Ansiedade

Foto de diny

VOCÊ É

VOCÊ É

VOCÊ É
INSÔNIA
SUAVIDADE
TERNURA
SAUDADE

DOÇURA
SONHO
VIDA
TORTURA
ANSIEDADE

DESEJO
DOR
AMOR
QUE EXISTE
EM MIM!

VOCÊ É INSÔNIA, SUAVIDADE, TERNURA
SAUDADE.

DOÇURA, SONHO VIDA, TORTURA
ANSIEDADE

DESEJO, DOR, AMOR
QUE EXISTE,
EM MIM!

DINY SOUTO

Foto de LU SANCHES

Um dia daqueles!

Acordou assustada naquela manhã de inverno, olhou para o despertador e teve vontade de espancá-lo, pois já passava dos oito; deu um pulo da cama. Foi ao banheiro olhou para o espelho, sabia que o café da manhã estava fora de cogitação; Kátia estava com raiva, se já não bastasse os cobradores de ônibus estarem em greve geral, até o relógio resolveu voltar-se contra ela.
Sabia que não chegaria a seu destino a tempo, então resolveu apelar a Jéssica, amiga de infância que morava no apartamento ao lado e possuía um belo importado. Pronto, seu dia estava salvo, afinal aquela data era esperada com ansiedade. Ela funcionária dedicada com alguns anos de experiência, pronto para ser promovida.
Vestiu-se formalmente para a ocasião, pegou sua bolsa e mais que depressa bateu na porta da amiga. Bateu e bateu, mas nem sinal se Jéssica. Respirou profundamente três vezes para manter a calma. A solução agora era pedir a seu Joaquim para fazer uma corrida até o centro, ele taxista, senhor de boa aparência passava todos os dias debaixo de uma árvore à espera de um cliente.
Desceu pelo elevador e foi às pressas ao encontro de seu Joaquim, que não se encontrava no ponto. Provavelmente fora fazer alguma corrida, fato raríssimo, mas que naquele dia ocorrera.
Kátia que não era supersticiosa estava para mudar de idéia. De ônibus não tinha como chegar, sua amiga que nunca saia de casa tão cedo não se encontrava, seu Joaquim arrumara passageiro justo naquela manhã, seu carro sem previsão de sair da oficina.
Como chegar? Do que ir? Eram perguntas à procura de respostas. Kátia lembrou de sua bicicleta; fazia tempo que não á usava.
Pedalando pela cidade, notou algo estranho, diferente. Que será que estava acontecendo? A maior parte do comércio estava fechado, eram poucos os carros que circulavam pelas ruas. Mas a preocupação de chegar logo a seu destino era maior do que a curiosidade de saber o que estava ocorrendo.
Com aproximadamente duas horas de pedaladas, ela estava exausta e toda desarrumada; porém aliviada por estar chegando, cruzou a esquina andou alguns metros e em fim chegou pelos fundos como fazia todos os dias. E aquele era especial, pois não é todos os dias que se é promovida.
Mas algo estava estranho, a porta encontrava-se trancada e não havia ninguém no local. Kátia estressou-se começou a chutá-la e esbofeteá-la; ações que chamou a atenção de um moço que passava na calçada, que resolveu perguntar a ela o que estava ocorrendo e se ela era da cidade; posteriormente disse-a que aquela agência não abria aos sábados e nem aos feriados.

