Bocados

Foto de Ana_Rosinha

Palavra Amo-te...

P.S: Quero agradecer as pessoas que participaram em dar a sua opinião sobre a palavra amo-te...Obrigada a todos...Agora a vossa opinião esta aqui publicadas sem nomear nomes porque vosses sabem quem são...Um Especial Obrigado...

Amo-te é um sentimento de alegria e paixão. Amo-te e um sentimento sincero quando se ama. Amar o primeiro amor fica sempre no coração quando se ama e uma felicidade porque estamos juntos. Quando se ama uma pessoa não se consegue viver um sem o outro fica-se sempre a pensar na cara metade e para além disso sente-se saudades da cara metade.

A palavra amo-te não é mais do que uma palavra. Tem apenas um significado. Na altura em que se recebe e muito lindo, mas quando passamos para a realidade, já não e aquilo que pensamos e por isso não tem nada a haver com a palavra amo-te. Acaba-se por sofrer.

O amor e algo que se vê pelo coração e não pela cabeça. E tem que se gostar muito de alguém para haver amor...o amor eh a beleza interior..

Podia pegar na palavra e parti-la em bocados, mas ela já é pequena...Se a partisse ainda mais ficaria tão invisível que ninguém seria capaz de a ver e ela se tornaria mais um estorvo que uma palavra. Esta palavra é daquelas palavras que saí da boca mas ninguém sabe o seu verdadeiro significado. Sim, porque muitas são as pessoas que se preocupam em dizer metaforicamente a palavra amo-te dizem que ela chora e ri quando choramos e ri-mos, mas não sei se é verdade porque na verdade esta é a palavra que quer mostrar como estamos, mas na verdade é bem complicado. Podia pegar nela e escreve-la no céu, mas é extremamente complicado, porque ela quando é dita, não é dita com amor, mas sim com orgulho, porque uma coisa é pegar no nosso coração e dizer "amo-te" e outra é pegar no nosso fundo orgulho e dizer "amo-te". Como já disse podia pegar nela e escreve-la no céu, mas como eu escrevo-a com orgulho, vai custar a acreditar nessa palavra. Ela é bela, porque na verdade pode representar os nossos sentimentos, mas é quando é dita com o nosso coração, porque quando é dita com o nosso mais fundo orgulho, ela nunca irá representar os nossos sentimentos. Se ela for dita com o nosso coração é uma novela, porque tem um protagonista e um rival, se ela for dita como teatro só terá um protagonista e mais nada, e esse protagonista no teatro terá bastantes apartes e analepses, enquanto na novela não existirá isso, porque na novela poderá haver desentendimentos, mas ao final o protagonista sairá vencedor e o rival não. É diferente quando dizemos amo-te com o coração do que com o orgulho, porque são duas maneiras diferente de dizer essa palavra. Agora quem a souber dizer com o coração, não terá só a palavra amo-te como também uma sucessão de sentimentos, que virão a sair de uma caixa enlatada do fundo do nosso corpo. Agora quem disser só com orgulho essa caixa deixa de sair do fundo do nosso corpo, para ir para a um caixote do lixo, onde tudo não passará de uma mera ilusão feita por nós próprios. Agora digam com o coração "Amo-te"...

Foto de Edson Cumbane

O AMOR É PICANTE

Picante é o amor dado aos bocados
Servilmente servi-lo sem senti-lo!
Vivo no paraiso da dor do amor.
Qual dor é mais intrigamente doce?
Do que o amor? Duvido!

Picante é o amor não revelado
Queima a alma sem calma
Simpatia e sinfonia reside nele.
O amor não é nómado, reside!
Em cada um dos sujeitos amadores.

Picante é o amor como o mais
Duro diamante afiadíssimo!
Picante e excelentíssimo
Muito mais que o demais...
O amor é excelso, nunca excesso.
Amemos para sempre e sempre!

Foto de pttuii

Parafernália

Custa um bom bocado ser assim. Com falta de bocados para ser-se qualquer coisa que ao todo, não deva menos que à parte. Ridículo. Subtraido de todas estas banalidades, nem sobra o suficiente para que aos olhos se abra o conhecimento que vale a pena. Por isso, sofre quem com isto pretende ser o que sendo, nem pouco mais ou menos se assemelha ao que pretendee nunca sequer chegar a existir.
Com sentido.
Sem provocações.
Incompleto sente-se quem escrevendo, deixa de sentir, para se protestar por pedaços melhores de razão.

Foto de Joaninhavoa

Manta de retalhos...

*
Manta de retalhos!
*

Faz a manta pegando as pontas...
remendando bocados agora ligados!

Pontas apanhadas dos desencontros
de voz rouca da louca loucura d`amor
Delícias carícias pétalas em devaneios
E tudo o vento levou tão de repente
Seu traidor! Ausente mas sempre
presente em abraços mimos de laços
esvaiados indolor
Assim se faz uma manta de retalhos!

