Alegria

Foto de JORMAR

Apenas um Dia

Quando duas pessoas se amam não há partida
apenas uma separação temporária
onde no lugar da tristeza no coração
deve haver esperança, emoção
da lembrança dos dias que viveram juntos
e da felicidade dos dias que virão
as flores e os pássaros, estão ai
para compartilhar esssa alegria
para confirmar essa união
te amo, apenas um dia nos separa
pois o de hoje ja passou
e o que te vou encontrar ja chegou

Foto de odias pereira

" QUEIMANDO DE AMOR "

Como eu gostaria de ouvir !
Você dizer que me ama .
E os nossos corações se unir,
Juntos, queimando de amor a mesma chama.
Eu tenho fé que um dia,
Você chegue a gostar de mim.
Me devolvendo a alegria,
E que essa minha solidão tenha fim.
Já fiz de tudo pra você me notar,
Virei palhaço, pra chamar sua atenção.
Como um cantor, uma música tentei cantar,
E nem sequer consegui amolecer o seu coração.
Não sei que faço, pra poder você me ouvir,
Buquê de rosas vermelhas importadas.
Um bom perfume pra você poder sentir,
A limousine pra você já descartada.
Não adianta ser um principe ou um rei,
Se não existe, carinho ternura ou paixão.
Nunca jamais feliz eu serei,
Se o teu amor não flexar o meu coração...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
18/06/2011

Foto de Carmen Lúcia

Céu, sol e mar...

O sol a iluminar o oceano
faz meu espírito dourar
quebrando o escuro desengano
com sua luz em meu rosto,
trocando a vida pelo brilho fosco,
reacendendo a chama que de repente
tende a tremular e se apagar.

No topo da mansidão celestial
abre-se em leque, intensa luz,
inimaginável cerimonial,
a reverenciar o astro rei
refletindo a paz que desacreditei,
aquecendo meus frios passos nas águas
flutuantes de um mar que nunca naveguei.

Ondas profundas dissipando brumas,
a embeber de brancas espumas,
penetrantes e insólitas, a pele esfacelada
de dias sombrios pela ausência do sol,
quebrando na areia o cheiro de sal,
retrocedendo ondulantes em direção horizontal
onde se confundem céu, sol e mar.

Ponto de encontro de aves marinhas
que ao cair da tarde juntas se aninham
sem nunca manchar o azul
nem macular o branco,
mostrando a alegria de um mundo brando
deixando no ar vestígios da paz
num voar tão leve que no céu descreve
tanta simplicidade a me tocar o coração.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Enquanto tu vivias...

Enquanto vivias, cumpriste teu papel
além do que te cabia,
grandeza de um arranha-céu...
Ornamentaste vasos, lapelas,
jazigos , templos, capelas...
Lado a lado com a alegria
remataste o mais lindo buquê,
cúmplice da felicidade e harmonia,
parte do contexto: amor, realidade e fantasia.
Vestida da pureza do mais casto branco
invadiste, radiante, jardins e campos
trazendo o sol amarelo em teu peito,
luz das luzes, consenso perfeito.
Enfeitiçaste beija-flores
inebriando-os de amores...

Foste tema de cantigas...
Apareceste nos mais lindos versos
cantados por reis em seus castelos,
endeusada pelos mais fortes guerreiros...
Ao te despetalarem, em busca da sorte,
talvez não queiram causar-te a morte
ou cravar-te o espinho da dor...
Querem saber se têm ou não teu amor.
E tuas pétalas brancas, translúcidas, caídas,
jamais serão sinônimo de despedida,
pois da terra que as terá acolhida
renascerão as mais belas margaridas.

_ Carmen Lúcia _
04/12/2010

Foto de Marilene Anacleto

Doce Amor

Uma palavra não dita
inventa coisas
em nossas cabeças
E nossa mente
falante, falante,
deturpa, critica,
julga e condena
a nós mesmos
ou a alguém
Palavra, palavra,
palavra tem poder
poder de trazer
uma discórdia
uma doença.
Poder de trazer
um mal estar
feito uma azia...
Ai que azedume!!!

Vou falar... Vou dizer.
Falei tudo... Desabafei...
Não era o que pensei.
Foi-se o tormento e a dor
Era amor, doce amor.
Palavra, palavra,
palavra dita,
bendita,
traz a mente de paz
traz afeto capaz
do respiro de alívio
sem julgar mais
sem segurar ais.
Palavra, palavra,
que faz a dança
e se reúne ao canto
dos pássaros
em alegria e harmonia.
É um doce amor,
feito bolo de fubá
com banana,
assado na chapa
do fogão de lenha,
na folha da bananeira.
Ai que doçura...
Ai que saudade!!!

