Ausência

Foto de odias pereira

" TUDO TÃO SILENCIOSO "..

Mesmo estando distante,
Penso em você toda hora.
Em todo minuto e instante,
Desde que foste embora.
Sempre estou me lembrando,
Do seu rostinho bonito.
E as vêzes parece que estou escutando,
O som da sua vôz, e o barulho do seu agito.
Sinto falta constante,
Da tua maluquice.
Do teu jeitinho falante,
Tambem da tua doidice.
Tudo aqui esta tão triste,
Tudo tão silencioso.
Desde que tu partiste,
Tudo mudo e tão calado, sem o teu barulho gostoso...
O silêncio informa a ausência,
Revela quando não estais.
Sinto a falta da tua impertinência,
E do agito, que quando estais aqui tu faz...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
21/07/2011

Foto de ραłøмα

Sem você não viverei

Essa noite eu me perdi,talvez foi essa noite fria e escura,tudo se perdeu quando o destino resolveu nos separa,nada mais justo do que a desilusão,hoje eu vivo a te esperar mais essa saudade aumenta cada vez mais,é o desespero que caminha bem a minha frente,é a fraqueza que vai aumentando muito mais do que deveria.A sua ausência me faz muita falta,as lembranças são comoventes pela minha imagem,são as lagrimas que sempre cai relembrando tudo que vivemos ,é essa tristeza vai me matando aos poucos,sem ao menos saber o que há de vim.foi o seu olhar seu jeito seu sorriso que foi me completando aos poucos,em tão pouco tempo percebi que não posso viver sem você,é o meu ar e sem você não viverei,é o seu olhar me mostrando cada estrela do céu,é o seu sorriso me levando pro caminho da luz,é o seu jeito que foi me mostrando o por que de viver.

Foto de Carmen Lúcia

Da euforia à solidão (poema antidroga)

As cores se embromam num só raio de luz,
o sol se reparte e brilha por toda parte,
o belo se intensifica ante a euforia que reluz
e ecoa nas mais diversas línguas, a liberdade.

O trágico não participa do momento
nem garante que não virá...
Espera abrandar o tal evento
e em oposição ao tempo toma seu lugar.

Ledo engano...
Sentimentos insanos querendo voar,
entorpecidos por dependências letais,
escravizando cada vez mais.

Liberdade fugaz...
Preço alto de uma suposta libertação
que por uns instantes satisfaz
e depois passa a ser tarde demais.

Vem a solidão...
A ausência de si mesmo...
Da sociedade, a rejeição.
Do mundo, a exclusão.

Valores intrínsecos tornam-se banais
a desintegrar a própria personalidade,
mentiras se fantasiam de verdades,
viver, morrer, opções casuais.

A cura é a vontade própria e segura
de libertar-se por caminhos diferentes,
aprender a remover o que não era mais ele,
renovar-se no belo, em elevação,
na plenitude da visão interior iluminada,
no resgate da verdadeira libertação.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Saudade

Os dias passam lentamente...
Enfim, o pesadelo vai se afastando
dando passagem às lembranças
que de saudade vão se vestindo
e no vazio da alma se imbuindo...
Antes nua...agora envolta de recordações.

Não chegam a doer, nem a retroceder,
marcam presença, lembram ausência,
fazem sorrir...momento indescritível
ou chorar...fato irreversível.

Resta-me a saudade...
Mesmo sem a querer ela invade,
pensa que pode suprir o lamento,
reverter o acontecimento
já sacramentado, injuriado...

Fantasia instantes que quero esquecer,
realidade que encaro sem compreender,
torpedo lançado sem mais nem porquê,
inesperado, abrupto, cai sem se prever.
Faz parte da vida...e pergunto:Por quê?

Saudade, fique...me resta você...
Não me iluda, nem desiluda.
Faça-me esquecer...

_ Carmen Lúcia _

Foto de Siby

Distância...

Distância...
Solidão de doer,
Sentimentos sem conter,
Saudades em abundância.