Foto de Carmen Vervloet

OLHOS QUE VEEM, CORAÇÃO QUE SENTE

No meu coração, gravada em felicidade, a fazenda Três Meninas! O casarão caiado em branco, portas e janelas pintadas em ocre, a varandinha, como mamãe chamava, com jardineiras repletas de gerânios coloridos e camaradinhas que caiam até o chão. Em frente à casa, estonteante jardim, onde borboletas faziam seu ritual diário, beijando com amor a cada exuberante flor, cena que meu coração menino guardou para sempre. As cercas todas cobertas por buguenvílias num festival de cores. Em seguida ao jardim, o pomar com gigantescas fruteiras (olhos de criança, enxergam tudo maior), mangueiras, abacateiros, laranjeiras, goiabeiras e tantas outras que não se conseguiria enumerar, onde com a agilidade da idade subia, não só para colher e saborear os frutos maduros, mas, para ver de perto os ninhos de passarinhos, que papai com sua profunda sabedoria, já me ensinava a preservar. Passava horas sobre os galhos das minhas fruteiras prediletas, principalmente goiabeira, que era só minha, ficava ao lado do riacho, onde também costumava pescar. Lá do alto, no meu galho preferido, junto aos pássaros, voava em meus sonhos de criança feliz!
Nos meus devaneios, fui mãe (das minhas bonecas), fui anjo (nas coroações de Nossa Senhora), viajei pelo mundo (sempre que via um avião passar), fui menina-moça (sonhando o primeiro amor). Na vida real fui criança feliz, cercada pelo amor e carinho de minha doce mãe, de meu sensível e amigo pai (ah! Que saudade eu sinto de você, pai), de minhas duas irmãs mais velhas que faziam de mim sua boneca mais querida, colocando-me sobre uma pilha de travesseiros, num altar improvisado sobre a cama de meus pais, onde eu era o anjo, na coroação que faziam de Nossa Senhora. Nesta época eu tinha apenas dois anos e se o sono chegava, a cabecinha pendia para o lado, logo me acordavam, pois não podiam parar a importante brincadeira.
Já maior, menina destemida, levei carreira de vaca brava, só porque me embrenhei na pasto, reduto das vacas com suas crias, para colher deliciosa jaca, que degustara com o prazer dos glutões. O cheiro da jaca sempre me reporta às boas lembranças da Fazenda Três Meninas... Até hoje tenho uma pequena cicatriz na perna, que preservo com carinho, sinal de uma infância livre e feliz. Desci morros em folhas de coqueiros, cavalguei cavalos bravos, pesquei com peneira em rio caudaloso! Ah! Tempo bom que não volta mais!...
Mês de dezembro. Tempo de expectativas e alegrias. Logo no começo era a espera do meu aniversário, da minha festa, do vestido novo, do meu presente, o bolo, a mesa de doces com os deliciosos quindins feitos por mamãe. Depois a expectativa do Natal, a escolha do pinheiro, do lugar estratégico para montar a imensa árvore, os enfeites coloridos, estrelas, anjinhos, bolas que eu ajudava mamãe a pendurar, um a um, com delicadeza e carinho, junto à certeza da chegada do bom velhinho, em quem eu acreditava piamente, com todos os presentes que havia pedido por carta que mamãe me ajudava a escrever. O envelope subscritado com os dizeres: Para Papai Noel – Céu
E depois era esperar a chegada do grande dia. Era o coração batendo em ansiedade, era a aflição de ser merecedora ou não da atenção do bom velhinho. Quando chegava o dia 24, sentia o tempo lento, as horas se arrastando, o sapatinho, o mais novo, sob a árvore, desde muito cedo, o coração batendo acelerado. Mal anoitecia, já deixava a porta entreaberta para a entrada de Papai Noel e corria para minha cama tentando dormir, sempre abraçada a minha boneca preferida, para acalmar as batidas do meu coração. O ouvido apurado para tentar ouvir qualquer ruído diferente. Era sempre uma noite muito, muito longa! Os olhos bem abertos até que o cansaço e o sono me venciam!
No dia seguinte, cedo pulava da cama. Que grande felicidade, todos os meus presentes lá estavam sob a árvore. Era uma festa só! Espalhava os presentes pela casa toda, na vitrola disco LP tocando canções natalinas, função de papai que adorava música... (Ah! Papai quanta coisa boa aprendi com você). Lembro-me bem de um fogãozinho, panelinhas, pratos, talheres que levei logo para o meu cantinho, onde brincava de casinha. Lembro-me também de uma boneca bebê e seu berço que conservei por muitos e muitos anos.
Todas essas lembranças continuam vivas dentro de mim, como se o tempo realmente tivesse parado nestes momentos de paz e felicidade. Os almoços natalinos na casa de meus avós paternos onde toda a imensa família se reunia em torno de uma enorme mesa. Vovô na cabeceira, vovó sentada a sua direita, tios, tias, primos e mais presentes para as crianças, comidas deliciosas, sobremesas dos deuses, bons vinhos que eu via os adultos degustarem, (depois do almoço, escondida de todos, eu ia bebericando o restinho de cada copo), arranjos de frutas colhidas no pomar, flores por toda a casa e depois minhas tias revezando-se ao piano, já na sala de visita, onde os adultos tomavam cafezinho e licores. A criançada correndo pelo quintal, pelo jardim, pelo pomar... Tantos momentos felizes incontáveis como as estrelas do firmamento! Momentos que eternizei no meu coração.
Hoje o tempo é outro, a vida está diferente. Muitos se foram... Outros chegaram... Os espaços estão reduzidos, as moradias se verticalizaram, as janelas têm grades por causa da violência, as crianças já não acreditam em Papai Noel, desapareceu o espírito cristão do Natal para dar lugar a sua comercialização, as ceias tomaram o lugar dos grandes almoços em família, da missa do galo...
Mas a vida é dinâmica e temos que acompanhá-la. Os grandes encontros de família são raros. As famílias foram loteadas, junto aos espaços, junto a outras famílias, junto à necessidade de subsistência.
Nada mais é como antes, mas mesmo assim continuamos comemorando o nascimento do Menino Deus, em outros padrões é verdade, mas com o mesmo desejo de que haja paz, comida e felicidade em todos os lares.
Feliz daquele que tem tatuado nas entranhas da alma os venturosos natais de outrora vistos por olhos que vêem, olhos atentos de criança, sentidos com a pureza do coração!
Olhos da alma, sentimentos eternizados!...

