Violinos tocam o ar delicados
finos acordes preenchem a solidão
estendida em cada fibra do meu eu
que sofre e desmancha-se em saudades.
Sons estremecem o peito apertado,
pranteio, a dor dilacera meus vãos
és sombra tatuada que adormeceu
revive e dança com suavidade.
Fugaz, inútil, eram delírios vagos
a música parou, despertei no chão
entristeço, há cheiro de morte nas mãos.
É o fim, o nada, que está gravado
num pedaço de minha alma confinado
inerte, sem cor, ao sabor da canção.
soninha porto
Comentários
Ceci/Soninha
Que lindo seu poema,adorei ler mais um dos
seus belos poemas.Parabéns
Beijinhos
(Ceci)
Bacana Ceci, gosto quando
Bacana Ceci, gosto quando vens me visitar, é um estímulo pra gente, beijos.
Soninha Porto
Soninha Porto