E o que não era eterno
De repente tornou-se totalmente etereo
E da margem segura prostrado cai ,em um rio de aguas turvas
Não chorei,não gritei
Presenciei apenas - calado prisioneiro de um silencio amargo
Marcada na alma por um dor profana
Que me consumia da memoria as mais ternas lembranças
Não houve tempo para suspiros,lagrimas ,nem mesmo um breve aviso.
Foi assim sendo levado pelos jovens braços de um acaso
Sem nada declarar,me roubando o direito de amar.
foi assim sem maiores dilemas
Que te vi cada vez mais longe de mim.
Tua partida
Data de publicação:
Sexta-feira, 20 Maio, 2005 - 21:52
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Comentários
Senté o na pele
Costumo entrar e viajar nos poemas, mas confesso que este entrou em mim e sentí-o na pele, arrepiou-me. receba meu voto com mérito.Abraços.
Senté o na pele
Costumo entrar e viajar nos poemas, mas confesso que este entrou em mim e sentí-o na pele, arrepiou-me. receba meu voto com mérito.Abraços.
Faço minhas as palavras suas
Faço minhas as palavras suas. É de facto um poema envolvente, que me leva no tempo e me traz de volta á realidade.