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Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

Um Recado pra Você....Meu Eterno Amor...

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Queria dar esse recado,
Para alguém...
"quer ser meu namorado"?
Mas se faz de rogado,ficando a me olhar de lado.
Como um gatinho acuado...

É, é com você mesmo que estou a falar!
Você que me chama em teus sonhos...
Você que não vive sem mim...
Você que se pôs a me amar....

Meu recado é pra você amor....
Chamamos-nos em sonhos,
Chamamos-nos em versos,
Chamamos-nos por telepatia.
Encontramo-nos a noite ,
Através de nossas almas.

Leia bem esse recado.....
Eu me pus a te responder...
Disse amar você....
Falei das minhas fantasias....
Que ti queira noite e dia...
E você fica ai quieto.....
Deixando-me nessa agonia?

Você é tudo que pedi aos Céus...
Você detona o meu vazio.
Você meu beija com lábios molhados,
Você me toma em seus braços e me possui.

Atenda meu recado,venha viver esse eterno amor
Venha matar a sede desta Flor...
Meu recado é pra você, que sabe quem és...
Não preciso dizer teu nome...
Como tua alma já esta junto a minha selada
Você sabe, que é contigo essa cantada.

Venha viver essa fantasia
Com seus beijos que me contagia, serei sempre
Tua a noite e de dia. Venha para os meus braços agora.
E vamos viver nosso mundo La fora....
Crie coragem agora, me diga que serei
Sua senhora hoje, e em todas as horas....

Se entender meu recado, gostaria de ter
Respostas....Não me deixe muito a esperar,
Estou aqui louca, para ti amar....
Espero você se manifestar.....

Anna *-* Flor-de-lis

*-* Manter a autoria do poema.

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Foto de Dennel

A escritora sem rosto

No silêncio de seu quarto, ela escrevia furiosamente. Era a única atividade que lhe dava prazer, uma vez que fora rejeitada pela sociedade que teimava em não reconhecer seu talento de escritora.

Amigos, não os tinha, e os que afirmavam sê-lo, o faziam por conveniência ou oportunismo; no entanto, ela não desistia de escrever, seus dedos calejados eram atraídos pela caneta que a seduzia, como um beija-flor é seduzido pelo néctar da formosa flor.

Sempre quisera ter filhos, mas a natureza lhe privara deste privilégio; em certos momentos de solidão, julgava que era melhor assim, pois acreditava que filhos traziam aborrecimentos e dissabores.

Sonhava ser uma grande escritora, admirada e reconhecida nos círculos literários. Escrever lhe fazia relembrar da imigração da sua família para o Brasil. Tempos difíceis aqueles, tempos turbulentos. Hoje, nada mais possuía, além da tradição do nome da família; tradição que não lhe trazia o reconhecimento esperado junto à sociedade.

Viu surgir sua grande oportunidade quando foi convidada, pelo diretor da revista Entricas & Futricas, a escrever uma coluna sobre personalidades famosas. Seu entusiasmo era visível com sua nova função; imaginava-se sendo laureada na academia de letras, ouvindo o burburinho de repórteres, implorando por uma entrevista.

Mas as coisas não saíram como era esperado, o número de leitores e comentários da sua coluna caía vertiginosamente. A direção da revista não teve alternativa, senão rescindir o contrato, pois apesar do talento para as investigações jornalísticas, ela fazia a cobertura do cotidiano de pessoas tão ou mais desconhecidas do que ela; evidentemente para a revista não interessava a vida de desconhecidos.

Tentou sem sucesso todos os argumentos que julgavam válidos, porém, o diretor fora inflexível. Via desabar diante de seus olhos o castelo de sonhos que erguera para si; sentiu um nó na garganta ao receber o veredicto fatal, a única ocasião em que sentira tamanha angústia fora numa solenidade literária, ao engasgar com um gole de água que bebera às pressas.

Passou dias desolada, lamentava a injustiça que sofria; a única que parecia compreendê-la era sua inseparável caneta. Agora escrevia como um autômato, descarregava toda a sua frustração nos escritos. Seus pensamentos não tinham unidade ou valor que levassem as pessoas a refletir sobre um modo de vida salutar, mas o que importava é que, escrevendo, sentia-se melhor.

Tomou uma decisão que avaliou lhe traria o reconhecimento que tanto buscava. Sabia que no mundo das letras havia o plágio; soubera inclusive do autor americano que fora laureado com o Nobel de literatura plagiando um escritor de outro país. Ela faria o mesmo, arrazoava consigo mesma que os fins justificam os meios. Quando se deparava com um texto que lhe agradava, ela o modificava ligeiramente, afirmando depois ser o mesmo de sua autoria. Para maior credibilidade, lançou uma campanha contra o plágio, defendendo os direitos autorais.