Distância...
Não deixe esquecer,
Um lindo bem querer,
E os mimos de convivência.

Distância...
Não deixe tudo se perder,
Deixe o amor acontecer,
Superar tempo e ausência.

Distância...
Longe do meu ver,
Mas dentro do meu ser,
Um grande amor a distância.

(Siby)

Foto de Rute Mesquita

Um misto de sentimentos

Num velho baú,
no meu interior,
guardei… sentimentos…
Que agora se soltam dançando o nu
E dúvidas surgiram no pior
dos momentos:

Inspiração,
é algo concreto ou abstracto?
Sedução,
é um sentimento discreto ou acariciado?
Amor,
é ciúme ou dor?
Paixão,
é ardor ou lume?
Alegria,
é sinfonia ou explosiva?
Rebeldia,
é uma mera polissílaba ou instintiva?
Felicidade,
é bem-estar ou liberdade?
Mágoa,
é melancolia ou arrependimento?
Saudade,
é ausência ou inexistência?
Coragem,
é força ou mitologia?
Tristeza,
é insatisfação ou carência?
Solidão,
é acomodo ou preferência?

Sei que uns poderei fazer rir,
mas, outros fazer pensar,
e será que poderei algum dia concluir,
que sei o que é amar?
Será que todo o sentimento é como uma recta,
com princípio e fim?
Será que sem dar por mim
estou boquiaberta?
O que é certo é que não é só um jardim,
uma fonte de descoberta.
Com isto quero dizer,
que todos os sentimentos
se misturam, na definição de um nomeamos outro.
Consegues entender
estes pensamentos?
Aqui pairo noutro:

Tudo é uma coisa UNO,
somos nós quem define o que nos rodeia,
pelas sensações que este nos transmite
E por isso aqui os reúno,
nesta folha que incendeia,
este poema a grafite.

Foto de Edigar Da Cruz

A vida no maior cemitério do Mundo

A vida no maior cemitério do Mundo

Um silêncio de morte. As cores e os sons da vida. Assim se cruzam a essência e a ausência no maior cemitério do Mundo.
No final, parece que estivemos ali. E que fomos recebidos como visitas bem-vindas para ouvir falar da vida num local que tresanda morte. Mas de olhos postos no futuro.
Um filme cheio de verdade onde o espectador entra no maior cemitério do Mundo, sem vontade de lá sair. Ou de ficar mais o fato e concreto tem dias na vida que parece que estamos, em um IMENSO CEMITERIO SEM FIM..onde tudo parece nebuloso parecemos estar no meio do nada e nessa hora que nos encontramos e olhamos bem de visão de frente que na morte e, da vida renascemos vivos e mais fortes de visão para vencer ! que para vencer uma grande guerra e preciso olhar e ver e sentir o SANGUE JORRA feito agua e chgar a conclusão que a vida se olha para frente, de olhar de futuro e que ficou para tras foi somente escuridão e resto e viver sempre o presente pois o melhor disso e o agora ..o real tá ai a vida e que si dane os olhos terceiros simplesmente a regra da vida e VIVER

Autor: Ed.Cruz
Savage-Love.

Foto de melzia

Nas asas da ilusão

Sinto me perdida…
Deixei te na minha vida entrar
Sem sequer saber que te iria amar…
Deixei-me levar…
Com medo de te perder
Mas mesmo assim, acabei a sofrer…
Tua ausência magoo-a
Sem eu querer que doa…
Meu coração despertou,
Mas por fim apertou…
Apertou tanto,
Nem sabes o quanto…
O sofrimento deste momento,
E me torna uma estranha!!!
Estranha sensação
Entrou em meu coração
Me levando nas asas da ilusão…

Foto de Allan Sobral

A Supremacia do Amor

Amor,
Na dança de minhas palavras em meio as roseiras a enrosquei,
Na doçura de sua existência me deitei,
Nas falas de meu coração encantei,
Na supremacia do amor em lagrimas conversei.

