Busca

Foto de Felipe-Mazza

Cavaleiro Branco

Cavaleiro Branco que tanto lutou
Que vagou em busca da glória e da honra
Que lutou contra dragões, bestas e feras
Que lutou contra tudo e todos

Lutou as mais belas batalhas
As mais sangrentas também
Lutou pelo certo e honrado
Lutou por Reis e Rainhas

Pelo povo que contava com ele
Lutou pela donzela que amava
Com unhas e dentes ele lutou bravamente
Mas de nada adiantou

Seu adversário era mais forte
Mas não mais valente
E ele caiu, cansado e descrente
Pensando na batalha que havia perdido

Pensando na donzela a quem tanto amava
Lutando para tentar se levantar e disse
Não vou desistir não agora
Então se levanta, mas volta ao chão

Então ele vê o que não queria
Sua amada donzela, não o amava
Amava seu inimigo a quem combatia
Resistiu bravamente o Cavaleiro

Caiu em desgraça o nobre Cavaleiro
Seu lado negro ele começa a ver
Cavaleiro Negro ele passou a ser

Foto de Ni Soares

Ainda vivo...

Hoje estou assim
Estou dentro de mim
Explorando cada canto
Descobrindo sem espanto
Esse vazio sem fim.

Não sei por onde comecei,
Nem se ao menos terminei
Só não posso essa busca cessar,
sem ao menos encontrar o
que faz meu coração pulsar.

Nada disso faz sentido
Do silêncio surge um grito
Minha alma então se espanta
Outras vezes se encanta
Pois eu sei que ainda vivo!

Foto de Ni Soares

Ainda vivo.

Hoje estou assim
Estou dentro de mim
Explorando cada canto
Descobrindo sem espanto
Esse vazio sem fim.

Não sei por onde comecei,
Nem se ao menos terminei
Só não posso essa busca cessar,
sem ao menos encontrar o
que faz meu coração pulsar.

Nada disso faz sentido
Do silêncio surge um grito
Minha alma então se espanta
Outras vezes se encanta
Pois eu sei que ainda vivo!

Foto de Rosinéri

SER SÓ

Se estas só não fiques triste,
Da ouvidos à solidão e fala com o outro lado de ti,
Ficarás assim em presença do teu maior amigo.
Aquele ser invisível a quem pedes conselhos,
Com quem dialogas em pensamento,
A quem pedes compreensão para contigo.
Vais descobrir coisas lindas todos os dias,
Vais com ele até à tua infância,
Com ele, vais em busca do futuro,
Com ele dividirás tristezas e alegrias,
Com ele descobrirás a tolerância,
Com ele navegas pelo seguro.
Estavas só e triste,
Mas um novo aliado já descobriste.
Sê forte e continua as tuas descobertas,
Agora na outra face do teu ser,
Aqui há também um inimigo,
O que te tira o sono,
O que te tira o prazer.
Mas ouve-o, escuta-o com atenção,
Ele tem coisas para te dizer.
Coisas más, por certo,
Coisas terríveis, às vezes,
Mas não fiques triste,
Mantém o teu espírito aberto.
Este inimigo vai-te tentando,
Vai-te obrigando a fazer o que tu não queres,
Vai estar contra o teu amigo também,
Mas... Luta, luta porque vale a pena.
São duas forças contra uma,
A tua e a do teu amigo,
São dois contra o exterminador.
Mas uma batalha perdida
Não significa perder a guerra,
Se tudo for feito com amor.
Como vês, não estas só!
Se não esta só, não pode estar triste.
Então abre o teu espírito à convivência,
Continua a dialogar contigo próprio,
Um dia sorrirás de alegria,
Quando olhares à volta do teu "EU"
E vires uma imensa multidão
Que te dá vivas e te adora.
Se estás só, não fiques triste,
Porque afinal a maior tristeza
É a de pensar que estás só.
Não tens razão para estar triste,
Porque afinal a palavra SÓ não existe

Foto de Sonia Delsin

ÉS

És pouco mais que tudo.
És pouco mais que nada.
És pó da estrada.
És garoa da madrugada.
És manhã iluminada.
Gargalhada.
És sabe o quê mais?
Guerra e paz.
Voraz.
Audaz.
És peito empinado a escalar o íngreme caminho em busca de um sol, de uma lua.
De uma verdade todinha tua.

Foto de MISS DAISY

IN LOVE

Muito de mim em linhas descansa.
Muito de mim ... quase tudo.
Na busca incessante do sentimento não mensurável, me perco nas linhas de um caminho sem fim.

Se me perco, logo me encontro.
Mas ... se perder também é caminho.

Pra você e com você.
Todo dia, todo fim de tarde.
A tarde inteira então.

Ali me acho, me entendo.
Ali sou eu de verdade... in love.

A sutileza das palavras escritas... nunca ditas, algumas interjeições e reticências que agrupam o impronunciável.

Não agora, não assim.
Tudo precisa ser dito, nada comentado ou discutido.
Apenas curtir o frescor da frase bem colocada, do texto bem escrito, das subliminaridades encontradas em cada som, captado pelo íntimo.
E o desejo de ser entendido e atendido.
Assim é o estar IN LOVE... com o mundo, com os seres e com o ser.

Foto de Tatiane Martins

Quem sou eu?

Eu sou o pedido de uma criança;
Eu sou a busca da esperança;
Eu sou a falta de alegria, mas ao mesmo tempo sou a melhor companhia;
Eu sou a mão que estende;
Sou quem tudo entende, mas sofro por não ser entendida;
Sou quem sofre com sua partida;
Sou quem vai sem despedida;
Sou quem fica esperando o perdão;
Eu sou inexplicável , sou amável;
Eu sou a fé que se escondeu;
Eu sou você por dentro ...
Eu sou simplesmente "Eu"...

