Avareza

Foto de poetisando

Queixas do homem

O homem queixa-se e chora
Por ver a natureza ferida
Esqueceu-se depressa
Que ela foi por ele agredida
Agora chora das queimadas
Que destruíram a natureza
Mas foi ele que a provocou
Com a sua ganância e avareza
Esqueceu-se que um dia ia pagar
Bem caro toda a sua safadeza
Porque sem a mãe natureza
Não vai ter água nem comida na mesa
O homem que agora chora
Porque sente a falta de água e comida
Devia ter chorado muito antes
Porque sem natureza não há vida
Ainda pode estar bem a tempo
De a natureza renovar
É começar quanto antes
A mãe natureza salvar
Ela está bastante ferida
Mas ainda a podemos tratar
É só haver vontade do homem
Para a despoluir e tratar

De: António Candeias

Foto de giogomes

Meu caminho

Andei perdido, largado, sem notícias suas.
Como um meliante embriagado, perdido nas ruas.

Procurando uma via que me levasse a você.
Desejando te abraçar, beijar, querer te ver.

Quanto mais eu andava, cambaleava, mais me perdia.
A cada passo dado, trocado, deixava a alegria.

Apanhava da vida, nas esquinas nas quais caía.
Vivia triste, marcado, sem nenhuma fantasia.

Ao me ver naquele estado, dopado, em plena letargia.
Viu só uma sombra, um farrapo, de quem já fui um dia.

Não era a mim que olhava, odiava, era minha tristeza.
Querendo você de volta, inconcebível ato de avareza.

Em um estado lastimável, desagradável, de me ver.
Acho que pensava, olhava, mais a mim, do que a você.

Não que um dia, mês, a tenha deixado de amar.
Pois a falta de você, sem você, me deixava sem ar.

Não podia viver, sobreviver, daquela maneira.
O que eu realmente queria, desejava, era você por inteira.

Nem como amigo, querido, você me aguentava.
Um Tigre deprimido, com dó de si, coisa bizarra.

A Rosa que eu conheço, vejo, não gosta de pessoas assim.
Gosta de homens corajosos, alegres, enfim.

Com pena de mim mesmo, confuso, sem querer saber de nada.
Andava cada vez mais desviado, tropeçando na estrada.

Aos poucos, comecei a sentir medo, raiva.
Quando vi, não queria saber mais de mim, nem lembrava.

Quando a sua ausência, ida, me fez perceber a insanidade.
Voltei para a minha terra, lugar, a minha cidade.

Lugar no qual amava, lutava, e bem conhecia.
Olhando para mim, naquele estado, não me reconhecia.

Aos poucos fui voltando, andando, caminhando.
Enquanto melhorava, alegrava, voltava voando.

No caminho de volta, pessoas que gostavam de mim.
Me dando apoio, gritando, torcendo por mim.

Me fazendo pensar, raciocinar, como cuidaria de você ?
Se nem mesmo a mim, naquele momento, podia manter.

Hoje sei por onde vou, ando, qual estrada caminhar.
Tenho consciência do que sou, o que represento neste lugar.

Querendo te achar, mostrar, que estou bem de verdade.
Voltei a ser quem eu era, forte, sem auto-piedade.

Grito alto para que ouça, escute o que tenho a dizer.
Ainda não sei o caminho, o destino, que me leva a você.

Não sei se um dia verei, ou irei descobrir.
Pode ser que vá embora um dia, tenha que partir.

Talvez encontre comigo, esbarre em um cruzamento.
Me mostre um sorriso lindo, gostoso, como nos velhos tempos.

Estou curioso, intrigado, com que a vida vai me mostrar.
Nessa viela sem tamanho, que ela me faz trilhar.

Se um dia ler isso, e ainda se importar.
Saibe que voltei a andar, caminhar e até voar.

Por esse local emocionante, assustador, como uma grande avenida.
Que todos nós chamamos, pelo nome de VIDA.

Foto de giogomes

O Tigre e a Rosa XII - Tristeza


Algum tempo já tinha se passado
e infelizmente algo havia mudado.

O Tigre ainda estava acorrentado.
Sua Responsabilidade sempre ao lado.

Alguma coisa estava acontecendo,
algo com a Rosa estava ocorrendo.

