Ato

Foto de fer.car

O QUE LOGO SE ACABOU

Como um espinho cortando-me por dentro
Sua imagem me tortura, me deixa assim entregue
Como uma pessoa desumana me tornei
Porque chego até mesmo esquecer de ter piedade
Vejo seus olhos tristes e esqueço que os meus são cruéis e decisivos
Vejo seu rosto tão sério e dói saber que a causa de tudo fui eu
Desci por escombros dos meus sentimentos
Falei de maneira estúpida o que não sentia
Me refugiei através de máscaras, ocultei o amor
Meu peito ardeu a sua ausência
Por dias e noites gritei seu nome para que voltasse
Por segundos ainda pude sentir seu cheiro e momentos vividos
Por segundos ainda queria que durasse uma eternidade
O que logo se acabou...
Um espinho sangra em minha alma, triste e sôfrega
Buscando memórias, prazeres que estejam em você, na sua imagem
Mas o que se passou foi-se, e não volta mais
E de repente olhando seus olhos
O amor que permanece, mas não sei amar
Meu amor é doente, porque amo e não sei porque amo
Amo e não sei dizer, como se calasse em meu próprio peito
Como se cravasse minha própria morte e visse suas lágrimas
Vejo que não acredita em mim, muito menos em palavras
Que o que basta é o ato cometido, a palavra concreta realizada
E diante de meus subterfúgios fico desnuda na sua frente
A voz cessa, o corpo entra em estado de orgia, de êxtase
Mas fico ali estática, esperando que digas que me quer
Que me ame, e digas que me ama, por amor maior
Não sei se o mal foi aquele dia que disse adeus
Algo em mim mudou, fechei-me para seus braços
Não porque quis, mas porque assim foi
E hoje quero viver ao seu lado
Como passado revivesse o presente
Mas...
Vejo seus olhos tristes e verdes e ...
esqueço que os meus são cruéis e decisivos
Vejo seu rosto tão sério e vejo que a causa de tudo fui eu
Desci por escombros dos meus sentimentos
Falei de maneira estúpida o que não sentia
Me refugiei através de máscaras, ocultei o amor
Meu peito ardeu a sua ausência
Por dias e noites gritei seu nome para que voltasse
Por segundos ainda pude sentir seu cheiro e momentos vividos
Por segundos ainda queria que durasse uma eternidade
O que logo se acabou...

Foto de fer.car

O que logo se acabou

Como um espinho cortando-me por dentro
Sua imagem me tortura, me deixa assim entregue
Como uma pessoa desumana me tornei
Porque chego até mesmo esquecer de ter piedade
Vejo seus olhos tristes e esqueço que os meus são cruéis e decisivos
Vejo seu rosto tão sério e dói saber que a causa de tudo fui eu
Desci por escombros dos meus sentimentos
Falei de maneira estúpida o que não sentia
Me refugiei através de máscaras, ocultei o amor
Meu peito ardeu a sua ausência
Por dias e noites gritei seu nome para que voltasse
Por segundos ainda pude sentir seu cheiro e momentos vividos
Por segundos ainda queria que durasse uma eternidade
O que logo se acabou...
Um espinho sangra em minha alma, triste e sôfrega
Buscando memórias, prazeres que estejam em você, na sua imagem
Mas o que se passou foi-se, e não volta mais
E de repente olhando seus olhos
O amor que permanece, mas não sei amar
Meu amor é doente, porque amo e não sei porque amo
Amo e não sei dizer, como se calasse em meu próprio peito
Como se cravasse minha própria morte e visse suas lágrimas
Vejo que não acredita em mim, muito menos em palavras
Que o que basta é o ato cometido, a palavra concreta realizada
E diante de meus subterfúgios fico desnuda na sua frente
A voz cessa, o corpo entra em estado de orgia, de êxtase
Mas fico ali estática, esperando que digas que me quer
Que me ame, e digas que me ama, por amor maior
Não sei se o mal foi aquele dia que disse adeus
Algo em mim mudou, fechei-me para seus braços
Não porque quis, mas porque assim foi
E hoje quero viver ao seu lado
Como passado revivesse o presente
Mas...
Vejo seus olhos tristes e verdes e ...
esqueço que os meus são cruéis e decisivos
Vejo seu rosto tão sério e vejo que a causa de tudo fui eu
Desci por escombros dos meus sentimentos
Falei de maneira estúpida o que não sentia
Me refugiei através de máscaras, ocultei o amor
Meu peito ardeu a sua ausência
Por dias e noites gritei seu nome para que voltasse
Por segundos ainda pude sentir seu cheiro e momentos vividos
Por segundos ainda queria que durasse uma eternidade
O que logo se acabou...

