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Foto de ederator

Drapacídio mórbido temporário

Constante deturpação, arreda o engôdo, traça em arco uma ponte;
na tortura pela ausência, na ausência nauseabunda, triunfante caminha;
Pequena infante, suicida, irrigada, tolerante, progressiva;
Construo castelos de ossos, em um paraiso de abelhas famintas;
Tirânia solene, da insanidade colegial;
Preponderância maxima de outrem;
Ès imagem nevasca mórbida, morde o canto superior dos lábios;
Sangra com sede, e com volupia aperta as mãos;
Em sinal puro gestual de oração difama a própria glória;
Grita insistentemente, derruba paredes sólidas;
Prende cordas, conecta fios de cobre;
Sangue suga, apregoam pedaços de carne viva no alto de sua ignobel presença;
Renuncia a vigilância, vai como se estivesse vindo;
Abre os braços, com as mãos grossas de sangue e argila;
Notavél criança mau amada; sustenta vicios ludicos em busca do real deturpador;
Carrasco infame observa ao longe, seu reflexo condicionado, imovel, mudo.
Transmutação original metamorfose,
Mudam-se estações, transmições de pensamentos interrompidas;
Telepatia, comunicação precária, sem sinal, narra alucinações perdidas;
Interrupção, luz apagada;
Drapacídio Mórbido Temporário;
Interrupção radical do racional

Foto de jgdearaujo

insano

Não sei ficar sozinho
Casa vazia, paredes nuas
Vida vadia, saudades suas...
Logo me acalmo
Se te lembrar

Não caibo no meu corpo
Morada fria, cabeça cheia
Sangue rebelde, louco nas veias
Se fecho os olhos
Posso sonhar

O teu abraço é um abrigo
O teu olhar me arranha
Perdido, louco e só
Que encontra porto, vence o perigo
Acha socorro, busca o sorriso
No teu olhar

E se não sobra juízo
Parece estranho, ignaro
Insano, ingênuo, ordinário...
Mas não me furto
De perguntar...

Será que sinto sozinho?
Será que a vida me engana?
Mereceria um carinho?
Há algo que nos irmana?

Se nada existe
Meu corpo insiste
Divido contigo o sol
E isso basta, pra eu te sentir
Quem sabe amar...

Foto de rodrigodupim

Verdadeiro amor

Amor!!!!!

Uma palavra que pode ser encarada de milhares de formas...
Uns encaram como uma coisa passageira
Uns como coisa curriqueira
Uns até tem esperança mais as circunstacia
leva a uma vida de esperança sem concretizações
Alguns levam ela como mera bobagem pisam abusam e destroi um amor que pode ser akele amor!!! é akele amor que um dia no cantinho na sua cama vc chorou e pediu ao CARA Lá de Cima(Deus) que desse a vc.
Alguns encaram o amor como um trabalho faz o que tem que fazer para poder receber e ainda diz que é AMOR

Tem amor, que não sabe esperar,sedutor Não nasceu pra ficar
Tem amor,ciumento demais,sofredor
Não consegue ter paz
Tem amor,traidor,não merece uma flor
Tem amor que faz bem,não machuca ninguem

Mais todos estão em busca de um verdadeiro amor, aquele que te ame que cuide de você, aquele que nãoso aponte seus defeitos mais o ajude a cura-los, aquele amor que cuide de você enfim um amor que por si so seja amor mesmo as circustancias e as barreiras queiram o contrario o que mais se quer quando procura-se um amor é que ele o faça feliz!!!!