Foto de Paulo Gondim

O homem e a seca

O HOMEM E A SECA
Paulo Gondim
28/03/2010

Lavra-se a terra, mas nada se tira
Escava-se o chão, desperta-se a ira
Abre-se a cova, sob um sol em pira
Semente não nasce e o homem suspira

O filho chora como fome
O sol queima o resto da fé
A escassez tudo consome

A chuva se esconde, foge a esperança
Nenhuma espiga, nenhuma batata,
Só a terra seca se apresenta farta
A barriga ronca, as tripas afinam
O céu azulado, assim, não tem jeito
A chuva não vem, não se Lavra o eito

Dispensa vazia, fogão apagado
Um filho pequeno, num canto calado
De olhos tão fundos, corpo “esqueletado”
O ventre crescido, joelhos dobrados
E a fome maldita tem todos tomados

E o homem, antes, forte, já desesperado
Olha para terra, seu berço sagrado
Que não quer deixar, mas se vê forçado
Pergunta-se a si , não muda, é castigo
E pensa consigo, está tudo acabado...

É a praga da seca, prenúncio do mal
A ninguém perdoa, idoso ou criança
Não faz distinção de classe social
E sem ter saída, o homem em andança
Deixa sua terra, se põe a fugir
Não há mais espera, não sabe aonde ir,
Morreu a esperança, nada mais resta ali

A seca, sem dó, volta tudo ao pó
E no caminhar, vêm muitos atrás
Tudo ali ficou, os sonhos, os risos
Tudo esturricou, só se vê prejuízos
Até o chorar é um choro seco
No rastro da fome, muitos já se vão
Em cima da morte, em busca da sorte
Num resto de vida, à procura do pão

E só vão os homens, as mulheres ficam
Viúvas da seca, de maridos vivos
Só elas com os filhos, cada um mais franzino
É assim sua sina, é assim seu destino

E quem parte da terra, em busca de achar
Ao menos comida para fome matar
Se atira no mundo, sem nada no bolso
Sem nada no bucho, sem nada na mão
A seca terrível, que assola o sertão
Expulsa o roceiro sem nada levar
Somente a esperança de um dia voltar.

Foto de Izaura N. Soares

GRITANDO PARA O AMOR

Gritando Para o Amor
Izaura N. Soares

Meus versos são para cantar o amor...
Gritar em seu louvor...
Lentamente despir-me, receber o calor
Do dia que com o sol aquece o meu corpo
Nu que deitara na terra fértil do amor.
E esses primeiros versos iluminaram
Minha vida que com um leve assopro voou
Pela magia ladeando os pequenos trechos do
Meu caminho, onde eu avistei um lindo sorriso
Daquele que um dia eu amei.
Meu céu ganhou as cores do arco-íris
Que nenhuma nuvem escura se atreveu a cobrir
Aquele lindo céu cor de anil.
Um dia, busquei no tempo o infinito
Que há muito já o perseguia nas horas de solidão
Em que meu coração não mais sentia.
Com uma busca insensata deixei-me levar
Perambulando pelo espaço como uma alma penada.
Sem esperança de encontrar o que tanto procurava,
Desiludi-me nessa estrada, pois procurava algo
Que julgava não significar nada.
Perseguindo o desconhecido conheci o que não queria.
Fugi de mim mesma, mas minha alma cansada
Buscava a sorte nesta árdua caminhada.
De branco, só a alma, pois o meu sofrer
Estava em cada pedacinho do meu ser.
Os versos que compus na primavera, as flores se
Encarregaram de colorir, mas com o calor do sol,
Algumas pétalas secaram, e o meu amor começou a
Sentir a secura daquele tempo árido que nenhuma vida
Fazia sentido para um coração que precisava sorrir.
Restou apenas a saudade tocando a canção que fiz pra ti.
A dor me seguia... Por onde passasse pressentia
Que eu buscava a cura para aquele mal que me afligia
E não entendia que minha alma também sofria.
Ninguém poderá dizer que eu não procurei a cura,
A cura do amor que aliviasse um pouco a minha angústia.
Comecei a cantar a música do outono para você.
Falei das árvores, das folhas que caiam...
Falei do meu amor que o vento assoprou...
Deixando a distância e ficando essa triste dor!
Ninguém poderá dizer que não procurei a cura
Para a saudade, a cura para a solidão que sofre de paixão.
Ninguém poderá dizer; que eu não busquei o seu amor!

****************************************************

Respeite os direitos autorais do autor.
Autor: Izaura N. Soares

Foto de Paulo Gondim

Fotografias

FOTOGRAFIAS
Paulo Gondim
22/03/2010

Vendo-te assim, admiro
Teus traços de uma beleza discreta
De fina sensualidade
Alma bela, irrequieta

Teu olhar distante, me fascina
Quantos segredos guardados
Em cada gesto na fotografia
Quantos mistérios
Quem os decifraria?

Revejo-as uma a uma
Garimpando em cada detalhe
Desse olhar que tanto me intriga
Quantas incógnitas me oferecem
Essa curiosidade que me instiga

Aos poucos descubro belos traços
Na beleza sutil e sedutora
Na leveza dos gestos
No desejo da busca, do encanto
Que mostram cada fotografia
Vejo-te nelas, sem ter-te
E nelas, tenho tua companhia

Páginas

Subscrever Busca

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma