Amanhã

Foto de Marta Peres

Farrapos do Coração

Farrapos do coração

Vestindo o que restou dos farrapos,
farrapos de mim do meu coração,
estraçalhado pela dor
vou brincando e tentando sorrir
deste sofrer atroz que aniquila
a alma e me deixa sem chão.

Não sei se consigo pois vivo
ao léu tentando apanhar
o pouco que restou nas franjas dos
ventos, sofro, morro aos poucos...

Já não há mais a esperança no amanhã
pois só tenho noite e nem mais o crepúsculo
ou a força d'aurora me é permitido,
meu céu não tem estrelas
e nem esperança no coração.

Marta Peres

Foto de Gleisson Brito

A atemporalidade poemática poética

Hoje é o futuro do ontem...
Mas o passado do amanhã...

Talvez seja o presente deste verso...
e nada disso será...depois de amanhã...

O passado e o futuro confundem-se...
se você olhar o album de fotografias...

É preciso concentrar-se...
pra seber o que vês...e o que vias...

Mas o poema é atemporal...
pode ser triste na páscoa...e feliz no natal...

És pra ti o presente de hoje...
Para mim o futuro de ontem...
Será pra nós o passado...do amanhã...de hoje...de ontem?

não importa...

do passado...ninguém lembra datas...

ninguém guarda as atas...

Foto de Carmen Lúcia

Que seja sempre assim...

Que seja sempre assim...

Manhãs que se recolhem ao cair da tarde,
Noites que despontam a anunciar
Que o dia já termina pro amanhã recomeçar...
Acordes interrompidos, a pausa que prepara
Um novo som que virá...
É o movimento ondulante, constante, incessante...
Renovando a Vida!
Levando-me,enlevando-me, conduzindo-me.

Que seja sempre assim...

Basta um começo...leve arremesso...
Após o primeiro passo, outros surgirão,
Após a tempestade, novos tempos virão...
Depois da chuva o frescor
Levando embora o dissabor.
Tudo leva para o depois...
Como se o agora fosse uma passagem constante
Que me leva a seguir confiante
Conduzida por um cordão invisível
A desvendar o indizível, o imperceptível...
A curiosidade me move, me remove, me comove.
Eu vou.Impossível não ir.Todo dia partir...
E me entregar...e em partes, me doar...
Devolver o que já sou...
Vivo pra desvendar...
Manhãs recolhidas, tardes caídas,
Noites a anunciar...
Que o dia se foi...o amanhã irá chegar...
Dobrar esquinas, descobrir o que há de mais...
Esparramar partes de mim...não olhar para trás...
Estar sujeita a reformas...Há muito o que reformar!
Sentir a presença divina...fazer um poema...
De amor, gratidão, emoção...Rimas triviais!
Externar o que está dentro de mim...
Poetas são todos iguais!

Que seja sempre assim...

Foto de Vera Silva

Lançamento do livro Reticências, de Paulo Alcoforado

Olá Amigos Poetas!

Dia 5 de Outubro, pelas 22h30, no bar Blá Blá (Matosinhos, Rua Brito Capelo 1085), vai ser o lançamento do primeiro livro de poesia de Paulo de Sousa Alcoforado, intitulado "Reticências...".
Convido-os a visitarem o seu blog (http://www.reflexosmeianoite.blogspot.com/) para conhecerem um pouco do seu excelente trabalho e amanhã apareçam para lhe dar um abraço! Ele merece!

Um abraço a todos

Vera

Foto de fer.car

MINHA ALMA

Minha alma tem o tamanho da luz
Tem o tamanho do que sinto
Minha alma não descansa, nunca cessa
Quer sempre mais que este mero esperar a vida
Minha alma quer ser tocada, quer ser amada
Esta alma tanto padeceu, por momentos passou
Alma minha só eu sei o quanto a mesma sonhou
E há de sonhar sempre, mesmo que queira desistir
Porque esta alma é muito alma para se calar
Para simplesmente fechar os olhos e chorar
Minha alma tem o tamanho do mundo
O tamanho de um grão de areia, de um oceano
Por vezes ela sorri, por vezes desaba ao chão
Mas esta alma não desiste de ser feliz
Ela persegue, levanta, reergue-se das cinzas
E apesar de o amanhã não ser tudo que imagina
Ainda sim diz que alma sendo luz não nasceu para ser vã
Se um corpo sem alma é mesmo que nada
Uma alma é muito mais
É corpo, alma, tudo e mais um pouco
é sorrir chorando
É chorar amando
E amando viver
Porque dessa vida se morre senão tiver alma
Alma de gente grande, alma grande
Alma minha e que tem o tamanho do que eu quiser
Tem o tamanho do mundo e de meus sentimentos
Por isso eis de amar eternamente
E minha alma sofrer até que mate ela mais uma vez
Até que desacreditem dela, de sua força
Mas esta alma é imortal, pois que é vida
tem o tamanho da luz
Tem o tamanho do que sinto
Minha alma não descansa, nunca cessa
Quer sempre mais que este mero esperar a vida
Minha alma quer ser tocada, quer ser amada
Esta alma tanto padeceu, por momentos passou
Alma minha só eu sei o quanto a mesma sonhou
E há de sonhar sempre, mesmo que queira desistir
Porque esta alma é muito alma para se calar
Para simplesmente fechar os olhos e chorar
Minha alma tem o tamanho do mundo

