Nesse momento, ao som do ruído da chuva...
Mais uma vez lembro-me de ti...
Mais uma vez sinto seu cheiro suave...
Mais uma vez sonho com sua presença...
E conseqüentemente a dor e a tristeza voltam a me rodear...
Porque sei que não estas mais ao meu lado...
Porque mesmo sem querer, tenho que me acostumar com sua ausência...
E a chuva cai...
E com ela o desespero aparece...
Chega como dono do meu ser...
Dominando-me e submergindo-me...
Nas profundezas da amargura...
E a chuva continua a cair...
E nessa angustia, olho para o horizonte...
Horizonte que agora és negro como a noite sem luar...
Olho na esperança de poder vê-la...
Mais a minha decepção é ainda maior...
Pois a vendo sei que seu coração não mais a mim pertence...
E a chuva?
A chuva já és passada...
Mas como a chuva deixa marcas e muitas vezes estragos...
Assim também você...
Que chegou como vento suave...
Como uma brisa fresca no entardecer...
E quando menos esperava...
A tempestade já havia se formado...
Hoje, após sua passagem...
Vejo e analiso minuciosamente os estragos deixados...
Os prejuízos causados...
Marcas que serão perpetuas...
Cicatrizes que jamais se apagarão...
Dores e aflições que nunca esquecerei...
Mas a tempestade se foi...
A as marcas ficaram...
Só me resta agora...
Um coração contristado e abatido...
Um coração com as marcas das punhaladas...
Punhaladas que hoje me servem de lição...
Lição que prevê destruição...
Destruição que prevê morte...
Resta-me agora à vontade de amar novamente...
Amar com carinho e intensidade...
“porque melhor é sofrer por amor do que nunca tê-lo conhecido”
“há sempre alguém querendo nos fazer feliz”
anjoley@hotmail.com
Comentários
Oi Anjoley
Tanto sentimentos regado de emoção, que feichaste com chave de oura da esperança.
Seja bem vindo, está em casa, onde que por mais forte que a chuva desaba, podemos montar uma tenda.
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz