Adultos

Foto de Agamenon Troyan

FÉ & POESIA

FÉ & POESIA

Em 1987, Gilbério Tibiriçá Carvalho, juntamente com Leny Órfão Moraes e Flávio Augusto Nannetti Caixeta tiveram seus poemas incluídos na Antologia da Shogun Editora e Arte. Cada participante ganhou 10 livros para sua divulgação.
Em 1989 Gilbério partiu para Campinas (SP). É funcionário do Correio e membro da Igreja do Avivamento Bíblico, onde se dedica prestando ensinamentos bíblicos para crianças, jovens e adultos com o objetivo de resgatar os princípios morais que estão sendo perdidos graças à má influência da televisão.
Para ele a televisão influi nas camadas mais humildes, sem poder de discernimento, que se vêem presas a uma poltrona a espera do dia seguinte para não perder um capítulo de novela e nem a transmissão de todo tipo de banditismo. E concluiu: “quando se tem um objetivo, isso te emotiva a continuar. Mas, se você não o tiver, então acabará sendo levado pela vida”.

Obs: ver foto do Gilbério

Foto de Agamenon Troyan

AMIR MIGUEL, O MAETRO DO POVO

AMIR MIGUEL, O MAESTRO DO POVO

O Fanzine Episódio Cultural foi até Serrania-MG, conhecer um cidadão que há anos vem se dedicando à formação de novos músicos. Seu nome, Amir Miguel Sobrinho, 67 anos.
Aos 12 anos já tocava trombone, piston, sax e teclado ouvindo sucessos de Francisco Alves, Dalva de Oliveira e Lupicínio Rodrigues, graças ao incentivo de seus pais, o Sr. Antônio Miguel Sobrinho e Maria Moreira Sobrinho.
Uma das pessoas que o ajudou a aprimorar-se foi o maestro Emílio Rodrigues, natural de Areado-MG, que durante 20 anos lecionou em Serrania.
O pai de Amir, cujo apelido era “Totonho”, também foi um grande defensor da cultura. Nos anos 50, ele mantinha uma banda (a Lira Serraniense) e uma companhia de teatro amador que se apresentava na região com peças adaptadas de antigas revistas de teatro. Certo dia a cidade ficou em polvorosa: o Circo Teatro Índio do Brasil, mais conhecido como o “Circo do Pelado” estava chegando!
O palhaço “Pelado”, juntamente com o seu filho, Waldemar Augusto, o palhaço “Bigola” – ambos de Martinópolis-MG – por muitos anos apresentaram seu espetáculo no sul de Minas. Amir – que já tinha experiência de palco – acompanhava o circo apresentando-se como palhaço durante suas férias na antiga fábrica de queijo.
O sonho de Amir era oferecer um ensino gratuito de música para crianças, jovens e adultos. Como não encontrou nenhum apoio resolveu encarar o desafio sozinho. Por vários anos ensinou e formou novos músicos sem ganhar nada! A notícia espalhou-se pela região atraindo a atenção de Jornais e Redes de TV.
A bateria usada para ensinar foi presente de um ilustre filho de Serrania, o jornalista Ney Gonçalves Dias. Com seus alunos, Amir montou a “Banda Show Antônio Miguel Sobrinho”. Essa banda – que também não recebe nenhum apoio – vem se apresentando em algumas cidades da região, ora com alunos jovens, ora com adultos. “A música possibilita que as pessoas fiquem mais sensíveis à vida”, disse o maestro.

Contatos: (35) 3284-1449 / Serrania-MG

Foto de Sirlei Passolongo

Olhos da Guerra

Olhos perdidos
no horizonte
mãos se esfregam
aflitas...

Pés inquietos
quase saltitam.

Involuntários gemidos.
Bocas silenciadas
pelo medo.

O corpo responde aterrorizado
aos bombardeios malditos.

O menino não compreende
o que adultos não explicam.

Em nome do que há guerras?
De terras, poder, religião...

Se a vida é o que vale mais
Porque não cessam esta aflição?

