Arrogantes

Foto de Jardim

suave, reluzente

suave, reluzente; era assim que guardava
tua imagem sob o mármore negro da noite.
dias e quilômetros nos separavam,
restaram inquietações no horizonte oblíquo
das interrogações, limites projetados
nas minhas mais arrogantes ambições.
muita coisa mudara, delicadas esperanças,
inexplicáveis emoções, minha paz desaparecia,
minha calma se dissolvia, calculava tempo,
distâncias, particularidades, horas a fio
te imaginava sob o céu sedoso cor de cobre.
a ansiedade tem nome de mulher
e preta é a tarja da caixa que guarda
o sono dos anestesiados.
sonhos se confundem com fragmentos
da realidade confusa e resquícios
de amnésia, reticências do inefável.
vestia-me, olhava o espelho, nas mãos
as chaves, o cotidiano, a procrastinação.

Poema do livro Diários do Desassossego
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Foto de Carmen Lúcia

Queria, nesse momento...

Queria nesse momento...
cores.

Não as cores costumeiras,
desgastadas, rameiras,
que os olhos já se cansaram de ver.
Mas aquelas impactantes,
surpreendentes, arrogantes,
mais do que cores...Perfeição!
Tonalidades únicas...Aparição!

Queria nesse momento...
flores.

As mais singelas, campestres;
colorir as suas vestes
de cores transcendentais...
Fazê-las sorrir, anormais,
sentindo-se entre todas,
as mais belas...
E de sua essência, o primor,
matéria-prima para nosso amor.

Queria nesse momento...
o poder.

Não aquele que domina,
que aliena, obstina,
roubando do homem a estima,
seu desígnio de ser...
Mas o poder que eleve,
levando-me juntinho a você...
Onde só o amor se atreve
a ser dono do poder...

Não aquele que se acaba,
*...infinito enquanto dure...
Mas aquele que perdure,
entre cores e flores...No apogeu!
Único e verdadeiro...O Seu!

*Soneto da Fidelidade (Vinicius de Moraes)

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Queria, nesse momento...

Queria nesse momento...
cores.

Não as cores costumeiras,
desgastadas, rameiras,
que os olhos já se cansaram de ver.
Mas aquelas impactantes,
surpreendentes, arrogantes,
mais do que cores...Perfeição!
Tonalidades únicas...Aparição!

Queria nesse momento...
flores.

As mais singelas, campestres;
florir as suas vestes
de cores transcendentais...
Fazê-las sorrir, anormais,
sentindo-se entre todas,
as mais belas...
E de sua essência, o primor,
matéria-prima para nosso amor.

Queria nesse momento...
o poder.

Não aquele que domina,
que aliena, obstina,
roubando do homem a estima,
seu desígnio de ser...
Mas o poder que eleve,
levando-me juntinho a você...
Onde só o amor se atreve
a ser dono do poder...

Não aquele que se acaba,
*...infinito enquanto dure...
Mas aquele que perdure,
entre cores e flores...No apogeu!
Único e verdadeiro...O Seu!

*Soneto da Fidelidade (Vinicius de Moraes)

_Carmen Lúcia_

Foto de Cabral Compositor

Retorno

Somos humanos
Somos racionais
Jogamos papel no chão, cuspimos
Levamos o lixo no porta malas do carro e jogamos num lugar qualquer

comemos os peixes dos rios e lagos
Comemos a carne dos animais, tomamos o seu leite e usamos seu couro
Somos humanos e temos propriedade
Arruinamos as nascentes, defecamos nos córregos, nas cachoeiras

Tomamos cerveja em lata e arrotamos bem alto
Sujamos as areias nos litorais, com plásticos, copos descartáveis, chinelos, pneus
Modes, fraudas descartáveis, camisinhas, embalagens de chips e papeis de bala
Juntamos entulhos nos passeios alheios e colocamos fogo em lixeiras

Somos humanos, desumanos com nossos pais, filhos, netos, esposas e vizinhos
Somos extermina-dores dos sentimentos e fortes covardes em atitude e fidelidade
Criamos máquinas para nos complementar, arruinar, aniquilar, destruir
Queimamos as matas, atiramos nas placas das estradas, atiramos no semelhante