Sua obstinação de ser reconhecida levava-a ao ridículo, pois abordava pessoas desconhecidas na rua, propondo amizade, o que não raro produzia uma frase indignada do abordado: “Vem cá, eu te conheço?”.

Ela não se importava com estas situações vexatórias, lembrava-se de seus únicos ídolos, Hitler, Mussolini, Lampião e Idi-Amin Dada, que sempre souberam vencer preconceitos e dificuldades, tornando-se heróis para alguns e vilões para muitos.

Olhando-se no espelho, via as rugas a sulcar-lhe o rosto, o tempo fora implacável com ela. Lançando um olhar para a penteadeira, via as poucas fotos que retratavam sua vida; não havia semelhanças entre elas, de forma que se outra pessoa as visse, juraria que estava diante de um camaleão.

Sua atenção volta-se novamente para o espelho, cuja imagem parece lhe transmitir terrível acusação: “Você é uma fracassada”. Ela sente uma vertigem, apóia-se ligeiramente na penteadeira; ao lado, sua velha e fiel companheira parece convidá-la para escrever o último ato de sua existência.

Trêmulos, seus dedos agarram fortemente a caneta, que com a força empregada, se rompe, deixando um borrão de tinta na folha que um dia fora branca.

Juraci Rocha Da Silva - Copyright (c) 2005 All Rights Reserved

Foto de Dirceu Marcelino

HINO AO SITE POEMAS DE AMOR - 1º EVENTO LITERÁRIO 2008

CANÇÃO DE CHEGADA

Ó Portugal
Olê, olê, olêêê...
Portugal,
Nunca vi país igual
Olê, olê, olêêê...

Portugal a cantar...
Olê, olê, olêêê...

Ó Portugal
Olê, olê, olêêê...
Portugal a poetar

Ó Portugal
Olê, olê, olêêê...
Poetizar...
Em poemas-de-amor

Ó Portugal
Olê, olê, olêêê...
Cante canções de amor...

Ó Portugal,
Olê, olê, olêêê...
Receba-nos por favor

Dê-nos inspiração

Para podermos

Poetizar.

Olê. olê, olêêê..

Ó Portugal,

Olê, olê, olêêê...

Somos poetas do amor...

Ó Portugal,
Olê, olê, olêêê..
Sim, somos poetas do amor
E da esperança

Portugal vai ganhar

Vai, vai, vai...

Juntos vamos gritar

Vai, vai, vai...

Ó Portugal,

Vai ganhar os poetas

do amor...

Portugal

Vai ganhar

Portugal.

Olê, olê, olêêê...

Portugal...

O Brasil

Vai cantar...

Portugal!

Portugal!!

Portugal!!!

OBS.: 1 - A letra acima exposta é uma adaptação da Música Portugal, do Conjunto Musical Delfins, à minha entrada à Portugal e cheguei a ela, em face de utilizar a músicas em diversos trechos da viagem e assim a mesma automaticamente entrou em minha cabeça, porém, considero, que tal música poderia ser assumida pelo site com a devida autorização do autor, para quem então poderíamos pedir a LICENÇA DEVIDA.

OBS.: 2 - As outras duas canções são de minha genuína criação, mas, também devo dizer que utilizei uma espécie de inversão da poesia escrita a muito anos pelo Poeta ANTONIO GONÇALVES DIAS, ainda quando ele estudava na Faculdade de Direito de Coimbra, fato que mencionou em uma uma das minhas viagens do TREM ENCANTADO
(11ª parte ), no aspecto em que ele dizia que queria vir para sua TERRA onde canta os sábias, minha terra têm palmeiras, como não encontrou cá, etc, e eu inverto em certo tópico que gostaria de conhecer PORTUGAL,

"Permitas Deus que por lá,
Encontre toda a alegria
Que temos nós por cá
Eis que a vida se principia"

GOSTARIA de ainda observar que o escritor do HINO DOS EXPEDICIONÁRIOS, que serviu de MARCO para os Soldados Brasileiros, também, foi uma adaptação da poesia original de GONÇALVES DIAS, razão pela qual DECLARO, que essa questão deve ser muito bem analisada, mesmo, porque como diz o grande cientista: "Nada se cria, tudo se transforma".
OBS. 3 - Às vezes, a própria criação original, evolui, se transforma em outras poesias derivadas ( como no nosso caso ). Vejam a terceira poesia, escrevi nos comentários de outra poesia de "JOANINHA VOA" e com base em tua resposta escrevi essa CANÇÃO àS MUSAS. Da Canção as Musas, Eu e Joaninha, já escrevemos outra composição em DUETO: O CONDOR E O VIOLÃO. Na verdade é outra canção. Tudo isto é fruto da evolução, da transformação, da correção, da nova interpretação, que forma no meu entender o CICLO DA CRIAÇÃO. Ciclo possível, principalmente, depois da criação deste tipo de tecnologia, que nos permite fazer o que estou fazendo agora, correções, após observações de outra poetisa, a quem agradeço CIVANA. (Em 7/06/2008 )

