Alma

Foto de KEKE

Volta meu amor (Concurso Meu grande amor )

Meu amor , eu não quero viver de ilusão
Não posso ficar sem você
Enganar o coração
É dizer não te querer

Minha alma está em tormenta
Meu interior aflito
Que coração agüenta
Ficar tão esquecido?

O que mais quero é você por perto
Cuidando de mim
Isso que é certo
Nós dois juntos até o fim

Vem meu amor , libertar meu coração
Aliviar o meu sofrer
Me tire dessa solidão
Eu não agüento mais ficar sem te ver

Meus dias já não são coloridos
Levo-os por levar
Quando o tiver comigo
Vou poder me alegrar

Ô meu Deus , o Senhor que tem todo poder
Traga o meu amor pra mim
Eu preciso viver
E não vegetar assim

Devolvam-me o sorriso
Me deixem viver novamente
Com meu amor posso sentir-me no paraíso
Eu o quero pra eternamente

Deixem-me sentir o seu toque suave
O seu carinho sem fim
Quero que minha alma lave
E leve essa angústia de mim

Só o meu amor pode me entender
Me fazer feliz de verdade
Sem ele meu coração está aos poucos a morrer
Essa é a realidade

Volta meu amor , vem alegrar meu sedento coração
Coração que tem sede de você
Que não quer sofrer na solidão
Que só sonha em te ter.

Foto de Osmar Fernandes

Quem ama não mata?!

Muita gente já matou
Por amor traído,
Por amor bandido,
Por coração partido,
Por desejo fatal,
Por ser iludido,
Por amor animal,
Por não ser correspondido.

Se o amor é possessivo,
Sentimento não tem alma.
Amor abandonado, doentio,
Perde afeição, mata.

Não entendo esse jeito de amar.
Amor que mata; suicida-se... alma gelada.
Tem gente que não suporta se separar.
Amor prisioneiro é esperança sepultada.
Quando o amor é perdido, perde o dó.
O inferno toma conta, fica cego.
O que era sólido vira pó.
O luto é certo.

Quem ama não mata?!
O mundo está repleto de crime passional.
Tanta história de amor, morta está.
Quando o amor vira ódio é letal.

Respeite o direito autoral

Prof. Osmar Soares Fernandes

Foto de Manoel Lúcio de Medeiros

CUIDADOS DE MÃE.

Soneto de Malume (Manoel Lúcio de Medeiros).
Fortaleza – Ceará – Brasil. 09/05/2009. 22h30min.
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Ainda novo, eu te pus lá nos meus braços,
E com carinho, e ternura te criei,
Não sabes filho, quantas noites de cansaço,
Perdendo sono, quantas horas eu fiquei!

Não conto as noites que te fiz ninar ao peito,
E com um jeito de amor te fiz dormir,
Lembra meu filho, quanto eu passei estreito,
Batalha e lutas, para teu mingau suprir!

Quando pequeno te ensinei todos deveres,
As tuas roupas, eu lavei pra te vesti,
E hoje ainda, como um filme, tudo lembro!

Quando cresceres e este poema leres,
Nunca esqueças tudo quanto fiz por ti,
Que te gerei pra ser da minha alma um membro!
*´¨)
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Poeta Malume.
Direitos Autorais reservados.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"QUANDO TUDO PARECE ESTAR ESCRITO"

“QUANDO TUDO PARECE ESTAR ESCRITO”

Tudo tem um sabor nostalgico...
As manhas cinzentas...
As noites calmas...
As madrugadas silenciosas...
E o entendimento da alma!!!

Tudo tem um sabor nostálgico...
A aflição do ansioso...
O nervosismo do incrédulo...
A perplexidade do cético...
E a ignorância do tosco!!!

Tudo tem um sabor nostálgico...
As musicas repetidas...
As palavras em tom uníssono...
Os contratempos da vida...
Do despertar até a hora do sono!!!

Tudo tem um sabor nostálgico...
A palavra não ouvida...
A indagação silenciosa...
Os mistérios da vida...
E a certeza duvidosa!!!

Tudo tem um sabor nostálgico...
A não aceitação ante a morte...
A peculiaridade de cada um...
O estigma da sorte...
A abundancia e o jejum!!!

Tudo tem um sabor nostálgico!!!

Foto de Ana Sofia

Tu, que me magoas!!!

Porque não respondes
quando por ti desespero?
porque só assim te escondes
daquilo que tanto quero...

No meu pranto
tuas palavras flutuam,
a vida não pode ter o seu encanto
sem que tuas palavras destruam...

