Baixo

Foto de cnicolau

Começar de novo

Preciso escrever,
Mas novamente a idéia não quer passar para o papel.
A dificuldade de transmitir o que estou sentido torna-se clara.

Indefinições tomam conta da mente,
definições tomam conta da alma,
palpitações descontrolam o coração,
e a ansiedade apodera-se do corpo...

Sento, me aconchego no som que sai de meu violão...
Toco, fecho os olhos e somente tento ouvir a melodia...
Os dedos correm pelo braço, dançam por sobre as cordas...
A música me acalma...

Deito, tento descansar, mas milhões de
pensamentos me rodeiam, tornam a virar minha
mente de cabeça pra baixo...
Uma montanha russa de agitos, encontros e
desencontros, sensações que a tempos não tinha ou vivia.

Sou obrigado a sair, tentar apagar a memória
como um simples quadro negro.
O difícil é que a lousa é minha história e EU
represento o que esta escrito nela...

Paro, e vejo que por mais que tente, o que
esta escrito não pode ser redigido, quiçá apagado.

Fecho novamente os olhos, respiro fundo,
sinto a calamidade interna que me abate,
tento não demonstrar o conflito interno que
me corrói vivo, solto o ar, abro os olhos e
torno a caminhar...

Olho para os lados, vejo as pessoas, me
distraio observando-as, sozinhas ou
acompanhadas, lendo um livro, brincando com
seus filhos e continuo andando...

Porque comigo tem que ser diferente?
Porque a recíproca comigo não tende a ser
verdadeira?
Porque não consigo ser, ver ou sentir como
todos?

Porque?

O que acontece com esse EU interno que não me permite...

Espero que um dia eu consiga entender, que eu
consiga vizualizar, sentir...

Enquanto esse dia não chega, não poderei
viver como um simples mortal, continuarei a
ser EU mesmo, com minhas dores e meus amores,
mas na certeza absoluta, que um dia me
entenderão e não duvidarão de minha
honestidade, de meu caráter e do meu modo de
ser, agir ou pensar...

23/10/2011
Cleverson Luiz Nicolau

Foto de Marilene Anacleto

Camélia Vermelha

Flor forte!
Aguenta seca e enchente.
Flores abrem pela manhã,
Abelhas marcam presença.

Ao longo do dia, então,
Beija-flores fazem fila,
De tantos tamanhos e tons,
Que às vezes até se duvida.

Outros pássaros em bailado,
Limpam daqui e de lá,
Insetos e sementinhas
Já se tornam seu manjar.

A camélia vermelha se fecha,
Ao pôr-do-sol ‘caliente’,
Quando o dia, ao despedir-se,
Tinge o céu de amor semente.

A camélia então se espraia
Por baixo da terra, em brotos.
Pela manhã, novas folhas
Surgem da terra e do calor.

Contagia os namorados
Esse viver movimento.
Saem dos quartos abafados,
À beira mar, dançam, nas rendas,
O balé do amor ardente.

Foto de vieira061180

Pois é, quem é Jesus Cristo?

Então, estou escrevendo aqui um texto, não sei se incomodo, por que vou te dizer existem milhares de textos, até milhões na internet inteira, nossa é de se assustar a quantidade de material disponível, mas tudo bem, a gente escreve de novo e enche mais um pouco essa máquina que seria a Babilônia, ou seria o Egito? Pois é não sei te dizer se os eletrônicos são da Babilônia ou do Egito, é certo que há similares de nossos aparelhos na Pedra de Hammurabi, como por exemplo uma roda ou círculo na mão de um personagem, seria aquilo um alto falante? Da mesma forma o outro personagem da Pedra carrega uma placa, não seria errado dizer que a placa é um livro, ou um monitor ou uma tela... Pois bem então posso dizer que não há novidade em nosso mundo de novíssima tecnologia ... bom isso me faz pensar, por que um estudioso da América do Norte, chamado Zecharia Sitchin, teria compreendido que os Babilônicos, ou pelo menos os seus Deuses, tinham planos para a Humanidade, tal qual o próprio desenvolvimento de nossos aparelhos e potenciais. Pois bem me ocorreu agora isto mesmo, que os Deuses da Babilônia, chamados "Anunakis", que teriam parte no planejamento da habitação de nosso planeta estariam desenvolvendo estes planos. Pois bem do outro lado temos o Egito, com a referência do Grande Hermes Trimegistus, e o Deus Hórus. Cito o Egito pois é um outro ponto além da Babilônia. Bom quero dizer aqui também que estas duas civilizações estariam figuradas na imagem de Maria de Guadalupe do México, sendo de um lado o Egito e do outro Jerusalém/Babilônia, figurando nas duas pontas das asas da Grande Águia, que seria a Lua, em baixo da Virgem Maria que seria o Sol. Contudo recorrendo agora ao título do texto vêm a pergunta: Quem seria Jesus Cristo ? Seria ele o Deus Hórus do Egito, ou o Rei Hammurabi da Babilônia, ou ele é mesmo o Filho de Deus, esse que não seria possível se mesurar. Bom enfim, de fato eu me informei que Hermes Trimegistus teria conhecido a revelação da Santíssima Trindade isto há muito tempo antes de Jesus. Ele terias visto Deus, que chamou de Mente ou Espírito, também o Verbo, que seria Jesus. Como será que Hermes viu estas coisas? Bom o jeito é continuar trabalhando até que eu ou se descubra mais informações sobre estas questões religiosas.