Poluimos os mares, o ar, a nossa rua, nossa cidade, nosso estado
Contaminamos as redes sociais, falamos palavrões e damos tapa na cara dos outros
Somos invejosos, maldosos e egoístas, buscamos o bem estar para nós mesmos
Somos humanos incompletos, somos arrogantes, prepotentes e julgamos ser inteligentes

É uma pena, saber que somos humanos, é uma pena não saber sofrer, é uma pena...
Absorvemos o planeta e nada oferecemos a ele, não temos carinho, não cuidamos dele
E a fauna, a flora, as riquezas minerais, o oxigênio, as algas, os plantons, as arvores
E a vida, a nossa vida, a vida dos que ainda vão chegar? e a nossa alma, como está?

Foto de P.H.Rodrigues

Comprimentos.

Um viva aos quadrados , que conseguem
viver lado a lado com os alucinados
que enxergam as coisas de mudo justo
que vivem nas normas dos quadrados

Um oi aos falsos corretos,
que se assustam com pessoas por perto
que se acham superiores aos loucos, que se acham melhores que os quadrados
que conseguem mentir e iludir sem se preocupar, que conseguem os quadrados superar

Um abraço a falsa milícia
que além de falsa é corrupta, é cega, é injusta
culpa inocentes, prende Skatistas, agride sem pensar
enquanto os que deveriam estar presos, se pegam a festejar,
pois o seu suborno deu certo

Um comprimento aos repugnantes
que nada tem, que nada são
mais que agem com se tudo fossem
que agem como se os outros nada fossem, ou fossem o que eles podem pisar

por ultimo mais não menos importante, vale observar
um aperto de mão aos governantes e presidentes
que roubem e escondam, que iludam e não se importem
mais que se toquem, que um dia foram gente como a gente

E que os Alucinados, não se deixam virar Quadrados
mas se virarem, que virem bons quadrados,
e que que os Quadrados, não se deixem transformar
em falsos corretos, que só existem para prejudicar

que se transformem em corretos, dispostos a lutar
que os corretos, não influenciem negativamente a milícia
e muito menos não dêem brecha para se transformar em repugnantes
ou simplesmente meros arrogantes

E que talvez, não se deixem virar maus governantes
que sejam governantes de verdade
que pensam e agem de acordo com a realidade, de seu pais
não visando implantar uma política que a nós não pertence
não deixando o povo de lado pra dar mais valor ao que enrrequece
que façam valer o nome de político, que honrem o que deveriam ser.

Foto de Carmen Lúcia

Queria nesse momento...

Queria nesse momento...
cores.

Não as cores costumeiras,
desgastadas, rameiras,
que os olhos já se cansaram de ver.
Mas aquelas impactantes,
surpreendentes, arrogantes,
mais do que cores...Perfeição!
Tonalidades únicas...Aparição!

Queria nesse momento...
flores.

As mais singelas, campestres;
colorir as suas vestes
de cores transcendentais...
Fazê-las sorrir, anormais,
sentindo-se entre todas,
as mais belas...
E de sua essência, o primor,
matéria-prima para nosso amor.

Queria nesse momento...
o poder.

Não aquele que domina,
que aliena, obstina,
roubando do homem a estima,
seu desígnio de ser...
Mas o poder que eleve,
levando-me juntinho a você...
Onde só o amor se atreve
a ser dono do poder...

Não aquele que se acaba,
*...infinito enquanto dure...
Mas aquele que perdure,
entre cores e flores...No apogeu!
Único e verdadeiro...O Seu!

