esta tarde que não morre
esta tarde que precisa desaparecer nas brumas do tempo
esta tarde que se fez inesquecível
um quarto na penumbra
umas mãos correndo no meu corpo despido
dependurado o vestido
o vestido azul...
cortinas esvoaçantes
nunca mais será como antes
a luz da tarde que morria
a luz que se infiltrava pelos vitrais
nunca mais
nós dois nunca mais
tarde no tempo para nós dois
e eu que esperava tolamente o depois
TARDE
Data de publicação:
Sexta-feira, 9 Abril, 2010 - 17:58
- Blog de Sonia Delsin
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