Esta incerteza do amanhã,
se os olhos de novo se abrirão

Os olhos se fecham assustados
inseguros de abri-los ou não

E os homens seguem...
abrindo valas no chão.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Carmen Vervloet

OLHOS QUE VEEM, CORAÇÃO QUE SENTE

No meu coração, gravada em felicidade, a fazenda Três Meninas! O casarão caiado em branco, portas e janelas pintadas em ocre, a varandinha, como mamãe chamava, com jardineiras repletas de gerânios coloridos e camaradinhas que caiam até o chão. Em frente à casa, estonteante jardim, onde borboletas faziam seu ritual diário, beijando com amor a cada exuberante flor, cena que meu coração menino guardou para sempre. As cercas todas cobertas por buguenvílias num festival de cores. Em seguida ao jardim, o pomar com gigantescas fruteiras (olhos de criança, enxergam tudo maior), mangueiras, abacateiros, laranjeiras, goiabeiras e tantas outras que não se conseguiria enumerar, onde com a agilidade da idade subia, não só para colher e saborear os frutos maduros, mas, para ver de perto os ninhos de passarinhos, que papai com sua profunda sabedoria, já me ensinava a preservar. Passava horas sobre os galhos das minhas fruteiras prediletas, principalmente goiabeira, que era só minha, ficava ao lado do riacho, onde também costumava pescar. Lá do alto, no meu galho preferido, junto aos pássaros, voava em meus sonhos de criança feliz!
Nos meus devaneios, fui mãe (das minhas bonecas), fui anjo (nas coroações de Nossa Senhora), viajei pelo mundo (sempre que via um avião passar), fui menina-moça (sonhando o primeiro amor). Na vida real fui criança feliz, cercada pelo amor e carinho de minha doce mãe, de meu sensível e amigo pai (ah! Que saudade eu sinto de você, pai), de minhas duas irmãs mais velhas que faziam de mim sua boneca mais querida, colocando-me sobre uma pilha de travesseiros, num altar improvisado sobre a cama de meus pais, onde eu era o anjo, na coroação que faziam de Nossa Senhora. Nesta época eu tinha apenas dois anos e se o sono chegava, a cabecinha pendia para o lado, logo me acordavam, pois não podiam parar a importante brincadeira.
Já maior, menina destemida, levei carreira de vaca brava, só porque me embrenhei na pasto, reduto das vacas com suas crias, para colher deliciosa jaca, que degustara com o prazer dos glutões. O cheiro da jaca sempre me reporta às boas lembranças da Fazenda Três Meninas... Até hoje tenho uma pequena cicatriz na perna, que preservo com carinho, sinal de uma infância livre e feliz. Desci morros em folhas de coqueiros, cavalguei cavalos bravos, pesquei com peneira em rio caudaloso! Ah! Tempo bom que não volta mais!...
Mês de dezembro. Tempo de expectativas e alegrias. Logo no começo era a espera do meu aniversário, da minha festa, do vestido novo, do meu presente, o bolo, a mesa de doces com os deliciosos quindins feitos por mamãe. Depois a expectativa do Natal, a escolha do pinheiro, do lugar estratégico para montar a imensa árvore, os enfeites coloridos, estrelas, anjinhos, bolas que eu ajudava mamãe a pendurar, um a um, com delicadeza e carinho, junto à certeza da chegada do bom velhinho, em quem eu acreditava piamente, com todos os presentes que havia pedido por carta que mamãe me ajudava a escrever. O envelope subscritado com os dizeres: Para Papai Noel – Céu
E depois era esperar a chegada do grande dia. Era o coração batendo em ansiedade, era a aflição de ser merecedora ou não da atenção do bom velhinho. Quando chegava o dia 24, sentia o tempo lento, as horas se arrastando, o sapatinho, o mais novo, sob a árvore, desde muito cedo, o coração batendo acelerado. Mal anoitecia, já deixava a porta entreaberta para a entrada de Papai Noel e corria para minha cama tentando dormir, sempre abraçada a minha boneca preferida, para acalmar as batidas do meu coração. O ouvido apurado para tentar ouvir qualquer ruído diferente. Era sempre uma noite muito, muito longa! Os olhos bem abertos até que o cansaço e o sono me venciam!
No dia seguinte, cedo pulava da cama. Que grande felicidade, todos os meus presentes lá estavam sob a árvore. Era uma festa só! Espalhava os presentes pela casa toda, na vitrola disco LP tocando canções natalinas, função de papai que adorava música... (Ah! Papai quanta coisa boa aprendi com você). Lembro-me bem de um fogãozinho, panelinhas, pratos, talheres que levei logo para o meu cantinho, onde brincava de casinha. Lembro-me também de uma boneca bebê e seu berço que conservei por muitos e muitos anos.
Todas essas lembranças continuam vivas dentro de mim, como se o tempo realmente tivesse parado nestes momentos de paz e felicidade. Os almoços natalinos na casa de meus avós paternos onde toda a imensa família se reunia em torno de uma enorme mesa. Vovô na cabeceira, vovó sentada a sua direita, tios, tias, primos e mais presentes para as crianças, comidas deliciosas, sobremesas dos deuses, bons vinhos que eu via os adultos degustarem, (depois do almoço, escondida de todos, eu ia bebericando o restinho de cada copo), arranjos de frutas colhidas no pomar, flores por toda a casa e depois minhas tias revezando-se ao piano, já na sala de visita, onde os adultos tomavam cafezinho e licores. A criançada correndo pelo quintal, pelo jardim, pelo pomar... Tantos momentos felizes incontáveis como as estrelas do firmamento! Momentos que eternizei no meu coração.
Hoje o tempo é outro, a vida está diferente. Muitos se foram... Outros chegaram... Os espaços estão reduzidos, as moradias se verticalizaram, as janelas têm grades por causa da violência, as crianças já não acreditam em Papai Noel, desapareceu o espírito cristão do Natal para dar lugar a sua comercialização, as ceias tomaram o lugar dos grandes almoços em família, da missa do galo...
Mas a vida é dinâmica e temos que acompanhá-la. Os grandes encontros de família são raros. As famílias foram loteadas, junto aos espaços, junto a outras famílias, junto à necessidade de subsistência.
Nada mais é como antes, mas mesmo assim continuamos comemorando o nascimento do Menino Deus, em outros padrões é verdade, mas com o mesmo desejo de que haja paz, comida e felicidade em todos os lares.
Feliz daquele que tem tatuado nas entranhas da alma os venturosos natais de outrora vistos por olhos que vêem, olhos atentos de criança, sentidos com a pureza do coração!
Olhos da alma, sentimentos eternizados!...

