Pensamentos se esvaem de minha mente, como as cinzas de um fogaréu que queima em meu peito.
Minhas cinzas se transformam em palavras, sentimentos profundos da essência recalcada de minha ignorância.
Transformo em arte, as palavras da vida, que abriu as portas às percepções.
Como um livro, traço meu caminho, escrevo minha história no presente momento, estado natural da vida cotidiana.
Meu pensamento vai de encontro ao seu, harmonizando espaços ocupados por nossos corpos. Mentes e espaços unidos, transformando em perfeição o momento vivido por dois indivíduos, dois mundos distintos, igual ardor.
No meu mundo, querer é poder. Poder transformar palavras, em sentimentos concretos.
A vida imita a arte. Meu corpo quer o seu.
Pensar em você é meu martírio e minha fraqueza.
Quando penso em você, um mundo de coisas vem à minha mente.
Coisas boas, desejos, eloqüências de amor e paixão, transgredindo barreiras impostas por você.
Guardo no peito, a figura de um menino, apaixonado por uma menina, que não dá valor aos sentimentos alheios. Digo, aos meus sentimentos.
Você diz que não me ama, ama, e eu sou duro contigo.
Traço valores a seu respeito. Pura fantasia.
Quero estar ao seu lado, ver a beleza latente de seu corpo junto ao meu. Eu sei, sou apenas eu a dizer.
Entristeço, pois sei que não me ama. Ao menos são estas, as palavras que saem de sua boca. Ahh!!! Doce boca sabor uva, me faz sofrer.
Indigestão.
Fernando Inazumi
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006.