Foto de Carmen Vervloet

Verde de Amor

Ontem, voltava da minha bucólica Santa Teresa, quando dei carona a uma conhecida que vinha para Vitória, a cidade que me adotou. Minha Ilha do Mel! Uma viagem tranquila, transitando entre matas preservadas, vigiadas pelos olhos atentos dos bravos descendentes de italianos que guardam e cuidam de suas origens e cultura e resguardam com amor e gratidão, principalmente a terra que acolheu seus antepassados, hoje considerada uma das melhores qualidades de vida do país. Mas minha conhecida não era uma teresense e muito menos uma cidadã sustentável. Logo no começo da viagem atirou pela janela do carro uma garrafa de água mineral que havíamos acabado de beber. Parei o carro imediatamente e fui lá recolher a garrafa colocando-a no lixinho do mesmo. Vi-a espantada com meu gesto e logo me perguntou:
- Qual o problema de se jogar uma garrafinha na beira da estrada?
- Tive que desfiar um rosário de inconveniências começando pela dengue e acabando com enchentes também causadas pelo lixo que não deteriora. Mas percebi, na minha sensibilidade, que ela não disse amém!
Depois deste incidente comecei a refletir o quanto o próprio cidadão, com pequenos gestos como o que acabara de ocorrer, é responsável pelas catástrofes que estão acontecendo por todo o mundo, ceifando vidas, deixando tantos desabrigados, derramando rios de lágrimas, causando tanto sofrimento. E pensei:
- Por que não começar pela internet uma conscientização do cidadão sustentável? Já que as indústrias e as empresas não deixam de poluir porque não abrem mão de seus lucros, já que os meios de comunicação nem sempre denunciam porque precisam dos anúncios dos mesmos, já que o governo pouco faz, por que então, nós cidadãos que pagamos nossos impostos e que não temos nada a perder, (a não ser nosso próprio planeta que a cada dia reage com mais violência às agressões dos homens, além de nossa saúde, nossa alegria, nossas vidas) por que não iniciarmos uma educação do cidadão sustentável?!
Chegando em casa vi um artigo no jornal A Gazeta, falando sobre o profissional sustentável. Tomei então conhecimento que na minha querida cidade de Vitória, vários profissionais estão fazendo sua parte. O gerente de uma empresa, por exemplo, que mora relativamente próximo ao seu trabalho, aproveita seu “hobby” que é andar de “skate” para chegar até lá. Junta prazer e saúde à sustentabilidade, pois deixando seu carro na garagem evita a poluição causada pelo automóvel, além de se exercitar e economizar combustível, assim evitando desperdícios. Se não vai de “skate”, vai de bicicleta, e segue os ensinamentos de sua mãe que sempre lhe dizia para não deixar a porta da geladeira aberta por muito tempo e apagar a luz ao sair de um ambiente. Fica aqui um alerta, para as mães, que desejam um futuro mais seguro e mais alegre para seus filhos. Educação começa no berço, torne seu filho um cidadão sustentável, principalmente com seu exemplo.
Talvez, alguns perguntem:
- O que é um “cidadão verde” ou um cidadão sustentável?
- O “cidadão verde” é aquele que tem comprometimento com a consciência ambiental, reduzindo o impacto do planeta, transformando-se num exemplo para os outros. Poderia listar uma série de hábitos do nosso dia a dia que precisam urgentemente ser mudados, como comer carne bovina, usar copos descartáveis e sacolas plásticas, separar o óleo utilizado em nossas cozinhas para ser reciclado, da mesma forma que o lixo, deixar mais vezes o carro na garagem, dentre outros procedimentos. Deixo aqui meu apelo para que os cidadãos pesquisem, planejem e alterem seus hábitos, pois estamos assassinando o PLANETA TERRA. Terra que nos dá o alimento, a água que bebemos, enfim, a vida! Amo esse nosso Brasil, de verdes matas, rios caudalosos, límpidas cachoeiras, flores multicoloridas, praias morenas e povo gentil. Vamos salvar “Gaia” e assim estaremos salvando o Brasil e em consequência, aos nossos descendentes. Fica aqui meu apelo de amor!

Carmen Vervloet

Foto de Izaura N. Soares

Uma Borboleta Tristonha (Mini Conto)

Uma Borboleta Tristonha ( Mini conto)
Izaura N. Soares

Hoje, em um dia sereno e ensolarado, resolvi pescar.
Peguei minha varinha de pescar, arrumei as iscas num recipiente e partir para um lugar calmo onde pudesse pescar os meus peixinhos.
Encontrei um rio num lugar lindo e maravilhoso, era um lugar encantador donde os pássaros cantavam e desejavam boas vindas.

Sentei-me na beira do rio e lancei o meu anzol fiquei a espera de pegar nem que seja um peixinho mesmo que depois eu fosse soltá-lo. Fiquei horas esperando num silencio total. Até os pássaros também fizeram silencio silenciando suas cantorias. De repente percebi que a varinha balançava em minhas mãos, e sentir um peso enorme, disse pra mim mesmo, ufa! Deve ser um peixão, pois a vara envergava a tal ponto de eu não mais agüentar. Mas com calma eu consegui puxar para fora.

