Bem

Foto de poetisando

Sei bem

Sei bem tudo o que eu já fui
E que de novo não irei mais ser
Não quero amigos nem amores
Para desilusão não voltar a ter
Fui um homem de grandes sonhos
De amigos de amores e de magias
Agora esqueci-me disso tudo
Não foram mais que fantasias
Diziam que muito me amavam
E até que eram amigos leais
Agora olhando para o passado
Uns e outros onde é que estais
Queria tanto ter sido feliz
Depois de criança tão sofrida
Ainda hoje tenho pesadelos
Do tempo dessa vida vivida
Já me senti muito feliz quando
No amor e amigos acreditei
Muito me fizeram sorrir
Que até lagrimas derramei
O que já fui no passado
Não mais se vai repetir
Adeus ao amor e aos amigos
Não mais me irão mentir
Sei bem o que eu já fui
Que não volto mais a ser
A vida que bem me ensinou
Assim com ela tive de aprender

De: António Candeias

Foto de poetisando

Talvez

Talvez tenha sido esse teu olhar
Ou esse teu lindo sorriso
Quem sabe até se não foi
Sentir me bem estando contigo
Ou talvez como falavas
Enquanto estavas comigo
Talvez o nosso destino
Seja o de estarmos separados
Talvez eu tenha de te esquecer
O intenso brilho do teu olhar
Esquecer o lindo do teu sorriso
Talvez os momentos do passado
Esquecer seja mesmo preciso

De: António Candeias

Foto de poetisando

Hoje

Hoje revendo a minha vida...
Tiro apenas uma conclusão
Levei tantos tombos na vida
Sem ter aprendido a lição
Continuo a viver na solidão
Com o coração amargurado
Sem conseguir tirar dele
Tudo o que tem guardado
Só me resta o pensamento
Que é livre como o vento
Esta dor que trago na alma
E no coração amargurado
Como te vejo bem agora
Nesse teu olhar alegria
O meu coração tão triste
O teu pulando de alegria
Tantos tombos dei na vida
Sem nunca ter aprendido a lição
Depois de rever a minha vida
Chego a esta triste conclusão

De: António Candeias

Foto de Rosamares da Maia

A Dois Passos da Vida

A vida que não viveu ficou a dois passos de Ser,
A dois passos de nada...
Bem ao alcance das suas mãos.
Com um paladar de ausência em sua boca.

A vida que não construiu, apenas sonhou,
E que mora logo ali, ao lado da realidade,
Edificada no tom sem ritmo dos seus desejos,
Na falta do som da coragem concreta.

Tudo acomodação do politicamente correto.
A dois passos da Vida

Na vida ficou a dois passos de Ser,
Não viveu e ficou a dois passos do nada.
Quase ao alcance das suas mãos.
Com um paladar de ausência na boca.

A vida que não construiu, apenas sonhou,
Mora logo ali, ao lado da realidade,
Edificou no tom sem ritmo da sua vontade,
Na falta do som da voz, da coragem concreta.

Tudo acomodado e politicamente correto.
Molde e dogma social das vontades alheias.
A dois passos da sua vontade flácida,
Passivamente odiando o politicamente correto.

A dois passos de viver embarcou sem ver.
Viagens distantes, caminhos indeterminados,
Mas sem passos aventureiros, apenas miragens.
Não arredou um milímetro do tacanho chão.

E o tempo de quem não realiza é implacável,
Tem revelações contundentes, próximas demais,
A dois passos do espelho, olhos nos olhos.
Dos cabelos brancos e da pele cansada.

A vontade cordata oculta o caráter pequeno,
Negou a própria história, os amores, os desejos,
A vida escorreu na ampulheta do tempo,
Escreveu na areia fria - politicamente correta,

Os dois passos, traços num beijo frio,
Moinhos de vento que a vida levou,
Castelo plantado na areia que desmoronou.

Foto de Maria silvania dos santos

A chave do portão...

A chave do portão...

( R... ) Hum dia, um dia a muitos anos atraz, quando ainda eramos pequeninos, quase ainda com o cheiro do leite materno, eu com + ou - uns oito para nove anos de idade, e você com dois ou três anos talvez, não me lembro bem.
HÀ mas eu confesso que eu já sofria, me sentia solitaria, triste e sem sentido para viver.
Para mim, as cores eram pálidas, as flores dos jardins eram murchas sem vida, eram galhos secos já pedindo poda, ou novas sementes a ser semeadas.
O sol já não brilhava e nem aquecia, tanto o dia quanto a noite era frio, era escuridão, eu vivia embriagada pela solidão.
Apesar de ser criança, mas eu não tinha mais esperança.
Eu não agreditava na alegria, pensava que alegria era fantasia de quem queria ser feliz.
Mas para mim, a vida era com um buraco sem fundo, onde a tristeza não tinha como parar.
Mas um dia para minha suprema alegria, o que era escuridão virou dia, para minha quase que infinita fantasia, eu te conheci, e juro que naquele dia, algo novo, algo diferente em meu coração eu pude senti.
Eu não pude acreditar, mas em minutos você já me fez sorri, me fez sentir criança, me fez perceber a vida e encher de esperança, você me mostrou que a felicidade existe mesmo que por alguns momentos.
Naque momento, tudo para mim se transformou magico e pela primeira vez, eu pude sentir um abraço sincero, carinhoso e inocente, pude sentir o calor humano, naquele momento o sol volto a brilhar, as flores dos jardins ganharam vida, as cores firmaram seus efeito e tudo se transformou quase que perfeito.
Mas como diz o ditado, tudo que é bom dura pouco, você teve que parti e a saudade invadiu meu coração e roubo o meu sorriso.
Eu te comunico, que o jardim que você plantou em meu coração, as flores já quase não desabrocham mais, estam morrendo, precisa ser regado e só você tem a chave do portão...
Então venha, estou sentindo sua falta, venha, retira do meu peito esta solidão!..

