Asas

Foto de Delusa

Melodias de liberdade

Quero voar como as andorinhas,
E em voos altos coroar-me de sonhos,
Que em ti repousam,
Amor meu, doce carinho.
A ti ofereço as minhas asas,
Em melodias de liberdade.

Delusa

Foto de Maria silvania dos santos

Jardim da infância

Jardim da infância

_ Hoje me tenho na lembrança, o tempo que fui criança e não pude brincar, quis estudar e tive que trabalhar, quis amigos e não o pude conquistar.
Quis chorar e minhas lágrimas tive que guarda, pois no meu rosto não pude deixar rolar, o meu coração, elas veio sufocar, tentei fugir e buscar a paz em algum lugar.
Mas com minhas próprias pernas não soube andar, como um pássaro sem asas não pude voar.
Para casa tive que voltar, pois partes de minha missão ainda estava lá.
Confesso que hoje recordando o passado, a tristeza volto a invadiu o meu peito, me senti carente e percebi que eu poderia ter sido mais contente.
Chorei, me desabafei, minhas lágrimas acumuladas deixei derramar, é que não pude mais segurar, pois o meu coração elas o sufocava.
Não sei se algum coração eu feri, pois eu disse o que eu senti, mas é que eu não sei fingir.
Eu tive que colocar para fora aquele mar de lágrimas que inundava meu coração, o fardo pesado que esmagava minhas recordação.
Pois doi lembrar que um dia fui criança somente no tamanho, pois a responsabilidade não perdoava minha idade.
Eu queria ser criança, brincar no jardim da infância junto com as outras crianças.
Naquele tempo a correção feria meu coração, cicatriz em meu corpo ficou como recordação.
Hoje penso diferente, o que não tive quero dar aos meus filhos ver-los contente.
Para que boas historias ele terá a contar lá na frente.
Quero ser o seu alicerce, para que não os padeça, não entristeça, quero passar firmeza mostra-los o caminha da dignidade, ensina-los segurar nas mãos de Deus e andar com suas próprias pernas. Pois um dia, talvez antes deles terei eu que parti, sendo assim eles terão que ficar aqui, seus caminhos eles terão que seguir.

AUTORIA: Maria silvania dos santos silvania1974@oi.com.br

Foto de Emilayne Cristhina

Te amo

Te amo como nunca amei ninguém, como nunca quiz alguém, como nunca tive alguém;
Te amo num invisível desejo de ser tudo, num reflexo invertido nas magias do futuro, num desejo incontrolável que atinge meu coração, num sutíl olhar que me leva para outro mundo;
Te amo nas asas do vento, que me arrebata para o céu infinito, nas rede sumidas, nos recantos sombrios, nos beijos que me emocionam e que me laçam para o nada ... Nas enlaçolias que te faz presente em meu viver;
Te amo em segredo, te amo desse jeito, num frescor infinito que nao vai nem vem mais bonito;
Te amo como nunca amei ninguém, como nunca quiz alguém, como nunca tive alguém...

Foto de Gabriela Bedalti

-Quem sou eu?-

Numa belíssima tarde de verão
Me lembro como se fosse hoje.
O céu estava repleto de mansidão
E os belos pássaros voavam ao longe.

Abrí meu olhos e descobri
Havia nascido com um certo fim
Cumpriria uma missão e assim
Num instante fui feliz.

Porém ainda não sabia
De onde eu vinha, para onde eu ia
Tudo era novo naquele lugar
mas com vários amigos apesar

Vivíamos dentro de uma bolsa
Voávamos nas costas e entre as asas do anjo
Esperávamos o lindo dia chegar
em que ele ia nos soltar.

E assim pelo ar, chegou o meu dia
e à luz do luar, um jovem eu via,
entre a multidão que seguia.
As mãos do cupido me pegou
de dentro do arco me soltou
e eu voei!

Percebi minhas forças, o meu amar.
Era tão bom voar, ao luar
E foi assim que de repente...