Quantas vezes vc se enganou??? jurou amor eterno???? quantas vezes vc chorou pois parece que o seu mundo desabu mais logo reergeu seu castelo se fortificou, toda queda tem sua lição pode até demorar mais o se uverdadeiro amor ira apareçer ele so espera vc realemtne o merecer e ser forte o bastante para enfrentar todas as barreiras ao lado dele

por isso nunca desista o amor pode estar em qualquer lugar sempre a te esprar ou pode ser ele que ira te encotrar, para sempre ira sonhar vc sera a razão do existir esteja preparado e seja feliz

Foto de Juli Lima

POEMA Erótico ( Não LEIA)

Ah! Você
que Chega
Lânguido
Desejante
De se fazer
ÚNICO

Ah! Você
Que Se ENTREGA
Por inteiro
DESNUDA-SE
Todinho
Pra mim

Ah! Você
Que se RENDE
Sequioso
A exploração
De meu olhar

Ah! Você
Que Ri
E Também
Chora
Para COMPARTILHAR

Ah! Você
Que busca
LASCIVO
O CALOR
De meu PEITO

Ah! Você
Que me
DOA
Tuas
ENERGIAS

Ah! Você
Cúmplice
De meus
DESVARIOS
Compreendedor

Ah! Você
Que se
ARROJA
Em mim
SACIADOR

Ah! Você
Que despudorada
Me entrego
No furor
De mim

Ah! Você
Que diz
Que me
AMA
E Inflama

Ah! Você
Que é POEMA
Que a ALMA
EROTIZA
OBRIGADA!!!

PS - Foi bom pra VOCÊ?

Foto de Senhora Morrison

Coração Tranquilo

Mais um gole
Enquanto observo lá fora
Do alto,
Desta janela...
Sentindo o ar frio em meu rosto
Encolhendo-me como a querer proteger...
Proteger do que?
Se minha vontade...
É saber voar
Ir pra onde nada pese...

Meu corpo frio,
Meu cérebro a mil...
Somos pensantes
Ha, Ha, Ha...
Nunca somos um todo
Inteiro, de verdade.
O que me falta, já não sei.
E essa melancolia
Essa gana de não sei o que
Essa precisão...
Essa lucidez saudosa
De tempos, atitudes, horizontes...
Que se foram? Existiram?

Se tem alma
Este corpo a aprisiona...
Este corpo que padece
As ações do tempo
Das irresponsabilidades
De noites mal dormidas
Sabe-se lá com quem...
Sabe-se lá por que...
Dos tragos e tragos a mais...
Das risadas por diplomacia...
Dos choros por conveniência...
...desde o berço...
Dos amores por necessidade...
...de um colo no fim da noite de gemidos e fingimentos...
É tudo irreal, superficial...

Sou sozinha,
Sou uma peça,
Sou o desfecho...
...fundamental
Essa subserviência desnecessária
Esse interesse proposital
Essas décimas quintas intenções...
Não quero mais isso
Isso tudo me acaba
Isso tudo me sufoca

Mas não mata
Nunca mata
Nunca morre
Nunca mata...
O dia seguinte sempre segue
E ainda abro meus olhos
E ainda respiro este ar fétido
De gananciosa poluição
Não vale mais
Nunca valeu
Não tenho mais credibilidade
As fichas acabaram

Os sorrisos sinceros são milimetrados
Esporádicos, anulados
Por bombas caseiras e de efeito moral
Não dá pra ser inteiro,
Sou parte disso
Meus fragmentos sofrem
Como sorrir
Sinto meu sangue pulsar
Do outro lado dos continentes...
Com os mesmos olhos...
Que vêem o que não querem

Calo-me
Mas ainda vejo meu reflexo
Neste maldito espelho
Que não refleti o que o mundo determina
Mas...
Transparece a límpida alma
Que pouco importa
Sempre consigo me anular
Vou à busca dos meus
Este mundo não me pertence
Mas continua a flagelar
Pobres mortais
Dignos da esperança...
De etnias impostas por outrem
A condenar sem motivos
Desencorajando sonhos
Cortando as garras
E começando tudo de novo
Sem um fim plausivo

Agora recosto minha cabeça ao travesseiro
Sem alardes e acontecimentos
Deixo a inércia tomar conta
Do corpo
Da mente
Permitindo...
Querendo mais uma vez
Acalmar minha fúria
Atravessando uma senhora no farol...
Contribuindo pra cola com uma moeda...

