Caridade

Foto de Siby

Definições

Definições

Egocentrismo...
Sem nada para dar,
É somente se amar,
Eu me amo, eu me amo.

Reciprocidade...
É receber e dar,
Saber compartilhar,
Tristeza ou felicidade.

Solidariedade...
É dar sem receber,
E assim se satisfazer,
Ao fazer caridade.

Comunidade...
É de um grupo participar,
E os interesses partilhar,
Com respeito e amizade.

Foto de Anderson Maciel

EU SÓ QUERIA...

Eu só queria que você soubesse que eu ainda me lembro daqueles momentos das noites de lua cheia durante o mês de Novembro, onde você me abraçava forte e para mim dizia palavras tão belas... Sim eu não vou esquecer-me daqueles dias tão especiais onde você cultivava o carinho e a caridade para comigo demonstrando todo aquele sentimento que para mim já era bem antigo. Infelizmente o tempo passou e tudo isso foi se perdendo lentamente, você foi embora me deixando em desespero, com tamanha agonia por não ter mais em quem reclinar a cabeça, pranteando durante dias, onde existia aquela doce magia e um poder sedutor, mas que hoje ficou no passado, pois quando você foi embora acabou levando tudo o que eu sentia como também todo o meu amor... Anderson Poeta

Foto de poetisando

Mendigo

Tu que passas o dia na rua
Vivendo da acridade alheia
Quantas vezes chegas a casa
Sem ter dinheiro para a ceia
Levas o dia de mão estendida
Que uma esmola te vão dar
Muitas vezes vais para casa
Só tens vontade de chorar
Queres a fome aos filhos matar
Mas esmolas não deram
Quantos até por ti passaram
E te olharam com desdém
Não se lembrando que tem filhos
E que és um ser humano também
Quantos de vós mendigos
Não tem casa nem familiares
Dormem na rua ao relento
A cama fazem com cartão
Os cobertores são os jornais
E nestas noites de inverno
Quando o frio é mais forte
Tu a dormires ao relento
Sem teres comido uma refeição
Vais enganando a fome
Com o que nos jornais vais lendo
Triste sorte tens tu mendigo
A viver da caridade alheia
Também tu muita vez te deitas
Sem um pouco de pão como ceia
Tu até que trabalhaste uma vida
Agora estás a viver da mendicidade
Dormindo pelos cantos das ruas
Comendo de gente de boa vontade
Tu mendigo que até tens filhos
Mendigas para lhes dar de comer
Quantas vezes os abraças chorando
Por não lhes poder a fome matar
E sem comerem os vais deitar
Triste é o destino do mendigo
Que leva o dia inteiro a pedir
E ver os que por ele estão passar
A virarem a cara fingindo não o ver
Só para uma esmola não lhe dar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Não chames amigo

Não voltes a dizer que és amigo
A quem não tens amizade
Amigo é ser sempre sincero
Não para se fazer caridade

Nem devias tratar assim
Alguém que é teu amigo
Mesmo quando mentias
Estava sempre contigo

Não digas que és amigo
Quando sabes não é verdade
Chama antes um conhecido
Esse pode precisar de caridade

Não tornes a chamar amigo
A quem só tens para usar
Sabes que ele é teu amigo
Porque e que estas a brincar

Amigo que nunca te enganou
Não o devias assim tratar
Podes vir a precisar dele
Ele não te querer mais ajudar

Se hoje estás levantado
Ao amigo podes agradecer
Enquanto outros se riram
Ele te ajudou a te erguer

Não voltes a dizer que és amigo
A quem não tens sido leal
Mesmo sabendo que era usado
Por ser teu amigo não te quer mal

Quando o vias para ti sorrindo
Estava a dar-te força para venceres
Queria-te ver levando do chão
Não te queria ver a sofrer

Agora estás a chamar-lhe amigo
Quando só o tens usado
Amigo é para todas as ocasiões

