Adjetivo

Foto de fabricioadriel

Um idiota

Mãe, sei que posso ser considerado um idiota
pelo que agora vou falar,
mas aos poucos estou desacreditando
no que é amar.

Ja vivi tantas expectativas
amores não correspondido,
que as vezes acho que o problema
esta comigo.

Sempre tento não brincar com sentimentos
de quem chego a gostar,
mas me machuco
só de pensar.

Que desperdicei oportunidades
de falar o que sentia,
e depois me arrependia.

Mas só depois que perdi
quem eu mais amei,
ai de verdade me machuquei.

Pois achei que nunca
iria amar novamente,
e isso até hoje
não sai da minha mente.

Filho quando menos esperar
o amor bate na sua porta,
e não importa.

Quando isso será,
mas tem certas coisas na vida
que eu não tenho como te ensinar.

Como é descobrir o amor,
é algo tão subjetivo
que nem um adjetivo.

É capaz de traduzir
pois o amor não é apenas palavras
mas também é sentir.

Quando tiver certeza
e outra pessoa talvez corresponder,
digo pra você.

Filho siga seu coração,
pois cuidei de você até o momento,
e não deixe que seus sonhos
se percam ao vento.

Tudo que passou
a maioria ja sentiu
mas não foi por isso que desistiu.

Desses alguns deram certos
outros se separam,
ou até outras pessoas encontraram.

Mas apenas você
pode dar significado a isso que sente,
mas olhe pra frente.

Aprenda que o passado,
pode aprender com os erros que cometeu,
mas o presente é seu.

Faça as escolhas que não vá se arrepender,
e mesmo que não de certo
não deixe de viver.

Então saiba que sempre vou torcer
pela sua felicidade,
mas você sempre será meu filhinho
independente da sua idade.

Foto de josimar-almeida

Sentimento escondido

Depois de uma exuberante chuva
Resolvo ligar o rádio e ouvir uma canção
De repente palavras surgem à mente
O ambiente se transforma em fonte de inspiração.
Talvez fiz este clima aparecer de propósito
Lembrei da minha amiga, lembrei de você
Este anjo que estava sob uma máscara preta
E não deixavas seu lindo brilho aparecer
Submeteu-se a vários episódios obscuros
Amor ou ilusão?
Numa prosa descontraída e de belas surpresas
Me dissestes que foi uma grande ilusão
Falei que concordavas com ti
Pois não existe amor com possessão
Podemos ser propriedade exclusiva só de Deus
Amar é ser cúmplice, é ultrapassar a paixão
Amar para este pobre poeta
É saber enxergar a perfeição da natureza
O alvorecer dos pássaros, a lua, as estrelas
É saber enxergar no sorriso da criança a sua beleza
É dar-se, entregar-se completamente
Fazendo o sonho de ambos tornarem realidade
Sei que tu sabes o que é o amor
E é por isso que desejo que pereças na felicidade
Resolvi não rabiscar mais sobre este passado
Bastou voltar-te ao que eras
Para me mostrar o quanto és doce
Porque até pouco tempo era sem querer uma megera
Chamei-te muitas vezes de chata
Retiro este adjetivo, e hoje posso te chamar
De meiga, fofinha, simpática
Enfim, pelo resgate de sua amizade
Serei eternamente uma pessoa grata
Não me chames de careta
Faço da minha alma, singelas poesias
Que talvez para você não tenha significados
Mas elas conseguem deixar meu coração com alegria
Nunca mais deixe alguém apagar seu brilho
Você és linda e está cheia de amor
Estarei sempre na arquibancada da vida
Vibrando com sua vitórias, sendo sempre seu torcedor
Dou fim a estas linhas
Com muito carinho e satisfação
Falar um pouquinho de você me trouxe
Doçura, encantamento, alegria no coração
Boa noite!Durmamos com Deus e...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 4

Engolidores, mais escravos que os escravos. Esse nome foi dado para seres de sangue quente, na sua maioria, que não se opuseram a dominação total de sua espécie e aceitaram seu destino de submissão. Os seviciados levam esse infeliz adjetivo, como uma marca indelével de sua covardia e pavor. Se forem coitados, pouco importa. Os engolidores são ao mesmo tempo vitais e descartáveis.
_____________________________________________________

- Sou sua amiga. Confie. Vamos sair daqui. Venha comigo.