*Soneto da Fidelidade (Vinicius de Moraes)

_Carmen Lúcia_

Foto de Osmar Fernandes

D E S P R E Z O

O choro chora envergonhadamente.
A lágrima lamenta a ponte sem ter onde cair.
O coro se faz como numa Igreja crente...
A solidão a sós não tem para aonde ir.
É grito engasgado no peito sem alma.
Sem destino, como um homem sem o seu Éden...
Com um pé sem planta e uma mão sem palma.
Os arrogantes fedem!
Não há maior castigo que o desprezo.
Feri de morte... é pior que apodrecer no asilo.
É morrer sem ter morrido...
É ser condenado para sempre neste aterro.
O choro chora lastimavelmente.
Sem ter o direito de lacrimejar as pestanas.
É lágrima sem olho, sem corpo, infinitamente.
É solidão soberana!
Se quer matar verdadeiramente, atire o desprezo.
Não tem nada pior que esse sentimento.
É suportar essa pressão em hectopiezo...
É maldição, feitiço, praga, sem poder inventariar.
É carregar pra sempre este sofrimento.
É ser crucificado sem ter o direito de ressuscitar.

Osmar Soares Fernandes

Foto de David--Ávila

Palavras

Palavras
Simples palavras
Efeito das emoções e sentimentos
Contido dentro do coração.

Palavras, belas palavras, sábias palavras
Trazem alegria ao mundo
Incentivam-nos à exercer a bondade
Fazem brotar a semente do amor
Fazem renascer as flores mortas.

Palavras, arrogantes palavras, nocívas palavras
Provocam a fraqueza nas pessoas
Obscurecem a beleza do mundo
Plantam a semente do ódio e desilusão
Envenenam as flores.

Foto de Ivanifs

Sofrer

Sempre depois da alegria eu sofro
Sempre depois da euforia eu sofro
Sofro por ajudar e se não puder fazê-lo sofro mais

Sofro a fome do mundo
As tragédias diárias também sofro
Sofro pelo cão abandonado e pelo idoso esquecido
Sofro as injustiças sociais
Sofro pelos ignorantes que com suas mentes limitadas
Não se esforçam para mudar em nada

Sofro pela deselegância do homem
Que não sabe cuidar de sua mulher
E pela mulher que é amada de verdade
e faz questão de trair a si mesma
Traindo seu amado sem piedade

Sofro pelos julgo dos humanos
Que nem se dão ao trabalho de conhecer o problema
Antes de fazer o julgamento

Sofro por todas as crianças pobres e sem familia
Que buscam com seu olhar triste apenas atenção
E nem isso tem
Sofro pelas crianças ricas que nascem em berços de ouro
E nunca saberão oque é brincar na rua , tomar água de torneira e nem banho de mangueira...

Sofro pelos adultos insanos , arrogantes e soberbos, que nunca sorriem pra nada nem pra ninguém, e quando decidem sorrir já é tarde demais

Sofro pela vida, pela morte e pelo medo de saber que alguém não gostou de mim, mesmo sem ter motivos aparentes

Sofro muito, mas nunca deixo de sorrir, porque o sorriso é o único remédio para o meu sofrimento e para qualquer pessoa que sofre também.

Sofrer... nada mais é que amar de verdade.

06 de Novembro de 2009

Foto de Carmen Lúcia

Queria nesse momento...

Queria nesse momento...
cores.

Não as cores costumeiras,
desgastadas, rameiras,
que os olhos já se cansaram de ver.
Mas aquelas impactantes,
surpreendentes, arrogantes,
mais do que cores...Perfeição!
Tonalidades únicas...Aparição!

Queria nesse momento...
flores.

As mais singelas, campestres;
colorir as suas vestes
de cores transcendentais...
Fazê-las sorrir, anormais,
sentindo-se entre todas,
as mais belas...
E de sua essência, o primor,
matéria-prima para nosso amor.

Queria nesse momento...
o poder.

Não aquele que domina,
que aliena, obstina,
roubando do homem a estima,
seu desígnio de ser...
Mas o poder que eleve,
levando-me juntinho a você...
Onde só o amor se atreve
a ser dono do poder...

Não aquele que se acaba,
*...infinito enquanto dure...
Mas aquele que perdure,
entre cores e flores...No apogeu!
Único e verdadeiro...O Seu!

*Soneto da Fidelidade (Vinicius de Moraes)

_Carmen Lúcia_

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