Amar

Foto de Neguinhavi

Riscos

Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e ideais diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas devemos correr os riscos, porque o maios perigo é não arriscar nada.
Há pessoa que não correm nenhum risco, não faz nada, não tem nada e não são nada.
Elas poder até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por sua atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente as pessoa que correm risco é livre.

Foto de juhi

Amar

É reconhecer ao longe pelo modo de caminhar

É sentir o teu perfume antes mesmo de você chegar

É olhar para a lua e vê a tua face admirar

É olhar para as estrelas e ver o brilho do teu olhar

É não contentar em ouvir a tua voz e correr para te encontrar

É enxugar as tuas lagrimas quando choras e te abraçar.

É acordar de madrugada para ver você sonhar

É morrer de saudades quando digas que vais viajar

Simplesmente te amar,

É olhar para dentro de mim e te encontrar.

Foto de Neryde

Amar,amar,amar...

Como é bom contemplar o mar,
Como é bom assim poder te amar,
Seguir a vida sem se preocupar,
Sem culpas nem desculpas pra dar!

Como é bom com liberdade poder andar,
Como é bom aqui neste lugar poder estar,
Sentada numa pedra e o horizonte avistar,
Sentindo à agua do mar,meus pés molhar!

Como é bom viver e intensamente te amar!....

Foto de Neryde

Alma de menina...

Em minh'alma sou uma eterna menina...
Menina moleca...Menina Sapeca...
Que crê em sonhos
E persegue fantasias...
Em busca da felicidade e alegrias!
Menina carente à procura de ti...
Quero colo,carinho e afagos...
Choro quando a emoção me invade,
Faço birra quando a raiva aparece...
E,sendo menina,esqueço depressa
As broncas que de ti ouvi...
Sou rebelde e não ouço conselhos,
Incontrolável não aceito regras.
Sigo a vida despida dos medos...
Às vezes chorando, mas logo sorrindo!
Busco,creio e vivo o amor total...
Hoje venho te confessar,
Foi com esta alma de menina...
Que esta mulher,por ti totalmente perdida
Num lindo dia, aprendeu a te amar!

Foto de Lou Poulit

Poulit em Versos

Quando eu era adolescente, meu pai incentivava os filhos a estudarem, para as provas finas, usando uma estratégia muito sedutora: Me diga o que quer ganhar no fim do ano, se for aprovado em lhe dou. Era um tal de estudar como nunca antes. Em certa ocasião meu irmão Aristeu, tratado por Teco, um ano mais novo que eu e hoje arquiteto, pediu um violão, de verdade, e se comprometeu a estudar para passar de ano. O Velho achou que ele poderia ter escolhido uma coisa mais apropriada a um garoto de 12 anos, mas não deixaria de cumprir sua parte no trato. Pois bem, o Teco passou de ano fácil.

Numa noite, chegando das minhas amadas peladas em rua de paralelepípedos, ou das caronas, pendurado nos estribos dos bondes, até hoje tradicionais do bairro Santa Teresa, morro contíguo ao centro do Rio de Janeiro, entrei em casa todo suado e sujo. Eu amava, mas minha mãe detestava isso: Direto pro banho, menino! Não encosta em nada! Como eu adorava esportes. Sentir o corpo suado, o corpo-a-corpo às vezes perigoso das peladas. Gostava de sentir o limite dos músculos, de ser íntimo da dor física controlada. Jogávamos mesmo à noite, a luz tênue dos postes distantes, ainda do tipo incandescente, refletindo nas pedras do calçamento. Que saudade da minha meninice... Bem, então voltando ao violão, entrei em casa e dei de frente com ele em cima da cama do meu irmão.