Quem irá mudar o prisma do mundo...

Senhora Morrison
28/05/2006

Foto de InSaNnA

O caminho das estrelas

Como explicar isso?
eu sinto...apenas sinto!
parece um tormento
Meu menino..Você e meu alimento!
Essa estonteante fome de você
Tao perversa e dolorida
Faz o meu corpo a procurar-te
com ansia!
Ao seu lado,tudo fica belo..
A vida,a morte,
a dor,a sorte
Fruto dessa tua alma que me leva..
para dentro de ti!
Me sinto louca,
quando as suas mãos
tateiam-me sem parar
meu corpo vibra !
Em um misto de desejo e alegria,
que desagua em meu intimo
em plena harmonia..
E assim seguimos nesse jogo tão gostoso..
de pura seducão
a espera do gozo..
Beijos,longos,pelo meu corpo,
tua saliva,desmancha meu pudor
Tras a tua boca.
procura minha menina..
abres as minhas pernas,como pétalas de flor!
ela é tua !
e assim,agora,saio na minha busca..
no teu fruto,colho teu mel..
Meu corpo balanca no seu,como as ondas do mar..
e o seu olhar a me seduzir,como a luz do luar..
e sinto toda a tua docura a .derramar pelo meu intimo..Nua!
E eu te digo amor..
--Isso sim, é a vida!
O sangue,a pulsar nas minhas veias..
de desejo!
me avisa que estou viva
E com a alma embriagada,de você
embalada pelo prazer..Me leve!
estou pronta para ser levada aos céus!
Com voce ,conheci o caminho das estrelas..
E agora...nessa hora que o prazer me domina..
Sei estou pronta para recebê-las!

Foto de Paulo Gondim

Teus pedaços

Teus Pedaços
Paulo Gondim
22.05.2006.

Numa noite úmida e fria de inverno
Tu, sem explicação, sozinha, partiste
Por mero instinto ou intuição
A procura de sonhos, de nova paixão
Como formiga que se faz alada
E se perde na primeira chuvarada
E voa, voa, até perder as asas
E volta a ser formiga, agora sem morada.

Imagino quantas e quantas voltas
Por esses caminhos foram dadas
Na tua longa e sedenta caminhada
A procura da fé, a procura do amor
Em busca do encontro, do sabor
Que outrora só em meus beijos
Tinhas com fervor

E nesta desvalida aventura
Que te fez fugir tanto assim
A vida não te foi amiga
Bateste de frente, cara a cara
Com a desilusão, com a tristeza
Nessa estrada cheia de incerteza
Viste de perto a morte, ali
No convite fúnebre, mórbido
Oposto de tua esperteza

Mas, ainda não foi dessa vez
Uma chance a mais a vida te deu
De terminar tua obra, tua missão
De reconciliar-te com o amor
Olhar para vida, com olhos limpos
Baixar a guarda de teu coração
Deixar-se amar e também amar
Como sutura de tuas feridas
De tuas mágoas, de tuas cicatrizes

E é aí que entro mais uma vez em cena
No papel que me cabe nessa ópera
De menestrel de tua pobre orgia
Recitando-te meus versos rudes
Na apoteose de nossa agonia

Recebo-te toda nos meus braços
E mulher, mais uma vez te faço
Seco tuas lágrimas, remendo teus fracassos
E fecho os olhos à minha dignidade
Deixo de ser eu, ignoro tua falsidade
Olho para ti e colo, um a um, os teus pedaços

Foto de isaboo

***Retorno***

Laços se desfazem.
asas voam de encontro a liberdade
buscando novos horizontes.
e nesta busca..
perde-se na imensidão do espaço
se assusta com o desconhecido
este.. que apavora até, os destemidos
aí então....bate uma saudade imensa
já não senti, a alegria d´antes
uma angustia cresce aos poucos
tornando-se gigante
parece sufocar..
perdido em pensamentos
ouve uma voz trazida pelo vento..
voltar...voltar...voltar...
retorna aflita a avezinha
num alegre vôo, e se aninha
no seio do seu lar...