De repente, sob a luz do luar
acertei levianinho e devagarinho
o coração sonhador do jovenzinho
que dantes lá do arco, eu via.

E da felicidade que eu sentia,
vi, notei o doce, o perfume que escorria
do coração acertado
sua vida mudado.

Foi naquele momento, ao luar
naquela noite, alegre noite
que os olhos depararam
em uma bela, linda fronte.
A fronte da jovem mais prazenteira
mais alegre, mais certeira
ele viu.

O sentido sumiu, eu era algo novo
que lhe tinha chegado -o que era?-
Perguntava -como chegara?
Como ao luar me achara?

E entre a multidão que seguia,
essas perguntas surgia, ao jovem
homem, acertado, arrastado
pela moça que ao luar lhe aparecia.

No passe da paixão
uma mãozinha lhe toca
Ele se levanta e volta
Então lhe olha... nos olhos...
É ela!

Ela que lhe encantou
e que sob a luz do luar
na ponta de uma flexa do cupido
lhe acertou. Sua vida mudou.

Então nos lábios que se tocaram
nos prazeres que se chegaram
nos hálitos que se trocaram;

A pergunta que ao luar
se havia surgido, no pensamento do jovem
ali se respondeu
-Quem sou eu?-
A flexa que o cupido soltou
e à luz do luar voou
do arco ao virgem coração
com vontade, com fervor
enorme emoção...eu sou o amor...

(2008)

Foto de Rosamares da Maia

Voo Duplo

Voo Duplo

Tenho medo, muito medo de altura,
Tenho tonturas, sempre me falta o ar.
Mas se voar é fobia, insano é constatar,
Que só a vertigem me faz te alcançar.

Então experimento a sensação de ousar
Arrisco por necessidade de viver a emoção.
De saber que só teu amor me faz decolar.

De olhos fechados, a beira do pânico,
Aperto com força as tuas mãos.
Meu corpo não tem peso nem a cabeça razão,
O mundo roda, ainda assim, abro as asas e vou.

Voo e exponho toda a minha fragilidade,
Desço num looping vertiginoso, desatinado,
Mas medo não é o bastante para me impedir
Você é minha razão para tentar e voar... e tentar

O vento fustiga, faz biruta de nossos corpos,
Impõe-se a ousadia, corta, mas sei que posso,
Porque teu amor é o que me faz decolar.

Bem no alto, por sobre as montanhas,
O ar é rarefeito, pesa e o coração explode,
Não consigo pensar, sequer respirar.
Mas você me ensinou a planar e aterrissar.

Do platô novamente saltamos em voo duplo,
Assustados, cruzamos a linha do horizonte.
Ousamos, mergulhamos e tornamos a flutuar.
Por amor,... um amor que nos faz decolar.

Rosamares da Maia – 06.09.2012

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 19

Eu não me incomodo em dizer a verdade.

Eu não me incomodo em dizer a verdade, ainda mais quando ela me complica.

Eu não me incomodo em dizer a verdade, e nem de errar pensando que estou falando a verdade, passar toda a vergonha possível, sendo sincero e me fodendo, perdendo mais um emprego, mais uma falsa confiança de uma falsa pessoa, ganhando inimigos, e perdendo e perdendo batalhas, guerras, oportunidades de sossegar o facho, passar no concurso público, morar sob as asas do primeiro comando da capital.

Eu não me incomodo em ser odiado e estragar tudo.

Foto de Sueli Escribano

BUSCANDO EM NÓS

Ahh que bom seria se tudo fosse colorido!!!
Se quando a sua ausência se fizesse sentida,
Eu conseguisse ainda respirar!
E buscasse dentro de mim mesma uma fórmula mágica
Que tocasse uma melodia suave ...
A mesma que ouço quando perto de ti estou!

Ahh que bom seria se mesmo vivendo com a sua indiferença
Eu conseguisse caminhar,
Que não ficasse parada, esperando o próximo passo seu
Que pudesse criar asas e como um pássaro
Buscasse um novo caminho!!!
E conseguisse encontrar a vida que deixei com você!

