Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor
Quase um poema de amor
Data de publicação:
Sexta-feira, 4 Novembro, 2005 - 16:01
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Comentários
Carmita, se ame
Carmita, se ame interiormente que aflorará de ti a inspiração para louvar o amor. Sei que são fases da vida que nos direcionam o que escrever, mas o amor não morre dentro de nós, pode sim adormecer e só cabe a nós mesmos desperta-lo. Curti o poema! beijos!!!
Carlos Magno