Fiquei fascinado. Era lindo e novinho em folha, brilhava demais. De boa marca e corpo grande, era até algo desproporcional para meu irmão. O velho não fizera por menos, mas era seu jeito. Era calado, emburrado em casa, gastava dinheiro nas farras, porém nunca foi sovina com os filhos. Não resisti à tentação e peguei o violão para experimentar. O som era bem mais alto do que o dos violões que conhecia, e chamou a atenção do Teco, que logo apareceu. Reconhecendo-me suado, devolvi o instrumento ao seu dono. Afinal de contas, eu também havia passado de ano.

Começaram as aulas de acompanhamento, os primeiros acordes, mas também logo vieram as primeiras bolhas na ponta dos dedos. Meu irmão não superou essa fase e em alguns poucos meses, o violão já havia ganho um lugar escondidinho para ficar, entre o guarda-roupas e a parede, no canto quarto. Ficou ali por vários meses. Um dia, vendo-o ali abandonado, tornei a pegá-lo e me assustei quando ouvi algo cair no chão. Despencado sobre os tacos de madeira clara, estava um livreto que me apressei em pegar do chão. Era um Método Prático Para Violão e Guitarra. Folheando-o compreendi que eram cifras para acompanhamento. Foi um momento mágico. Não pude naquele momento imaginar, que era apenas um pequeno instante, o despertar de um amor que me acompanharia, uma emoção que se repetiria pelo resto da vida.

Lendo o método, exercitando e, principalmente, observando alguns colegas que já sabiam tocar mais que eu, em pouco tempo já sabia o básico de acompanhamento e já me arriscava em solos iniciais. Gostava tanto que suportei as bolhas. Como bom aqüariano, não me contentava em tocar e cantar as músicas da moda. Com pouquíssimo tempo de aprendizado, já fazia minhas primeiras composições, ainda muito simples e com letras ingênuas. Mas era nisso que queria chegar desde o início desse texto: o violão me levou a começar a compor letras. Na escola, minhas notas em Português (na época se dizia Linguagem) eram sempre as mais baixas, detestava. Que ironia, hoje amo escrever.

Embora adolescente, muito novo e sem experiência de vida, quando escrevia letras para as minhas músicas (compunha ambas ao mesmo tempo) tinha a sensação plena de ter domínio sobre o que escrevia. E vivenciava aquelas emoções de verdade, sem tê-las jamais experimentado. Os adultos da família não entendiam bem. Mas nunca me senti inseguro. Era como se eu já soubesse fazer aquilo há muito tempo. Vejam como, com cerca de catorze anos ainda, eu me via “grande”, até pretensioso, nessa letra que pertence à minha primeira composição:

“Vida, vida minha
Não te perdoarei jamais
Por ter levado o molequinho...
Isso não se faz”.

Ora, eu me esqueci de que ainda não era mais que um moleque! Embora já andasse com mania de ralador, não tinha ainda tramas de amor para contar. Mas vejam o tipo de sentimento implícito nessa outra letra, da mesma época ou pouco mais:

“Vou partir
Pra bem longe
Vou-me embora
Deixo aqui meu coração
Minha casa, meu portão.

Ah, se um dia
Eu pudesse voltar
Eu iria ver de novo
Minha terra, meu lugar
E os meus tempos de criança
Poderia recordar”.

Alguns anos depois, pela primeira vez na vida senti a receptividade de pessoas que não eram familiares. Me inscrevi, por exigência de um grupo de amigos, num festival escolar de música. Escolhemos juntos quatro músicas minhas. Aquela que mais gostávamos foi apresentada pelo grupo todo, mas estávamos tremendo demais para tocar e cantar no palco improvisado. Os jurados não ouviram nada e “Santa Terra” foi desclassificada. Vendo minha tristeza, uma jurada, professora de inglês, veio me explicar o critério utilizado diante da dificuldade de julgar. E nesse dia aprendi a amar e odiar os critérios.

