certos gêneros. ”

“A poesia é casulo de metáforas pungentes e radiantes ”

“ Neruda é um ciclone de imagens ”

“ Ele estava em uma felicidade de juntar guris ”

“ O autor que diz que na África quando um velho morre, uma biblioteca se queima...”

“ Se alguma coisa ajuda você atravessar a noite, não é de todo mal. ”

Acima,
frases extraídas do livro A Cegueira e o Saber, de Afonso Romano de Sant’Anna

“ Ser original é fazer do seu modo, o que os outros já fizeram ”

Ary Fontoura

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Graciele Gessner

Esperança. (Graciele_Gessner)

Eu consegui viver sem você.
Hoje, acredito que tudo é possível.
Em certos dias só é preciso ter fé.
Acreditar, que tudo pode ser diferente.
Acreditar! Eis a grande esperança”.

28.01.2007

Escrito por GRaciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Erro Sem Solução. (Graciele_Gessner)

A saudade está tendo um tempero ardente, como uma ferida aberta que precisa urgente cicatrizar. Dias se passaram e continuam passando, e ainda não tenho notícias suas.

Como é agradável quando um casal se ama e estabelece uma cumplicidade entre os dois. Incrivelmente nem sempre é assim, muitos vivem um amor camuflado e sem brilho no palco da vida.

Entretanto, sei que quando fazemos escolhas tem sempre dois lados e juntamente com as suas companheiras consequências. As consequências são simples: causam mais dor ao coração e nos cegam perante os fatos. E, quando percebemos já é tarde, e acabamos descobrindo que cometemos um erro grave. Hoje, tenho consciência de que não criamos um relacionamento correto, penso que nunca deveria ter cometido à falha de omitir certos fatos. São destes erros que pude adquirir o grande aprendizado para a vida.

As mentiras criam desconfianças, e por isso, acredito ter cultivado a minha infelicidade. A minha tão sonhada felicidade talvez nunca venha existir com você, por causa destas atitudes passadas e, hoje, não consigo corrigir, ajustar o seu efeito negativo que ficou nas mentes alheias.

Existe uma resistência pela pessoa que amo, e concluindo, não encontro outra saída do que me afastar. Ah solidão! Este afastamento nunca foi desejado por mim, mas se faz necessário. Tenho noção suficiente que não vou esquecê-lo rapidamente, a falta dele vai ocasionar uma tristeza intensa. A inspiração dos meus escritos bloqueará, e assim, estarei me isolando de tudo.

O que fazer nesta hora de aflição e incerteza?

Em primeiro momento, enfrentar as nossas famílias se quisermos ficar juntos. Caso, isto não ocorra, não tem escolha, devemos terminar oficialmente. É uma hipótese que não anseio, e ambos criaram um grandioso sentimento um pelo outro para jogar tudo ao vento. Dependendo da direção do vento quem sabe possa nos ajudar, ou complicar de vez.

Prefiro o caminho certo, nada de enganos, de mentiras...

Apaixonadamente,
Graciele.

24.01.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Sonia Delsin

CICATRIZ

CICATRIZ

Talvez a maior dor seja essa que eu não sinto.
Sinto.
Minto.
Digo a todos.
Tento me convencer que não existe o sofrer.
Minto.
Tento esquecer.
Caminho à beira do lago.
Reflito.
Acho o mundo bonito.
Acho.
Mas em certos momentos tão vazio.
Sinto um frio.
É o lago.
Estremece a água.
Estremeço.
Padeço.
E sigo.
Vou levando esta dor que guardo.
Lá no fundo do meu peito.
É uma ferida que cicatriza e sangra.
À medida que o tempo passa, ela se disfarça.
E vamos as duas, a dor e eu.
Me pergunto tantas vezes.
Será, será que você me esqueceu?
Que o sofrimento é só meu?

Foto de Graciele Gessner

Escolhas da Vida. (Graciele_Gessner)

A vida é feita de escolhas.
Você não poderá tomar decisões por mim.
Hoje estou aqui ao seu lado,
Amanhã posso ser atropelada.
A vida é um risco total!
Terei que errar para aprender,
Também correr certos perigos.
Viver intensamente cada momento é o meu lema.
Sou feliz pela vida que ganhei!