Qual não foi minha surpresa, não era um peixinho, não era um peixão, era apenas uma pequena borboleta que havia caído no chão e rolado para o rio. Minha surpresa aumentou, como pode uma pequena borboleta ficar tão pesada ao ponto de eu não agüentar puxar a vara. Não sei como aquela borboleta agüentara ficar na água e ainda com dificuldade ela se mexia. Minha curiosidade aguçava ainda mais, me aproximei do pequeno ser e indaguei-me.

– Hei borboleta, como pode você, tão pequenina pesar tanto quase a me derrubar?
- A borboleta tão cansadinha de tanto se debater contra a água me respondeu com ar de tristeza. - A minha tristeza é o peso que eu carrego nas costas por ver os meus jardins se definhando e eu sem nenhum lugar para pousar.
A minha solidão é tamanha que não encontro mais os amigos que antes viviam a me cortejar. Cortejavam-me devido a minha beleza, as minhas cores variadas.
Lágrimas, não existem mais, pois as deixei tudo no fundo do rio.

Fiquei ouvindo e assistindo a luta daquela pequena borboleta para sobreviver. Pensei, quantas vezes deparamos com problemas tão simples e fazemos deles um campo de batalha achando que somos os únicos a passarem por isso! Então, resolvi ajudar a borboletinha, peguei a em minhas mãos, aqueci a com o calor dos meus dedos coloquei a de pé novamente. Que alegria eu senti, vendo a bater as asas livre rumo à liberdade!

Continuei sentada na beira do rio sem nenhuma vontade de continuar a pescar. O lugar era tão lindo, as árvores eram imensas, as flores eram belíssimas, mas a tristeza da pequena borboleta era tão grande que ela não conseguia enxergar a beleza daquele lugar. Mas algo me incomodava, as lembranças me castigavam. Lembravam de pequenos momentos, pequenas alegrias que não dava nenhuma importância.

Hoje, vendo um pequenino ser lutando pela vida, lutando para sobreviver é que percebo que não precisamos de muito para ser feliz.
Basta apenas um amor correspondido, um sorriso espontâneo até mesmo de alguém desconhecido.

Para um pequeno e frágil ser como uma borboleta, voar é necessário, ser feliz é preciso... Pois a borboleta com toda a sua fragilidade é o símbolo da verdadeira liberdade!
Que pena que ela não sabe da grandeza do seu voo e muito menos da beleza das suas cores que ofusca o olhar de quem a vê.

04/06/2011

Respeitar os direitos autorais de um poeta é respeitar a si mesmo!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"SESSENTA ANOS"

“SESSENTA ANOS”

Diferentemente da maioria das pessoas...
Estou feliz pela proximidade dos fatos...
Sei que talvez para a maioria não seja uma idade boa...
Mas para mim é uma barato!!!

Não sinto tanta diferença...
De dez ou vinte anos atrás...
Sei que não sou mais uma criança...
Mas velho eu não sou, jamais!!!

Vou levar este menino...
Que insiste em mim habitar...
Até o limite do caminho...
Que apenas eu tem que trilhar!!!

Em todas as decisões...
Que sou obrigado a optar...
Pergunto ao meu coração...
Qual delas que devo tomar!!!

Sim ao coração...
Pois minha razão é insensata...
Esquece da emoção...
Dela ninguém escapa!!!

Sessenta anos...
Será uma alegria poder vive-lo...
Comemorarei por muitos anos...
Até os setenta sucede-lo!!!

Foto de Carmen Vervloet

Metamorfose

Entre nuvens brancas
navegam raios de sol
fazendo surgir o dia,
em asas douradas,
trazendo cântaros de alegria
que saciam almas atentas...

Surge um desejo imenso
de viver a vida intensamente...
Na luz do alvorecer
que inunda o coração
transformo-me em pescadora
de felicidade.

Foto de Carmen Vervloet

Viver a Vida

Arrisque...
O tempo flui sem interrupção
trazendo novas energias
o que foi ruim um dia
hoje será alegria
a caminho do coração.

Esqueça...
De sempre querer garantias
de filtrar tuas escolhas,
excluir o novo que surge a cada dia,
isolar a intuição numa bolha
ou mesmo num alçapão
abaixo do coração.

Arrisque...
Salte para o desconhecido
experimente o novo de cada momento
una-se ao universo em casamento
esqueça o acontecido mal sucedido
feche o crivo da razão
use como guia o coração...
Aproveite a mágica oportunidade
não hesite diante da ambigüidade.

Arrisque...
Lance um novo olhar à vida
esqueça horas doridas
que te seguram e te prendem...
Enxergue sinais do universo
não viva imerso
num mar de medos
afogando oportunidades
de felicidade!

Arrisque...
Crie coragem...
Fuja da tua própria arbitragem
e verás luz
na fagulha que te conduz
ao mais longínquo sonho...
E teus fantasmas já não serão viajantes
perderão a força de gigantes
dormirão calmos num raio de luar
enquanto tu descobrirás outro mundo
navegando neste novo olhar...

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