Beleza

Foto de josedourondo

AMOR DISTANTE

Ao ver-me na solidão
e desolado com a tristeza,
percebi que tua ausência
se perdera na distância
bem longe do meu olhar.
Lavrava em mim a amargura
de não amar tua beleza,
turvaram os meus olhos
e a minha boca emudecida
contagiada pela incerteza
deixou a palavra adormecida
no limiar da minha razão.
Se o silêncio ateia a dor
do distante coração
que a mágoa dura e fria
arda na chama amarga do fel
e queime toda a minha solidão
e todo o meu negrume de agonia,
inundando minha vida
de outro amor e outra paixão.

Foto de Marcelo Souza

Soneto de rendição

Amo-te; é o que assim como um poeta vencido, chego e te digo,
E inconformado poeta, pois não é isso só o que sinto.
Quando o real sentimento supera, se é isso possível,
Pois em grandeza e beleza a muito se encontra do que digo.

Deste sentimento inocente, tão meu, embalado (e com laço) pra te entregar.
Diz-me: lembrar, mesmo sem nunca esquecer é amar?
Pensar, mesmo que somente num sorriso (rosado) visto é amar?
Se sim, digo – AMO, pois em nada mais sei pensar.

E neste pensado sonho, tão meu, tão distante, miro te encontrar,
Pra sentir, olhar, ouvir, abraçar, tocar, e contar,
O que sou e o que carrego em meu peito, e enfim te mostrar.

Pois se querer, mesmo sem ter é amar,
Se acreditar neste “impossível” sonho é amar
Digo TE AMO, pois mesmo ao poeta falta melhor palavra para expressar.

Marcelo Souza
Fortaleza, Outubro 2007

Foto de Soninha Porto

ENCONTREI O AMOR POR ACASO

Ah, eu vi o amor...
Vibrante, de repente...
Desfilou por entre mesas,
por rostos indiferentes,
e corpos de chama acesa,

A música tocou suave,
copos brindaram em tintins....
No ar perfume leve,
no meio do bar em frenesim,
amantes flutuam sem traves.

Ah, eu vi o amor, sim,
bêbado de euforia,
corações aos pulos,
olhos extasiados,
excitado, ele sorria

Mãos entrelaçadas
incontidas no ardor
risos sem caber nas bocas...
Os beijos, tão doces!
Momento encantador....

Corpos unidos,
abusados
em plena festa,
mostrou-se...
Ninguém esperava por esta.

Ah, eu vi o amor,
beleza esparramada,
um cortejador,
em suas artes,
pareceu um beija-flor...

soninha porto

Foto de kangurus

Para Ti

Tenho medo
Talvez timidez
De apontar o dedo
E dizer de vez.

O que sente o meu coração
É mais que uma certeza
Mais que uma sensação
Pois toda a tua beleza
Aumenta minha paixão.

Se perceberes o que se passa em mim
E compreenderes o meu coração
Não deixes acabar a nossa paixão...

Foto de Jonas Melo

Nas curvas do teu Corpo

Nas curvas do teu corpo

Nas curvas do teu corpo, adentro como em uma selva nunca dantes desbravada;
E me embrenho mata dentro, sentindo o cheiro delicioso do teu perfume, como aroma da brisa no ar.
As curvas do teu corpo me parecem como labirinto,
Onde todos os olhares masculinos se perdem,
E creio eu que os olhares femininos também te invejem,
Nas curvas do teu corpo me sinto como Teseu, seguro para encarar qualquer desafio;
Pois sei que irei encontrar seu cheiro que servirá como meu novelo de lã e me guiará Por caminhos nuca dantes percorrido.
Nas curvas do teu corpo me sinto como menino, a procura de um colo aconchegante;
Nas curvas do teu corpo me sinto assim;
Como criança fascinada pela beleza escultural e;
Posso dizer bem alto “que te gosto muito, maior do que o enorme”

Jonas Melo

Foto de Maria Goreti

Mágico Cantar

(Uma homenagem à cantora Vânia Bastos)

Uma voz melodiosa,
Emprenha-me os ouvidos.
É soprano...
Plena de beleza!
É filha do Sol,
Irmã da Lua,
É Estrela!
É azul do céu,
Verde do mar,
Pássaro a cantar...
Plenitude,
Encantamento,
Magia...
É mulher,
É total!

V oz divina
A lma musical
N aturalmente bela!
I magem feminina,
A cantar e encantar.

