Cansaço

Foto de Sirlei Passolongo

Anjos Protetores

Anjos Protetores
.

Todos os anjos passeiam pela noite
Soprando-lhe sonhos lindos
Vigiando teu sono...
E eles acariciam tua pele
Pra curarem todo seu cansaço,
Sussurram lhe palavras de coragem
Pra te ajudarem a ter forças,
Conduzem teus pensamentos
Para planejar tuas tarefas...
Jorram-lhe muita paz em tua alma
Para enfrentar tua missão;
E quando o dia nasce
Eles adentram teu peito
E ficam bem quietinhos
Cuidando do teu coração.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Fernanda Queiroz

II Evento de 2008 Moldura do amor

Mamãe
Som de uma palavra que me acalenta, traços que ornamentam e compõe a mais bela visão que enfeita meu quarto

Posso sentir o carinho que emana de tua jovem face, onde olhos brilhantes e vivazes, como lunetas, iluminam meu caminho.

Posso sentir na leveza de teu olhar, a intensidade em ser amor, a capacidade em ser o carinho presente em meu dia a dia.

Posso sentir também, que a minha capacidade de amar, atravessa este espaço, tão pequeno, que se posta entre o céu e a terra, para te encontrar em um abraço.

Posso sentir meu corpo desprendendo da matéria, alcançando as alturas. Te fazendo um afago, um agrado, te tomando nos braços, sem barreiras ou espaços, enfim, sem fim

Posso entender a matéria, que é feita de laço, que reluz no opaco, que vaga além da mente, que compõe o presente, entre eu e você.

Posso sentir que a mente, te faz de toda presente, me coloca em teu braço, onde não existe cansaço, nem sonhos nem fantasia apenas soa a magia, de encontrar você.

Posso sentir que este encontro, mesmo molhado de pranto, te trás pra junto do peito, faz teu corpo junto do meu, onde o pensamento ganha forma, neste amplexo esperado, muito tempo desejado entre meus olhos e o céu.

Céu que parece pequenino, que é de fato tua morada, onde por toda jornada, expressa o brilho teu.

Brilho que percorre o campo, flutua como um manto, presença de todos os dias, vem trazer alegria, que como uma força dos céus, ampara os ombros meus.

Mamãe, como é lindo teu dia, como teu sorriso que irradia, como o olhar que inflama, cuidando todos os dias, deste coração que muito te ama.

Desde quando pequenina, olhando a mais brilhante estrela, encontrei os olhos teus, além da moldura do quarto meu.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Não concorrendo

Foto de celiadelima

A poesia

A poesia
(Célia de Lima)

*
o que não conta agora
é a palavra;
quando se apanha estrelas,
os olhos contam de sonhos
até o outro dia.

paz ainda
(e) em êxtase,
ela vai expirar o cansaço
e ficar quietinha
em seus braços.

um verso
respirando
a poesia.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

ATREVIDA!!!

*
*
*
*
ATREVIDA...?
Sim, eu sou,
Não gostou?
Foi você quem provocou.
Mais ainda não provou,
Do que eu posso te mostrar.
Sim, atrevida,vou ser,
Por te conhecer,
E me querer,
E me deixar levar,
Junto com você,
Ao êxtase do amar.
Serei tão atrevida,
Que estarei desprevenida,
De você em minha vida,
Menos amizade colorida.
Atrevida,
Em te provocar,
Louca irei ficar,
Se as costas ,
Para mim virar.
Só por querer te amar?
Pois sou tão atrevida,
Aponto de te beijar,
E me atirar em seus
Braços, no mínimo espaço,
Causando-lhe embaraço,
Te jogando o laço.
E te vencer no cansaço.
Atrevida, segue
Movida,
Pela vida,
Quero você,
No meu caminho.
Te carrego pro meu ninho.
Para atrevido ser,
E me fazer mulher,
Claro se você quiser!
Vai se atrever e dizer que não quer?!

ANNA A FLOR DE LIS.
05/05/08

Foto de Henrique Fernandes

PUREZA

.
.
.