A voz me era familiar, como se já a conhecesse. Os gestos eram familiares, os jeitos e trejeitos, a aura que emanava do corpo, seus olhos alaranjados e incomuns tão convencionais ao meu admirar. Ela era fria, brisa gélida que suspirava os meus lábios ao seu beijo. Sabia quem era, por milésimos, sem certeza. Mas sabia ainda que sem saber.

- Sim. Obedeço.

Eu estava sendo heróico e lamentável naquele ato.
_____________________________________________________

A senhora que me resgatara do cativeiro tinha as chaves para a saída da prisão com a qual eu me acostumara a suportar. Ela carregava apenas a si mesma, enquanto eu transportava anos de humilhação e resignação. Num silêncio que não escondia o sorriso do despertar para um sonho, eu subia para nuvens depois de um infernal período de insatisfação. Eu exultava, exorcizava o demônio do temor, até sermos cercados.

- Então vai fugir...?

O Luís Maurício nos olhava com um misto de nojo e tara.

- Não vou fugir. Você nos expulsou.

- Como assim, os expulsei? Eu te expulsei, mas não ao escravo.

- Pode ficar com esse lixo, só o trouxe para sacrificar em meu lugar.

Eu estremecia de rancor.

- Cínica. Você é tão covarde como esse traste.

- Não, eu aprendi a ser sórdida contigo.

- Não estou nem aí. Pode ir embora, agora você vale a mesma ninharia que os engolidores. Lá fora, sua corja é repudiada. Você vai ser relegada ao gueto, e isso se preferir não morrer. Seu destino está maculado. Sua sina é passar fome, é ter a necessidade e não saciá-la, é ser linchada e escarrada por não ser mais do nosso convívio. Será lembrada como louca e perdida, e isso se mencionarem seu nome. Diga adeus a sua vida, chegou sua hora.

Dona Clarisse calou-se. Pela primeira vez algo que ela não queria lhe descia pela garganta.

- Dimas, não deixe que ele me toque.

Ela saiu correndo à minha frente e largou-me aos chutes do meu cruel superior.
_____________________________________________________

A porta não fora fechada. Em fúria, meu chefe me espancava e extravasava os nervos que lhe explodiam. Mas desta vez eu não me encolhi. Tentei um primeiro revide, do chão com um pontapé. Ele nada sentiu e de cima pisou meu rosto. Tentei mordê-lo. Ele golpeou meus dentes com os cadarços que o sobravam. Uma alavanca rasteira o derrubou. Acertei seu olho esquerdo. Descobri que meu patrão também sentia dor. Arrastei-me até uma foice, estávamos no jardim da residência, agora florida de uma irônica primavera. Ele pisou minhas mãos. Com um puxão escorregou, estatelado junto à lâmina. Ele dedilhou o cabo da agora arma. Sorriu e hesitou na sua vitória iminente. Subi sob suas costas, o acotovelei e esfreguei sua face no solo. Enfim a foice era minha. Enfim eu tinha a possibilidade de matá-lo. Mas era mais prático arrancar seu braço. Foi o que fiz.
_____________________________________________________

O Luís Maurício uivava e alguns perceberam indo ao seu socorro. Dona Clarisse era linchada. Eu corria para não ser encontrado em direção ao meu desconhecido gueto. Eu me esgueirei enquanto os brados procuravam seu culpado. O pânico tomava as então plácidas alamedas dos dominantes. Vinha a tona todo o furor selvagem sufocado pela supremacia instalada na nossa realidade. Um embevecido decidiu tacar fogo na cidade incontrolada, para solucionar pela facilidade. Acabou piorando o caos. Os seres, tomados e extasiados, puseram-se a brigar entre si. Tudo estava por ser quebrado. Um instinto me indicava o caminho do tal gueto, o intocado e tranquilizado gueto. Não havia paralisia que diminuísse meu ímpeto. Tudo estava por ser destruído. Uma toca me escorregou sem que eu quisesse. Mas eu sabia que estava seguro. As mãos que me sugaram da superfície eram trêmulas e vibrantes. Eram mãos quentes, que até ardiam as minhas canelas. Nessa escuridão me vi logo inconsciente.
_____________________________________________________

Uma humilde vela acendia. Vi cenhos me pedirem senhas. Nenhum código me ocorreu. O que parecia o chefe deles pediu a palavra por possuí-la de verdade. De fato era o líder em seu nome celebrado.

