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Foto de InSaNnA

A tua carência

Quero te dar colo,
te fazer feliz!
E é em minhas mãos
que te transformo em menino..
em desejos pueris,
brincadeiras quentes,
sussurros nascentes,
Deixe-me brincar,
de te amar!
Ser criança nos teus braços
Vem a mim..
Que eu te ensino a ser meu!
Inocência, pervertida!
Vida divertida!
Vida bem vivida!
E fico a te desejar..
tomo-te meu,
tomo-me tua
Deixe-me..
Degustar dessa tua carência,
em pequenas doses
sem normas ou coerência
Apenas me deixar levar!
Ser livre ao teu amor!
Como eu te quero..
Deixe-me.agir,
Roçar meus lábios aos seus,
sentir o teu sabor!Perfeito!
Sentir ,teu corpo,assim,
em ritmos,
ora calmo,
como a brisa
ora forte,
como o mar
um misto,de rara beleza
Podemos ser felizes!
Acredite!
e só você querer!
é só você deixar
se liberte.
Pra eu te amar...

Foto de InSaNnA

Zen

Enquanto escrevo poemas
o tempo leva,
o tempo lava,
a vida passa,
e eu,aqui..
nessa recassa de solidão
catando,as ultimas migalhas
da minha inspiração
O tempo não me trás mais nada!
O novo não é mais novo..
Ate a brisa ficou parada
Recorro aos arquivos ,
de um coração,nem um pouco valente
Ainda uso,a ultima lembrança
já cansada de ser explorada,
por uma alma,que escreve mais,
do que vive..
Onde vou parar?
Não sinto mais nada!
a não ser essa espada,ja cravada
com a minha dor,nela,gravada..
Preciso reagir!
mas ,faltam-me forças..
Pensei em fugir..
mas, faltam-me esconderijos..
Preciso de alguém,
que me leve além,
Me traga uma vida nova..
Eu peço tão pouco..
Só amenize,esse meu coração tão louco!
Eu só quero me sentir alguém..
Eu só quero ficar bem..
Eu preciso ficar zen!

Foto de InSaNnA

Faça isso,faça sim..

Sempre serás o meu amor eterno..
A mais pura proteção
A mais divina!
Tens o mais doce sabor do querer
preservador de tão doce mistério..
E fico presa na minha fiel tortura,
Te querer demais!
E assim..
sou devorada por minha loucura
Não posso te perder,jamais!
Então,te peço permissão..
para eu te amar assim.
Desse meu jeito.Tão intensa!
assim mesmo,
Corrompida pela paixão!
E eu,me descubro,necessitada
preciso de cuidados.Os seus!
Mas não consigo nada,
A não ser essa tua doação ,tão précaria..
Sou intensa...lembra-se?
preciso de mais!
Não notas...que sou diferente?
Que me faz sofrer?
Sou uma mulher que te sente,
que te ama,e não mente!
Seja melhor,se abra para mim..
Deixe-me,apossar de sua alma
Invadir teu coração
Roubar-te a calma,
Mergulhar nesse amor sem fim!
Faça isso..
Faça sim..

Foto de InSaNnA

Quando..

Não!..não és um sonho!
És a mais bela realidade!
Senhor de mil encantos,
criador de belas palavras,
Tua sensibilidade ..
beleza de tua alma !
Tu és,um anjo,com asas de liberdade.
o teu võo..não é em vão..
A tua eterna busca ..
A busca da felicidade!
Quando me levarás em suas asas?
Quando entrarei em teus pensamentos?
Quando serei a tua melhor inspiração?
Ha..estou a sonhar!
Estou a desejar!
Poeta,me prometa um verso..
um cheio de esperança
Que acalme ,esse meu coração ansioso..
Que amenize essa dor..
Tão calada,tão solitária
Não me deixes morrer de amor!

Foto de jgdearaujo

Romance

Maria Rita de Cássia,
Cabloca d’olhos de mel,
Cabelos como os da Mãe D’água,
E boca feita a pincel;
Faz tempo, andava taciturna,
Nas mãos carregava um papel
Olhava que olhava, e não lia
A mensagem que viera com um anel.
Logo, duas lágrimas azuis,
Escorriam dos olhos de mel
E as feições bem feitas de Cássia,
Ganhavam contornos de céu,
Por mais doce fosse seu sorriso,
Tinham, agora, gosto de fel.