Deixo-te a sós com as sensações que te provoco
com a minha forma de estar
Convencionando as razões que procuro em ti
encontro

Dou-te o meu tempo
para que possas avaliar por ti a fora
bem dentro do teu íntimo o ser quem sou
sem que me faças sê-lo
já o era
O quer que sintas a meu respeito di-lo a eito
ao meu peito sem que mintas
Sei que não mentes
tal e qual eu sentes

Pureza

Servida á mesa das nossas emoções
De ti sai o especial que senti
o ser que acontece pelos prados
das minhas mãos abertas que te esperam
no tão perfeito do teu ser
nas ofertas que te faço sem cansaço
vem

Minha voz ecoa
no teu templo o vem que voa
dito sem nós que em nós canta acima do solo
desde o dia que sentaste no meu colo
o teu corpo

Nada mais preenche o meu olhar senão tu
Estás por toda a parte de tudo quanto é belo
Em mim és arte
maior que tudo quanto vejo

Desejo

Foto de Zami

Mágica

Você preenche meu ser com vitalidade
Cada movimento revela com intensidade,determinaçao de um homem cheio de emoções inusitadas
Destroçando meu cansaço mórbido
Devolvendo a menina alegre
A fêmea faminta
A humana espôntanea
Másculo sem músculos
À disposiçao da felicidade

Foto de Nellyra

Mãos que Te Amam

Sei que amas minhas mãos!!!
Mãos que te pegam com vontade,
E com toda minha voracidade,
Te cercam de carícias.

Mãos lascivas que percorrem teu corpo
Entram entre tuas pernas, me deixam fogoso
Dedos vibrantes fundo te penetram
Sei que deliras ao sentir o gozo...

Mãos que te afagam de jeito gostoso
Que massageiam teu sexo, ansioso por tesão
Que te fazem ficar fogosa
Louca para amar, doida de paixão

Mãos que te invadem a intimidade
Dedos que te deixam e ficam loucos
Que te tomam a genitália
Que te tiram gemidos satisfeitos... roucos

Mãos que te tomam todo corpo
Que te levam ao climax, sem cansaço
Deixam-te ardente de desejos
Que te percorrem toda, não deixam espaço

Fazem-te implorar por mais e mais
Sentes minhas mãos assim, gostosas demais
Magníficas como você gosta, firmeza no tato
Para mim são mãos... perfeitas de fato!!!

Mão que amam te bulinar
Afagar teu sexo macio... molhado
De te sentir gemer, gritar...gozar
De te inundar em gozo, te possuir... te amar

Mãos que te pegam com jeito tarado
Que te comem famintas, amantes...
Te cercam de carícias desse teu amado!

Mãos que te amam!!!

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 6)

Naquela manhã não houve o habitual espetáculo de luzes dos coloridos véus da manhã, quando a alma da terra parece fazer vênias à chegada do astro-rei. A montanha cultivava especialmente o seu gosto por esse momento. Na verdade, ela se sentia uma montanha muito solitária, confinada em si mesma. Alimentava em segredo o sonho de, na próxima era, ser posicionada pelas contrações da terra em uma posição que lhe permitisse fazer amigas-montanhas. Tal era esse desejo seu, que em todo alvorecer de céu limpo ela adorava ficar observando as montanhas distantes distinguirem-se bem aos poucos do negrume, e as conferia como se pudessem ter dado uma saidinha furtiva durante a noite. Claro, elas estavam toda manhã nos seus respectivos lugares, mas mesmo assim a montanha gostava de fazer esse seu “confere” particular.

O sol já pairava sobre o horizonte, porém nuvens carrancudas e postas amontoadas pelos ventos, umas sobre as outras, só por uma espécie de concessão deixavam passar um raiozinho de luz, que ficava assim como cachorro-caído-do-caminhão, sem saber para onde ir. Era uma manhã escura demais. Aos seres notívagos, que já davam tratos ao lugar de dormir, restava a lamentosa conclusão de que podiam ter aproveitado mais, enquanto aos que, nos seus lugares quentinhos, esperavam pela luz do dia, a preguiça mostrava-se boa conselheira e muito sedutora.

Com um vôo curvo repentino, tirando proveito magistralmente de uma lufada de brisa, o pintassilgo tirou a montanha das suas reflexões. Esse é o meu velho e bom pintassilgo! ― Disse a si mesma a montanha orgulhosa. Ele pousou suavemente na ponta de um galho mais alto, todavia não se demorou ali. Logo decidiu-se a um vôo mais audacioso, embicando de pedra acima. Quase não conseguiu. E vendo-o depois arfar de cansaço, a montanha passou abruptamente do orgulho à mais uma preocupação: suas asas haviam perdido o vigor de antes, seu organismo já não demonstrava a mesma resistência. Isso significava que ele estava muito vulnerável. Qualquer predadorzinho barrigudo, desde que não fosse muito impaciente, acabaria por comê-lo. Desesperada, a montanha começou a procurar por todos os lados, querendo encontrar qualquer animal que representasse uma ameaça. Precisava encontrá-lo antes que ele visse o frágil passarinho. Nas redondezas haviam algumas raposas, uma pequena família, porém a montanha achou que, apesar de espertas e cheias de truques, elas eram lerdas demais para pegar um pintassilgo. Mais acima, um solitário gato-do-mato acomodara-se na reentrância de um lajedo, de onde, protegido pela relva, tinha uma vista privilegiada para encontrar seu almoço. Com imensos e atentos olhos de um verde azulado muito cristalino, ele ainda não vira o pintassilgo, mas estava perto demais para que a montanha se tranqüilizasse.

