Ausência

Foto de Pryscilla Bueno

Lamentos

A tanto tempo vago em minhas tristes ilusões,
Sinto imensa saudade de algo que nem ao menos vivi...
Algo que insiste em me ferir...algo que nem sei...
Tenho medo...


Me desespero na tentativa de me encontrar...De te encontrar.
Ansiosamente aguardo o dia em que repousarei em seus braços, seus abraços...
Dúvidas, amor, ódio, paixão, medo...Solidão...
Me perco na ausência de você
Foto de fer.car

Escrever um poema de amor

Escrever um poema de amor é como falar a língua dos anjos
Matar o orgulho, amar a vida em sua plenitude mesmo que depois..
Sim, mesmo que depois se chore pelo tão ansiado amor
Escrever poema de amor é soltar versos suados de paixão
Calar a saudade muitas vezes aflorada ante a ausência
Sonhar acordada, beijar aquele que longe está dos olhos
Escrever poema de amor é como amar e ser descoberto
É falar da verdade antes não dita, soltar a alma
Como despir-se para uma fantasia não realizada
Acreditar que o momento será eterno
Guardado na memória até que não mais ame
EScrever nada mais é do que falar de si mesmo
Seus anseios, seus temores, seus nunances
É jogar cada pétala de uma vez, voar na asa da imaginação
Escrever um poema é ainda pensar que amas
É ainda sonhar com nosso amor

Foto de Paulo Gondim

ILUSÓRIO

ILUSÓRIO
Paulo Gondim
26/07/2009

Faço de ti, na solidão, meu conforto
O pensamento não evita esforços
Prodigaliza na busca constante
E te trás a mim, a todo instante

Faço de ti, na tua ausência, meu guia
Que me transporta pela noite da saudade
Trazendo-te para perto de mim
Para meu prazer e minha felicidade

Faço de ti, em meu desejo, meu prazer
Como doidivanas de meus anseios
Na volúpia intensa de teu carinho
Mesmo que eu viva, aqui sozinho

Faço de ti, no fervor de minha fé
O lenitivo para minhas dores
Como sutura para minhas feridas
Na longa espera, de noites perdidas

Faço de ti, na visão do infinito
Um ponto luminoso que me indica
Teus braços abertos a me esperar
Mas sei que é sonho, não consigo chegar.

Foto de Joaninhavoa

Nêga Linda

*
Nêga Linda
*

Minha nêga linda de lua cheia
Só tua lua crava meu mar
Eu te quero demais! Me beija
Toda a noite até o sol chegar

Já esqueci o Não que me deste
à muitos dias e meses! Tantos
Que já nem sei há quantos anos
Tu me fazes girar sem veste

Bem que eu te provoco
Faço e refaço meu bem querer
Mas tu nem vês ou fazes parecer
Tem vezes que eu até choro

Sou nêgo mas não sou sombra
Nem bicho mau que te vai comer
Alguma vez pensou que eu era
Lobo mau que só te queria corroer

Eras rosa, magnólia e orquídea
Escolheste ser a última das flores
A banharme de amores
Minh`a flor! Meu olfacto reconhecea

Vem! Já não suporto esta dor
Que me desalenta e atormeta
Sua ausência é a causa maior
Vem fazer berço em minh`alma

de, Capim Dourado
em 25/07/2009

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Tua Luz me guia

136 - Tua luz me guia

Minha estrela guia!
Vou te buscando,
encontro-te pulsando...brilhando
Mostrando-me o caminho.
E meu olhar vai versejando
no acalento da visão misteriosa.
Tua luz tecendo bordados de amor
Luzindo saudades nas noites de tormenta
Me guia a alma!
Teu amor invade e transborda com paixão
a imensidão da tua ausência.
Teu colo imaginário me acomoda
Me perco de mim...
Me encontro em ti.
Sou vento em busca do teu rosto
Silêncio...
Desejo...
Saudades Sideral
Novo tom.
Tua luz me guiando pelo tempo
Tornou-se minha estrela. Estrela guia

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Tua Falta

Sinto falta!
A ausência do teu toque sufoca
Na distancia cortante, o desejo
Do teu sorriso, teu olhar