Foto de nelllemos

Temporal

Na realidade foi pura miragem
Aquilo que vi
Quando te senti
Celeuma
Psicodélia pura
Aquele carnaval de corpos
Tantas almas nuas
Cruas em um ato
Em nosso palco
Tudo acontecendo em só nós dois
Na realidade foi irreal
Êxtase
Tridimensional
Pura sacanagem de corpos
O nosso
Tão perfeito que beirava a imperfeição
Louco
Neurótico
Essa tal aflição de nossos corpos
Que nem pareciam nossos
Eu enxergando de outra dimensão
Na realidade mesmo
Foi só vaidade
Maquiagem pra se por bonito
Um amor que não chegou
Simplesmente
Pois uma mascara pra se mostrar o tal
E esses corpos que ardiam
Eram oásis
Fantasia de carnaval
Passou sua época
Veio o inverno
E com ele o temporal

Foto de Danielle Piotto

O fim

O amor já digeriu o veneno dos erros,
E seus olhos são um abismo profundo
Onde me mantenho na espera interminável
Oscilante entre a queda e o cair.
Quem de nós foi capaz de cometer tal ato?
Brutal assassinato contra aquele que nos uniu.
Talvez não haja culpa e sim peçonhentas fendas no tempo.
Ah! Vertiginoso precipício nos teus olhos
Trazendo a morte que transforma o sonho em desilusão.
Matemática insana onde três menos um não é nada.

Foto de Adriano Saraiva

UMA NOITE COM VOCÊ

Um momento tão esperado
Gradativamente nosso amor vai efervescendo
Tomando conta de anseios sepultados
Pela esmagadora mediocridade da vida
O ato de repartir o corpo me revitaliza
A paz de andar a esmo em meio a uma suave chuva de verão
Quanto mais abuso do teu corpo mais o cobiço
Uma doentia maneira de querer
Possessiva obsessão que drena minha sanidade e me faz escravo de ti
Você suplica, grita, implora, ordena...
Agarro carinhosamente seus cabelos e te penetro com força
Você emite sons indecifráveis, idioma de um povo pré-histórico
Ainda não descoberto pela arqueologia, mas certamente reconhecido por
Qualquer forma de vida carnal
Não há limites para o sexo devastador que nós, facínoras do amor, realizamos.
Uma energia universal que transpõe a via láctea
Não conhece limites temporais e muito menos noção de racionalidade
Insólita aventura de devaneios
Pela primeira vez em anos me sinto feliz
Tenho o poder de arrebatar todo o sentimento de prostração da terra
Exuberante estado de apoplexia.
Indubitável ambição transcendental
Escorrendo devassamente pelas artérias do mundo
A condição de sermos humanos,
O paradoxo do ínfimo e do infinito
Poderia morrer depois dessa noite
O que sobra para um homem após a concretização de seus mais secretos e almejados desejos?
Poderia queimar nas chamas do inferno eternamente
O que importa? Já consegui meu objetivo por todas as reencarnações.
O mundo se divide entre os satisfeitos e os recalcados.
A partir de hoje troquei de lado.

Foto de Anja Mah

Nosso Banho

A cada encontro da água com seu corpo,
Um toque, uma sensação, um desejo,
Ciúmes desse líquido que o banha,
Dessa espuma que desliza por seu corpo,
Vontade de nele passear minhas carícias,
De encostar meus lábios em teu corpo molhado,.

Sentir o perfume de sua pele ensaboada,
Comprimi-lo contra os azulejos
E fazer de seu gosto o meu gosto,
Num único gosto de amor,
De paixão,
De querer,
Fazendo seu corpo encontrar
O meu num ato de posse,
Mas também de delicadeza
Estremecendo as suas carícias.

Aos meus sussurros sob o chuveiro
Sensações tão quentes
Consumindo corpos e mentes,
Explosão de fantasias guardadas a tanto tempo
Prazer que desatina e liberta nossos corpos entrelaçados.

Libertos das pequenas coisas do mundo,
Do tempo quando nada mais parece existir,
Somente nossas respirações ofegantes,
Somente nossos olhares cúmplices e apaixonados

Te desejo
MCL Anjo

Foto de Carmen Lúcia

Dança,bailarina...dança...

Dança,bailarina,dança...
Põe nos teus passos toda a harmonia
E toda a poesia nas pontas dos pés
Em gestos nobres,faze surgir a fé!!!