“Canta, canta mais”
Canta sempre
E encanta...
Pois, o teu canto,
Inúmeras vezes
Secou meu pranto.

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES - 19/09/07

Foto de carlosmustang

O DIA QUE:"UM HOMEM NÃO ENXERGOU"

Certo dia um homem acordou
Tentou compreender porque não via nada
E ele moveu seus olhos para a janela
Mas não enxergava a lua que aida pairava no céu
E então ele tentou enxergar a mulher que dormia ao seu lado
Ele tentou, mas não a via, ficou desesperado...
Ai ele foi para outro quarto
Mas não enxergou suas filhas
Seguiu para o quarto do caçula
Que dormia...
Tentou, mas também não o enxergou
Levou as mãos aos olhos marejados
Lembrou do passeio que planejava com o filhinho
Mas sempre deixava pra outro dia, porque tempo nunca tinha
Esfregava os dedos nos olhos, mas o brêu permanecia
Virou se pra fora e percebeu que amanhecia
Ele correu pra ver o sol, que já aparecia
Não enxergou, mas ele não desistia
Há muito ele não notava a beleza das pessoas a sua volta
Elas passavam a sua frente e desejavam "Bom Dia"
Então sentou-se a calçada
Se pôs a chorar, mas as lágrimas não emanaram
Ele tentou sorrir, mas sua face intácta ficava
Quanto mais aflíto ele estava, uma solução não encontrava
E então lembrou se de um livro que ficava como méra decoração à sua estânte
Levantou-se e voltou ao interior da sua casa
Abriu o LIVRO, seu olhar ascendeu...
E o homem voltou a enxergar, quando viu as palavras de DEUS.

Foto de Carmen Lúcia

Amanhã...talvez!

Acordei estática, sem vida...
Nem disse bom-dia ao dia,
Nem mesmo agradeci a Deus...
Não quis falar de poesia,
Nem relembrar os sonhos meus...
Senti a alma vazia,
Não quis chorar outra vez...
Com a dor que em meu peito havia
Eu nem relutei e ela se refez...
Sequer abri a janela,
Não deixei o sol entrar...
A luz transpassada por ela
Fez meu olhar se fechar...
Perto dali só ouvia
Um alegre bem-te-vi...
Fazendo homenagem ao dia...
Tapei os ouvidos, fingi
Que não o ouvi ... Mal-te-vi!
Deixei que as horas passassem,
Malditos minutos incontáveis,
Por que existem manhãs?
E todo frescor matinal?
Por que a poesia lá fora
Quer me falar logo agora?
Por que existe tristeza
Em contraste com tanta beleza?
Por que não consigo chorar
Para minh’alma aliviar?
Hoje não estou pra nada,
Sinto-me inanimada...
Dormirei outra vez...
Amanhã, quem sabe?
.....talvez....

Foto de Dennel

Efêmero

Nas efemérides da vida
Em sintonia com a beleza
Utilizaria asas multicoloridas
E voaria com toda leveza

Em evoluções brilhantes
Encantaria as multidões
Luminosa e radiante
Traria paz aos corações

Seria aquela borboleta
Que pousaria nos cabelos
Que te servem de moldura
Que enfeitaria de cores
A tua doce figura

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de casper

Ansiosa espera.

Outono...

O verde dos teus olhos é realçado com o o brilho acinzentado do dia.

Mais um dia de chuva...

As gotas de água escorrem pela tua face mais parecendo lágrimas de saudade, enquanto parada na rua aguardas ansiosamente a chegada de quem tu amas e por quem tens a certeza que és amada.

Os reflexos dourados dos teus cabelos, os teus lábios perfeitos, o teu perfil harmonioso, não deixam indiferentes quem passa por ti e mesmo a chuva que por muito caia consegue disfarçar a tua beleza.

Um fervilhar de pessoas te rodeia passando envolta nos seus pensamentos comuns e quotidianos mas tu pareces abstraída de toda a confusão que te envolve e o teu olhar continua inerte num ponto do outro lado da rua, alheia ao que se passa à tua volta, como que aguardando algo que acontecesse ou alguém que chegasse no ponto que tu miravas.

De repente no teu olhar fixo e já entrestecido pela espera, do mais cinzento e chuvoso dia de Outono dá lugar ao mais belo dia de sol primaveril.

O aperto dum abraço que provoca essa reacção e quando me ouves dizer por trás e susurrar no teu ouvido:

- Querida és sempre e serás sempre linda, amo-te como nunca amei.

(ricardo vilela)

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