Porém, como reaprenderia em muitas outras ocasiões futuras, a tristeza dá sentido à alegria, assim como as sombras à luz. Com as três músicas restantes, que apresentei sozinho, voz e violão, consegui o segundo (Vou Partir), o terceiro e o quinto lugares do festival. Não obtive o primeiro lugar, mas os prêmios foram pagos em dinheiro e voltei pra casa rico, considerando a situação financeira da época. Mais rico do que o vencedor, que tinha uma música belíssima.

Os anos vieram e a vida mudou muitas vezes. Os campeonatos estaduais de vôlei, o trabalho, a faculdade, o casamento e o descasamento, a vida é uma sucessão de sonhos e pesadelos. Mas também uma grande escola e isso se reflete no produto do artista. A poesia seguinte na verdade é letra de uma música, composta no anos noventa. Sempre fui um apaixonado pelas manhãs. Em uma prosa cheguei a afirmar que elas também foram feitas à imagem e semelhança do criador. Tendo que recomeçar minha vida, tornei-me um amante ainda mais apaixonado pelas manhãs, a ponto de amalgamar as minhas amadas e as “Nossas Manhãs”:

“Porque são as manhãs
tão humildes manhãs
Saram o que as noites cortam
Lavam, abortam estrelas vãs
Vem, que me desperta
Essa rosa madura
Sob a renda flerta
Captura o meu instinto, vem
Me joga no orvalho do jardim.

Vem de mim por ruas dormidas
Que dores banidas
Não despertarão tão cedo
E ninguém contará a ninguém
Que ainda tenho medo
Porque são as manhãs
Tão humildes manhãs.

Porque são as manhãs
Tão lúcidas manhãs
No estreito vão da janela
Um corpo que foi meu se esfarela
Num rastro distante
Guardo os pássaros no peito claro
Ardo e perto me declaro amante
Vestindo as chamas
Que restam das velas
Dançando com elas beijo
Beijo e protejo o seu despertar.

São nossas primícias, nossas milícias
Cavalgadas e reconquistas
Quando o sol entrar pelas janelas
Jamais sairá nas revistas
Mas são nossas manhãs
As mais belas manhãs
As mais belas manhãs”.

Não considero que esse texto tenha esgotado o assunto. Gostei da idéia de mostrar poemas e letras de músicas como pedaços pedaçudos de uma sopa auto-biográfica. Creio que aqueles que tenham gostado poderão esperar mais.

Foto de fer.car

Por que?

Por que acreditar no amor?
Ele só me traz dor
Por que sorrir?
Por vezes quis chorar
Por que sonhar?
Meu sonho já se encontra destruído
Por que ainda continuar?
Meus passos são vazios
Por que ainda querer?
Meu querer não basta
Por que sentir?
Sem sentir não sou ser
Por que lhe olhar?
Seus olhos me guiam
Por que lhe tocar?
No seu toque me sinto plena
Por que falar de amor?
Não existe sentimento mais nobre
Por que sofrer?
Quem ama um dia sofre
Por que calar a dor?
Já estou acostumada à ela
Por que ainda ei de amar?
O amor me faz viver

Foto de Anandini

Amor

ANJO,
QUERO DIVIDIR CONTIGO
ESSE AMOR QUE TRAGO ESCONDIDO
DIVIDIR MEUS PENSAMENTOS
E TUDO QUE TENHO VIVIDO

O DESEJO DE AMAR INTENSAMENTE
E TÊ-LO DE BRAÇOS ABERTOS
DESCOBRIR ESSE GRANDE AMOR
QUE ATÉ HOJE ESTÁVA ENCOBERTO

REPARTIR AS ALEGRIAS
E TODO O BOM SENTIMENTO
GRITAR AO MUNDO LÁ FORA
E MOSTRAR O QUE TEMOS POR DENTRO

QUE SOMOS UM DO OUTRO
E NADA IMPEDIRÁ
QUE NOSSO AMOR SE CONCRETIZE
QUE JUNTOS SEREMOS UM SÓ
SEREMOS FORTES E FELIZES.