Ahh que bom seria se nesse exato momento
Eu pudesse entrelaçar seu corpo no meu
Pudesse sentir o seu calor, o seu suor, o seu cheiro
Que numa fração de segundos todos os nossos sentidos
Se voltassem para a descoberta de nossos próprios corpos
Que a nossa vida se tornasse uma só

E então tudo voltasse a ser colorido, que a música tocasse
Nossos corpos em frenesi começasse a se movimentar
Ao som desconexo da música
E que quando chegássemos ao auge de todos os desejos
Nos encarássemos e num beijo estonteante,
Pudéssemos expressar a necessidade de recomeçar!!!

Foto de carlosmustang

PLACA DE POSSE

Dum tok, ando de passos largos
Sem medo da fome, do mato
Pois não tenho o julgo, abstracto
To no meio só vivendo

Estimando e querendo
Rebatendo as maldades
Vou Querendo, absorver(absorvendo)
Estar aqui, mesmo inconveniente

Sendo jogado num chão frio, porem fértil
Arresto as asas pra sentir o viver
Nem ter nada, mesmo VOCÊ!

Coisa ruim se arrasta
Até absorver a essência
Do respiro de PODER

Foto de Rosamares da Maia

DICOTOANIMA

Dicotoânima”

Este é meu corpo,
Fôrma que perdeu a forma,
Quadro que não se enquadra.
Meu corpo está fora dos padrões,
Esbarra na moda das vitrines,
E se o abdome transborda,
Tem logo uma cinta que comprime.
Este é o meu corpo,
Do qual somente enxergam a boca,
Instrumento voraz, insaciável,
Nervosa, quase louca.
Que absurda ditadura!
A que tabela obedecem estes padrões?

Não poderei apenas ser um corpo,
Farto e feliz?

Este é o meu corpo,
Onde minha alma não cabe,
Pula leve como a bailarina,
Desliza e flutua,
Dá cambalhotas, como menina.
É pássaro que voa
E das asas não sabe,
Fogo que sobe, aquece, arde,
Não é chama que se apague.

Eu sou este Ser.
Não um corpo, ou uma boca,
Mas minh’alma, que sobra,
Que não se cabe e transborda,
Que ergue a taça da vida,
Cheia, até a borda e brinda.
Brinda a ausência dos padrões,
Servida com o manjar da
Essência dos corações.

É assim que sou,
Ciência que jogou fora
A fôrma e a forma, mas
Preservou light a consciência,
Que exposta diante do espelho,
Olha nos olhos, se acalma,
Pois o que sobra do corpo,
Transborda na alma.

Rosamares de Maia (06.09.2000)

Foto de Carmen Lúcia

Poesia, um caso de amor...

Danço a poesia, sou bailarina no esplendor da arte,
exponho em poesia fragilidades e limitações,
silencio em poesia o meu grito sem fazer alarde,
brado poesia com orgulho e ostentação,
confesso em poesia fraquezas e imperfeições,
bebo poesia com as palmas das mãos,
respiro poesia, perfume das manhãs,
rego poesia com o orvalho da madrugada,
rezo poesia na hora da Ave-Maria,
faço da poesia alegria da chegada,
canto poesia dando ênfase à melodia,
toco poesia com o lirismo da sonata,
vivo a poesia, essência de minh’alma,
choro a poesia movida pela emoção,
expando em poesia mágoas que viram rimas,
sonho em poesia todo encanto da magia,
cultivo a poesia e colho rosas em botão,
caminho com a poesia e afasto a solidão,
voo com a poesia rumo à fascinação,
gero a poesia e é ela quem me dá à luz,
sinto a poesia e me arrepia a inspiração,
navego em poesia ancorando em corações,
penso a poesia e dou asas à imaginação,
amo poesia... e sem mais explicação.

_Carmen Lúcia_

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