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de poetisando

Os meus olhos

Os meus olhos estão tristes
Mas nem sempre foram assim
Já foram alegres ao ver-te
Como me faziam feliz a mim
Estou vendo o céu nublado
Com um jeito de ir chover
Não sei se é falta de vista
Ou por deixar de te ver
Como queria ver o céu azul
Os olhos cheios de alegria
Tornar ao fui no passado
Voltar a sentir o que sentia
Esta tristeza no meu olhar
Quando antes tanto brilhava
Agora ficaram tão embaciados
Já não olham como olhavam
Queria ter o olhar bem alegre
Como a cor do céu azulado
Voltassem a ser brilhantes
Contigo sempre ao meu lado

De: António Candeias

Foto de Rosamares da Maia

SENSAÇÕES

Sensações

A sensação de ti é o meu maior sentido.
Na tua ausência meus olhos ficam perdidos.
Minha alma é farol que tateia o denso vazio.
E te encontra, e te toca de forma imperceptível.

Você está no éter que preenche o ar.
Meu peito enche-se de sensações fugidias.
Expurga a angustia de não te tocar,
Porque saudade é sensação presente.

E a tua imagem gravada em mim,
Povoa e passeias pelos meus sonhos.
Imprime o teu beijo úmido,
Beijo e afago, sopro na nuca, arrepio.

Sensação que desmancha meus cabelos,
Sensação de estar pronta – no cio.
Nunca te apartaste de mim, jamais.
Esta é minha maior e melhor certeza.

Solidão é uma sensação tola, de quem não sabe,
Nada conhece do amor e da dor que ele causa
Solidão é uma negação totalmente tola.
Pois estamos preenchidos pelo vazio.

E se a rima dos loucos é a tua sensação,
E se cultivas este mórbido prazer da dor.
Bem vinda seja a esta nova companhia.
Pois amor e dor convivem em eterna harmonia.

Rosamares da Maia

Foto de Allan Dayvidson

DANE-SE O BOM SENSO

"A atração tem sido um dos objetos de minhas reflexões nos últimos tempos, a atração tratada aqui num sentido mais amplo. O que faz as pessoas atraírem-se mutuamente em todos os sentidos possíveis, as identificações que parecem o início da tecitura dos laços afetivos sejam amorosos, fraternos ou de qualquer ordem, e que ocorre geralmente muito antes de se ter informações o suficiente sobre o outro. É como uma força magnética que parece reconhecer elementos no outro que conscientemente você é incapaz de notar num primeiro contato... Esse poema fala sobre este impacto e sobre meu desejo de me entregar a essa força de atração a despeito da situação..."

*DANE-SE O BOM SENSO!
=Allan Dayvidson=

Sob um nebuloso e noturno céu urbano,
há um caos natural sabotando planos.

Não necessariamente para meu próprio bem
(dane-se o bom senso!)
eu olho você, você me olha também
(dane-se o bom senso!)

Porque há uma desordem essencial em tudo que escrevo;
há um descuido constitucional em meus esboços.
Então, não nos deixe voltar ao controle enquanto isso não acabar.
Sejamos criativos esta noite.

Pois você é meu impulso curioso e exploratório,
sem clichês desbotados e títulos alegóricos.

No campo magnético de nossas idiossincrasias
(dane-se o bom senso!)
não percamos tempo com arcaicas hipocrisias
(dane-se o bom senso!)

Porque há um assimetria vital para o desenrolar de meus pensamentos;
há um fluxo desigual que dá vazão a meus sentimentos
e não me deixe avaliar cada passo antes de eu alcançar você.
Sejamos criativos esta noite.

Respire, transpire, deixe acontecer...
Respire, me inspire, deixe acontecer...

Foto de carlosmustang

REVOLVENDO

De uma vida de papel
Qualquer lágrima afecta
Fragiliza esse pedaço
Deixando o tão frágil

Soltando pum com confiança
Quem peida firme, as cagadas não lhe manda
No tapete da vida
Muitos arrastaram, poucos tentam!

E largado fiquei
Amando um pouco
Imaginando tudo

Tocando ao alto
Mas bem pequeno
Á todos sonhos

Foto de poetisando

Quando eu morrer

No dia em que eu morrer
Não quero choros nem gritaria
Quero que cantem bem alto
E com bastante alegria
Para que hão-de chorar
Se eu já cá não voltarei
Quando estiver a morrer
Quero ouvir cantar serenata
Como ouvia na Sé Velha
Em Coimbra cidade encantada
Quando chegara a minha hora
Não quero que me ponham flores
Quero cantos de alegria
Não quero choros de dores

De: António candeias

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