A tarde expira-me na,
A flor que suspira,
O canto do passaro,
Tecendo o clarão da lua.
Vejo os mares fecundos,
E o sol submerso, sobre a praia.
As ondas dançam, no seu vai e vem,
Num ritual, beijando as areias.
Da noite só resta a luz
E do dia a escuridão
Da canção as notas suaves,
e em cada pedaço de céu as aves
no campo as rosas nativas
Erguendo-se altivas,
Aos raios do sol.
A gota de orvalho,
Se espalhando no galho,
do velho carvalho,
Sigo o rumo nos beijos maternos,
em meus sonhos eternos
e sei que é o meu gozo mais terno,
No labor do dia
mima-me bela donzela ,
de benguela .
E beija-em a luz de vela,
numa trova singela.