19.11.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

Apelo de um ser.....A sua Mãe.

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*
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*Tudo começa assim:
Eu sou um fruto de um amor, um ato de se dar.
Fruto de loucos amores,amores certos e incertos.
Amores que amam, outros que se aventuram.
Até mesmo de uma noite de prazer.
Sem ao menos um ao outro se conhecer.
Na verdade, sou uma semente, inocente.
Que sente o amor indiferente de uma mãe descontente.
E um pai ausente.Que não esta ai pra gente.
Minha mãe ,não sabe o que fazer,
Meu pai não sabe do meu aparecer...
Sou um simples ser, com vontade de viver.
Minha mãe chora, noite e dia,vive uma agonia.
Querendo me tirar da sua vida.
Achando que é culpa minha, meu pai
Ter saído da sua vida.Se acha perdida,desprotegida.
Ouço sempre alguém falar toda hora,
A minha mãe,- Não chora!
Que a tudo Deus pertence:
Esse, Deus lhe deu de presente.
-Pois fique consciente,cuide deste ser inocente.
Que ainda há de orgulhar a ti e muita gente.
Ouvindo isso, peço a minha mãe.
Para me deixar ver a vida, senti-la,ver o mundo.
Mesmo este, que se encontra meio imundo.
Mãe...Amanhã posso ser motivos de risos e
Não de choros.
Se lhe serve de consolo.Deixe-me mostrar o meu amor!
Quero-te bem, como ninguém mais a quer, só eu!
Peço-te minha mãe;
Não me "aborte"....Deixe-me viver, fazer parte de você.
Prometo-te eternamente amar você.
E um bom filho ser:
Terás orgulho de mim, Pense...
E tua vida será bem vivida,
Com o teu filho fora da barriga.
E não mas será uma mulher sofrida.
Por que Deus lhe dará algo de muito bom nessa vida.
Agora esta de cabeça quente,
Pense consciente, me de a chance de viver de presente.
Assim seremos amanhã, eu e você, dois ser contente.
E Deus entre nós, sempre presente

Anna.....Florzinha *-* (A FLOR DE LIS)

Foto de Dennel

A escritora sem rosto

No silêncio de seu quarto, ela escrevia furiosamente. Era a única atividade que lhe dava prazer, uma vez que fora rejeitada pela sociedade que teimava em não reconhecer seu talento de escritora.

Amigos, não os tinha, e os que afirmavam sê-lo, o faziam por conveniência ou oportunismo; no entanto, ela não desistia de escrever, seus dedos calejados eram atraídos pela caneta que a seduzia, como um beija-flor é seduzido pelo néctar da formosa flor.

Sempre quisera ter filhos, mas a natureza lhe privara deste privilégio; em certos momentos de solidão, julgava que era melhor assim, pois acreditava que filhos traziam aborrecimentos e dissabores.

Sonhava ser uma grande escritora, admirada e reconhecida nos círculos literários. Escrever lhe fazia relembrar da imigração da sua família para o Brasil. Tempos difíceis aqueles, tempos turbulentos. Hoje, nada mais possuía, além da tradição do nome da família; tradição que não lhe trazia o reconhecimento esperado junto à sociedade.

Viu surgir sua grande oportunidade quando foi convidada, pelo diretor da revista Entricas & Futricas, a escrever uma coluna sobre personalidades famosas. Seu entusiasmo era visível com sua nova função; imaginava-se sendo laureada na academia de letras, ouvindo o burburinho de repórteres, implorando por uma entrevista.

Mas as coisas não saíram como era esperado, o número de leitores e comentários da sua coluna caía vertiginosamente. A direção da revista não teve alternativa, senão rescindir o contrato, pois apesar do talento para as investigações jornalísticas, ela fazia a cobertura do cotidiano de pessoas tão ou mais desconhecidas do que ela; evidentemente para a revista não interessava a vida de desconhecidos.

Tentou sem sucesso todos os argumentos que julgavam válidos, porém, o diretor fora inflexível. Via desabar diante de seus olhos o castelo de sonhos que erguera para si; sentiu um nó na garganta ao receber o veredicto fatal, a única ocasião em que sentira tamanha angústia fora numa solenidade literária, ao engasgar com um gole de água que bebera às pressas.