Sinto falta!
Meu corpo reclama, clama.
Tuas mãos macias, ávidas
Toco o vazio querendo te sentir

Sinto falta!
Do teu cheiro, da tua boca
Do desejo que rasga o peito
Da tua entrega louca

Sinto falta!
Do teu sorriso frouxo contagiante
Da beleza infinda da tua alma
Do teu amor constante

Sinto falta!
Do teu desejo latente
Do teu cheiro, do teu gosto
Do teu abraço envolvente

*****************************************************
Sinto tua falta! Não prolongue tua ausência

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Coração Reclama

Ah! essa distancia cortante
Cenário destes dias.
Um temporal de desejos,
Avalanches de saudades.

Manifesto minhas vontades
Que arde...
Sinto teu corpo
Tua ausência é meu tormento!

O espaço nos separa.
Divago, divago e vago
Suspirando na madrugada
Que sufoca meu coração

Estamos distantes
Ouço tua voz
Neste longo momento
Minha alma tem frio

Na distancia angustiante
O silencio tomou teu lugar
Vivo com a dor da saudade
E meu coração reclama

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

A tua espera

E a saudade vem...
Vem anunciar tua ausência
devorando minh’alma .

As longas noites de lembranças
Derramam gotas de saudades
Que invade...

E no silencio da tua ausência
Contorno teu rosto, teus lábios
Adormeço com saudades

Acordei com teu cheiro
Derretendo em prazeres
Que a distancia não levou

Este amor, perpétuo amor
Avassalador e belo,
Me alimenta enquanto te espero

Foto de Paulo Gondim

A foto na parede

A FOTO NA PAREDE
Paulo Gondim
06/07/2009

Eu nem vi você passar.
Foi rápida sua partida
Um adeus ficou para trás
Uma lembrança vaga
Uma saudade, apenas

Mas um coração partido
Foi o que sobrou de nós dois
Muita mágoa e solidão
Num misto de frustração
Sem pensar no que vem depois

E virá, como vem o dia
Como se vai a noite
E como sopra o vento
Em meu desalento
Virão a tristeza e a incerteza
Como parte de tua ausência
Tudo, compondo meu tormento

Meus dias, certamente, serão duros
As noites serão longas e frias
A primavera não terá flores
E o sol se esconderá nas nuvens
Como tu, fugindo sorrateiro,
Para não ver minha tristeza

E ficarei inerte, pensando em ti
Juntando os cacos desse desamor
Cada pedaço que ainda ande a meu favor
Um pequeno lembrar, um sussurro
Um lampejo de esperança, um suspiro
Olhando tua antiga foto na parede

Assim é o quadro de tua saudade
Imagem fosca e de pouca luz
Na dor cruel que no peito induz
Na chaga que transcende a carne
Que vara entranhas, dilacera a mente
É nesse quadro que me olho de frente
Volto sempre, só, a olhar a rua
Quem sabe te veja novamente...

Foto de LuizFalcao

"Fica em Paz"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão

Ao recolher-me, ainda forte o vazio,
Herança da ausência tua!...
Deitado, as memórias não me permitem um repouso.
E como dói essa presença que tais memórias me trazem!...Esse vazio tão cheio de saudades!...
E nos teus lugares preferidos, e em cada canto da casa, sinto-te ainda tão presente!...
Vejo passares de um cômodo ao outro nos teus afazeres diários e rotineiros,
E o cansaço que nos últimos dias, te afligia o corpo enfermo.
Vejo no rosto estampada a tua tristeza e no olhar as tuas alegrias que são os teus amores, os teus rebentos.
O Olhar teu, desvendando os segredos dos olhares nossos, decifrando-nos os sentimentos.
Das mãos tuas, o calor intenso do amor que nos aquece o coração.
Sobre as nossas cabeças, as mesmas mãos nos ungem de bênçãos,
E com orações protege-nos o teu amor, movendo o céu, o dedo de Deus ao nosso favor.
Longe, em nossa infância, vão buscar-te mais lembranças trazendo-te pelas mãos.
Novamente aos nossos ouvidos a doce voz do passado que embala o sono,
Ao mesmo tempo em que corrige os nossos erros com severas advertências.
Sinto no rosto, os peitos que naqueles dias mataram a minha fome,
Teu cheiro me faz descansar seguro.