- Não nos conhece, irmão, mas o acolheremos. Prove que merece nossa confiança e não será incomodado. Agora você está conosco. Discipline-se, e encontrará sua glória

Eu um milésimo me converti ao seu comando.

Foto de Sempre-Viva

Maiúsculas

Maiúsculas
(extraído do Manual de Redação da PUCRS)

A letra maiúscula é um recurso gráfico utilizado para dois propósitos: assinalar o início do período (em oposição ao ponto final, que o encerra) e dar destaque a uma palavra, seja ela um substantivo próprio ou não. Uma vez alfabetizados, não temos dificuldade em utilizar a maiúscula para o primeiro propósito, mas temos dúvidas freqüentes sobre quando dar ou não destaque à palavra.

O Formulário Ortográfico de 1943, que rege a matéria, não foi suficiente explícito quanto ao estabelecimento de normas.
Além do mais, dá margem à flexibilidade, quando permite o uso de inicial maiúscula por "especial relevo", por "deferência, consideração, respeito", quando "se queira realçar", ou na designação de "alto conceito", "altos cargos, dignidades ou postos." Assim, sempre se poderia justificar o uso de maiúsculas pela "ênfase" ou "destaque".

O que se observa hoje em dia são as seguintes tendências:

1. As grandes companhias jornalísticas criam, para vários casos, normas próprias e acabam criando uma tendência.
2. O emprego de maiúsculas em excesso, os negritos, os sublinhados ou os destaques estão caindo de moda, já que "poluem" o texto.
3. A tendência é, pois, a seguinte:
- mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúscula;
- mais modernidade, menos "poluição" gráfica, mais simplicidade: minúscula.

Nunca se pode esquecer, no entanto, da regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de letra inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza.

Quando devo usar maiúscula, obrigatoriamente?

1. No início de período ou citação.
Exemplos:
- Ao longo de sua existência, a PUCRS atingiu uma posição de destaque entre as instituições de ensino superior mais conceituadas do Brasil.
- O Ir. Norberto Francisco Rauch, reitor da PUCRS, declarou, ao lançar o Plano Estratégico da PUCRS 2001-2010: "A aspiração da PUCRS é tornar-se referência pela relevância de suas pesquisas e excelência de seus cursos e serviços, conforme descrito na sua Visão de Futuro."

Observação: Se, depois dos dois pontos, vier um simples desdobramento da frase ou uma enumeração (e não uma citação direta), a palavra começará com minúscula. Exemplo: O contexto do ensino superior brasileiro apresenta, entre outras, as seguintes grandes tendências: expansão acelerada e interiorização de ensino superior, consolidação da pós-graduação e melhoria da qualificação do corpo docente.

2. Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos ou institucionais.

Exemplos: Sete de Setembro, Quinze de Novembro, Ano Novo, Idade Média, Era Cristã, Antigüidade, Sexta-Feira Santa, Dia das Mães, Dia do Professor, Natal, Confraternização Universal, Corpus Christi, Finados.

Observação: empregue letra minúscula em casos como os seguintes: era espacial, era nuclear, era pré-industrial, etc.

3. Nos títulos de livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes, peças, músicas, telas, etc.

Observação: escrevem-se com inicial minúscula os artigos, as preposições, as conjunções e os advérbios desses títulos.

Exemplos: O Catecismo ao Alcance de Todos, Pilares da PUCRS, O Racional e o Mitológico em Wittgenstein, Os Sentidos da Justiça em Aristóteles, Introdução a Estudos de Fonologia do Português Brasileiro.

4. Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do mundo.

