Aurora

Foto de Carmen Vervloet

7o CONCURSO LITERÁRIO - POR AMOR

Viajantes nos lábios do horizonte, enamorados,
somos um contemporâneo casal de apaixonados,
solteiros, sem nada no papel assinado,
há tantos anos no coração mais que casados.

Nossa certidão de casamento, o amor cultivado,
qual tenro e gracioso lírio no coração plantado.
Florescendo em liberdade, sem nada legitimado...
Sexo, ternura, companheirismo sempre alimentados.

O velho e antigo matrimônio reinventado...
Suave, sonhador e inacabado
a transitar apenas pelo sentimento,
vivendo com intensidade cada momento.

Caminhos traçados simplesmente pelo amor...
Um jardim onde a cada dia se planta uma flor!
Onde cada aurora é sempre uma nova poesia,
desejos vivos que se concretizam em doce magia.

Assim vivemos felizes há mais de vinte anos.
Sem cobranças, exigências, nem muitos planos...
Semeando delicadezas que germinam frutos
e trazem para a união sólidos atributos.

Carmen Vervloet

Foto de jessebarbosadeoliveira27

SÍLABAS DE ESCOMBROS

Miséria ano após ano anulando-nos:
Ria, mira;
Séria, mera;
P-MISERANDOS!

Indústria que se enriquece ao sol dos filhos da magna carência:
Dura, instrua;
Esquecer, doer, durma;
Lufada de ar frio que a estrela ígnea não esquenta nunca.
Fugaz oceano de alegria e rio eterno de tristeza que nos cala:
Radiosa face, fome, falta;
Esmola-Escola-Anuência-Máquina;
Sem-Terra, Sem-Teto, Sem-Aurora, Sem-Nada;
MAR-DE-GENTE-TRISTONHA-NO-JARDIM-E-EM-CASA!

Carcomida casta que lavra a seara de Garanhuns:
Carmo, caco, cava, cova;
Manada que acorda com os galos ao nascer d’aurora.
Comida comendo nenhuma coisa que se valha:
Que come mesmo é nada!

Glebas, Sáfaras, Estilhaços, Estrados, Pratos, Agros, Labuta;
Grilhões, Gritos, Cactos, estertores, ultrajes, loucura;
Grilhões, Luares, Sonhos, Fé, Romeiros, Procura;
Grilhões, Sertões, Profusa água esconsa, Miraculosa chuva;
Grilhões, Sorrisos rurais, Sofreres faciais, Perpétua luta!
Sim, é a Seca que molda, marca, mata, enxovalha, flagela, Inunda...
Sim, é a Seca que se faz a edaz comensal, a insaciável vampira,
A carnívora planta...
Sim, é a Seca, é aquela com a qual se lucra a cúpula dos Sanguessugas...
Sim, é a Seca quem fala, quem manda e desmanda...
Sim, é a Seca que se quer:
Quer que se traduza. Traduza-a em disformes caminhos e Estradas. Traduza-a em disformes frases, orações e
Sintaxes. Traduza-a em plenos coloquialismos, línguas
Semi-padrões, a forma culta!
Finalmente, traduza-a na intradução da tenacidade
Destas pessoas que, ao lançar seus olhos ao céu,
Sempre vêem um arco-íris dar-lhes em retribuição
Uma gargalhada de esperança que semeie aquele
Antigo provérbio no ressequido chão e
Diga a estes que dias melhores certamente virão.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Foto de Carmen Lúcia

Uma história de amor...

Um dia tu surgiste em minha vida
e o céu se abriu em cores, no esplendor da aurora,
como em Romeu e Julieta,ouvi cantar a cotovia,
presságio de amor que nunca vira outrora...

Até então eu mergulhava em sombras,
não via estrelas, nem sabia de luar,
enclausurada em meu próprio ego,
entregue ao medo de deixar-me amar.

Então chegaste como a poesia
que sensibiliza e nos faz sonhar,
dancei com as flores, me explodi de amores,
de peito aberto fui de encontro a ti.

Mas de repente o sonho acabou...
Teu sorriso aos poucos foi se apagando,
teu olhar vazio foi me definhando,
ouvi teus passos se distanciando...

Eu fui feliz, não há como negar,
intensamente esse amor vivi.
mas a história teve um novo fim,
pois do veneno, só eu bebi,
só eu morri...

Carmen Lúcia

Foto de Arnault L. D.

Voltei por te amar

Quando a tempestade me afastou de ti
e meus olhos se encheram de nuvens
Quando os raios e agua desabaram
esperei em silencio por ela partir
A chuva há de esgotar, eu sei que tu vens
juntamente as estrelas que despontam

Esperei e o tempo finalmente abriu
assim como os olhos meus em ver os teus
todos os astros também te buscavam
porque o céu inteiro em ti se viu
refletido no luzir feliz dos olhos
tal amantes que se enfim reencontraram

E agora em seu amor quero me abrigar
e em meu coração se quiser podes morar
olha o céu, é teu, voltou a iluminar
e a aurora agora não tarda a chegar
A chuva se foi pela brisa a soprar...
0lha a céu voltei, voltei, por te amar