Foto de fer.car

MINHA ALMA

Minha alma tem o tamanho da luz
Tem o tamanho do que sinto
Minha alma não descansa, nunca cessa
Quer sempre mais que este mero esperar a vida
Minha alma quer ser tocada, quer ser amada
Esta alma tanto padeceu, por momentos passou
Alma minha só eu sei o quanto a mesma sonhou
E há de sonhar sempre, mesmo que queira desistir
Porque esta alma é muito alma para se calar
Para simplesmente fechar os olhos e chorar
Minha alma tem o tamanho do mundo
O tamanho de um grão de areia, de um oceano
Por vezes ela sorri, por vezes desaba ao chão
Mas esta alma não desiste de ser feliz
Ela persegue, levanta, reergue-se das cinzas
E apesar de o amanhã não ser tudo que imagina
Ainda sim diz que alma sendo luz não nasceu para ser vã
Se um corpo sem alma é mesmo que nada
Uma alma é muito mais
É corpo, alma, tudo e mais um pouco
é sorrir chorando
É chorar amando
E amando viver
Porque dessa vida se morre senão tiver alma
Alma de gente grande, alma grande
Alma minha e que tem o tamanho do que eu quiser
Tem o tamanho do mundo e de meus sentimentos
Por isso eis de amar eternamente
E minha alma sofrer até que mate ela mais uma vez
Até que desacreditem dela, de sua força
Mas esta alma é imortal, pois que é vida
tem o tamanho da luz
Tem o tamanho do que sinto
Minha alma não descansa, nunca cessa
Quer sempre mais que este mero esperar a vida
Minha alma quer ser tocada, quer ser amada
Esta alma tanto padeceu, por momentos passou
Alma minha só eu sei o quanto a mesma sonhou
E há de sonhar sempre, mesmo que queira desistir
Porque esta alma é muito alma para se calar
Para simplesmente fechar os olhos e chorar
Minha alma tem o tamanho do mundo

Foto de Marta Peres

Dorme Minha Cidade

Dorme Minha Cidade

Minha cidade dorme e eu velo seu sono,
Todos dormem e sonham no silêncio da noite,
Silêncio, ouro no descanso dos homens depois
De árduo dia de trabalho...

Sono que refaz forças, revigora memória,
Cada um emudecido em seu solar, ilusões
Se perdem nas lembranças, ódios, dores
E amores que se perdem no tempo...

Dorme minha cidade, dorme, dorme plenamente
Como criança que és, repousa, descansa, enquanto
Eu canto para lhe ninar, é madrugada, dorme
O seu sono junto com seus filhos...

Amanhã minha cidade, quando você acordar,
Suas forças serão maiores, renovadas,
A alegria do sol brilhará mais e as crianças sairão
Pelas ruas e todos se sentirão mais felizes.

Marta Peres

Foto de Soninha Porto

EU M U L H E R....

Eu mulher...
Sou braço e abraços
a enlaçar meus filhos
dar-lhes brilho
a adiantar seus passos.

Eu mulher...
dou calor e acarinho
os meus seios a alimentar
afagá-los em meu ninho
sou a origem e as raízes.

Eu mulher....
tal qual guerreira
a guerrear nos campos
a lutar em outros tantos
é preciso trabalhar!

Eu mulher
de sol a sol, como lavradora
de almas, de corpos, de vida
o meu possível, até o impossível
vitoriosa, protetora... Sou imbatível!

Eu mulher
olhos nos olhos
pensamentos e impressões
saudades e esperanças
mágoas e dissabores do viver.

Eu mulher...
num corpo que parece ágil,
às vezes temerosa, outras valente
mesmo sem ser nada, sigo em frente
com dores, desamores bem frágil.

Eu mulher...
tal qual rosa perfumada
entrego-me ao amor amante
que me cheira e em suspiros
prova deliciado meu mel adocicado
é meu destino, ser assim delicada.

Eu mulher...
aquela que se desdobra
sem medo da própria sorte
que se dobra frente à morte
cala o ontem, trilha o agora
à espera do amanhã que aporte.

soninha porto

Foto de Carmen Lúcia

Um dia há de vir...

Em que o semeador colha seus próprios frutos,
Em que o hoje seja boa semente,seja um presente,
Que o amanhã não amedronte,nem nos afronte,
E venha sempre como oferenda das manhãs...
Que a justiça prevaleça e permaneça...
Que o amor se multiplique,não mistifique...
Que seja puro,unificando as nações...
Que nosso credo seja ouvido numa só língua
E que resgate a credulidade do irmão...
Que a honestidade jamais seja um calvário
E sua bandeira,o respeito e a devoção...
Que o abuso do poder se estilhasse,
Cada partícula seja um novo cidadão...
Que a alegria amplifique os sorrisos
E contagie petrificados corações.
Que haja paz sem ser preciso que haja guerra
E que de paz se reescreva nossa história
Para alentar nossa esperança merencória.

Foto de JGMOREIRA

45 GRAUS

45 GRAUS

As malas arriadas ao rés do corpo
As mãos frias ao longo
Um peso de medo forçando os ombros
Olhar rotativo querendo guardar
Coisas,
Cheiros que se perderão quando outros odores...

A casa fica
As coisas ficam
Um desejo intenso de incorporar-se
De ser tão parte que a parte seria uma só.
Cimento areia ciúme desejos caibros
Poltronas pessoas livros tardes ruivas

A serenidade das lembranças
Amacia a ânsia pedindo licença
Para se acomodar na sacada
Ver a rua que não mais será visão
Quando as mãos forem arregimentadas
Os braços paralelos
Os passos forem deixando uma marca
Uns sons

Os músculos abandonam
Os joelhos em 45 graus
A casa vai ficando pequena
Antes que os olhos condenem
A distância degusta lembranças

Amanhã nada mais restará de hoje
em nossas Vidas

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