Os encontros entre os apaixonados,
agora tinham um leve sabor amargo.

Sutil como gota de orvalho.
Sentido, quando se acumula em um carvalho.

O Tigre perguntou a sua amada
o motivo desta cerne preocupada.

Ela respondia com veemência,
que tudo estava bem com freqüência.

Algo estava errado,
queria saber porque ela tinha mudado.

Onde estava o brilho encantado ?
Cadê o perfume apaixonado ?

Por que ela estava tão afastada ?
Por que não olhava mais a estrada ?

Tantas perguntas sem respostas,
o perturbavam como feridas expostas.

Cego pelo seu amor,
não percebeu quanto tempo passou.

Em vez de conversar,
começou a sua cólera liberar.

Começou a criticar sua Rosa amada,
que se entristecia ao ser pressionada.

O Tigre transformou sua tristeza,
em fúria e extrema avareza.

Foto de giogomes

Lobo Mau

Lobo mau
Sem igual
O seu lado animal
Deixa tudo desigual
Coitada da presa
Neste ato de avareza
Sua única certeza
Aproveitada com destreza
Enxergada
Ouvida
Comida
Só basta dar guarida

Foto de Anderson Maciel

UM ANJO DE LUZ

deparando-me com toda a surpresa
surto de mais pura compaixão
dar a vida num nascimento vivo
sentimento puro de mais avareza

entendo que sinto aqui
vendo esta luz gloriosa
entre segundos nasce o amor
singileza com sabor de mel

o amor vai nascendo
vai provando que a fé existe
mostrando nos corações
que a esperança não morreu
pois o menino Jesus nasceu
para nos dar o dom da vida. Anderson Poeta

Foto de onil

A MINHA POBREZA

EU NÃO DESEJO A RIQUEZA
SEI QUE NÃO ME FAZ FELIZ
A MINHA ALEGRE POBREZA
SEMPRE ME DEU O QUE EU QUIS

ONDE MORO E EM REDOR
MEU NOME É RESPEITADO
SOU POBRE MAS SOU HONRADO
SÓ ISSO ME DÁ O VALOR

E NUNCA ME FALTE NO LAR
O RISO ALEGRE E SADIO
QUE EU LEVO A VIDA A CANTAR
SOU POBRE MAS TENHO BRIO

A MINHA GRANDE ALEGRIA
SÃO OS MOMENTOS QUE PASSO
SEMPRE EM BOA COMPANHIA
ME INSPIRA NOS VERSOS QUE FAÇO

E SOBRA SEMPRE UM POUQUINHO
DA MINHA POBREZA SINGELA
QUE EU DOU A UM MAIS POBREZINHO
TORNANDO-LHE A VIDA MAIS BELA

ESTE É UM DESEJO PROFUNDO
BASTAVA HAVER O BOM SENSO
SE FOSSE COMO EU PENSO
MATAVA-SE A FOME NO MUNDO

NÃO FOI A NATUREZA
QUE ME ENSINOU ISTO A MIM
NASCI E VENHO DA POBREZA
MINHA MÃE ME CRIOU ASSIM

POR ISSO EU DOU VALOR
A QUEM ERGUE O SEU LAR
LIGANDO SEMPRE AO AMOR
SEM A POBREZA IMPORTAR

TODA A RIQUEZA QUE GUARDO
QUE DEUS ME QUIS OFERTAR
MINHAS FILHAS A QUEM VOU ENSINAR
TUDO O QUE ME FOI ENSINADO

PASSANDO POIS MEU DIA A DIA
TRABALHO NÃO PARA A RIQUEZA
MAS PARA SUSTENTAR A POBREZA
QUE EU VIVO COM ALEGRIA

PARA O MUNDO SER PERFEITO
DEVIA SER TUDO POBRE
MAS CADA UM SER BEM NOBRE
NO CORAÇÃO QUE TEM NO PEITO

NINGUÉM SENTIR AVAREZA
DE TUDO QUERER POSSUIR
MOSTRAR O BEM DA POBREZA
“QUE É O POUCO QUERER REPARTIR”.

8.11.00
ONIL

Foto de marylife

APANÁGIO...