Regina Sandra

Foto de InSaNnA

Meu fim

Quando nao te vejo...Tambem nao me vejo...
Fico perdida na minha fragilidade
Entre as feridas de minha alma,no vazio de meu coracao!
Vou ficar, a tua espera..e assim provoco uma guerra..com meus anseios.
E nas lembrancas ,eu remexo...a me procurar!sem encontrar..
E nessa hora de desepero..descubro..que a vida me ensinou pouco..
Transformando esse sentimento..lindo..em um amor louco!
Nada me foi dado...e o que eu tinha..foi roubado!
Quero minha alegria..minha vida..eu quero a mim!
Mas ,eu nao sei viver sozinha..e a solidao,e uma arma na minha mao..
Ainda entregue ,nessa incessante busca..de mim..
Eu choro...pelo tempo perdido..pela a historia que nao escrevi..
Nao tenho vida!!!!nao tenho nada...porque nao tenho voce!
Talvez esse poema seja a historia que nao escrevi..
E a solidao..quer me ajudar a escreve-la..
A unica..e a mais triste historia..O MEU FIM!

Foto de paulobocaslobito

Apaixonado em loucura!!!

Por quem me tomaste
Lua menina e bela?!
Por acaso julgaste-me
Ser eu mais um comandante
Ou um arrebatador de donzelas?!
Julgaste-me, quando queria só
E apenas falar-te.

Eu sou um homem-poeta,
Quase um super-homem
Quase um homem-aranha!

Eu sou aquele que não viste
Sou quem não tens.
Adoro escrever-te e escrevinhar,
E não quero o coração dos outros roubar
Tão pouco deles conquistar...
Por serem doutros, d´alguém.

Perdão!
Se, mal me fiz passar
Perdão!
Não foi para te magoar.
Perdão!
Eu só te queria falar.

Na vida, vale mais a amizade
Que um amor enganado.
... Onde andam muitos a habitar.

Na vida em luta sempre constante
E concorrida,
Não tenho o dom de saber
E muito gostava de poder querer.

Sou um mistério...
Torno-me a desculpar,
Pois só a ti sei escrever;
... Não te queria magoar,
E depois, e depois...
.............................
Não sei quais os olhos com que me vês.

Quem escreve não é infiel,
E o papel é o meu melhor amigo
Nele digo os meus sentimentos,
Nele sonho e sorrio,
Nele sou tu...
Pois não tenho mais ninguém
E odeio a mim querer!

Só te queria falar,
Sem ter de te enganar
Por não me saber muito expressar.

Juro, este é o meu último poema,
Depois... depois quem sabe: morrerei.
Morrerei no mundo que conheço,
No mundo em que habito: o silêncio!

O silêncio,
Onde basta o teu olhar
Para me despertar,
E é bom de viver.

Pobre sinto-me
De ti culpado e envergonhado;
Já não sei se hei de me julgar
Ou disfarçar e de ti fugir.

Sou puro, selvagem, lírico e inocente,
Sou da lua
A mesma e sempre a velha madrugada.
Sou o coração do filho
E a carne do santo,
Do espírito e do amém.
Sou o olhar brotante
Das sereias desacordadas
Que me castigam;
Eu homem...
Um ser ignorante,
Fruto do pensamento,
Fruto da terra,
Fruto da carne.

Sou a vida debatendo-se numa imensa avalanche,
Descendo aos trambolhões pela montanha
Numa viagem de amor puro
Languescida como uma múmia
De poesia.
Onde os teus olhos
Me fitam
Cobertos de ligaduras,
Para não te envergonhares
E ocultarem...
Os meus
Dos teus.

Em minhas mãos o orvalho do teu nome
Soa sereno sobre um céu de Maio
E nas estrelas
Estacadas do teu perfume
O teu corpo brinda-me desfolhado,
O amor sagrado
Do teu ventre de música sangrenta.