Passou dias desolada, lamentava a injustiça que sofria; a única que parecia compreendê-la era sua inseparável caneta. Agora escrevia como um autômato, descarregava toda a sua frustração nos escritos. Seus pensamentos não tinham unidade ou valor que levassem as pessoas a refletir sobre um modo de vida salutar, mas o que importava é que, escrevendo, sentia-se melhor.

Tomou uma decisão que avaliou lhe traria o reconhecimento que tanto buscava. Sabia que no mundo das letras havia o plágio; soubera inclusive do autor americano que fora laureado com o Nobel de literatura plagiando um escritor de outro país. Ela faria o mesmo, arrazoava consigo mesma que os fins justificam os meios. Quando se deparava com um texto que lhe agradava, ela o modificava ligeiramente, afirmando depois ser o mesmo de sua autoria. Para maior credibilidade, lançou uma campanha contra o plágio, defendendo os direitos autorais.

Sua obstinação de ser reconhecida levava-a ao ridículo, pois abordava pessoas desconhecidas na rua, propondo amizade, o que não raro produzia uma frase indignada do abordado: “Vem cá, eu te conheço?”.

Ela não se importava com estas situações vexatórias, lembrava-se de seus únicos ídolos, Hitler, Mussolini, Lampião e Idi-Amin Dada, que sempre souberam vencer preconceitos e dificuldades, tornando-se heróis para alguns e vilões para muitos.

Olhando-se no espelho, via as rugas a sulcar-lhe o rosto, o tempo fora implacável com ela. Lançando um olhar para a penteadeira, via as poucas fotos que retratavam sua vida; não havia semelhanças entre elas, de forma que se outra pessoa as visse, juraria que estava diante de um camaleão.

Sua atenção volta-se novamente para o espelho, cuja imagem parece lhe transmitir terrível acusação: “Você é uma fracassada”. Ela sente uma vertigem, apóia-se ligeiramente na penteadeira; ao lado, sua velha e fiel companheira parece convidá-la para escrever o último ato de sua existência.

Trêmulos, seus dedos agarram fortemente a caneta, que com a força empregada, se rompe, deixando um borrão de tinta na folha que um dia fora branca.

Juraci Rocha Da Silva - Copyright (c) 2005 All Rights Reserved

Foto de Joaninhavoa

EU SÓ QUERO...

Eu só quero ver-te...
Pr `acalentar meu ser!

Diamantes
Saídos do tempo
D`nosso tempo
O ter coragem
E ter nobres
Sentimentos

Eu só quero um beijo teu...
Pr `a sentir o teu sabor!

São puros
Certos diamantes
Com que nos
Deparamos
No dia a dia

Eu só quero um sorriso teu...
Pr`a juntar ao meu!

Discernir
É preciso saber
Fazer...
Com sabedoria
E não cair
Na armadilha
Tramada!

Eu só quero um mimo teu...
Pr`a eu mostrar os meus!

JoaninhaVoa, In “Aqui Há Mimos!”
(21/05/2008)

Foto de Sonia Delsin

UMA VIAGEM

UMA VIAGEM

Eu podia escolher o que colocar na bagagem.
Podia e sabia que faria a viagem.
Muita coisa encarei como prioridade.
A bem da verdade.
Em certos momentos fraquejei.
Confesso que em certos trechos do caminho me assustei.
Que seria capaz de enfrentar tudo isso, como acreditei?
Tinha momentos em que eu pensava.
Vou embora.
Começo tudo outra vez, outra hora.
Covarde uma voz me dizia.
Era a voz da minha consciência.
Sabia que precisava de paciência.
E força... e fé.
Eu precisava superar e ia superando.
Muitas vezes me pegava chorando.
E cantando.
E rindo.
De mim.
O viver é bem assim.
É uma viagem.
Longa. Curta.
A que precisamos.
E escolhemos a passagem.
Escolhemos... nós escolhemos.
Porque só assim podemos nos elevar.
Podemos ascender.
Claro que somos humanos e muitas vezes nos pegamos a descrer.
Mas são passagens... apenas passagens...

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