Memórias!...
Levam-me de um lado para o outro e em segundos, tantas lembranças!
De tantos sorrisos, de muitas lágrimas, de esperanças e de força, muita força...
Quanta força em tão frágil ser!...Quanto ser em tão frágil corpo!...
O corpo... Cárcere, sofrido, doido!...Cansado de viver!...
Exausta, minha alma não descansa, e novamente vêem as lembranças.
Tão tristes... doídas...recentes! Novamente me põem diante da pedra fria.
Pedra... Aonde o teu cárcere envolto em mortalha, me fez chorar.
No desatar das amarras, descobria o corpo nú, ao qual novamente cobri com teus melhores vestidos.
Debrucei-me sobre o peito, ainda quente, do corpo pálido e inerte.
O coração em silêncio não fazia mais fluir em tuas veias a minha vida rubra.
Enquanto te olhavam os olhos meus, meu coração perguntava por ti:
Onde estavas minha vida? Para onde foras minha querida?
Onde estava o consolo de tua presença vívida?
Confuso, incrédulo da ausência tua, desesperava-me a saudade.
Saudade!... Salgada, molhada, brotada da lamina dos olhos, dói no peito, rasga a alma!
Quanta saudade se pode sentir, sem sufocar, sem morrer?
Quando enfim, com voz embargada e tremulante pronunciei a palavra adeus, ouvi em meu íntimo tua voz de criança dizendo-me:

“Não sofras...Fica feliz! Estou transpondo os portões da cidade dourada! Minha cidade amada...Meu lar! Vejo todos. Os que amo, me aguardam. Entre eles, o mais Amado! Nos braços Dele, do meu Senhor, de toda luta e dor, de toda lágrima, enfim... Descansar! Sei que sofres, pois também já senti essa dor, mas creia em mim...Tudo passa! O tempo é como a água que escorre entre os dedos e logo se vai. Há de chegar o dia em que estarás transpondo os mesmos portões e eu...Eu também estarei lá aguardando para te abraçar e tu estarás feliz assim como estou agora. Então, viva o tempo que tens da melhor maneira. Viva com intensidade cada segundo, cada momento até que chegue o nosso dia de estarmos juntos outra vez. Fica feliz! Fica em paz!”

E nesse consolo que não consola, novamente me vi chorando num misto de dor e de raiva...Tanta raiva!
E tanto amor! O amor que vinha do fundo das entranhas e que socava as vísceras até explodir na garganta um canto.
Melodias vibravam as cordas vocais e jorraram como um rio não represado, posto que os olhos secaram como a terra sem chuva.
Meu lamento era sonoro. E sonora foi toda aquela noite!
Enquanto outros velavam seus mortos, as notas sofridas fluíram alto... Muito alto na madrugada!
Meu corpo tremia levitando o meu lamento! Elevei as alturas minha dor em cânticos de amor e de saudades.
E nesse instante viajei pelo tempo. No passado distante e no recente.
E lembrei de tudo o que foi e não seria mais.
Pensei nos cantos vazios da casa. Nos olhares que estariam ausentes.
Nos sons dos sorrisos. Nas brincadeiras. Nos beijos molhados em minha face.
E na voz que sempre ouvia abençoar minhas partidas: “Deus te abençoe e te traga em paz”
Enquanto contemplava teu rosto em profundo sono, ouvi em meu espírito novamente ecoar as palavras:
“Fica em paz!”... “Fica em paz!” “Paz!...”

Estas últimas, porem marcantes lembranças, gostaria de esquecer e guardar apenas aquelas que sempre me farão sorrir, mais a vida não é toda feita de momentos felizes apenas, nem de presenças perpetuas, mais com certeza, alegres ou tristes, sempre presentes estarão as lembranças, e nelas mamãe querida, comigo sempre estarás, por onde quer que eu vá. “Te amo”

Em memória de minha mãe Maria de Lourdes Lemos Falcão.
De Luiz Antônio de Lemos Falcão. Rio 19/11/1998.

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