Não é só para quando temos tombado
Por isso não voltes a dizer amigo
A quem não tens amizade
Amigo para se ser amigo
Tem que haver sinceridade

Podes vir a perder o amigo
Nunca mais o teres de volta
Podes vir a precisar dele
E ele já não te abrir mais a porta
De: António Candeias

Foto de poetisando

A tampa

Tampas até conheço algumas
De tachos e de panelas também
Dessas fazem sempre falta
As outras até aparecer alguém
Tu que estás a servir de tampa
A uma amizade ou amor perdido
Só estas a fazer agora falta
Até passares a ser esquecido
Não cries muitas ilusões
Podes crer no que te digo
Hoje és a tampa de alguém
Amanhã deixas de ser amigo
O mundo está mesmo assim
Cada um está para si a olhar
Só quando precisa de alguém
Outra tampa irá procurar
Se por algum motivo perdeste
Um amor ou uma boa amizade
Não uses ninguém como tampa
Muito menos ainda por caridade
Se queres conservar os amigos
Como tampa não os vás usar
Amanhã podes querer de novo
E os amigos não mais encontrar
Tu que de tampa estas a servir
Só para tapar a falta de alguém
Hoje és o melhor deste mundo
Amanhã já não serás ninguém
Tampas há que eu conheço
Dos tachos e panelas se usar
As pessoas não são tachos
Para como tampa se usar
Se és verdadeiro amigo do amigo
Pensa bem o que estás a fazer
Se pensas em usar como tampa
Decerto um amigo podes perder
De: António Candeias.

Foto de Allan Dayvidson

APLAUSOS

"À sociedade disciplinar que produz 'desvios' em nome da manutenção de poder..."

APLAUSOS
=Allan Dayvidson=

Ele acorda para mais um dia à vontade
e faz a caridade de ser um membro exemplar da sociedade.
Nasceu no lado certo do mapa
e todos idolatram sua capa, enquanto enchem e erguem suas taças.
Tudo permanece como sempre foi, um paraíso para o "homem de bem".

É a ordem natural das coisas (Não mexa!)
e, em nome da ordem, renda-se a superioridade do clube do garotos
enquanto calam sua boca com migalhas operárias,
porque você é só uma caricatura hilária.
Você é só um esteriótipo, um protótipo de gente,
tudo que faz dele a maior expressão da perfeição

Recuso-me a dançar sob esses aplausos.

Ele tem tudo sob controle,
é dono de sua prole e nocauteia qualquer um que der mole,
porque indisciplina não será tolerada
e todo e qualquer um que se atreva terá sua alma engaiolada.
Tudo permanece como sempre foi, um paraíso para o "homem de bem".

Acontece como deve acontecer (Não mexa!).
e, em nome da ordem, rebole como se a vida fosse um número de pole dance,
porque você não pode perder a atenção dele.
então dispa-se, não perca essa chance.
E alimente toda diplomacia sistemática e ditadura burocrática
que te contorcem até que você caiba em modelos rasos!

Recuso-me a dançar sob esses aplausos.

Foto de Maria silvania dos santos

Ninguém tão bom

Ninguém tão bom

Não ah ninguém tão ruim, que nunca faça uma caridade, nem ninguém tão bom, que nunca faça uma maldade!
Autora; Maria silvania dos santos

Foto de poetisando

Tu que me dizes ser meu amigo

Tu que me dizes ser meu amigo
Não quero essa tua amizade
Antes quero continuar sozinho
Que com um amigo por caridade
Sou amigo sincero do meu amigo
Com toda a alma alma e coração
Não me digas que és meu amigo
A amigos por piedade digo não
Tu que me dizes ser meu amigo
Se o fosses um amigo de verdade
Como tanto gostas de apregoar
Não eras meu amigo por piedade
Amigo quando é amigo verdadeiro
Fala sempre com toda a verdade
Não esconde seja o que for
É assim que conheço a amizade
Se tu me conhecesses bem
Sabia que sempre a ti fui sincero
A tua amizade dispenso a bem
Porque caridade eu não quero
Para se ser amigo verdadeiro
Em que um no outro se confiar
Quando se escondem segredos
É porque o amigo não é de fiar
Quando se a amizade é feita
Por do outro se ter piedade
Chamam-lhe o que quiserem
Para mim é amigo por caridade
Do que vale me pores no altar
Até dizeres que sou maravilhoso
São palavras que te saem da boca
Para eu ficar muito orgulhoso
Não sou nenhum pedinte de rua
Que ande a pedir seja o que for
Para aceitar qualquer amizade
Que seja por caridade ou por favor
De: António C.

