Desencontro com a sorte
Sou prisioneira de mim
Não sei como me soltar
Meu tormento não tem fim
Eu não sei como hei-de andar.
Dou voltas ao pensamento
Não encontro solução
Nem sequer por um momento
Sinto qualquer emoção.
Nos tormentos que vivi
Ao longo da minha vida
Em cada um eu senti
Que tinha a vida perdida.
Morro um pouco a cada dia
Sem saber qual é meu norte
Se nesta vida que eu queria
Desencontrei-me da sorte.
De Arlete Anjos
02-05-2010