Finges que te importas
mas não queres saber,
minhas esperanças tão mortas
quanto ao fim do meu sofrer!

A vida é injusta
e sonhos sabe levar,
aquilo que mais me custa,
é por ti estar a chorar!

Tu, pobre alma perdida
que tanto me faz chorar.
Tu, que te fingis-te esquecida
quanto ao significado de perdoar!

Dizes sempre ter razão,
e não vês a minha dor.
Já é grande a decepção
de em ti não ver a minha flor!

Foto de Joaninhavoa

DIA APÓS DIA... (III)

*
DIA APÓS DIA... (III)
*

Sonho...
através da aragem
estou de passagem
Estou indo...
levando alma e corpo

Para onde não sei
Mas um espírito me guia
e me vigia! Dia após dia

Às vezes remo
mesmo contra a maré
Sabe Deus quanto temo
e faço finca pé

Caminhando
estrada fora...
na direcção traçada
Pelo destino que aflora
na hora

Óh mar imenso! Intenso
é meu amor
Ora bravo ora manso
te desbravo
Como faço
com “O meu amor”.

Joaninhavoa
(helenafarias)
09/05/2009

Foto de Jessik Vlinder

A mágica de amar

A noite é longa
Estou com frio
Chove muito
Mas não sinto aquele vazio
Vazio que tortura
E torna tudo sombrio...
O céu completamente nublado
Os trovões assustadores
O barulho da chuva forte
Aquele uivo cheio de dores
Tudo me induzindo a dormir
Inundada de temores
No entanto estou aqui
Tranqüila como as flores
Que desabrocham em seus jardins
Num dia cheio de cores...
E por que nada me assusta?
Nada me deixa tenebrosa?
Até parece que a noite está linda
E que a completa uma garoa gostosa
Parece que tudo é melodia
Sob o encanto de uma voz esplendorosa
Que toca suavemente a alma
E no coração entra graciosa...
Mas o que é isso que muda o tempo?
O que é que muda qualquer som?
O que é que como se fosse magia
Faz tudo que é ruim ficar bom?
O que é que faz nascer um jardim
Num vazio e solitário coração?
Cuja vaga perdido
Em caminhos sem direção?
É simplesmente o AMOR!
Você me fez descobrir!
Ele é tão forte e tão lindo
O sentimento mais nobre que pode existir!
Obrigada por me amar
Obrigada por me fazer sorrir
Mesmo no frio dessa madrugada
Mesmo sem conseguir dormir
Você é a razão da minha alegria
Por isso te amo e sempre vai ser assim
Por mais que o tempo passe
E que venham fases ruins
Então você nunca irá me perder
E sempre será meu
Por isso que é tão bom te ter
Por isso que meu coração é todo seu!!

Fortaleza, abril de 2006
Jéssica Gomes

Foto de Lu Lena

SONHOS E PESADELOS NUM GRITO CALADO...(Dueto de Bira Mello e Lu Lena)

*
*
*

SONHOS-PESADELOS

Sonho por um momento
Que correspondes com plena paixão,
Ao meu amor e meus sentimentos;
Que entorpecem minha mente
Me deixa confuso em pensamentos:
De possuí-la, de ser seu dono,
Seu servo-escravo, seu macho em cio...
Apenas sonho nesse momento
Que sou cego por seu amor
E em braile leio com suaves toques
Todo seu corpo.
Sinto, vejo as nuances de su'alma
Decifro seus ícones...
Seus mais profundos segredos!
Percebo que cristalizas
bem dentro do seu casulo (su'alma)
Apenas por puro medo
De que eu não seja bom o suficiente
E transforme seus mais nobres sonhos
Em tristes pesadelos.
Agora o dia já vem...
Meu despertador acorda-me
Desperto desse meu triste sonho
Só pra ver a minha realidade
Perceber que dentro e fora de mim
Por hora não existe mais sonhos
Tudo é apenas sombrios,
Tenebrosos e eternos
Sonhos-pesadelos.