Carmen Vervloet
Vitória, 23/12/2008
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À AUTORA

Foto de Fernando Almada

Toques e sabores do corpo amadp

Lamber rastros de lua em tua pele
Descobrir vestígios de maçãs nos sabores de teu corpo
Apalpar a textura de tuas carnes
Para o macio repouso de minhas mãos
Completar a tiara etérea que luzes da paixão
Projetam em tua fronte
Afogar com meu silêncio cada um dos teus gemidos
Ouvir a música secreta de tuas fibras
Tangidas pelos beijos que viajam teu corpo
A partir do porto de teus lábios
Que bebem minha ansiedade

Te ver tão nua quanto a fruta descascada
Oferecendo polpa e suco

Foto de Ayslan

Simplesmente "Eu te AMO"

Nestes dias estranhos. Nestas noites Chuvosas.
A ansiedade má não me permite respirar. E a cada batida do meu coração mais me convenço de que “Eu te amo Priscila”
Nossa, eu te amo, eu te amo simplesmente por que te amo e sem saber por que tanto te amo nem sei como ti dizer... Na angustia da vontade de esta contigo, na dor da saudade. Saudade de ti ver sorrindo, saudade de sentir você aqui juntinha de mim, sentir você aqui bem ao lado de meu peito... Saudade que não pode durar para sempre. Não posso viver sem você.
Simplesmente por que te amo, amo te e preciso do seu sorriso e amor para viver. Sorriso mais lindo e belo é para sempre tudo que eu quero ti ver sorrindo.
Meu amor não há mais palavras, não sei como ti falar. Mas mesmo que o sol se recuse a brilhar para sua amada lua, mesmo que minha poesia não venha rimar. Eu irei te amar...
Fácil é escrever frases das quais não tenham sentidos, e não expresse sentimentos.
Difícil é dizer “Eu te amo” por que com palavras sempre falta algo mais.
Mas o que realmente quero ti dizer, não posso. Só meu coração é capaz.
Então as lagrimas que percorrem meu rosto, são palavras do coração. Palavras que tento entendê-las e as transforma em poesias toda essa saudade, dor, vontade e todo meu amor.

para: Priscila

Foto de Osmar Fernandes

Dê a volta por cima

Dê a volta por cima

Livre-se dessa depressão.
Ansiedade mata os sonhos.
Elimina da vida, a fascinação.
Deixa o prazer da vida tristonho.

Abra um sorriso largo.
Alimente sua alma com a fé.
Vença esse momento amargo.
Deixe na areia a marca do seu pé...

Dê a volta por cima.
Faça algo novo.
Mude o seu clima.