Carmen Vervloet
Vitória, 23/12/2008
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À AUTORA

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

OS VELHOS E OS JOVENS

OS VELHOS E OS JOVENS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Os velhos de hoje com rostos palidos e antigos
Sao os mesmos que ontem, jovens altos e bonitos
Andaram pela vida causando brigas e atritos
E sendo quebrado e quebrando os narizes dos inimigos

E mais tarde ja adultos ,responsaveis pais de filhos
Tiveram esposas bonitas, carros e dinheiro
Entraram pelo cano ou para o mundo financeiro
Andaram na linha ou algumas vezes sairam dos trilhos

Mas cada um guarda a sabedoria de lutas, e tristeza
De quando nao tinha o pao para colocar na mesa
Mas tinha a certeza que nem sempre faltaria

E hoje sao velhos para os jovens altos e bonitos
E ja nao podem causar brigas nem atritos
Mas calam-se diante de tanta rebeldia

Os jovens de hoje serao os velhos do futuro
Conscientes que carregarao nossas herancas nos ombros
Seguros que recolherao a esperanca dos escombros
E nao se abaterao por mais que o caminho seja duro

E mais tarde ja adultos, seguindo nas mesmas direcoes
Que os outros que vieram antes conseguiram ser vencedores
Quebrarao os canos , e encarcereraos os impostores
Criarao leis severas e protegerao as vidas, e desmascarao as ilusoes

Por que terao a sabedoria dos que lhes passaram os bastoes
E ja desfrutarao das alegrias das multiplicacoes dos paes
Que os outros ja sonharam que teriam farturas ,e mais farturas

E amanha os jovens de hoje aprenderao a respeitar os velhos
Aprenderao a ver em todos os idosos seus irmaos mais velhos
Que fundaram os alicerces que sustentam suas vidas futuras

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA (1) 914-699-0186 - Luiz

Foto de killas

VIAGEM À INFÂNCIA

Sinto um grande sino tocar,
Vejo-me outra vez pequeno,
Sinto o tempo a recuar,
Sem um único lamento.