Foto de poetisando

A tampa

Tampas até conheço algumas
De tachos e de panelas também
Dessas fazem sempre falta
As outras até aparecer alguém
Tu que estás a servir de tampa
A uma amizade ou amor perdido
Só estas a fazer agora falta
Até passares a ser esquecido
Não cries muitas ilusões
Podes crer no que te digo
Hoje és a tampa de alguém
Amanhã deixas de ser amigo
O mundo está mesmo assim
Cada um está para si a olhar
Só quando precisa de alguém
Outra tampa irá procurar
Se por algum motivo perdeste
Um amor ou uma boa amizade
Não uses ninguém como tampa
Muito menos ainda por caridade
Se queres conservar os amigos
Como tampa não os vás usar
Amanhã podes querer de novo
E os amigos não mais encontrar
Tu que de tampa estas a servir
Só para tapar a falta de alguém
Hoje és o melhor deste mundo
Amanhã já não serás ninguém
Tampas há que eu conheço
Dos tachos e panelas se usar
As pessoas não são tachos
Para como tampa se usar
Se és verdadeiro amigo do amigo
Pensa bem o que estás a fazer
Se pensas em usar como tampa
Decerto um amigo podes perder
De: António C.

Foto de Maria silvania dos santos

Voltei a ser criança!

Voltei a ser criança!

_ Sabe, Hoje sozinha navegando nas minhas imaginações de como poderia ser a vida, pude refletir no tempo a traz, voltando minhas lembranças do tempo que não volta mais , senti saudade.
Confesso que por um instante, voltei a ser criança, preenchi meu peito de esperança, pedindo a Deus que as realize, nesse momento naveguei profundamente, voltei ao passado, em seguida ao presente, notei que hoje o mundo é diferente, é bem mais cruel, já não existe mais tanta caridade, a compartilha é substituída pela maldade.
Hoje sou coberta por um manto de saudade.
Quanta saudade há em meu peito!
Do tempo que passou, o meu tempo de criança o qual em meu peito avia só esperança, em que eu via no futuro um mundo melhor e não este mundo de fazer dó, eu sentia esperança no sentir de uma criança, com tanta simplicidade que eu chegava a falar só, faria planos como se nunca houvesse a maldade para destruí-los.
Hoje, quanta saudade sinto das coisas que não existem mais, as quais o destino nos levou.
Hoje as vezes, apenas navego nas minhas imaginações, entre elas sinto em meu coração o toque de cada lembrança, lembrança do tempo que não volta mais, neste momento sinto tanta saudade!..
Saudade do meu tempo de criança, cheio de ilusões e inocência, o tempo que em cada coração avia a pureza que hoje já não se conhece mais, que as crianças andavam com as vestis rasgada, outra hora apenas com uma rasgada calcinha e uma chupeta já preta em sua boca e ninguém a desrespeitava, que a pobreza era de dinheiro, mas existia a riqueza da alma, a riqueza de espírito, onde a caridade, com o pouco que existia era compartilhado.
A amizade, era ou não era. Este é o tempo que ainda me provoca saudade, que ainda resta vazio em meu coração a ser preenchido, mesmo que seja apenas da lembrança e de esperança de um dia esta inocência voltar entre nós reinar.
A lembrança da pureza , e em que tudo era visto com amor e que hoje o vento levo!...
AUTORA: Maria silvania dos santos

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