Alma

Foto de angela lugo

Com carinho para meu namorado

Um doce cravo a sorrir para mim
Um anjo branco como o jasmim
Sempre me oferece seu odor
Assim vai inebriando minh’alma
Penetrando no meu coração seu calor
Em explosão como magma de um vulcão
Espalhando pelo meu corpo seu amor
Doce tão doce como o néctar da flor
É seus beijos meu amor
Nosso dia, nossa melodia está tocando
Lá no céu por anjos puros
Aqui escutamos e agrademos este amor
Que nos uniu em nossa vida
Te amo, te amarei para sempre
Se não houver para sempre
Haverá os nossos momentos
Para recordar em um dia do futuro
Seja onde for que estivermos presentes

 


Foto de Dirceu Marcelino

INSPIRAÇÕES DA BAIXADA SANTISTA

Talvez, seja
O ar praiano,
Essa brisa do mar,
Ou o vento minuano
Que nos faz amar...
Eu sinto essa magia
Quando estou nesse lugar,
E surge-me a vontade de poetizar...

Lembro-me muito de MARTINS FONTES...
Embora prefira as MUSAS...
Mas acredito que existem
Instantes
Em que esses vultos temos de avocar,
Pois foram deles as obras que lemos.
Que nos fizeram inspirar,
Em algo que escreveram
Em momento de inspiração
Como este poema
De amor e
Paixão,
Que não esqueço.
Jamais...

Escrito da mesma maneira,
Que o li há quarenta anos
E entreguei num bilhetinho,
A quem queria dar carinho
E a perdi por ter feito um pequeno
“plagiozinho”...

E, chamei-a ainda de "pomba",
Ei, "Faustão", porque, você não existia "põ",
Talvez fosse minha saída...

E, agora, quero tirá-lo(a) de minha cabeça,
Mas ele(a) não sai,
Parece que é meu, mas não é
Por isto te publico, sai!!!

“SONÊTO”

“Antes de conhecer-te, eu já amava,
Porque sempre te amei a vida inteira:
Eras a irmã, a noiva, a companheira,
A alma gêmea da minha que eu sonhava.

Com o coração, à noite, ardendo em lava
Em meus versos vivias, de maneira
Que te contemplo a imagem verdadeira
E acho a mesma que outrora contemplava.

Amo-te. Sabes que me tens cativo,
Retribues a afeição que em mim fulgura,
Transfigurada nos anseios da Arte.

Mas, se te quero assim, por que motivo
Tardaste tanto em vir, que hoje é loucura,
Mais que loucura, um crime desejar-te?”

(Autor: José Martins Fontes, nascido em Santos, (1884/1937 ).

Foto de Cabral Compositor

Miragem

Uma nuvem
Uma nevoa
Embaçado tempo
Antena sem televisão
Uma fome
Umas pernas que não andam
Embaraço, lentidão
Um alto no baixo
Escada sem corre-mãos
Um reto, um contorno
Um sol, nem quente, nem morno
Uma ascendente
Umas pedras
Um rio sem corrente
Um corpo que não sente
Um rosto sem formas
Um chão doente
Ao leste do continente
Uma fonte, na alma, na calma, na mente.

Foto de fer.car

POESIA

Poesia que cobre minha alma de doçura
Que me fez forte quando fraca me encontrava
Que deu vida aos meus dias e matou a saudade
Poesia, que é senão esta leve beleza em dizer verdades?
Que acarinha o mais frio coração e cala a maldade
Cada palavra escrita é uma gota de suor, de uma vida sentida
Um sentimento que se foi, outro que vem
A poesia que é prima da morte e do renascimento
Cada verso pronunciado, uma lágrima que eclode do peito
Um sorriso abrasador que demonstra o mais íntimo de um ser
Poesia é senão a nossa maior farsa descoberta
A metade nunca revelada e agora despida
O grito que ficou engasgado na garganta e ora solto ao vento
A loucura mais exagerado, o mundo sob a ótica de um palhaço
Poesia que me fez dizer em beleza a falsidade das pessoas
Ver num voar de pássaros a liberdade tão almejada
Mesmo no cinza ver o colorido
E na dor, a alegria
A Poesia que é simbolo de nova estação
Um arco íris no final de uma paisagem
Uma mensagem que já nem mais esperava ler ou ouvir
A Poesia que vive em meus dias
Porque poesia é tudo que eu vejo
É tudo que acredito e ninguém a tira mais de mim

Foto de Minnie Sevla

Menina Cabocla

Eu sinto-me acocorada em um rabo de fogão
a lenha.
As labaredas estalando, em cores de tons alaranjados.
A lenha queimando e deixando os restos
das cinzas amontoados.
Panelas pretas de carvão exalando o cheiro gostoso da comida
roceira. No forno o pão de queijo e a broa de fubá
assando e eu menina criança, mulher de olhar
triste, profundo, faceiro.
E eu menina esperança de encontrar
no estalar do fogo o aquecer de minh’alma
solitária, envergada, gélida.
Cubro as pernas finas e esbranquiçadas
com meu vestido de chita, os pés descalços
se ajeitam num espaço tão pequeno.
Eu menina cabocla, que tão poucas vezes
sorri, morando em um casebre com telhas
que na tempestade o vento sucumbi.
Não sei o que é luxo, mas sei sonhar...
quando pego a lata pra buscar
água no poço pra lavar a casa e meus irmãos se banhar.
A cabeça dá voltas pelo mundo de riqueza, casarões,
homens distintos a me rodear.
Eu sou assim: sou menina, sou criança,
sou mulher, sou esperança, sou cabocla,
imagem refletida nas poças da simplicidade
onde se traduz sonhos foscos de felicidade.

Minnie Sevla

Foto de Carmen Lúcia

Maria

Oh, Mãe de Deus!
Abraça-me, conforta-me,
Oferta-me o colo teu...
Enxuga minhas lágrimas,
Sejas meu Cirineu...
Acaricia minha alma
Tua presença me acalma
Vejo-te envolta de luz
Quando cerro os olhos meus
E te imagino assim...
Perto de mim!
Sei que lês meu coração
E o que te peço
Não será em vão...
Envolve-me em teu manto,
Inviolável, sacrossanto,
Entrego-te minha vida,
Cura-me as feridas,
Oh, consagrada Maria,
És a minha poesia,
A minha alegria,
A minha Ave Maria!

(Carmen Lúcia)

Foto de Joaninhavoa

Dar! Alma...

Imagino olhar uma flor
a muchar... flor tem coração
tem alma d`gente!...
É triste perdê-la... não!...
Não, quero perdê-la... quero
sim, achá-la!...
Por isso, vem...
Eu vou-te afagar
vou-te respirar
como tu a mim
Pensas que eu não sei?!
Por isso, vem...
dá-me a tua dor... as
que tu tiveres! Eu vou
massagá-las...
e vou transformá-las...
com todo o amor!...

Por isso, vem...

E vê como os movimentos
Simples e alternados
Fica tudo um brinco
esmerados de ternura
e brando!...
E este nosso encanto...
fica no sentido!...

JoaninhaVoa; in "Meus amores"
(2008/02/12)

Foto de Joaninhavoa

Ser poeta

Tudo é possível... quando a alma
não é pequena e o coração ama
em chama!...

Quando me olhas... sinto em mim uma magia, uma inspiração infinita
uma poesia surge e fica escrita em meu coração!...

Quando pinto a óleo na tela
traçando traços e cores
banhadas de luz do sol-pôr
só acontece por que tenho
em mente... o meu amor!...

Quando amanhece
levanto-me a pensar
em ti, só em ti...
E fico alegre porque te sinto
em mim! E quando anoitece
escurece e arrefece... o frio
aparece! Mas logo aqueço
porque te tenho
no pensamento
na minha mente!...

Quando a gente ama
Tudo é poesia
Seja ela sentida
Falada ou escrita!...

Fazer vídeo com imagens
d`amor e com amor, carinho
que se sente se deseja
e paira no ar...
contagia e dá alegria
Também é poesia!...

Só pode ser poeta
Fada ou mágico
Um ser fora do normal
Mas que ninguém leva a mal!...

JoaninhaVoa, in "Meus amores"
(208/02/12)

Foto de Darsham

Devaneios

Ah eu quero…ser feliz e louca
Suave e solta
Deixar-me perder…deixar-me levar
Encontrar-te…
Em meus devaneios
Sentir pulsar o desejo
Ah como eu quero
Perder o rumo
Perder o norte
Percorrer teu corpo
Sugar teu sumo
Penetrar a tua essência
Soltar gritos e gemidos
Entrar por um desnorte
Enquanto me falas ao ouvido
Palavras indecentes…sons eloquentes
Ah, eu desejo que me possuas…
Sem pensar nem preconceito
A minha pele nua…a roçar na tua
O olhar daquele jeito…
Sem nada ser perfeito…
Eu quero o descontrolo
Que me tomes pra ti
Sem receio…sem pudor…
Que me deixes por um fio…
Que me faças pedir clemência
Anda, pega no corpo, sem levar a alma…
Está quase…eu sinto…eu estremeço…
Não tenhas calma…empurra a decência
Faz-me vibrar…agonizar…
Eu pago o preço…eu pago o preço

Foto de YUSTAV

Santo Antídoto

Vídeo-Poético: "Santo Antídoto" by Gustavo Adonias
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SANTO ANTÍDOTO

"Meu coração imolado
Pela áspera lâmina da paixão
Corte transversal e profundo na alma
Mar alto de desejo e sofreguidão
Grito seco e alado
Faz estremecer os alicerces
E ruir as altas muralhas do espírito
Sem teu hálito noturno
O desespero é o meu mundo
Sob teus olhos me sinto vivo
E ao mesmo tempo vigiado
Doce claustro
Ser livre e prisioneiro
Salvo e condenado
À rubra fogueira de tua boca
Que amordaça minhas dores
E liberta-me o sumo do prazer esquecido
Louco veneno
Santo antídoto..."

(Gustavo Adonias)

*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*

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