A vida é passageira.
Invente um vôo
E reconstrua sua trincheira.

Foto de Paulo Gondim

Espera

ESPERA
Paulo Gondim
11/11/2008

Não quero que me esperes tanto, amada minha
E não te deixes consumir por essa ansiedade
Aguarda-me, só mais um pouco, é o que te peço
E ter-me-ás completo, ao vivo e de verdade

Sei que ficarás contanto dias, horas e minutos
Tudo para que entre nós tudo aconteça
Sei que sonhas a contar nuvens, com estrelas
E desejas que esta paixão inda mais cresça

E entre um pensamento e outro mais ameno
Toda a volúpia explode em emoção
E enche de prazer um coração pequeno

Que já não cabe mais tanto prazer
Que se faz calmo em palpitar sereno
Esperando aflito a hora de te ver.

Foto de Barzissima

História de amor e Saudades - 11

Curitiba, 10 de novembro de 2008.

Esse final de semana foi difícil de dormir sabia? Meu pensamento girava (e ainda esta girando) pensando que finalmente meu grande sonho pode se realizar... te ver de novo, poder ouvir sua voz, seu sorriso... Posso fechar os olhos agora e ouvir o som do seu sorriso, como há anos atrás. Lindo... Como essas sensações fazem bem pra gente sabia? Acho que ansiedade (essa ansiedade gostosa, que dá friozinho no estomago..) acho que faz bem, emagrece... rsrsrs... porque perdi até o apetite, pensando nisso... O que antes estava adormecido, agora parece uma fera que está prestes a ser posta em liberdade... está gritando ansiosamente...nem acredito que depois de tanto tempo, tantas recordações, tantas saudades mais do que tudo, vou poder realizar esse sonho, que eu desejava com todas as forças que acontecesse... que era enfim poder ver você mais uma vez...
Sabe que isso eu não consigo nem imaginar: como vai ser o momento de te ver de novo... será que vou rir, vou chorar, vou tremer, vou correr até você, vou te abraçar, vou tocar em seu rosto... vou te beijar....ou não vou fazer nada disso.... sei lá... isso em uma próxima oportunidade, com certeza vou poder contar... isso é o problema... é esperar esse até lá.... por mim queria que isso acontecesse agora, essa semana, hoje.... mas o jeito é esperar né... quero ver uma atitude da sua parte agora, acho que eu já entreguei tudo de badeija pra você... agora é com você... por enquanto fico aqui, sonhando ansiosamente, esperando esse encontro....

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" SER INTIMA "

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### "SER INTIMA"
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Ser intima de mim.
Ser intima de você.
Ser intima de nossas verdades, ansiedades.
Ser intima do gosto dos nossos beijos, desejos.
Ser intima do teu corpo da tua alma.
Ser intima dos seus atrevimentos sentimentos.
Ser intima da tua emoção e do teu coração.
Ser intima da sua ansiedade da sua insanidade
Ser intima do seu calor do seu amor.

*-* A FLOR DE LIS.

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http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Marcelo Lopes

O amor...

O que é o amor?
Da onde ele vem?
Fazendo nos tão bem...

É impressionante o que sentimos...
Loucura, felicidade, ansiedade...
Da vontade de gritar para o mundo....
Para que todos ouçam...
Como é bom amar...

Que sensação essa de felicidade...
Do friozinho na barriga...
Das pernas tremendo...
Do amor nos movendo...
Com vontade de quero mais...

Porque amamos?
Porque sentimos?
Não há resposta para isso...
Só que ele existe...
E nos faz buscar...

Buscar o carinho de alguém...
De uma pessoa que nos faça o bem...
Que nos faça sentir segurança...
Mais também que tenha esperança...
De viver um grande amor...

Muitas vezes o amor também é triste...
Pois nem sempre é correspondido...
É no lugar da felicidade...
Vem a tristeza...
A solidão...
E uma vontade de desaparecer na mansidão..

Mais depois de passar a tristeza...
Vem uma luz com a certeza...
De que um dia poderei te encontrar....
E mais uma vez suspirar...
Amar, viver, sentir...
Tudo de novo....
Há que bom que você existe...
E como você é maravilhoso...
O teu nome para sempre “amor”.

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