É que o José da Farmácia
Mulato bem posto e fiel,
Vira Cassinha na rua,
Na festa da Mãe do Céu
E seus olhos pretos como noite
Embriagaram-se daquele mel.
A boca imaginou o gosto
Dos lábios feitos a pincel.
E o olfato gravou o cheiro
Dos cabelos sob o véu.
O coração bateu forte
Firme feito nó de cordel
Agora e sempre seria Zezinho escravo
Daqueles olhos de mel.

Rápido, foi Zezinho ao boteco,
Pediu caneta e pincel.
Rabiscou meia dúzia de versos
Juntou a eles um anel.
Molhou com água de cheiro,
Chamou o moleque Chechéu.
Disse c’os olhos marejados,
Passando ao moleque o papel:
Entregue à cabocla Cassinha,
Aquela d’olhos de mel.
Diz que é o Zé da Farmácia,
Quem manda bilhete e anel.
Daqui ficarei reparando,
Os pensamentos ao léu

Correu ligeiro o moleque...
Cassinha recebeu o anel.
Sorriu feito noite de lua
Com medo, abriu o papel,
Mas os seus olhos não viam
A mensagem que trouxera Chechéu...
É que Cassinha, coitada
Nunca experimentara um pincel,
Nunca fora a uma escola,
Nunca lera nem cordel.
Por inteligente que fosse,
Jamais decifraria o papel...
Por isso, os olhos que olharam Zezinho,
Não transmitiam o seu mel.

Cassinha voltou pra roça
Nas mãos sempre o papel...
Então foi pedir ajuda
À Professora Isabel,
Que logo pegou o bilhete
E viu que não eram letras ao léu:
“Cassinha, cabocla bonita,
Encantei-me pelos teus olhos de mel.
Como prova do meu encanto,
Envio-te um beijo e um anel,
Que uses na mão esquerda
E juntos construiremos nosso céu”.

Cassinha olhou o bilhete,
Olhos vidrados no papel.
Como que enfeitiçada,
Segurou as mãos de Isabel.
Pediu que lhe ensinasse os segredos
De como decifrar o papel.
E daquele dia em diante
Tornou-se a aluna mais fiel...

Hoje, passados seis meses
Cassinha não larga Isabel.
Conhece já alguns segredos,
Da caneta e do papel,
E até escreveu um bilhete
Que mandou junto a outro anel.
Quem entregou pro Zé da Farmácia,
Foi o moleque Chechéu:
“José, você é bonito,
Brilha como as estrelas do céu...
Ah! Eu trago todos os dias,
Na mão esquerda aquele anel”

Foto de jgdearaujo

A moça da janela

Da janela do quarto, Mira mirava a noite preta ...
Do breu das trevas, delineavam-se, azuis,
Contornos de personagens de sonho.
Eram bruxas, fadas e duendes, dragões e serpentes
Coloridos em seus tons de branco e preto.
Mira mirava a noite preta como breu
E a noite era Mira, que era tão preta
Quanto a noite sem lua vista do mirante cego.

Dos sonhos que a moça tinha, marcas restaram
Marcas na pele, flores lilases, restos do prazer
Evanescente, perdido entre os caprichos do sadismo carnal.
Marcas na alma, flores roxas, carimbos insensíveis
Que invisíveis, ferem toda uma geração.

A moça da janela mirava a noite escura
Feia como seu coração sem brilho.
Mira mirava a rua, rua impura
Tão suja como sua alma calma
Alijada de qualquer gota de paixão febril,
Despojada de qualquer resquício de prazer juvenil.
Ela mirava a rua, rua nua
E os seus quinze anos davam-lhe uma expressão senil.

Súbito, um ruído desfaz as trevas.
Abrem-se os olhos, alarga-se a janela.
Um farol, ou seria uma estrela
Desponta um fio de luz no leste .
(seria o sol nascendo?)
Mira mira o farol. O sol. a estrela.
E o brilho agride-lhe a retina.
Teus olhos, outra vez olhos de menina
Miram o sol do leste, o sol que nasce.

Dragões e bruxas fogem, ficam as fadas.
Mira é uma fada, fada branca, alada.
Asas que ruflam, que se elevam em par
Que desestabilizam o corpo morto, ou vivo,
Que despenca solto, solto no ar, que cai.
Cai no asfalto preto, cai do 3.º andar
Cai na frente do farol (ou seria o sol?)
Corpo que se dilacera, vermelho agora
Olhos que já não vêem. Já nada viam outrora.

Sonhos agora vagueiam em busca
De outro corpo. Outro depositário
Outro espaço, relicário, outra Mira
Que mirará a noite preta ...
E quem sabe verá um fio de luz no leste.
Que seja não um farol na contra- mão,
Mas a chance de ter uma chance,
A oportunidade de ter uma ilusão
Uma luz tão bela e brilhante quanto a estrela D”alva.