TEREMOS AS ESTRELAS NO CÉU
TESTEMUNHAS DE NOSSA UNIÃO
E A LUA CHEIA E CLARA
A DISSIPAR A ESCURIDÃO

NA RELVA MACIA ;AMOR
A TÍ IREI ME ENTREGAR
E PROTEGIDA EM SEUS BRAÇOS
PRA SEMPRE DESEJO FICAR

AMOR DIVIDA COMIGO
O QUE TU TENS EM SUA ALMA
ME DÊ SEU CARINHO SEUS BEIJOS
ME ENTREGO COM PAZ E CALMA

COM ASAS LEVES DE ANJO
PROTEJA-ME DESSE MUNDO
E DIVIDA COMIGO O PRAZER
DO AMOR VERDADEIRO E PROFUNDO

FICANDO PRA SEMPRE A MEU LADO
PROVANDO A DELICIA DE AMAR
E TAMBÉM DE SER AMADO...

Foto de Logan Apaixonado

LUZ

Vejo ao longe
Esperança perdida
Agora vivida
Por mim novamente
Acendem-se as luzes
No palco do amor
És parte agora
Do que me fortalece
Encontro em minhalma
O dom de amar novamente
Vislumbro um horizonte
Uma pureza tão clara
Tua iluminada beleza
Que cega meu peito
A outros encantos
Com você não tem pranto
Sem medo de amar
Me entrego sem dor
A ti meu amor...

Foto de Izaura N. Soares

Com Saudades De Você

Izaura N. Soares

Meu lindo amor...
Hoje acordei com saudades de você!
Acordei numa busca insana, vasculhei
gavetas, olhei fotografias, senti o perfume
de onde o seu cheiro pairava no ar para
ver se matava um pouco essa saudade que
invadiu o meu peito transformou minha
vida numa eterna lembrança.
Ah, como é bom te amar...
Não existem datas especiais para eu dizer
que te amo!
Foram tantos momentos felizes, momentos
que passamos juntinhos nos amando
balbuciando palavras de carinho, de amor e
de ternura. Sei que as vezes pareço-me uma
adolescente me entregar a você com tanta
paixão, com tanto desejo.
Hoje sinto sua falta, sinto o gosto dos seus beijos.
Quando imagino suas mãos passeando pelo o
meu corpo eu tremo de tesão.
É uma vontade transloucada de estar contigo
a cada minuto, a cada segundo, sentindo a todo
momento o pulsar do teu coração.
Mas nem tudo meu amor, nem tudo podemos ter.
Nem tudo que sonhamos, que almejamos podemos
realizar. Só me resta curtir essa saudade, essa
vontade louca e a esperança de te ter novamente
em meus braços me chamando; de minha querida...
Me dizendo bem baixinho...
Eu te amo meu amor...
Eu te quero só pra mim!
É um devaneio misturado com os sonhos regado de
magia e sedução!

Foto de Ednaschneider

Acorda-me na madrugada

Acorda-me na madrugada
Com essa voz de desejo
Acorda-me, me deixe excitada.
Quero teus beijos.

Venha, me toque.
Com essas mãos de veludo.
Venha com seu corpo, me sufoque.
O que desejares faça tudo.

Deixe-me com sono durante o dia
Deixe-me bêbada com teu sorriso.
Invada-me com tuas mãos macias
Leve-me ao paraíso.

Venha me maltrate com tanto prazer
Deixe-me mole numa cama estendida.
Venha, com esse seu jeito de ser...
Sou dominada, estou vencida.

O amor me vence
Quando estou ao teu lado.
O dia amanhece
Meu corpo está marcado.

Marcado com chupões
Feitos nesta madrugada
Que me deixou belas sensações
De amar e ser amada.

O silêncio da madrugada
Foi quebrado com gemidos
Esta mulher que escreve foi flechada
Pelo anjo do amor: O Cupido.

12/04/07 Joana Darc

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