Rafael Mingatos Vieira

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 3

Ficção é ficção. Arte é arte. Coincidências são coincidências. Na nossa realidade, chegava enfim o mês de setembro, a primavera dos campos e das pessoas, o dia mais claro, a aura que sopra possibilidades inéditas. Os parvos, de sangue quente e mente fraca, suspiravam por uma chance de perverterem a ordem quase natural onde estavam brutamente inseridos e sufocados. Seu fracasso era óbvio e evidente.
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A troca de peles é um ritual intrínseco aos seres de sangue frio. A cada três meses, ou seja, a cada ano em nossa realidade, isso ocorria uma vez. Trocar de pele, como quem troca de nome ou identidade, é tão repulsivo, tão nojento que nem mesmo os que o fazem suportam a manutenção dessa necessidade. Cabem em tarefas, aos engolidores, os maiores submetidos da sociedade vigente instaurada, dar cabo de sumir com os restos dessa sujeira, cabe aos engolidores auxiliarem e obliterarem quaisquer problemas que aflijam seus patrões e superiores, e cabe aos engolidores viver na miséria para não morrer a míngua, cabe aos engolidores sustentar o lucro e o luxo ao custo da própria dignidade ofuscada pela rapidez das coisas, a cópia de novidades, os valores em bolsas. Cabe aos pobres sustentar aos ricos, por motivos desconhecidos talvez justificados apenas pela ganância e pela sede de poder daqueles que mais podem, numa hipocrisia em tom que de tão cômico chega a ser trágico, um retrato de tantas realidades, inclusive as mais familiares. Política? Filosofia? A resposta é negativa. Trato de humanidade mesmo, de sentimentos, de coisas concretas na sua energia que teimam que colocar como abstratas. Trato de paixão, de suor, de um grito que irrompe da alma e que se afirma acima das expectativas conformistas dos ditos vitoriosos. Trato de algo que não se explica com palavras, do viver com simplicidade, de modo leve e até ingênuo. Trato do amor pelo amor, pelo sentir bem, pelo querer, pelo conciliar. É uma pena não haver o triunfo da paz sobre a guerra, da tranqüilidade sobre o conflito. É uma pena que a evolução carregue essa destruição, dita como inevitável.

É uma pena não encontrarmos o que tanto procuramos, tanto os frágeis como privilegiados.
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- Somos seguros. Temos tudo o que queremos. Pois então qual a causa de achar-nos tristes?

- Olha dona Clarisse...

- Dona? Dona, não. Somos amigos.

- Pois bem, Clarisse... Isso não sou eu quem tem que saber. Não tenho que saber e pronto! Mas que vocês me parecem tristes, me parecem.

- Você está certo... Mas precisamos dessa infelicidade... A vida é assim, o Luís me falou... Ele tem razão...

- Isso é você quem está dizendo.

- Ah, mas é verdade...

Meu coração batia como nunca antes apesar de eu não estar apaixonado.
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Desabafar por vezes faz bem.

- Clarisse, eu te trato tão bem, te dou tudo... Eu te compreendo... Mas você tem que entender que os meus atos são apenas vendo o seu melhor... Não fique assim tão pra baixo, eu te amo...
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Desabafar por vezes faz bem.

- Escuta aqui seu miserável, se eu ficar sabendo que você falou uma só palavra com a minha mulher eu vou te quebrar no meio, mato você, e ela nem vai ficar sabendo, e se você ou ela der qualquer sinal de que estão me passando pra trás eu arranco suas tripas e piso em cima delas, eu taco fogo em você, está me escutando?