Foto de KAUE DUARTE

O som do sino um dia vai cessar

foi mais do que eu pensei
me levou além dos sonhos
além dos limites
mostrou que a aurora ainda brilha
que a luz me toca mesmo quando não mereço
que tem alguem que me leva no colo
pronto pra tudo e todos
curando minhas feridas segue firme
forjando minha alma com sopro de vitória
me mostrando que a vida é dom divino
é gratuita e não se pode perder
que as lagrimas ajudam a lavar
a pele, os olhos e os sonhos
renova toda prosperidade
e toda posteridade
não cobra anuidade
se suas rugas ja estão aparente
são marcas de conquistas
se suas cicatrizes são fundas
lembre-se que não doem mais
e se suas esperanças estão se esgotando
lembre-se que a vida só dura por uma vida
e que o tempo é curto pra apenas sonhar
viva seus sonhos
só dependem de você
essa incógnita da vida quero provar
sem limites pra sonhar
e sem barreiras pra viver
e que a morte é apenas a grande porta pra vida
que doi a principio, mais traz a paz
a vida só existe porque ainda existe a morte
se a morte é certa que seja certa nossa vida
vida.... vida .... vida... soa como suspiro do céu
como badaladas de um sino que nunca param
mais um dia DEUS pede que esse sino cesse seu canto
pois em outro lugar precisa tocar
espero anciosamente por esse dia.

Foto de Eddy Firmino

TERNURA

Ternura é contemplar a aurora
É a doce ilusão que permeia
É a sensação que nunca vai embora
E que nas ruas escuras vagueia

Ternura é poder te ver todo dia
É teu jeito criança que tanto me anima
É o belo encanto que irradias
É teu confessar que me estima

As borboletas com você tem mais cores
A doce beleza é cada vez mais linda
E como a primavera carregada de flores
A ternura nunca acaba;nunca finda

Na ilusão do teu jeito de ser
Traduzindo o teu olhar tão meigo
Alegria teu brincar, teu viver
Neutraliza meu avaliar como um leigo

Por ser tão encantadora e carente
Cada vez mais me leva a loucura
Paraliza meu olhar totalmente
Me ganhaste com tua ternura

Foto de Eddy Firmino

Ondas

Ondas que vem...ondas que vão
Ondas que passam... rente ao chão
Lágrimas que já se perderam pra sempre
Sorriso perdido... Alegria ausente

Ondas que tragam toda a dor
Ondas presente em momentos de amor
Testemunha dos romances desfeitos
Das juras de amor e olhares aceitos

Ondas que não retornam jamais
Partem pra sempre, sem rumo, aliás,
Rompem os ventos sem violência
E chegam aos pés em completa inocência

Ondas que matam e revificam
Hipnotizam a mente e intensificam
Agonia da tristeza que não vai embora
No contemplar da beleza no véu da aurora

Ondas prezam o dom de uma vida
Que nasce e que morre e não deixa ferida
Ondas que apagam teu nome na areia
Neutraliza a paixão e ao mesmo tempo incendeia

Ondas belas e serenas em fim
Majestade dos mares do infinito sem fim
Ondas que durarão a eternidade
No eterno sorriso... No mar da saudade

Foto de Eddy Firmino

Ondas

Ondas que vem...ondas que vão
Ondas que passam... rente ao chão
Lágrimas que já se perderam pra sempre
Sorriso perdido... Alegria ausente

Ondas que tragam toda a dor
Ondas presente em momentos de amor
Testemunha dos romances desfeitos
Das juras de amor e olhares aceitos

Ondas que não retornam jamais
Partem pra sempre, sem rumo, aliás,
Rompem os ventos sem violência
E chegam aos pés em completa inocência

Ondas que matam e revificam
Hipnotizam a mente e intensificam
Agonia da tristeza que não vai embora
No contemplar da beleza no véu da aurora

Ondas prezam o dom de uma vida
Que nasce e que morre e não deixa ferida
Ondas que apagam teu nome na areia
Neutraliza a paixão e ao mesmo tempo incendeia

Ondas belas e serenas em fim
Majestade dos mares do infinito sem fim
Ondas que durarão a eternidade
No eterno sorriso... No mar da saudade

Foto de Eddy Firmino

Ondas

Ondas que vem...ondas que vão
Ondas que passam... rente ao chão
Lágrimas que já se perderam pra sempre
Sorriso perdido... Alegria ausente

Ondas que tragam toda a dor
Ondas presente em momentos de amor
Testemunha dos romances desfeitos
Das juras de amor e olhares aceitos

Ondas que não retornam jamais
Partem pra sempre, sem rumo, aliás,
Rompem os ventos sem violência
E chegam aos pés em completa inocência

Ondas que matam e revificam
Hipnotizam a mente e intensificam
Agonia da tristeza que não vai embora
No contemplar da beleza no véu da aurora

Ondas prezam o dom de uma vida
Que nasce e que morre e não deixa ferida
Ondas que apagam teu nome na areia
Neutraliza a paixão e ao mesmo tempo incendeia

Ondas belas e serenas em fim
Majestade dos mares do infinito sem fim
Ondas que durarão a eternidade
No eterno sorriso... No mar da saudade

Foto de Arnault L. D.

À primeira estrela

Quando ela abriu os olhos no telhado
foi como se flutua-se pelo céu
entre as estrelas, todas ao seu lado
e aos dedos o luar entrelaçado qual de prata anel

Entre as plêiades ela nem se sabe
como se fosse parte da imensidão
entre os piscares que na íris cabe
soma todo o universo em seu coração

Talvez nela, por ela, a aurora
nos luares a piscar vem conversar
nos soprar que em seus ouvidos mora
faz segredos, confissões para guardar

Ela ali bem no alto sob a Lua
onde ninguém sabe ou pode vê-la
acima do chão seus pés flutua
e faz descer ao dia uma estrela

Que da madrugada irrompe a aurora
trazida em seu cabelo a noite escura
nela uma constelação ainda mora
não importando se não mais na altura

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