Então; estaria triste
Entre as flores virgens
Ausente...
Ao ver os teus seios desabrochados
E palpitantes,
Agoniados de dor
Nas lágrimas de um anjo.

E os teus lábios cantantes
Como braços frágeis
Fremeriam nos teus cabelos soltos
Dançando...

A tua nudez é perfeita
No fogo do céu
E és tu a minha fonte,
O meu pensamento.

Tu és a forma do rosto
No meu peito transfigurado,
Embalado pelas harpas,
Às quatro da madrugada.

Tu és o rosto da ângustia
Que se veste de branco
Nas trevas dos anjos acordados
Sonâmbulos e libertos
Da estéril agonia
Imutável ante o meu olhar.

... Os teus seios tumulos,
Teu ventre um sarcófago;
Que horror!

Silencio!

Silencio!

Coração despojado
Dormente entre as flores.
Braços insensíveis,
Orquídeas parasitas.

Não há lamentação
Só há vaidade,
Plantas carnivoras,
Que no meu corpo gelado
Correm as lágrimas dos meus olhos
Em alucinante fuga
Para o desconhecido.

Pára!

Pára meu amor!
Pára por favor!
Amo-te tanto!!!
És tão bonita...
Ó a minha namora é linda
Tem olhos como besourinhos do céu
Tem olhos lindos como beijos de mel,
É tão bonita!

Tem o cabelo fino
E um passinho pequenino
Boca de jackpot
E morre de amores por mim.
É doce
A minha namorada!

A minha namorada,
Anda sobre o coração de Deus,
E só Deus a escuta andar.

Tem cabelos castanhos
Mãos de seda
E é louca por mim.

Tem lábios de pitanga
Um rosto menino
E o seu dorso é um campo de rosas.

Tem a boca fresca e macia
Mil cores no cabelo,
E os seus pelos são relva amena e boa.

Seus braços são cisnes
Sua voz a ventania,
O seu nome estremece o meu corpo
De perfumados odores,
Que me beijam em versos
Num amor de cobras;
Única entre todas...
Tão bela!

No seu colo
O meu choro desce serenamente,
Para se embebedar no seu sexo,
Que confuso me contém
E, de onde não me posso esconder;
E, não é um sonho!

Tem pudor,
É luz e cantiga e esplendor.
Meu anjo mendigo,
Minha namorada.

Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça brancura de louça
Negra do meu ventre puro.
Moça joga entreaberta e nua,
Eu sou a triste noite sem lua.

Sombras decapitado
Entre os campos,
Cadavér que não se enterrou,
Lua se consumiu.

Mar rugente e forte
Vertigem da morte.
Oh, em busca de um amante,
Oh, anti-deusa!

Quem me dera nunca te ter amado,
De certo morreria mais feliz.

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça dos céus vinda pelo espaço,
Moça; uma bomba atómica!

Moça branca...
Via lactea...
Nua, ante o brilho dos meus dentes.

Moça errante...
Cheiro de pimenta,
Cabeça no meu ombro.

Moça seios de arame
Que ostenta reclamando uma salada mista.
Moça um copo de sumo de tomate,
Meias de nylon
Andar de rumba
E uma colt quarenta e cinco.

Moça pernas entre as minhas,
Mil à hora por minuto.
Moça chifon
Pele de ganso
Channel e cartier.

Moça mercedes-benz
Sais de frutos
Moet e comida italiana.

Moça sapatos mocassim
Suéter elástico, e uma orquídea assexuada.
Moça coca-cola gelada,
Moça cheiro lilás.

O teu rosto lembra-me um templo...
Oh ângustia desvairada.
Amo-te como amigo
Numa diversa realidade,
Amo-te como amante
E com liberdade,
Com desejo maciço e permanente.

E de te amar assim tanto
É que em teu corpo de repente,
Hei de morrer por te amar mais do que pude.

Paulo Martins

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