Não quero com isto dizer,
Que queira apagar o que vivi,
Mas algo se vai perder,
Ao longo do caminho que escolhi.

Ouço eternos elogios ao saber,
Como se fosse algo espectacular,
Ninguém nota que se está a perder,
Para nunca mais se encontrar.

Não há melhor fase na vida,
Que antes da idade escolar,
Não há idade mais querida,
Mas não demora a passar.

Vejo a luz eterna da saudade,
De o tempo não conseguir parar,
Não ter sempre aquela idade,
É a felicidade me negar.

Volto outra vez atrás na idade,
Para de novo me recordar,
Qual era a grande realidade,
Para eu sempre feliz andar.

Por um chocolate amuar,
Como quem perdeu o mundo,
Perder quase o eterno respirar,
Naquele sempre eterno segundo.

Volto e torno a voltar,
Para por momentos ser feliz,
Não há como sempre recordar,
Esses momentos de aprendiz.

Ainda somos capazes,
De a felicidade encontrar,
Sonho que de nós rapazes,
A adultos nos vai levar.

Foto de o amor me pegou de jeito A.D te amoooooooooooooo...

amarilis

O que vem a ser a amizade
Que vínculo lindo é este
Sentimento tão bom e de paz
Só pode ter o dedo de Deus

Brotado pela solidão
O irmão procura o irmão
Juntos de mãos dadas
Colorem a vida em vários tons

Tenho uma amiga chamada Amarílis
O nome nem importa
E sim suas atitudes lindas
A delicadeza com que as soltam

Desliza em encantamentos
São escritos coloridos por dentro
Trazendo vida a quem os lê
A vida lhe correspondendo

Toca piano...é bailarina
Imagino até as notas dançando
Dizem que amam a Amarilis
E para ela tem um plano

Um dia serão fadas
Irão levar a Amarílis
Para o mundo que ela criou
O mundo encantado de suas poesias

Lá é tudo colorido
Tem rios límpidos correndo vida
As crianças, jovens, adultos e velhos
Não possuem idade
Só conhecem alegrias, risos e cantigas.

Foto de Rose Felliciano

Brincar de Viver

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.
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“Criança...

Quero enxergar pelos teus olhos de esperança
Acreditar no invisível, no impossível
Quero brincar de Viver...

Teu é todo Universo
E o que mais quero é sempre te ver assim...
Sorrindo, olhando pra mim...

Adultos...

Das crianças é o futuro
Mas no presente está a semente
Que devemos agora plantar

Cuide, ame, eduque, respeite
Aprenda com seu sorriso, com seu ser...
Vamos brincar de VIVER!” (Rose Felliciano)

.

*Mantenha a autoria do Poema*

.

http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=1220319

Feliz dia das Crianças! Independente da sua idade....

Foto de caiosantos

Nossa Vida

Quando morremos Dormindo ficamos presos em um outro mundo
No mundo dos sonhos,que passa a ser um mundo real.
Uma nova vida começa,podemos quem sabe chamar de reencarnação

Porem, como não podemos nascer adultos,Revivemos nossa vida anterior inteira
Até que chegamos ao momento onde nosso sonhos começou
Nesse instante deixamos de reviver a vida passada
E Começamos a viver pra valer no novo Mundo

A minha vida começou pra valer no novo mundo
Quando eu te conheci,Pois quando morri em minha vida passada
Eu estava dormindo e sonhando com a mais bela de todas as mulheres
Essa Bela Mulher,Era você

Foto de belebiju

Morrer é Viver!

Morrer é Viver

A morte de cada dia. Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro.
Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.
Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio!
A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. "É a fronteira entre o passado e o futuro ...".
Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior. E, qual o risco de não agirmos assim?
O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim, prejudicando nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser.
Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos "infantilizados".
Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos as virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.
Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos.
Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e mais evoluído?
Então, o que você precisa matar em si, ainda hoje, para que nasça o ser que você tanto deseja ser!?
Pense nisso e morra! Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.

Fernando Pessoa

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