Bira Mello

GRITO CALADO

Lanço vôo nos lençóis alvos que
descortinam-se no campo estelar
em meus olhos pontos cintilantes
que ofuscam o meu olhar...
na obscuridade, a ardência e o
peso das pálpebras que insistem
em ocultar...
na deriva de meus pensamentos
sensações vibrantes...
no céu...
um pássaro a desenhar
o esboço inglório que resplandece
em ``flash´´ como raios de luz
teu sorriso esmaecido preso em
teus lábios, que atravessa o
tempo e insiste em dizer
que ainda me quer, que ainda
vai me encontrar...
oscilam as recordações que
costurei em retalhos e cerzi
com as marcas e as nuances
nessa incógnita que adormece
minha sobrevivência em ti
varam comigo madrugadas infindas
e na mudez de minha voz trancafiadas
inerte em estado de dormência em
transe...
na garganta ainda presas estão as minhas
lágrimas secas... que ainda insistem
em cair...
magia, divagação nesse contentamento
lá fora sinto o balançar da árvore que faz
ruído com as folhas que se dispersam
na brisa do vento...
em meu silêncio mórbido e trancado
teu nome ecoa dentro de minh’alma
num grito calado...

Lu Lena

Foto de Jessik Vlinder

O Olhar de um Anjo

Eu sempre costumo admirar as estrelas da janela do meu apartamento. O movimento é fraco, a rua é tranquila, o frio é aconchegante e o estalo dos trilhos ao passar o metrô soa como sininhos em meu ouvido. Já é um som familiar.
Interessante que eu sempre via um homem, sentado sempre na mesma cadeira, olhando sempre pela mesma janela, vestido sempre com o mesmo casaco branco, tão alvinho que parecia neve. Mas era mais que coincidência porque fosse cedo, fosse tarde ele passava. Bastava debruçar-me na janela que o via no primeiro metrô que viesse. Não dava para vê-lo muito bem. O capuz escondia seu rosto e ele nunca me via! Apenas percebia que fixava seu olhar em um ponto distante. Era mórbido... era suave....
Mas um dia, um dia ele olhou pra mim! Mas não estava no metrô, estava sentado no trilho do metrô! Parecia que ele me esperava. Estava de uma forma tão indolente, transmitia paz. Não lembro perfeitamente, só sei que quando dei por mim, estava paralisada diante daqueles olhos azuis... ele era tão lindo! Tinha uma face perfeita! Não a tocava, mas a sentia, e era tão delicada. Não o ouvia, mas o compreendia, e era tão brando... tinha uma voz tão serena. Não estava em seus braços, mas era como se naufragasse na maciez das nuvens e era tão frágil e ao mesmo tempo tão firme. Não o beijei, mas senti me minha boca o gosto da magia dos sonhos e deliciei-me do mais puro e eterno sabor da felicidade divina... minha vida não pertencia mais a mim. Naquele momento eu entreguei minha alma a um ser inexistente... indecifrável... Eu plantava um jardim numa estrela apagada. Eu tingia o arco-íres numa tela branca. Estava-me suicidando para ressuscitá-lo...
Não sei exatamente o que aconteceu naqueles instantes. Não sei o que veio depois daquilo. Lembro apenas de ter acordado cheia de paz na manhã seguinte. A única certeza que tenho, é de que para a senhora que mendigava, para as crianças que brincavam, e para todos que passavam, aquele foi apenas um olhar. Mas para mim, foi o renascimento da Esperança vindo dos olhos de um anjo...

Foto de Jessik Vlinder

Previsão

Eu vou ficar sozinha
Vou ficar abandonada
Já sei o que me espera
O que me aguarda a madrugada
Não quero pena
Não quero compreensão
Não posso ser entendida
Não sou a vítima e sim o vilão
Pelos olhos, por entre as pernas
Derramarei sangue
Por ajuda, por piedade
Minha alma exige que eu clame
Mas não mais valho que um cigarro usado
Não mereço que ninguém me ame
Pois sou veneno, sou pecado
Espero que a voz do inferno me chame
Eu me perdi
E não tem mais volta
Eu fugi
De mim mesma, sem escolta
Minha boca tem vários gostos
Vários hálitos a pertenceram
Inebriados aqueles rostos
Que lascivos meus seios acolheram
Os toques que em minha pele
Subordinaram-se ao meu calor
Pareciam querer penetrar
Nos meus poros que expeliam desejo e vigor
Os mesmos toques que subalternos
A minha astúcia e ao meu comando
Substituídos com frieza foram
Não houve verdade, nem beleza, nem encanto
Meus olhos são ilusórios
mesmo que as palavras não
São apenas sentimentos provisórios
É o despertar inútil de uma paixão
Estou suja, fétida, impura
Exalo perfumes para embriagar
Para confundir, revelar nobreza
Mas não passo de mendigo a se arrastar
Sórdida, incrédula e indefesa
Mas já tive um dia coração
Agora nem mais sei o que há
Poesia, desenho, canção
Um navio perdido a naufragar
Uma pedra, vazio, escuridão
Uma gota largada ao mar...

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