Joaninhavoa
(helenafarias)
15/02/2009

Foto de sufia-f

Sofrimento

Antes de dormir, todas as noites no meu quarto escuro tento organizar os meus pensamentos para conseguir adormecer, no entanto não consigo e imagens ou melhor recordações que pretendo esquecer aparecem na minha mente como um furacão, partindo-me assim aos bocados.


Durante o dia tento agir como se não se passasse nada. Esforço-me para que as lágrimas que tendem a surgir nos meus olhos comecem a cair á frente de todos.
Mas á noite sozinha no meu quarto não aguento e as lágrimas que não caíram durante o dia escorrem pela minha face silenciosamente entre soluços de sofrimento.


Foto de pttuii

O rapaz da vagina de fogo

Gostava de bigodes. Até os desenhava, com bocados de carvão que apanhava religiosamente da oficina abandonada que poluía aquela rua de desavindas imaginações. Roçava, embalava, desejando mesmo que o homem do espelho, fosse o homem com que se deitasse se a sorte quisesse. O sol dizia-lhe sempre que sim, mas um sim pouco embalado. Havia dúvidas. Sim, tal como a terra cai em cima do que de nós resta.
Era o rapaz da vagina de fogo. Uns dias com medo de pisar pecados alheios. Por momentos digno de abraçar a diferença, e com ela dançar a uma música inaudível, e religiosamente barulhenta.
Chamava-se assim, para não se chamar coisa pior. Aliás, chovia. Por certeza de menor importância, o dia era igual ao de ontem. Volteavam ventos, desnorteavam-se nuvens que deslindavam o dia assimétrico.
Aquela terra era de uma humidade atroz. Fazia mal às pessoas que não queriam fazer mal a si próprias. Enleava-se nos ossos das pessoas muita coisa pior que cinza. Futilidades que não interessam na altura de escolher decisões. Pecadilhos que os homens a sério mexem em si mesmos, e depois comem para os esquecer de vez.
Pronto, estava assim até escrito. As folhas de quase seda de um caderno com capa de rosa que cheirava a testosterona, digladiavam-se com o vento. Letras de copista, com curvas e contracurvas de sinuosas certezas, mostravam ao mundo que o rapaz tinha vagina. Não se via, é certo. Lambuzava amores perfeitos para cima de jovens que dobravam a esquina com ar gingão e pronto a enfrentar o mundo. E à noite. Quando a lua ganhava a luta com a rotação omnipotente, aquela coisa que não se via, via-se. Encenavam-se histórias de amor com cheiro a rosmaninho. A mulher, homem, era do homem, antes de ser de si própria. Era uma mulher suave, meiguinha. Que cativava. Meiguinha. Adorava amor. Meiguinha. Dormia com esta palavra, quando sons menos inseridos no mainstream da capacidade auditiva humana envolviam aquele leito.
De fogo a vagina. Deitava chamas, porque queria ser vagina. E nunca foi vagina. Mas será. Será mulher. Ao menos o catalisador do devir assim o queira.....

Foto de killas

RECORTES

Bocados da minha vida,
Vejo por ai espalhados,
Em pequenos lagos,
De momentos acabados.

Recortes do meu passado,
Onde eu fui feliz e triste,
Tentarei sempre ser feliz,
Apenas porque me pediste.

Apenas porque me pediste,
Tu que por mim olhas,
E não me queres ver sofrer,

Mas sabes que o passado,
Ainda não está acabado,
Ainda o posso vencer.

Foto de Pagan_poetry

Corpo esquecido

Corpo esquecido

Libertem-me
Desta liberdade estigmatizada
Que apregoa nas esquinas
Um corpo que se vende
A uma prostituição
De vícios perniciosos.
Saciam a vontade
Da insatisfação prematura
De quem não encontra
Aquilo que procura.
O infortúnio encosta-se
Em bustos maquilhados
Que disfarçam
Os brutais bocados
Dissimula-se o prazer
Em busca de uns cambiados.
A rotina repete-se
O corpo embranquece
Fecham-se as portas
Já ninguém se lembra dela
Naquele sobe e desce
Onde o cheiro da podridão
Explora o sadismo
Dos vagidos promíscuos
Das corjas da solidão...

Foto de Lady B-Neka

Carta dum Imortal

querida minha,
Trago-te as novas antigas que de mim não se apartam:

Um dia fui sentar-me junto a um lago que, calmo e sereno, não compactuava com a tempestade que o rodeava. Em volta, um casal de namorados que se beijava, outro que discutia, uns que se abraçavam, e eu…sozinho e triste a contemplar a mesmíssima paisagem, mas sem ti…
Sabes que sem ti nada é igual, sabes bem que sem ti nada é o mesmo. Fico aqui sentado, chorando por não te ver, por não te ter aqui… Dava tudo para te ter comigo, agora e para sempre, e dava ainda mais para que o relógio parasse no tempo e voltasse atrás.
Se pudesse mudar o passado, nunca teria largado a tua mão, porque foi depois de partires que te dedicaste a quebrar o meu coração. Pobre coração, que ao fim de tantos anos ainda sangra por uma bala perdida (estás perdida no meio do meu pensamento que gira unicamente em torno da tua lembrança, és impossível de remover deste meu destroçado coração).
Foste tudo para mim, nada tinha maior significado. Mas a verdade é que só depois de te perder percebi o quanto te amava. E agora, mais do que nunca, te amo com toda a força…
Ainda lembro tudo… Ainda recordo a primeira troca de olhares, a primeira palavra, ainda não esqueci o primeiro beijo e a última palavra faz eco dentro de mim (essa última palavra a que eu não soube responder). Se soubesses amor, como é acordar e não estares ali… Dói tanto que faz lágrimas e choro tanto que faz sangue… Como me arrependo de não ter sabido dar valor ao que tinha nas mãos, como me arrependo de não ter dado conta que por entre os meus dedos tu escapavas…
Partiste porque quiseste, e traíste-me porque eu quis. Foi como que um querer perder-te para outro que não eu, mas quando olhei e já tinhas partido para longe, já não foi isso que eu pensei. Depois, passei a escrever-te todos os dias, a toda a hora, para te lembrar que o teu coração já foi quente e não eras o cubo de gelo em que te transformaste, para te lembrar que outrora tiveste uma paixão em chamas (quem estava de fora só via o fumo, mas nós sentíamos a chama ardente). Tentei fazer-te ver que o teu sorriso não é o mesmo quando eu estou contigo, e tentei mostrar-te como sou quando sei que foste para não mais voltares, mas tudo em vão… A única resposta que me deste foi este silêncio que me mata por dentro, aos bocados…
Um dia perguntaste se te amava pelo que eras ou só pelo que eu era quando estava contigo. Na altura encolhi os ombros e segui andando, agora sei o que eras para mim! Sempre te amei, não só pelo que és mas também pelo que sou quando estou contigo…
Por agora saber amar, talvez tarde demais, é que vou sentar-me onde tu caíste e olho duas vezes para aquilo que me quiseste mostrar…
Já lá vai muito, muito, muito tempo desde a tua ida, desde o teu último telefonema, mas a tua voz ainda se ouve dentro de casa, e o teu sorriso ainda entoa pelas paredes do quarto. Foi tudo tão mágico e diferente que não sei dizer se apenas o sonhei, mas foi tudo bom demais para ser verdade. E passou tudo tão rápido, que foi como se não tivesse existido um amanhã. Mas eu sei que existiu, e a prova é o lençol quente que deixaste, os cacos do meu coração que pisaste e ficaram no chão molhado de lágrimas, os restos de uma vida que deixaste para trás…
Só quero que saibas que agora dou valor a tudo o que passámos e a tudo o que fizeste para me tentar mudar… Continuo aqui se me quiseres, tu sabes onde me encontrar…
Continuo esperando o regresso caloroso daquela que tanto amo e quero, e que sei que por mim partiu, esperando que a causa da sua ida seja um dia a causa do seu regresso…
Nunca esqueças que te amo muito e profundamente, pois é a única certeza que consigo ter desde que me deixaste! São tantas as saudades como palavras que aqui vão!... Peço-te, volta para mim…

Do teu IMORTAL amado
(se o teu silêncio não me matou,
Já nada me arrancará da vida.
Este amor que nutro por ti
Abre-me as asas sem
Que corra o vento…)

Foto de sonhos1803

Folhetim

Um folhetim,
Outro dia, ainda ria-me aquecida,
Entre os lençóis,
Lendo o que nunca saberemos,
Inspirava, transpirava,
Sorvia ansiosa,
Os desígnios de um amor,
Amor barato,
Encarnado,
Em sonhos açucarados,
Um grande herói,
Agruras, dor, felicidade,
A mocinha e o rapaz,
O cenário de um mundo encantado,
Mas entre as linhas a luz do meu quarto,
Permeando,
Invadindo,
Meus olhos encobrindo, cada cena,
Um beijo,
Uma palavra de amor,
HUM é agora,
A vitória,
Grande gloria,
O bem sobre o mal,
Mas meus olhos agora pesados,
Fecham-se aos bocados,
Pra que perder-me,
Verter,
Minha vida de ilusões,
Agora permeada de dragões,
Luto para encontrar,
Grito pra te fazer parar,
Por mais que eu escreva,
As paginas se rasgam,
Sob o peso dos dias,
A tua agrura,,
Dá-me amargura,
Sinto que perco,
O que um dia fui,
Precisava de teus braços,
Mas tenho apenas trapos,
Das mentiras me cubro de vergonha,
De ti do que um dia foi,
Será que irei fechar esse grande e precioso livro,
Onde perdeste meu herói?
Onde a fantasia tornou-se impura rima,
Nessa lama de dor e maldade,
Apenas essa ampara a caneta,
A risca sem rumo certo.

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