CANÇÃO DE ENTRADA

Ó Portugal terra por Deus abençoada
Permita-nos que pela Costa de Caparica,
Adentremos às tuas plagas amadas
E vejamos como sóis uma pátria rica.

Deixa-nos ver teus rincões primeiros,
Começando por Estoril e Cascais,
Eis que nessas urbes muitos brasileiros,
Fazem-nos lembrar nossos ancestrais

Não permitas Deus que eu morra,
Sem que tua terra eu conheça
E nada de mal nos ocorra,
Pois somos poetas da esperança,

De encontrar entre as flores
Do jardim encantado de poesia
Entres os fados e dos amores,
Esta arte que nos extasia.

Permitas Deus que por lá,
Encontre toda a alegria
Que temos nós por cá
Eis que a vida se principia

No encanto da integração
E que os cantos dos poemas
De - amor faça a unificação
Sob a égide do emblema

Das gloriosas bandeiras
De Portugal e do Brasil,
E que em frente ambas altaneiras
Ergamos nosso peito varonil.

CANÇÃO ÀS MUSAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

Esta é uma canção em poesia...
Muito linda muito linda canção...
Arte perfeita, que nos extasia
E toca no fundo do coração.

Ah! Nossa Senhora, quanta alegria
Ouvir o fluir dessa inspiração,
Receber o influxo dessa melodia
Que nos enche de sublime emoção.

Louvamos Nosso Senhor, a primazia
Este grande privilégio e galardão
De recebermos neste lindo dia,

O fruto d’alma dessa emanação
De carinho e terna fidalguia
D’uma Amiga, Musa, Mulherão!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

REFLEXÃO ! Cuidado com falsos amores.

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"A maior covardia de um homem,
é despertar o amor de uma mulher,
Sem a intenção de ama-la"

**Não estou plagiando, eu li esta frase na internet, não sei quem é o autor.
**Mas muito me chamou a atenção por ter lido, em momento oportuno!
**Meus parabéns ao autor desta frase!

Anna Flor-de-lis.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

*-*MEU AMOR VIRGEM DE VOCÊ*-*

*
*
*
Meu amor virgem...
Por você vai sempre ser.
Não deixou acontecer.
Não me permitiu tocar em você.

Este amor virgem esta.
Estava louca pra te amar.
Mas você pôs outra em meu lugar.
E sozinha estou a ficar.

Meu amor virgem...
Não deixou eu tocar em você.
Meus lábios se secaram.
Por você não te-los beijado.
Nem enamorado,.. que pecado!!!

Meu corpo permanece virgem de teu calor.
Meu corpo te pediu, de longe te sentiu.
de longe de chamou, mas você não conheceu meu amor.

Meu amor virgem...
Sem ao menos termos nos dado chance.
Se não desse certo, tocavamos a vida a adiante.
Vivo esse sentimento constante, frustante.

Meu amor virgem...
Da sua atenção, só quis enganar-me então
Se mostrando um canastrão.
Despertou em mim uma paixão,sem se quer
Me por a mão. Nem ao menos conhecer-me então.

Meu amor virgem....
Por você, vai pra sempre permanecer,
Só me resta agora te esquecer .
E outros caminhos percorrer.

Porque deixou esse amor virgem ficar?
Porque não tentou de mim se aproximar?
Eu estava desvirginada, a te amar.
Mas, você não quis experimentar.
E a outros braços, entregou-se amar.

Anna *-*
Flor-deLis.
*
*Manter a autoria do poema.Obrigada.

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Foto de Robson Coelho

Quem sou:

Eu sou o homem da terra
Sou feito de terra
Eu venho da terra
Os elementos que formam a terra são os mesmos que ocorrem em mim.

Mas eu sou terra viva, minha vida vem do sopro
Que sopro?
O sopro que o Criador soprou em mim.

Sem sopro só sou terra
E não há vida na terra que há em mim.

Autor: Robson Coelho de Araujo Neri

Foto de Robson Coelho

Maravilhado

Há momentos em que...
As palavras faltam
Há momentos em que a beleza é expressa na simplicidade
Com poucos gestos poucas palavras, se exprime a admiração.

