Finos acordes preenchem a solidão
a sombra dos tempos felizes apareceu
num pedaço da minha alma confinado
inerte, sem cor, ao sabor da canção.
Violinos tocam o ar delicados
pranteio, a dor dilacera meus vãos
que sofrem e desmancham-se em saudades
sons estremecem o peito apertado.
Estendido em cada fibra do meu eu
é o fim, o nada, que está gravado
entristeço, há cheiro de morte nas mãos.
Fugaz, inútil, eram delírios vagos
revividos na dança da verdade
a música parou, despertei no chão.
soninha porto
Comentários
Graci > Soninha Porto
Olá, Soninha!
Lindíssimo soneto!
Beijos graciosos,
Graciele.
Visita-me! http://www.poemas-de-amor.net/blogues/graciele_gessner
Graciele Gessner.
Oi querida, obrigada, prazer
Oi querida, obrigada, prazer você por aqui, vou te visitar sempre, beijos.
Soninha Porto
Soninha Porto