Em pouco tempo, ela viu confirmada a sua suspeita. O passarinho irrequieto acabou por despertar a atenção do felino. Não era exatamente o que ele poderia considerar um banquete, porém, apenas para o seu desjejum, até que não era mal lamber aquele coraçãozinho antes de engoli-lo. Era algo para ser mais propriamente degustado e nem tanto para abarrotar a pança. O gato bocejou, espreguiçou-se, e só então se dispôs a caçá-lo, tão certo da sua superioridade que já se imaginava palitando os dentes com a cana daquelas peninhas coloridas. Demorou algum tempo até que, muito sorrateiramente, conseguiu se posicionar para um bote seguro. Os gatos são extremamente pacientes e não gostam de errar o bote, tanto que, quando perdem a primeira tentativa, normalmente não tentam novamente. O pintassilgo havia se colocado em um galho abaixo do nível do terreno onde estava o gato, porque descobrira ali bem perto uma colméia de pequenas abelhas. Esperava a oportunidade de comer algumas delas sem, entretanto, atrair para o seu encalço um pelotão de abelhas furiosas. E de tão compenetrado, não se apercebeu do gato, que já estava bem próximo.

Roendo o sabugo das unhas nas pontas das lajes subterrâneas, a montanha era só desespero, porque o passarinho não dava atenção aos seus esforços de alertá-lo. O bote era iminente, a distância muito pouca e o bichinho nem imaginava o perigo que corria, por causa de umas poucas abelhinhas, tão pequeninas. Mas nessas horas a natureza mostra a sua complexidade. Eis que num arvoredo, próximo e acima dos dois, veio pousar um outro sorrateiro predador. Como não podia saber em quem o gavião estava realmente interessado, o gato estancou o seu bote e pôs-se imóvel, como se fosse uma pedra a mais na paisagem. Sua sensatez instintiva lhe fazia considerar que, embora os pássaros menores sejam destaque no cardápio dos gaviões, levar nas garras para o seu ninho um gato gordinho deveria ser preferível, pois assim regalaria a família toda com menos esforço.

Mesmo para uma montanha, acostumada à grandeza do tempo, aqueles segundos pareciam uma eternidade. Reconhecia que aquela era uma cena muito corriqueira da natureza, onde todos de alguma forma são predadores de uns e predados por outros, e embora seu instinto lhe dissesse que não devia interferir no curso natural das coisas, ela não suportava a idéia de ver o seu querido pintassilgo morto nas garras de outrem. Ora, havia esperado tanto para reencontrá-lo. Tinha agora a pretensão de readaptá-lo à natureza, tarefa longa e morosa. Não. Não e não. Definitivamente, não permitiria que ele fosse comido assim, à toa. Ele não seria mais que um aperitivo para qualquer dos dois, enquanto que para a montanha representava uma satisfação incomparavelmente maior.

(Segue)

Foto de pétala rosa

MALDIÇÃO DOS AMANTES

MALDIÇÃO DOS AMANTES

Espalho ilusões,
sonhos,
lamentos, na alma desgastada.
Folhas de outono desfeitas e secas.
Paginas em branco
onde pousam pássaros esperando um sorriso.
É um caudal de desentendimentos
escondidos
nas palavras que não acreditas.
Eu
já não sou o teu momento de sol e mar,
eu
já não sou o teu encontro raro e unico.
No silêncio da escuridão
há momentos
esgotados dum cansaço, num corpo
e na alma.
Há um oceano escuro de saudade
numa nuvem de melancolia.
Para ti
Não existo...já é tarde
No tempo...e no infinito...

Amália LOPES

março 2008

Foto de Henrique Fernandes

FRANCAMENTE FIEL

.
.
.

Permaneço neste regresso
a uma nova vida
Sou servo
do homem em que me transformei

Sacudo a melancolia com o próspero
que emerge do meu fundo

Multiplicando-se em virtudes
ás quais sou francamente fiel

Seguindo o nascer justo na ambição
de visitar o paraíso
onde me apresento e sou afagado
por toques ternos de felicidade

Meu pensar
desagua num amanhã demorado
mas já anunciado com nitidez

Doando o meu nome ao cume
rente ao céu
O tempo alça a minha sabedoria
polida no cansaço de matar duvidas

Sofrer foi mestre
que me ensinou a manejar
a espada pesada de confiança
que empolgo em honra de querer
Chegar o mais além possível na vida

Volvo exausto do recordar erros
para já mais
esbanjar qualidades

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