Houve um homem num passado próximo
Ele subiu bem alto
Quando já estava no espaço
Eis que a bom bordo

Viu admirou
Se deslumbrou
Maravilhou-se
Contemplou

Quando muitos recitariam uma poesia
Fariam um discurso complexo
Ele diante de tanta magia
Vista na sua vida fica perplexo.

E na sua simplicidade
Na sua humildade
Sua declamação é curta simples e bela

A terra é azul...

Autor: Robson Coelho de Araujo Neri

Foto de Robson Coelho

Me salvou

Eu era pequeno e sozinho
Vivia triste sem alegria
Apesar de tudo em volta me sentia vazio
Em mim não havia empatia
A nada eu entendia.

Mas um dia meu coração se alegrou
Naquele momento me senti rico
O que era vazio se encheu
O que era fraco se fortaleceu.

Eu tinha sede, mas fui saciado
Sentia dor e fui curado
E agora liberto
Eis que meu salvador estava por perto.

Me ensinou o amor
Por mim tudo suportou
Numa cruz ele repousou
E ao terceiro dia ressuscitou.

Aquele era Jesus o homem que me salvou
O homem que me ensinou
O que é o amor.

Autor: Robson Coelho de Araújo Neri

Foto de Robson Coelho

Heróis

O mundo sempre precisa deles e eles sempre estão lá
Para lutar por seus ideais e pelos dos outro também
Sempre em épocas sofridas eles apareceram
Muitos morreram, mas não morreram suas idéias. Elas ficaram para o bem

Meus heróis não têm super poderes
Não são indestrutíveis
Nem voam, nem são super rápidos.

Mas meus heróis tem sonhos
Meus heróis acreditam em flores vencendo o canhão
Meus heróis amam e não acham sua luta vã
Eles tem idéias e contra idéias não há opressão

Sim é verdade eles não tem poderes nem são imortais
Mas são valentes e seus corações tem sede de justiça
Na sua luta incessante procuram fidelidade a seus ideais
Eles no amor, tem sua força infinda.

Sua luta é diversa
Protegem as florestas
Confortam pobres
Destroem preconceitos
Lutam pela paz

São homens e mulheres
Corajosos e mais fortes que qualquer herói de quadrinhos
Eles são reais
E cheios de ideais.

São martins, terezas, mendes, vandres, schindlers, bonhoeffers, boffs, dorothys, gandhis, malcons, mandelas, d’arcs, betinhos, betos, helderes, rabins, dianas e há o exercito dos homens que lutam pelo verde esses são greenpeace.

Muitos estão em lutas diversas
Mas todos eles têm algo em comum
Sua armadura e de coragem amor e justiça
Na vida não há medo nenhum.

Uma homenagem aos meus heróis

Autor: Robson Coelho de Araújo Néri.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

*MENINA MULHER*



♣MENINA MULHER

Sou apontada como uma menina,
que corre os montes e sobe em árvores.
Mas isso, porque não conhecem meu lado mulher.
Que se atreve, quando quer,usa toda sedução,
em forma de paixão.

Me falam que ainda tenho que brincar,
que minhas bonecas não posso guardar.
Pois meu lado mulher, quer sim brincar,
Brincar de amar, de ousar,despertar.

Meu lado menina, quer passear,
sair com as amigas para dançar! cantar!
Quando aparece meu lado mulher.
sinto sensações; nunca sentidas antes,
sentimentos estranhos e vibrantes.

Meu lado menina, eu faço graça,
faço pirraça, viro palhaça, tudo não escapa.
Meu lado mulher, joga quando quer,tem as cartas na mão.
procura seduzir e conduzir ,venha quem quiser jogar.
na arte da paixão ,sou pura sedução.

Quando estão juntas, menina mulher!
Sai de baixo quem puder!!!essas duas
são como brasa e carvão, pega fogo
de montão, e não tem quem aguente, não!

Meu lado menina, é frágil, meiga.
Vê em sua frente barreiras.
Meu lado mulher, levanta a bandeira
sem eira nem beira,não esta pra brincadeira.
Enfrenta o que vier,encara as afrontas.

A menina se recua, ainda que sua vontade
seja de liberar,mas a sua flor esta para aflorar.
Enquanto a mulher, descobre a fêmea que tem
dentro de si, cheia de vontades desejos.

Menina Mulher, juntas, numa só conjução:
fazendo papeis diferentes, lindas e cumplices.
Estão juntas num so corpo,num só coração.
Provando juntas a satisfação, de
ter o corpo de mulher.
A FLOR DE LIS

Anna *-* 21/05/08
Mantenha a autoria do poema!

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