Foto de jgdearaujo

Anjos decaídos

De deus, sobre homens... a título de explicação e justificativa infundada...

O resumo da ópera é que você perdeu
O trem da história
Tua memória
Inglória...

O segredo do tempo é que ele passa
... e passa... e passa!
... e passa.
E você passa... e passa...
Pelo tempo... passa.
Estava escrito e você não leu

O segredo da esfinge estava lá.
Estava escrito e você não leu.

E a esfinge-tempo te devorou
Se engasgou, te vomitou.
Te devorou, se engasgou,
Te vomitou... te devorou...

Foto de jgdearaujo

Abra os olhos (receita pra ser feliz)

Esqueça seu passado...
Teus verdes anos mais não foram que brumas.
Perderam-se na poeira do tempo
Fazendo-te perder-se em ilusões infantis,
Impedindo-te de enxergar o verdadeiro sentido
De sua infame existência.

Esqueça o futuro ... ele não virá.
Pelo menos não virá da forma que você deseja.
Teus sonhos nada mais são que cortinas de fumaça
Que obscurecem seus olhos e não lhe deixa vislumbrar
O quão medíocre e desesperada é a sua tentativa
De achar algum sentido para sua infame existência.

Desacredite do amor ... ele te trairá.
Teus amigos são amigos do que você pode lhes proporcionar.
Teus amores são teus enquanto não possuem alguém mais ...
Interessante, rico, atraente ...
Teus amores são meras desculpas que usas para
Acalmar tua consciência, quando apodera-se de
Outrem, para satisfazer os desejos infames que lhe
Garantem algumas descargas de adrenalina.

Destitua Deus de seu trono ... ele não existe.
Nada mais é que o ópio usado para regrar seu instinto animal.
Para permitir que aceites docilmente o jugo diário
Para que finjas aceitar a morte, certeza única do teu ser.
Afinal, só aceitas a morte pela perspectiva de lucro
Que uma vida eterna pode lhe oferecer.
Esqueça Deus. Ele nada mais é que a representação
de sua vontade de ser Deus e tomar as rédeas de seu destino infame.

Esqueça a vida,
Teus sonhos, tuas ilusões.
Traia seus amores, mate suas esperanças.
Abra seus olhos e vislumbre o quão medíocre é o teu ser.
Esqueça tudo, tudo ... entregue-se ...
Desista ... morra.

... Ou esqueça tudo ... tudo o que eu disse, feche os olhos e ... SEJA FELIZ

Foto de jgdearaujo

Sabes

Procuras em razões metafísicas
A explicação para o teu ser.
Afrontas divindades, constróis potestades
Abancas-te em altar ... inacessível, inatingível.

Descobres-te funda em pântano,
De angústia teces teu escudo e afundas
Em lento e profundo sorvedouro.
Destróis-te a ti à vida que não explicas.

Entendes mais, e mais, por isso, sofres.
Ignoras o real sofrimento, não o sabes, na verdade
És mais o que queres, menos o que és.

Esqueces-te que humano sois e
Como tal sofrerás... e amarás mais
Se deixares que a vida te mostre onde trilhar.

Foto de jgdearaujo

Clara (minha filha)

Nem um pouco clara...
Dona de um instinto inteligente,
Misteriosa, cheirosa, enigmática.
Sobretudo gente.

Sorriso nem um pouco angelical,
Jeito sem jeito, desingonçadamente bela
Fosse gosto e era agridoce ...e sal
Clara feito noite... de lua.

Vista da janela. Vista pro mar
Onde mar não há.
Certa como porta aberta, resto de sol
Quando sol jamais será.

Se há algo de doce em seus olhos
Isto é o que menos interessa.
Se brilham seus dentinhos ... certinhos,
Tal beleza um dia se dispersa.

Interessa que seus olhos doces
(porque absolutamente doces eles são!)
têm muito do azedo do meu olhar distante,
e tudo dos meus sonhos – claros dentes de algodão.

Te amo, lhe amo, a amo como nunca
E em todas as variantes que
Me permite (ou não) o Português.
Te amo feito um louco
Que persegue a razão.
És enfim, razão minha
Meus desejos, meu sorriso
Vida minha, tão pequenina
Tão fragilzinha, tão minha
E tão dos seus destinos dona.

Musa infantil de meus sonhos,
Aqueles mais que belos!
Clara de pele bronze qual o meu
Simplesmente o mais complexo
E completo dos feitos meus.

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