Exemplos: Sul, Nordeste, Leste Europeu, Oriente Médio,etc.

Observação: Quando designam direções ou quando se empregam como adjetivo, escrevem-se com inicial minúscula: o nordeste do Rio Grande do Sul; percorreu o Brasil de norte a sul, de leste a oeste; o sudoeste de Santa Catarina; vento norte; litoral sul; zona leste, etc.

5. Nos nomes de disciplinas de um currículo ou de um exame.

Exemplos: Introdução à Bíblia, Teologia Moral V, Língua Portuguesa I, Filosofia II, História da Psicologia, Matemática B, Cirurgia IV, Mecânica Geral,etc.

6. Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla:

Exemplos: a Ética, a Lingüística, a Filosofia, a Medicina, a Aeronaútica, etc.

7. Nos nomes dos corpos celestes.

Exemplos: Terra, Sol, Lua, Via-Láctea, Saturno, etc.

8. Nos nomes de leis, decretos, atos ou diplomas oficiais.

Exemplos: Decreto Federal nº 25. 794; Portaria nº 1054, de 17-9-1998; Lei dos Direitos Autorais nº 9.609; Parecer nº 03/00; Sessão nº 01/00; Resolução 3/87 CFE, etc.

9. Em todos os elementos de um nome próprio composto, unidos por hífen.

Exemplos: Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, Pós-Graduação em Finanças, etc.

10. Nos nomes de eventos (cursos, palestras, conferências, simpósios, feiras, festas, exposições, etc.).

Exemplos: Simpósio Internacional de Epilepsia; Jornada Paulista de Radiologia; II Congresso Gaúcho de Educação Médica; Técnicas de Ventilação em Neonatologia, etc.

11. Nos nomes de diversos setores de uma administração ou instituição.

Exemplos: Reitoria, Pró-Reitoria de Administração, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Extensão Universitária, Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, Gabinete da Reitoria, Assessoria Jurídica, Assessoria de Comunicação Social, Gerência de Web, Conselho Departamental, Departamento de Jornalismo, Centro de Pastoral Universitária, etc.

Observação: Na designação das profissões e dos ocupantes de cargo (presidente, vice, ministro, senador, deputado, secretário, prefeito, vereador, papa, arcebispo, cardeal, princesa, rei, rainha, diretor, coordenador, advogado, professor, engenheiro, reitor, pró-reitor, etc) empregue-se letra minúscula, apesar de a norma oficial determinar maiúscula para os "altos cargos, dignidades ou postos". Exemplos: reitor, vice-reitor, pró-reitor, chefe de gabinete, assessor, diretor, vice-diretor, coordenador, professor, etc.

12. Nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados.

Exemplos: O Estado (Rio Grande do Sul), o País, a Nação (o Brasil), etc.

13. Nos pronomes de tratamento e nas suas abreviaturas.

Exemplos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Senhor, Senhora, Dom, Dona, V. Exa., V. Sa., etc.

14. Nos acidentes geográficos e sua denominação.

Exemplos: Rio das Antas, Rio Taquari, Serra do Mar, Golfo Pérsico, Cabo da Boa Esperança, Lagoa dos Quadros, Oceano Atlântico.

Observação: Segundo a norma oficial, escrevem-se com minúsculas: rio Taquari, monte Everest, etc. Acontece, no entanto, que tal procedimento poderá trazer confusão quando o acidente geográfico faz parte integrante, indissociável do nome próprio: Mar Morto, Mar Vermelho, Trópico de Câncer, Hemisfério Sul, etc. Se a opção for sempre pela maiúscula, a grafia, neste caso, ficará mais fácil.

15. Nos nomes de logradouros públicos (avenida, ruas, travessas, praças, pontes, viadutos, etc.).

Exemplos: Avenida Farrapos, Rua Vicente da Fontoura, Travessa Fonte da Saúde, Parque Farroupilha, Praça São Sebastião, Praça Dom Feliciano, etc.

Saiba Mais

Que letra empregar no início de itens de um texto, depois de dois-pontos?
Há, na verdade, três opções:
• Iniciar cada item com letra minúscula e terminar com ponto-e-vírgula, com exceção do último item, que acaba com ponto final.