Achei justa e aceitável a forma como o patrão me advertiu.
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- Dimas, você é muito resignado. Dimas, não é assim que se vive! Tenha vontade! Eu me preocupo contigo. É verdade. Você é uma das poucas pessoas em que eu confio de verdade. Eu sei que você não tem o melhor, mas o que você tem é muito bom. Você é uma boa pessoa, Dimas! Eu acredito que você pode ser feliz!

Continue calado, e agora com raiva.

- Dimas... Que mal eu te fiz...?

Senti ódio. Continue firme.

- Dimas... Fala alguma coisa...!

Jurei por dentro que nunca iria abrir a boca.

- Dimas... Por favor...!

- Meu problema é que eu te amo e nunca vou ter você.

Agora não tem mais volta. Vou morrer.
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No escuro do silêncio, chorando em um canto, esperei até que meu patrão surgisse e enfim me matasse da forma que eu merecia ou ele pensava, eu tremia o medo dos impotentes, o medo mais humano possível que se sente em vida, que é o medo da morte, o medo de ter existido em vão, ou melhor, ou pior, o medo de não ter existido de fato, o pânico dos julgamentos divinos contrários e da falta de um paraíso, o medo da verdade, mostrada por seres falsos e oportunistas.

Mas quando se abriu a porta não era o Luís Maurício.

Uma mulher linda e negra se confundia com a quase escuridão do quarto.

Foto de luzimar xavier

AMOR ETÉREO.

Você, por acaso, sabe o que é
Amor etéreo? Não???? Pois vou
Lhe explicar: é amor sublime, elevado, platônico...
Mais puro do que se imagina. Creio que, por ser sem interesse, esse tipo de
Amor seria considerado como o ideal porque comumente se

Deixa de lado desejos carnais a que
Estão acostumados os seres comuns para simplesmente se amar. Alguém alguma vez já

O expressou dessa maneira a você,
Longe desses desejos da carne próprios do ser humano? Se analisarmos direitinho a
Internet, por exemplo, está contribuindo para que
Várias pessoas despertem tal tipo de “amor”
Em virtude da facilidade de comunicação e do custo relativamente baixo que
Incentivam muitos aos contatos “e-mailísticos”, pois troca-se e
Re-troca-se confidências e bate-se longos papos por vários anos sem,
Ao menos, ter-se um contato físico. Seria chamado de amor esse sentimento expresso virtualmente?

ESTOU CONSTANTEMENTE ME QUESTIONANDO: SERÁ QUE SE PODERIA AMAR A QUEM NUNCA SE TOCOU E SÓ SE CONHECE VIRTUALMENTE?

Elixis - 24/06/08

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 1

Engolir. Esse é meu trabalho. Engolir. Essa é minha função no mundo e no sistema desgastado em que estou. Engolir. Minha garganta já não dá conta de receber mais do que pode. Engolir. Minhas entranhas estão a ponto de explodir e espalhar o que devo esconder dentro de mim. Engolir. Um engraçadinho me sugere que eu visite o banheiro. Engolir. Até que aceitaria numa boa, se não doesse. Engolir. Só me permitiram tanto e dizem ser essa minha vocação. Engolir. Dizem que é um bom destino obedecer, fazer o que os outros querem e ser servil, não objetar o que parece abjeto.

Mas eu não me conformo!

Eu devia me calar toda vez que aquele Luís Maurício me diz:

- Vai boi, pasta...

Sei lá, quero ficar quieto. Mas algo não me encaixa, um segredo que não descobri e não me deixa ser pacato, não me deixa me deixar ao léu, ao cargo de sumir ao primeiro sopro do tempo.
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A patroa finge que não existo. Finge que não me olha, isso mesmo, finge que não escuto e que não falo, finge que sou uma coisa inanimada, um objeto que se muito atrapalha a visão de uma prateleira mais importante. A patroa, e ela é um pouco bonita, quero dizer, é uma boa mulher ao patrão, se finge que não existo o faz visando o melhor, seja lá que melhor seja esse, um melhor mais calmo e mais confortável. Eu não ousaria questionar sua visão, quem sou eu pra isso.

- Vai boi, ou te castro de novo, vai, pasta...

E assim dona Clarisse me manda fazer o que quero de verdade, pelo que ela me disse.
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Assim foram os últimos anos, desde abril. Sim, pois abril para meu patrão se estende até setembro. E setembro até dezembro. Deve ser por causa das estações do ano. Ele me chama de boi, mas não sou boi. Sou homem. Um dia a patroa me chamou de capacho. Outro de escravo. Não me importo. Sou homem e assim acredito.