Gira,bailarina,gira...
Vai girando e semeando amor,
Mais depressa que as voltas do mundo,
Pra que haja tempo de matar a dor!

Baila,bailarina,baila...
Traze contigo a primavera
Pra florir os campos,florescer a Terra,
Nessa explosão de cores que tua dança encerra.

Faze da arte uma suave prece
Pra enternecer os corações de pedra
Faze tua música soar tão alto
Calando assim os estopins da guerra!!!

Mostra ao Homem que o teu bailado
Expressa a vida nesse simples ato...
Onde o amor é tudo,onde o amor é nato.

Que em teus saltos ponhas tua garra
Seguindo sempre a luz de teu clarão,
Quebrando muros para unir os povos
Num universo único,onde se dêem as mãos.

Abre tua alma,no explendor da dança...
Não desistas nunca e verás,enfim,
Bailar no campo,doce e cálida esperança,
Em meio às flores de um lindo jardim...

Foto de Nana ´De Má

Sonho de um beijo.

Seus olhos, um clamor um pedido,
O silêncio de uma mensagem entendida,
O encontro, as primeiras sensações,
Seus braços, um escudo de proteção,
Seu calor, minha fuga das dores mundanas,
Seus olhos, um pedido,
Concedo,
Carinhos de mãos em rosto,
O roçar de dedos, sensações, uma aprovação a mais,
A carícia e o roçar da pele macia contra a barba cerrada em simples roçar de rostos.
O encontro dos lábios sedentos, o delicado contado dos seus com os meus, a candura do encontro, o morno de sua saliva em meus lábios, frações eternas de alguns segundos,
Explosões de sentimentos, em ato tão frugal, seu gosto, seu jeito, sua graça, seu aperto, a união que tanto clamamos, um sonho, um beijo, muito mais que um simples desejo, a confirmação do sim, e o banho de paixão de seus olhos em mim, saudade adiantada de algo irreal, momento postergado, mas já apreciado, na espera de ser confirmado,
Um beijo, um encontro, o atrito, meu sonho.
Beijo-te, me beija, te sorvo, me sorva, te queimo, me queimas dois em união, com excedente paixão, transborde em mim toda essa paixão, meus lábios queimam em vontade intensa do primeiro ato.

Foto de yurirbraz

Ator solitário

Ator solitário
Yuri Rodrigues

O fúnebre lago de meu silêncio
É capaz de me mostrar o que eu não posso ver
Toda a realidade escondida por trás das máscaras da vida.
Aquela peça, chamada amor,
Que um dia me chamaste a encenar para ti...
Aquela peça...
Se eu a soubesse seria o meu último ato
Não faria o único papel.
Eu não posso atuar sozinho meu amor,
Toda a poesia escondida nas doces falas
Só tem sentido se forem sentidas...
Quando a cortina se abriu,
E vi que na platéia só havia você,
Fui tomado por um sentimento de extrema solidão.
Ouça o que te digo,
A peça não acabou,
Se a poesia não tem mais sentido,
É porque talvez ela não exista mais.
Que tal prestar um pouco de atenção no que eu digo?
Somente você pode dar vida aos meus desejos.
Vamos, aceite comigo, vamos interpretar juntos essa peça;
Cujo único público somos nós mesmos.
Preciso da luz dos seus olhos,
E do seu coração...
Mas a peça não foi terminada,
E todas as linhas finais
Terão de ser escritas com o nosso próprio sangue.
Que vir comigo escrever essas falas
Que só terminam em lágrimas?
A poesia voltou, as lágrimas voltaram,
A luz se apaga,
É o fim da peça, é o fim do desejo,
Que um dia você se recusou a realizar.

Foto de andrepiui

Vida

Idéias me vem em massa
Incentivo que faltou
Nas ruas tanta desgraça
A fome dominou

Cada rosto um olhar
Relatando o que passou
Tentam acreditar
No ensinamento do criador

Pelas calçadas
Cobertor de papelão
Crianças marginalizadas
Pronto, formado mais um ladrão

Que fazer, quando desistir
Às vezes é melhor do que lutar
Se até o simples ato de sorrir
Dá vontade de chorar

Infelizmente e ou felizmente
A vida hoje e a muito é assim
Cheia de maldade, verdades em cores diferentes
Mas o nascer do sol não demora a surgir

Como, quando e onde
Vou continuar a me perguntar
A certeza que me vem constante
No firme compasso de meu pulsar...
(Autor: André dos Santos Pestana)

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