Sua pobreza é simples apanágio da sua arrogância que refugia desassisado
Na furna do seu orgulho sua alma assemelha-se a um fantasma de angustia
penúria e lamentações. Cerra no próprio peito o túnel intransferível da sua avareza
Comporta seu cérebro que brilha ofusca toda sua maldade possui uma mente fria
Insensível não se arrepende nem compadece quando lança sua tirania .
Seus pedidos de desculpas é apenas o espelho que reflete a você todas as suas manchas crosta na sua face por sofrer o peso da sua própria culpa. Sua plantação feita em terra escura arrojou precipícios da sua revolta da sua incompreensão que carrega martirizando
sua consciência pretrifacto possuindo um desapreço da sua injuria. Gabola! Acha-se sempre
altivez sempre se auto elogiando mas... Não admite e nem percebe que sendo assim não passa de um gajo que na sua elevação pega tudo para si tornando assim galgado não importando
A quem vai derrubar apenas derruba.
marylife

Foto de AjAraujo poeta humanista

Mensagem de Natal-Ano Novo aos Poetas (2009/2010)

F oi há mais de 2 mil anos
E como se fosse hoje Tua vinda
L embrança viva, eterno em parábolas, gestos
I magem que inda (felizmente) nos comove no marco
Z ero da humanidade em Cristo...

N esta data tão especial
A bre-se a cortina da paz celestial
T esouro bem guardado no coração
A mensagem do menino-Deus tinge de emoção
L ida de geração em geração...

P az na terra
R eine em todos os lares
O espírito do Natal
S eja a bússola a orientar
P elos ares ou mares
E stepes, planícies, serras
Rumo ao berço mais humilde
Onde nasceu Jesus...

A os reis magos que te adoraram
N o extremo oriente sob a luz de Belém viajaram
O s pastores que te acolheram

N este 2010 que se anuncia
O exemplo que Tu nos deste em palavra-viva
V iceje em cada um de nós
O planeta e bilhões de pessoas precisam desatar os nós...
da injustiça, exclusão e opressão social,
da exploração, poluição e destruição ambiental,
do individualismo, ganância e avareza
da discriminação, intolerância e esperteza

Com um abraço fraterno em todos,

AjAraujo, poeta humanista, em 24/12/09.

Cole o link abaixo na barra de ferramentes e depois que abrir click no quadro e no pássaro.

http://www.jacquielawson.com/preview.asp?cont=1&hdn=0&pv=3150426

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"PERDOEM-ME"

“PERDOEM-ME”

A ti companheiro de luta...
Que sem querer ofendi...
Humildemente te peço desculpas...
Pelos erros que cometi!!!

E para todas as mulheres...
Que por vaidade iludi...
Aceitem meu arrependimento sincero...
Estou envergonhado pela forma que agi!!!

A aos adversários da vida...
Que por avareza prejudiquei...
Só me resta confessar a fraqueza...
O grande motivo dos atos que pratiquei!!!

E a todos os magoados...
Eu peço aqui um coletivo perdão...
Dêem um desconto para este pobre coitado...
Que precisa muito desta absolvição!!!

Foto de Henrique Fernandes

BEM-VINDOS SOMOS A NÓS

.
.
.
.

Relê cada página
que te escrevo nas faces da lua,
portadora do gosto da paixão escrita
num beijo que nos leva pelos caminhos do amor.

Queda-te
no eixo do meu desejo
e observa o céu nos meus olhos,
tão teus despidos de medo ao comunicar
a tua presença às tochas que iluminam
a força das marés de um mar inventado
nas palmas das nossas mãos mendigas de carinho.

Encontra-te no meu ninho
com a imagem perfeita do uno em nós.

Eriça o teu sentido
ao lado do meu sentido,
para que o nosso sentido seja o mesmo
em todas as florestas onde semearemos
o verde da esperança vizinha do tempo infinito,
para apresentarmos em nós a voz íntima
que fala desvairadamente pela expansão
do quanto somos nossos.

Esquece o contrário
que antes nos suicidava
no esquecimento estagnado num charco,
onde o silêncio nos fazia odiar tudo
na mesquinhes da tristeza.

Lembra
o agora chegados
ao nosso encontro
vindos da distância do desconhecido,
no sabor das nossas bocas reacendendo
o prazer do outro numa mistura que soma
a inocência do que ambos procurávamos insípidos,
na avareza do destino que desonestamente
nos afastava.

Bem-vindos somos a nós...

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