Àquela casa era engraçada,
Pessoas incríveis,
Apareciam do nada,
Para adentrar por uma porta,
Em forma de arco,
E por horas e horas,
Esqueciam-se das horas.
Diversos sentimentos,
Conflitantes e diferentes,
Eram confiados,
Ao dono daquele lugar.
Quem entrava chorando,
Saía rindo e pulando,
Quem entrava odiando,
Saía feliz e amando,
Quem entrava doente,
Saía curado,
Quem entrava descrente,
Saía revitalizado.
Quem entrava sem ânimo,
Saía animado,
Quem entrava aflito,
Saía aliviado,
Quem entrava sozinho,
Saía acompanhado,
Quem entrava alquebrado,
Saía amparado.
Então certo dia,
Ao passar em frente à casa,
Decidi entrar,
E falar com o dono do lugar.
Encontrei um homem,
Que recebeu-me com atenção,
E perguntei-lhe então.
-- Esta casa pertence ao Senhor?
Olhando em meus olhos,
O senhor me respondeu:
-- Esta casa pertence a ti, e aos seus.
Esta é a casa de Deus.