Calor

PALAVRAS NÃO DITAS
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Queria cantar pra você,
mas minha voz não te alcança.
Faço versos pra você,
versos tristes e saudosos.
Em cada verso que escrevo,
deixo meu beijo de amor.
Queria mandar pra você
um sopro de luz e calor.
Que iluminasse teus dias,
aquecendo-te com amor.
Queria dizer pra você,
que o tempo voa ligeiro.
Mas dentro do meu coração
congelei, o tempo, e os
sonhos encantados.
Queria dizer pra você,
coisas que antes não disse.
Que agora são só palavras,
escritas nesse poema.
Queria dizer pra você,
que minha tristeza é profunda.
Tenho saudades de ti,
saudades que moram em meu peito.
Que se aninha feito uma criança,
querendo um longo aconhego.
Queria olhar em teus olhos,
mas eles não te encontram.
Estão além do horizonte,
onde minha vista não te alcança.

P/a Fernanda Daniela

Cecília(Ceci)-SP/06/2010*

Eu tenho presa que a noite chegue, eu tenho presa para recontar nossa historia durante as noites para esse triste caderno falar de você para me mesmo e transformar meus sonhos eternos... Ah lembranças que me fazem chorar aquele seu brilho no olhar, aquele seu jeito de sorrir e me encantar, aquele seu jeito de me amar.
Deixa-me continuar escrevendo essa historia me deixe recontar em todos os contos quando me apaixonei me deixe dizer que te amo naquele dia que te beijei... Espero que essas palavras que escrevo agora possam expressar um pouco mais desse amor que descubro e se estende por minhas mãos. Não há palavras, não há perdão, não há como corrigir os erros de uma vida em uma historia estou sem rumo queria que você estivesse aqui como antes sempre aqui junto a me queria te abraçar, beijar sentir você respirar, sentir seu cheiro, o calor que as lembranças me negam... Bom agora preciso apagar tudo já escrito não quero escrever outra historia amanhã prefiro recontar essa durante todos os dias de minha vida essa linda historia sem fim.

Para: Priscila

As coisas ditas,
Os segredos guardados,
Os planos feitos e as nossas coisas,
As coisas que nunca dividimos com ninguém.
O gosto do teu beijo ainda corrói meu sangue,
Deixa-o impuro, incapaz de se defender de algo tão forte.
E faz meu coração pulsar mais forte cada vez que teu cheiro cruza meu caminho
E me faz perder a rota do certo,
E balanço na linha imaginária do certo e do errado.
Preparando-me para cair de braços abertos no inferno onde você me deixa quando retorna.
E sempre, que retorna são os mesmos sintomas doentios,
Alucinações, ilusões e projeções de um futuro que obviamente jamias virá.
Não por minha decisão, mas pela falta de coragem que tinge o coração de quem eu amo.
E me deixa lá, perdida, sem poder voltar a superfície,
Para nadar pra longe do fogo em que você me envolve simultaneamente por medo de se arrepender depois,
Por medo de descobrir o que é amar...
E acima de tudo, por vergonha de ter que retirar tudo de mau que um dia foi dito sobre mim.
E assim me deixa lá, como um step.
Que me usa como uma reserva de forças guardada especialmente para você,
Onde você se recarrega, se alimenta e se refaz.
Quando sente que seu coração aperta e diminui
Quando permite que ele sinta a minha falta.
Quando o deixa demonstrara saudade que ele emite por não me ter.
Quando ele fizer você perceber que o meu amor é o teu refúgio, e que por isso, é sempre a ele que você recorre.
Portanto, lá você me mantém prisioneira, no calor dos teus braços.
Queimando no teu fogo.
O fogo que eu odeio, por amar tanto.
O veneno mais corrosivo e delicioso de todos os tempos.
O mais doce gosto de veneno, que causa êxtase em todo o meu ser.
O êxtase, que o teu amor venenoso produz em mim.