Blog de Sonia Delsin

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PRA QUEM PARTIU

PRA QUEM PARTIU

(para D. Maria P.)

Este poeminha escrevo pra quem partiu.
Não de mim.
Daqui.
Ela foi especial.
Dizia.
Tu tens um olhar angelical.
Era uma amiga.
Uma querida amiga.
Partiu... se foi.
Saudade eterna aqui deixou.

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UM PASSO E O ABISMO

UM PASSO E O ABISMO

Ela ia, ia, ia...
Não avaliava o perigo que corria.
A um passo do abismo estava.
E não enxergava.
Anjos dela cuidaram.
A ergueram.
A transportaram.
Para uma terra distante.
Por que fizeram isso com ela?
Para salvá-la dela mesma.

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CINDERELA, O SAPATO FICOU PEQUENO

CINDERELA, O SAPATO FICOU PEQUENO

Eu fingiria.
Faria de conta que serviria.
Cinderela eu seria.
Seria.
Mas não sabia que tu tanto assim demoraria.
Foste provando o sapato por este mundo infindo?
Meu lindo.
Sou tua Cinderela.
Eu cresci.
Meu pé cresceu.
Das criancinhas que nós éramos sobrou tão pouco.
Este amor tão louco.
Lembra como brincávamos?
E brigávamos.
Por tudo e por nada.
Dizias.
És minha namorada.
Nós nos amávamos ainda quando nem sabíamos o que era o amor.

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SOU FILHA DO ETERNO, DUM PAI TÃO TERNO

SOU FILHA DO ETERNO, DUM PAI TÃO TERNO

Pai.
Um dia eu fui um projeto.
Projeto de gente.
Um ser ainda ausente.
Lá eu planejei tudo.
Quando lá eu chegar muita coisa boa vou realizar.
Pai.
Eu vim com coragem.
Pra esta viagem.
Vim sim.
Vim carregada de uma certa magia.
Vim com pirim pim pim.
Pequenina eu já mudava alguma coisa no mundo.
Escrevia na terra.
Com um graveto eu escrevia.
E todo mundo dizia.
Ela é diferente.
Não sei, Pai, se esta diferença fez a diferença.
Mas acho que fez.
Segui pela vida inteira poetando.
Contando.
Falando.
A todos mostrando.
Ou tentando mostrar.
Que o importante nesta vida é amar.
Sou filha do Eterno, dum pai tão terno que me permitiu que poeta eu nascesse.
Que no mundo uma tocha eu acendesse.
A tocha das palavras que se eternizam.
Poeta é isto.
É aquele que ousa falar, gritar.
Que quer explicar.
Que vive a argumentar.
Se errei, minha gente, foi tentando acertar.

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SOMOS ASSIM...UM DO OUTRO

SOMOS ASSIM...UM DO OUTRO

Cada dedo teu eu mordisco.
Me arrisco.
A ser feliz contigo.
Já te chamei de amigo.
De amante.
De amor.
Já te contei de cada dor.
Cada lágrima que rolou.
Tu com teu carinho me mostrou.
Que não valeu a pena.
Te amo.
Tu me amas.
Me fazes eu me sentir gigantesca.
E tão pequena.
Cada carícia me leva pra mais distante.
Fico pensando.
Sou viajante.
De ti.
Te conheci.
Reconheci.

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CURA DESTE MAL

CURA DESTE MAL

Quem quer se curar?
Se o coração como um louco insiste em balançar?
Quem quer se livrar?
De algo que lhe faz vibrar.
Nunca que sou sarar.
Se é feitiço quero cada vez mais me enfeitiçar.
Se for magia que se faça maior e maior.
Existe mal maior que não amar?
Que como flor caída ao sol esturricar?
Deixo que esta loucura faça estragos.
Sou qual colcha de retalhos.
Todinha pregada. Costurada.
Mas engraçado.
Me sinto amada.

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BEBI DESTE VENENO

BEBI DESTE VENENO

Bebi deste veneno.
E agora?
E agora?
Fico?
Vou embora?
Não há muito que fazer.
Me deixei envolver.
Como Baco numa pilastra me encostei.
Me embebedei.
Se foi meu mal não sei.

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INEXPLICÁVEL PAIXÃO

INEXPLICÁVEL PAIXÃO

Viajei contando as horas, os minutos.
Viajei...
Ao teu encontro eu fui.
Coração aos pulos.
Como te esperei!
Em minha vida como te aguardei!
E te reconheci de imediato.
Contei.
Ao teu encontro fui cheia de esperança.
O amor é uma lança.
Que nos acerta em cheio.
Era devaneio?
Não era não.
Entre nós aconteceu.
Uma inexplicável paixão.

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ESTE NOSSO AMOR CRIANÇA

ESTE NOSSO AMOR CRIANÇA

Somos dois jovenzinhos.
Espiando estrelas.
Suspirando pela lua.
Caminhando de mãos dadas pela rua.
Somos...
Ah, nós somos lindos... com este nosso amor criança.
Somos esperança.
Ainda quando o mundo nos diz não,
deixamos falar o coração.
Nunca morre nossa ilusão.
Somos doçura.
Ternura.
Coisa pura.
Encantadores e encantados.
Somos dois apaixonados.
Eternos namorados.

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Ó, ROSA NEGRA!... TEMPO DE UMA ROSA

Ó, ROSA NEGRA!... TEMPO DE UMA ROSA

Rosa que escureceu.
Algo aconteceu.
Eu vou contar.
A rosa se abriu numa tarde morna.
Era linda, linda, linda.
À tardinha veio o vento e a desafiou.
Eu a maltrato.
Eu a mato.
A rosa suplicou.
Não me machuque.
Só quero viver.
O tempo de uma rosa.
Acabei de nascer.
O vento inclemente a tombou.
E a rosa chorou.
Enegreceu.
Seu encanto desapareceu.

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