- Vai boi, pasta... – diz-me o Luís Maurício.

Um dia, estavam a patroa e o patrão. Fazendo o quê não sei, mas estavam. Mas aí o patrão me chamou.

- Dimas, venha. – Desta vez me chamou pelo nome. – Qual é...?

- Eu quem pergunto.

O patrão estranha minha liberdade.

- Dimas, eu vou te dizer uma vez só. Se encostar-se à minha mulher eu te mato. Se ousar passar perto, eu te mato. Se parar em frente a minha mulher eu vou te matar e se olhar para ela eu te busco no inferno e te mato de novo. Você entendeu? Devo ser mais claro?

Não entendi. Mas acatei.
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Outro dia o patrão saiu para a cidade e me deixou com a patroa. Ou melhor, me deixou preso para ficar de pajem da patroa. A patroa, em determinado momento decidiu observar sua mobília, o que não me incluía. Ela foi andando, foi andando... Parou de frente a minha jaula. Ou melhor, a sua esquerda. Ela baixou os olhos e me olhou, por sete milésimos de segundo. Parou, olhando para a esquerda da minha jaula à esquerda. Eu era um zero neste lado. Não pensou em mim naquele momento, afinal eu não existia. Eu era um mero engolidor, ou melhor, sou.

- Está fora de lugar... – A patroa era uma excelente dona de casa.

Então quase que eu olhei para ela. Lógico que quando estava de costas para não lhe incomodar. Ela pareceu perceber. Mas fingiu que não. Afinal, eu era um mero engolidor. Ou melhor, ainda sou e com muito orgulho. Ela decidiu sentar-se. Acostou a cadeira que se opunha ao seu corpo, ajeitou o móvel, me olhou por dois milésimos de segundo e sentou. E caiu!

- Dimas... – Silabou.

Fingi que não ouvi e que não queria incomodar. Fingi que não queria rir. Eu queria rir, rir muito, um riso descontrolado! Mas eu sou um simplório engolidor. E os engolidores devem apenas engolir. Mas eu queria mesmo rir daqueles olhos de abóbora, daquelas sardas puras e encantadoras e sua pele branca tão estranha de tão clara, daquela linda frieza que me faria até capturar a luz do sol e lhe dar, se eu fosse o patrão, enfim, eu não sou completamente apaixonado pela patroa, mas posso imaginar o que eu faria se assim estivesse sendo. Eu nunca me apaixonaria pela patroa, nunca a amaria, amor de homem e mulher, se estão bem me entendendo. Será que eu fui preciso...?

- Eu devia trocar esse engolidor, já deve estar velho...

De cima para baixo meu coração ficou partido.
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- Amor, você está bem, que alguma coisa?

- Não querido, é só que esse engolidor está velho e acho melhor trocar...

- Muito bem... Pois então eu troco.

Ela me olhou bem no fundo dos olhos e desta vez não parecia ter nojo, como se espera ao fitar um engolidor. E assim a patroa me deu cinco milésimos de ternura e felicidade. E assim determinou minha sina de vida e morte como ser inexistente.

Foto de bob_j

dias em nós

Contradições são maldições
hoje estamos bem
amanha não, só depois
pântanos e planaltos
sobre os espinhos meus pés descalços
ha verdades e mentiras no mesmo diálogo

evitamos um futuro
glorificamos o passado
atravessamos a ponte
olhando para baixo
enquanto o vento
nos leva aos pedaços
a chuva parece ácido
e o Sol liberta-nos dos laços

sinceridade oprimida pelo medo
medo oprimido pelo medo
sabemos que nada termina bem
a vida prova à nossas vidas
e prova do nosso sangue
das nossas mentes corrompidas
do suor dos nossos dias
dos sentimentos que guardamos
dos arrependimentos que levamos

achamos que está tudo bem
mas nem podemos ver
que podíamos ser realmente felizes
não temos nada a perder
olhe a sua volta
as pessoas tão ocupadas
com outras desgraças
nossa felicidade é nossa
para eles não importa