"Art. 4 - Constituída pela comunidade de professores, funcionários e alunos, a Universidade tem por finalidades:
I. manter e desenvolver a educação, o ensino, a pesquisa e a extensão em padrões de elevada qualidades;
II. formar profissionais competentes nas diferentes áreas do conhecimento, cônscios da responsabilidade e do compromisso social como cidadãos;
III. promover o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social, artístico, cultural da pessoa humana, tendo como referencial os valores cristãos;
IV. estender à comunidade as atividades universitárias, com vistas à elevação do nível sócio-econômico-cultural."
• Iniciar cada item com maiúscula ou minúscula e terminar sempre com ponto final.
Exemplo:

"Algumas dicas podem ser úteis para o tratamento de paciente violento:
1. Não brigue com o paciente, respondendo com raiva ou, por outro lado, sendo condescendente. Demonstre firmeza sem ser rude.
2. Não toque o paciente ou o assunte, nem o aborde subidamente sem aviso (...)".

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 521.

• Iniciar cada item com minúscula ou maiúscula e terminar sem nenhuma pontuação.
Exemplo:

"As manifestações clínicas usualmente encontradas na insuficiência respiratória aguda (IRA) são:
- Dispnéia
- Dificuldade em articular frases ou palavras
- Cianose periférica ou central
- Confusão mental (...)"

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 468.

Foto de Fernando Vieira

Não tenha medo de se apaixonar

Você disse pra não me apaixonar
Só não me disse como eu posso evitar
Pois se encontro com você, só sei te olhar.
O meu desejar é de poder te beijar

O teu olhar é como brilho indefinido
Talvez para ele não haja adjetivo
A tua pele tem a cor do meu desejo
E a tua boca deve ter um doce beijo

Os teus cabelos fazem da beleza tua
Uma morena linda feito a própria Lua
Que brilha a noite quando olho para o céu
Parece um desenho feito a pincel

Nas tuas curvas eu encontro o meu caminho
O teu abraço é que me mostra a direção
De encontrar um amor bem mais que puro
E lá ficar pra sempre no seu coração

Não tenha medo de um dia me amar
Não tenha medo se quiser se apaixonar
Pois como o brilho que reluz do teu olhar
O meu amor por ti não vai se apagar

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Chave da Vida





Fascinante!
Adjetivo constante da vida.
Mistérios em pétalas...eterno desfolhar
Histórias em construção, momentos pintados a mão.
Bela!
Vida feito aquarela...desejos estampados na tela.
Fotografia em preto e branco...
Em tempestades e ventos cortantes.
Escolho fechar as janelas
Estréia!
Caminhos, estradas e sonhos guardados no mundo
Extremos!
Alegria, grito, sorriso, lágrimas, ausência, presença
Chegadas e partidas.
Força!
Do azedo se faz doce.
Subir escadarias. Dobrar esquinas.
Abrir portas de amores, sentir saudades.
Da vida...tenho a chave!

Foto de Rosendo

CRISTAL

CRISTAL

Cristal!...
Objeto do minério
que sem mistério,
tem beleza e solidez,
arte e polidez.
Em sua forma e porte
é tambem, símbolo da sorte.

Límpido ou relusente,
fosco ou transparente,
sinônimo de beleza,
bondade e pureza,
em formas inversas
e até diversas,
aos olhos cristalinos
de homens mulheres e meninos.

Assim é o cristal,
que de maneira artesanal
com minerais e fogo,
e com muito jogo,
se torna em arte,
que, modéstia à parte,
para o feitor,
um símbolo do amor.

Para os afetivos,
um bom adjetivo,
um presente,
que de repente,
ao longo dos anos,
lembra, sem angano
um amor que não passou,
mas, se CRISTALISOU.

De Antonio Rosendo

Foto de Sirlei Passolongo

Gramática

.

Amor é Substantivo
Transformado em verbo
E se adjetivo
nem sempre é belo,
quando substantivo
é sempre abstrato...
E nas vezes que é verbo
nem sempre é sincero.

.
(Sirlei L. Passolongo)

Subscrever Adjetivo

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma