De que tema poderei falar
que não tenha de o cantar aos peixes
ou encantar desesperados.
Pois a vida que hoje tenho
esta nas mãos de quem me dou.
Quero cantar verdades,
aquelas que sempre esquecemos.
Cavalgamos de palas, com pesadas ideias
na vida que nunca quisemos.
Enfrentamos a vida com pricipios
e conceitos de valor que ninguem é grato.
Onde muitos acabam por desprezar
e troçar de si próprios.
Tanto por tão pouco.
O que quero para mim não é só o que vejo.
Quero amor incondicional e intemporal.
Quero ver vontade nos olhos de quem diz ser.
É verdade quando digo que o tempo não subsiste.
E condeno quem o ideou por toda a desventura.
Que a vida não é rotina, nem éra, nem eternidade.
Pois o principiar e o escopo cabe á força da ocasião.
Basta de planear que a vida tem de expirar.
Não há um número que diga a nossa idade
porque sempre terei a alma que construi
e a idade que quiser simular.