Foto de Edigar Da Cruz

Amar Nos Defeitos

Amar Nos Defeitos

Amar nos defeitos e bom
Sempre levantando a voz
De um amor de começo e meio e nunca fim
Quando se acha que vai ser [o fim]
Ai que inicia um novo caminho
De uma briga! de uma discussão sem razão
Seus defeitos meus efeitos
São ciúmes e desculpas desencontradas
Quando parece que tudo vai chegar o fim
O olhar baixo e tímido chama atenção
Querendo um olhar de quero mais..
Um se arrepende! O outro pede perdão
Um amor de tipo de Romeu e Julieta
De Tom e Jerry
De Piu Piu e Frajola
De idas e voltas..
Um eterno recomeça de ponderações
De desculpas e choros de um tentar entender
Um começa a historia ou outro levanta a voz
De um clima de crime ruim.
Quando acha que tudo não vai da mais certo
Vem aqueles doces beijos querido..
De olhos molhados cheiro de carinhos..
De um jeito todo seu! de essência natural
Que somente o orvalho das flores tem..
De um gostar de eternidade
Gosto dos seus defeitos de amar
Gosto de Amar Nos Defeitos

Autor:Ed.Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

VENENO

VENENO

O bater de porta os gritos exagerados desesperados e inquietantes

A tristeza e a magoa aparente..

Todo o fogo da paixão que se tornou veneno e dor..

Frios e calculistas a dor..

Do veneno pior que de cascavel...

Assassino feito Veneno de Escorpião...

Alucinador. Como um inseto de floresta tropical..

Se tornou veneno o amor...

Que tenta chamar atenção...

O que mais chama ! e mais dor...

Quando um vive..o outro se faz de vitima do acaso...

Tentando um entender onde não existe...

Se sente frustada,..não aceita ficar por baixo

Anexa mil palavras sem nexo....

Se considera o rei ou rainha da pedaço..

Que tem ao sangue ...não e mais vida..

O que corre nada mais passa que puro destilador de Veneno De Viúva negra assassina...

Bonita por fora..assina sem escrúpulo algum adentro..e marca e dor...tristeza que exala de fora para adentro..e de dentro para fora....

Sentir pena e fracasso..

Sentir carinho pouco custa..

Olha o próprio o eu e nunca o que tem, fora..

Coisa de hipócrita triste e cruel que somente o tempo jugar,,,o que diz !

Nada faz que as pessoas que estão próximas não ter carinho mais medo ! e ficam intimidados com tanto pouco amor ao próximo..

VENENO NÃO TENHA ISSO CORRENDO DENTRO VCÊ!!

Autor:D.Cruz

Foto de Allan Sobral

Em Busca da Liberdade!

Hoje agonizantemente vibram minhas cordas vocais em forma de grito, chove na sequidão de meu rosto castigado, minhas dores em forma da pranto, pranto de uma vida, pranto de um homem, pranto de um povo.
Todos os dias acordamos em busca do nunca a procura da tão sonhada paz, que um dia nos foi roubada, pois invadiram nossas tribos, estupraram nossas mulheres, escravizaram nossos pais, acorrentaram nossos deuses e nos impuseram padrões, e deixamos de ser gente, passamos então a ser, branco preto, índio, baixo, gordo, alto, magro, judeu, homem, mulher, cristão, gênio, burro, fraco, forte, pagão, crente ou até mesmo nada.
A brutalidade e o medo nos atingiram com tamanha intensidade, ao ponto de acreditarmos que esta porra de escravidão controlada por essa merda de sistema, vai acabar, e que do nada seremos felizes, que por algum motivo divino ou capitalista alcançaremos repentinamente o paraíso, sem precisar de amor, de outros seres frágeis ou corruptíveis como nós.
Nos cegamos, e por medo, selecionamos algumas mentiras e talentosamente transformamos em verdade absoluta. Criamos paradoxos, personagens e até mesmo deuses, e com tamanha força acreditamos em nossas próprias mentiras, que nos dispusemos a matar ou determinar que nossos deuses matem ou condene todos aqueles que crerem em outras mentiras... ou serão outras verdades?
Então por fim chegamos onde queria que chegássemos, será que somos o que somos, que nos vestimos, cantamos, trabalhamos, estudamos, ou se quer sobrevivemos porque que cremos de verdade, ou queremos mesmo que tudo seja assim? Ou fomos impostos a crer, fazer e pensar assim?
No principio da humanidade, éramos um bando de animais, que vivíamos em prol de alimento, sexo, e simples sobrevivência. Será que mudamos? Em torno de que vivemos agora?
Pensando assim hoje faremos diferente, proclamaremos liberdade, com as mesmas palavras que levantaremos questionamentos, traremos as soluções, e com as mesmas palavras, escreveremos uma nova estória, cujo o título é "Liberdade", os personagens não tem nomes, cor, ou diferenças. E por fim termos um novo começo, onde se começa o fim de nossas dores, onde se principia a paz, faremos por enredo o perdão, e por fim... seremos felizes, seremos com apenas um.
Então que sejamos livres! Que seja agora! Já! Liberdade.

Allan Sobral

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