Na casa dos anjos, pela fresta a observo, assisto do lado de fora
Só olho, sem o antes ou o logo, assisto a sobrevivência do agora,
Nos desenhos da alvorada vejo-te, imagem divina, divina mulher,
Que como menina, caminha, no mar que banha-te os pés.

Entrego-me.
Meus olhos meninos, navegam os seus traços finos,
Em finos e alegres sorrisos singelos,
Me entrego, não nego ao seu doce dançar,
Na dança salgada na água do mar.

Surreal,
És a guerreira e princesa, és a lenda mais bonita,
Das sereias roubaste o canto, mas fizeste da independência o seu manto,
Ganhaste o mundo e um nome como guerreira amazona,
Por qual muitos lutaram, choraram e banham-se em loucuras,
Loucura, preço por fazer-te um dia deitar em amarguras.
A cobiçando por insígnia de triunfo,
Ou por mera ostentação.

Perdido,
Mas voei, sobre o tempo, nas asas de meus pensamentos,
Pensamentos revoltos, constantes, velozes, e soltos,
Sim voei, em meio a conquistas, em honras um nome ganhei,
Sobre poucas derrotas, no fio da espada o mundo conquistei.
Sim voei, e no mais alto dos céus te encontrei,
Como um anjo perdido em sua ansiedade,
Asas quebradas pelo risco da falsa verdade.

Segredos,
Por de traz de um duro semblante te encontrei,
Te olhei, com os olhos fechado e mãos atadas, abracei.
A mais bela poesia soara sem palavras,
Guerreiros, abaixamos escudos e espadas,
Trocamos mistérios, e respostas sem perguntas.
Com seu nome sobrescrevi a cicatriz de minha alma,.
Fiz por troféu seu sorriso, e morada em minha calma,

Sim, amei,
Sem se quer pensar em um beijo a amei,
Amei sobre a pureza, e dos perfumes a essência,
Amei alem da beleza, alem da demência,.
Amei-te pelo simples fato de amar.
Amar pela complexa soberania do amor,
Na doçura dos deleites amei-te.

Saudades,
Senti o abraço da solidão, apertado na multidão,
Senti saudades, perdi minhas vaidades,
Em todas as presenças, reinou sua ausência.
Em minhas razões e pensamentos só restou incoerência.
Em muitas ocorrências, a sombra de minha existência,
Perdido em procurar-te na agonia de sobrevivência.

Só amei, no apego do apelo de meu medo,
De tornar a molhar os olhos que custou-me a secar,
Mas não nego, a mão que me estende a ser feliz,
Fiz do ontem minha glória, do hoje o meu mundo,
Do amanhã? Deixa que no amanhã veremos.

Só amei, pois na supremacia do amor, só amei.

Allan Sobral

Foto de Carmen Lúcia

Céu, sol e mar...

O sol a iluminar o oceano
faz meu espírito dourar
quebrando o escuro desengano
com sua luz em meu rosto,
trocando a vida pelo brilho fosco,
reacendendo a chama que de repente
tende a tremular e se apagar.

No topo da mansidão celestial
abre-se em leque, intensa luz,
inimaginável cerimonial,
a reverenciar o astro rei
refletindo a paz que desacreditei,
aquecendo meus frios passos nas águas
flutuantes de um mar que nunca naveguei.

Ondas profundas dissipando brumas,
a embeber de brancas espumas,
penetrantes e insólitas, a pele esfacelada
de dias sombrios pela ausência do sol,
quebrando na areia o cheiro de sal,
retrocedendo ondulantes em direção horizontal
onde se confundem céu, sol e mar.

Ponto de encontro de aves marinhas
que ao cair da tarde juntas se aninham
sem nunca manchar o azul
nem macular o branco,
mostrando a alegria de um mundo brando
deixando no ar vestígios da paz
num voar tão leve que no céu descreve
tanta simplicidade a me tocar o coração.

_Carmen Lúcia_

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